Piodermite Canina Introdução Comum Primária ou secundária Identificar causa base Etiopatogenese Bactérias residentes Staphylococcus pseudintermedius Não são particularmente virulentos. Necessário distúrbio inicial. Principais causas Alergias Doenças parasitárias Endocrinopatias Imunodeficiências Problemas anatômicos Tratamento Sistêmico: Dose e período Resistência Tópico: Shampoo Pomadas Loções Classificação quanto a profundidade das lesões Infecções bacterianas da superfície: Dermatite piotraumática e Intertrigo Piodermites superficiais: Impetigo, Piodermite mucocutânea, Foliculite bacteriana superficial e Dermatofilose Piodermites profundas: Foliculite profunda, furunculose e celulite Foliculite piotraumática Foliculite e furunculose nasal, do focinho e podais Foliculite, furunculose e celulite do Pastor alemão Furunculose acral por lambedura Celulite anaeróbica Abcessos subcutâneos Infecções bacterianas da superfície Dermatite piotraumática Aguda Secundária ao auto trauma Clima quente e úmido Pulgas Lesões Diagnóstico Tratamento Tratar causa base Limpeza da região Agentes secantes : Permanganato de potássio A cada 8 a 12h Antiinflamatórios tópicos Predinisolona 0.5 a 1.0 mg/kg SiD Antibióticos (3 a 4 semanas) Intertrigo Cães com excesso de dobras cutâneas Localização Diagnóstico clínico Tratamento Cães obesos Cirurgias Lenços umedecidos (com clorexidina) Shampoos antibacterianos Manutenção Piodermites superficiais Infecção que envolve a epiderme e o epitélio folicular Impetigo Pústulas subcorneais que afetam aréas com poucos pêlos Afeta cães jovens e filhotes Causada geralmente por S. pseudintermedius Parasitismo, infecções virais, ambiente sujo e má nutrição Pústulas pequenas que não envolvem o folículo piloso Prurido é incomum (indicando não envolvimento folicular) Resolução espontânea Diagnóstico clínico e citológico (Gross et al., 2009) Tratamento Adiantar o processo de cura Antimicrobianos tópicos Shampoo Raramente são necessários antibióticos orais Piodermite mucocutânea Afeta primariamente lábios e pele perioral Etiologia desconhecida Qualquer idade, raça ou sexo (Pastores) Eritema e edemaciação simétrica dos lábios Podem ocorrer crostas, fissuras e erosões Exsudato Despigmentação Sensibilidade Diagnóstico histopatológico Responde a terapia antibacteriana sistêmica ou tópica Mupirocina SID Relapsos são comuns (Gross et al., 2009) Foliculite bacteriana Superficial Infecçãao da parte superficial dos foliculos pilosos S. pseudintermedius Pode progredir para foliculite profunda, furunculose ou celulite Prurido Sinais clínicos Pústula com pelos saindo do centro Pápulas Colaretes epidérmicos Hiperpigmentação Escoriação Alopecia Eritema Crostas Descamação Anamnese Exame clínico Citologia Exclusão de causas não bacterianas de foliculite Investigação da causa Antimicrobianos por 21 a 28 dias Dermatofilose Dermatophilus congolensis Rara Cocos gram-positivos Umidade é essencial Dermatoses crostosas com exsudato purulento Região dorsal e na laterais dos membros posteriores Diagnóstico Tratamento: Terapia tópica e higiene Antimicrobianos (resistente a eritromicina, sulfonamidas e polimixina B) Piodermites profundas Envolvem tecidos mais profundos do que os foliculos pilosos Invadem a derme e tecido subcutâneo Não acontecem espontaneamente Geralmente continuação de uma piodermite superficial (Gross et al., 2009) Foliculite, furunculose e celulite profundas Infecção folicular que rompe o folículo para produzir furunculose e celulite S. pseudintermedius, Proteus spp., Pseudomonas spp. e E. coli Sinais clínicos dependem da profundidade e extensão das áreas lesionadas Úlceras, inflamação, fístulas drenando exsudato e crostas Tratamento Identificação e tratamento das doenças de base Antimicrobiano por 4 a 6 semanas no mínimo Foliculite e furunculose piotraumáticas Nem todos os casos de dermatite úmida aguda resolvem com o tratamento como esperado Classificação histológica de dois grupos Ulceração com foliculite supurativa e com necrose profunda e furunculose ocasional Região do pescoço e lateral da face Cocos profundamente nos folículos Afeta cães jovens Golden Retrievers, São Bernardo, Labradores Antibióticos sistemicos até 10 dias após cura clínica Limpeza local Glicocorticóides são contra indicados (Gross et al., 2009) Foliculite e furunculose nasal Incomum Infecção profunda localizada no plano nasal e na região ao redor das narinas Pastor alemão, Bull Terrier, Collie e Pointer Causa desconhecida (trauma) Pápulas, pústulas (geralmente dolorosas ou pruriticas) Eliminação dos diagnósticos diferenciais Antimicrobianos até 10 após cura Terapia tópica com clorexidina (Gross et al., 2009) Foliculite e furunculose do focinho Inflamação crônica da região mentoniana e dos lábios Raças de pelagem curta Causa desconhecida Trauma e predisposição genética Lesões iniciais: Pápulas não infectadas Com o tempo as pápulas ulceram Limpeza e controle do comportamento Glicocorticóides 4 a 6 semanas de antimicrobianos (Gross et al., 2009) Foliculite e furunculose podal Causa geralmente desconhecida Corpo estranho e trauma local Vários microorganismos secundários Hipotireoidismo e Demodiciose Machos de pêlo curto Eritema, edema, nódulos, úlceras, fítulas, bulas hemorrágicas e exsudato Dor e prurido Diagnóstico Auto perpetuante (cicatrizes) Permanganato de potássio Antibiótico 8 a 12 semanas Proteção das patas Remoção cirúrgica Foliculite furunculose e celulite do Pastor alemão Familiar e mediada imunologicamente Infecções profundas e recorrentes Causa de base (alérgicas ou hipotireoidismo) ou imunossupressão - lifócitos T Qualquer um destes insultos podem levar a piodermite severas Cães de meia idade Histórico familiar (Gross et al., 2009) Prurido Pápulas, pústulas, erosões, crostas, úlceras, fístulas, furunculose, alopecia e hiperpigmentação Lifadenopatia Diagnóstico através da exclusão de outras causas Tratamento: Identificar causa base Tosa e terapia tópica Enrofloxacina 5 a 10 mg/kh SID 6 a 10 semanas Imunomodulação Furunculose acral por lambedura Variedade de causas Porção distal dos membros torácicos Lesões firmes, alopécicas, hiperpigmentada na periferia, com erosão ou ulceração central (Mendleau e Hnilica, 2006) Pesquisa da causa base Histopatologia Antimicrobiano até 2 semanas após cura Quanto mais crônico pior o diagnóstico (Mendleau e Hnilica, 2006) Celulite aeróbia Infecção profunda supurativa Pele friável, escurecida e desvitalizada Staphylococcus Terapia antimicrobiana agressiva Celulite anaeróbia Severa Mordedura, traumas por perfuração e corpo estranho Progressão rápida Demarcação pobre Edemaciação e necrose Toxinas podem produzir sinais sistêmicos Diagnóstico pelos sinais clínicos Metronidazol e amoxi+cla até 14 dias após cura Cirurgia Abcessos subcutâneos Incomuns em cães e comuns e gatos Mordedura e corpo estranho P. multocida é a mais isolada Drenagem cirúrgica Antimicrobianos por 7 dias Obrigada!