associação do tratamento fisioterapêutico uroginecológico e

Propaganda
ASSOCIAÇÃO DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO UROGINECOLÓGICO E
RESPIRATÓRIO EM PACIENTE PORTADORA DE DPOC COM INCONTINÊNCIA
URINÁRIA DE ESFORÇO E IMPACTOS NA QUALIDADE DE VIDA: RELATO DE
CASO
Priscila Kanashiro Redondo1, Cristiane Soares de Melo Pereira1, Joyce de Jesus1,
Cristiane Nardi Gemme2, Angélica Sartori Cintra2.
1
Graduanda do curso de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera Campinas – Taquaral
2
Docente do curso de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera Campinas – Taquaral
Introdução: Alterações no sistema respiratório podem causar mudanças na
funcionalidade da musculatura do assoalho pélvico (MAP), devido ao sinergismo da
musculatura perineal e respiratória Em pacientes com doença pulmonar obstrutiva
crônica (DPOC), à medida que acontecem as exacerbações, as alterações na mecânica
respiratória podem aumentar o risco de desenvolver incontinência urinária de esforço
(IUE), que é definida como toda perda de urina involuntária. Objetivo: Investigar a
eficácia da associação dos tratamentos fisioterapêuticos uroginecológico e respiratório
no controle da IUE em paciente portadora de DPOC. Métodos: Foi realizado um estudo
de caso, em que inicialmente a paciente foi submetida à avaliação fisioterapêutica que
incluiu: manovacuometria, teste de caminhada de 6 minutos, medida de fluxo
expiratório, teste do absorvente, teste de força muscular da MAP e Questionário de
Qualidade de Vida através do instrumento SF 36. O tratamento foi constituído de
exercícios terapêuticos para fortalecimento da MAP e exercícios respiratórios, como
desinsuflação pulmonar. Foram realizadas duas sessões semanais, totalizando
dezesseis sessões. Resultados: Observou-se um aumento de 29,16% no tempo do teste
de caminhada de 6 minutos, 42,85% na PImax, 93,54% na PEmax, 9,1% pico de fluxo,
25% grau de força muscular do assoalho pélvico, 100% de endurance e 25% de
resistência, e houve melhora na qualidade de vida segundo os domínios do instrumento
SF-36. Considerações Finais: Este estudo demonstrou ser eficaz nesta paciente na
associação de exercícios respiratórios e específicos para a MAP no tratamento da IUE
associada ao padrão respiratório desinsuflativo, evidenciado pela melhora dos fatores
da disfunção uroginecológica e medidas da força muscular respiratória, capacidade
física e da qualidade de vida.
Palavras-chave: Fisioterapia. Incontinência urinária. Doença pulmonar obstrutiva
crônica. Assoalho pélvico.
Download