CARTA: NUNCA ANTES, NESTE PAÍS... O ESTADO DE S.PAULO - COM QUESTÕES GABARITADAS Carta: Nunca antes, neste país... Vivendo em um país onde as pessoas parecem não mais se preocupar em cumprir suas obrigações, testemunho, aos 85 anos, que hoje a ética tem pouco valor e obter vantagens a qualquer custo passou a ser regra. Fui surpreendido por uma conta da [empresa]* [...] cobrando R$ 124,23, por uma ligação para Curitiba, em 21/12, com vencimento em 6/2. Não fizemos tal ligação nem conhecemos ninguém que more lá. Contatei 4 vezes a empresa, sem solução. Na última, o funcionário ameaçou protestar meu nome, se eu não pagar a conta, e que discutiria o ressarcimento após eu pagá-la. Pelo jeito, não são apenas os sequestradores que dão golpes pelo telefone. Não devo e não temo. Me recuso a pagar, já entrei no PROCON e peço ajuda ao jornal. A [empresa] responde: “Não identificamos irregularidades na cobrança. Os clientes podem nos contatar no [...] (telefonia fixa) e [...] (telefonia móvel). O site do fale conosco é [...]. Ou então devem ir à loja mais próxima.” O leitor comenta: Além de incompetentes e desonestos, são mentirosos. Até hoje dia (18), ninguém me contatou para esclarecer a cobrança descabida. A [empresa] enviou à coluna, no dia 20, resposta igual à enviada no dia 17, ratificando-a. No dia 23, o leitor confirmou que não recebeu telefonemas da empresa e que irá esperar a solução do PROCON. Ele também agradeceu à coluna o envio da queixa a empresa. (O Estado de S. Paulo, 27/06/2008) *Para preservar a identidade dos interlocutores, suprimimos a identificação do remetente e o nome da empresa. Entendendo a carta: 01 – A carta argumentativa de reclamação, como o nome sugere, apresenta uma reclamação a respeito de algum problema, enquanto a carta argumentativa de solicitação pede a solução de um problema. Quando apresenta simultaneamente uma reclamação e uma solicitação é chamada de carta argumentativa de reclamação e de solicitação. Como você classifica a carta lida? Justifique sua resposta. É uma carta argumentativa e de solicitação, pois apresenta uma reclamação (cobrança indevida de ligação) e uma solicitação (pedido de ajuda ao jornal). 02 – As cartas de reclamação ou de solicitação são, normalmente, endereçada a órgãos públicos, como ministérios, secretarias do município, PROCON, etc. Considerando que a carta lida foi publicada em um jornal, que o jornal também publicou a carta da empresa e, ainda, o comentário do leitor à resposta dada, levante hipóteses: a) Por que o jornal publica esse tipo de carta e exerce o papel de intermediador entre as partes? Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Como forma de tornar públicos problemas que os cidadãos comuns enfrentam no dia-a-dia e que nem sempre são alvo de notícias ou reportagens jornalísticas e/ou para fazer valer os direitos de seus leitores. É exercer o papel de intermediador talvez por conhecer as formas de fazer chegar as cartas aos destinatários e como forma de prestar um serviço aos seus clientes. b) Qual a intenção do locutor desse tipo de carta ao se servir do jornal para publicar sua reclamação e/ ou solicitação? Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Tornar público um problema que atinge não só a ele mesmo, mas também a outras pessoas; porque confia no jornal e sabe que ele se encarregará de fazer sua reclamação e/ou solicitação chegar ao órgão público para a qual dirige sua carta e que, assim, há possibilidade de receber resposta ou uma solução para seu problema. c) No caso da carta lida, por que a parte criticada, a empresa, respondeu ao remetente da carta usando o mesmo veículo que o leitor, isto é, o jornal? Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Como forma de retratação perante o público, mostrando que é uma empresa confiável, que atende a seus clientes, que está aberta a críticas, que toma providências, etc. 03 – Para ser atendido, o remetente de uma carta argumentativa de reclamação ou de solicitação necessita apresentar argumentos convincentes. Na carta lida: a) De que argumentos o remetente se serve para convencer seu interlocutor? Ele afirma que vive em um país onde as pessoas não se preocupam com o cumprimento de suas obrigações e onde a ética tem pouco valor; argumenta não ter feito a ligação telefônica cobrada, porque não conhece ninguém em Curitiba, cidade para onde a ligação foi feita; argumenta que não são apenas os sequestradores que dão golpes por telefone; e, ainda, diz que se recusa a pagar a conta porque não teme a cobrança, já que ela é indevida. b) Releia a resposta dada pela empresa. A argumentação do remetente foi suficiente para que a carta atingisse seu objetivo? Não, pois a empresa responde que não há irregularidade na conta. 04 – Considerando o comentário que o remetente fez à resposta da empresa, responda: A resposta satisfez o remetente? Justifique sua resposta. Não. Ele diz que a empresa, além de incompetente, é desonesta e mentirosa, pois até a data da carta de resposta do leitor não havia entrado em contato com ele para prestar esclarecimentos. 05 – A carta de reclamação ou de solicitação tem estrutura semelhante à da carta pessoal. A carta lida, porém, não se mostra de acordo com esse padrão Por que algumas dessas partes das cartas foram suprimidas? Porque não há no jornal espaço para publicação integral da carta e, por isso, publica-se somente o essencial. 06 – Observe a linguagem empregada no texto: a) Que variedade linguística predomina? A variedade padrão. b) Em que pessoa se coloca o autor da carta? Na 1ª pessoa do singular. 07 – Agora conclua: Quais são as principais características das cartas argumentativas de reclamação e de solicitação? Responda, levando em conta os critérios a seguir: finalidade do gênero, perfil dos interlocutores, suporte/veículo, tema, estrutura, linguagem. Apresentar a autoridades uma reclamação e/ou solicitar a solução de um problema, empregando argumentos com intenção persuasiva. O locutor são os cidadãos m gral; o destinatário são os órgãos públicos e autoridades em geral. Normalmente são veiculadas m papel e sites da internet; às vezes são publicadas em jornais e revistas. Os temas são problemas que dizem respeito a uma pessoa, a um grupo de pessoas ou à população em geral. Apresentam estrutura semelhante à das cartas em geral, com local e data, vocativo, corpo de texto (assunto) despedida e assinatura. Apresentam um ou mais argumentos. Predomina a variedade padrão da língua. Há emprego de pronomes e verbos na 1ª pessoa e formas verbos do presente do indicativo. Postado por Armazém de Texto às 05:42 7 comentários: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest Marcadores: CARTA quarta-feira, 8 de abril de 2020 MÚSICA: CARTAS PRA VOCÊ - NX ZERO - COM QUESTÕES GABARITADAS Música: Cartas pra Você NX Zero Eu tento te esquecer Mas tudo que eu escrevo É sobre você Eu não posso me enganar Fingir que estou bem Porque não estou Preciso de você Essa noite E hoje estou aqui Só pra te cobrar O que você disse Que iria ser pra sempre Mas não foi assim Agora o que me resta Escrever nessa carta Pra lembrar Eu passo tanto tempo Só te procurando Em um outro alguém Mas não posso me enganar Sinto sua falta E ninguém pode ver Entendendo a canção: 01 – Quais os dois gêneros textuais que se misturam nesse texto do NX Zero? São os gêneros poema e carta. 02 – A que tipo de carta esse texto melhor se encaixa? Carta pessoal, carta oficial, carta ao leitor, carta ou carta comercial? Explique. Carta pessoal, pois é informal, não seguem modelos prontos, caracterizando-se pela linguagem coloquial. 03 – Pela estrutura, linguagem e temática desse texto, podemos classificá-lo como formal ou informal? Informal. 04 – O texto apresenta um eu-lírico (uma voz interior) que expressa suas emoções. Como podemos descrever a personalidade dessa pessoa? Sentimental, perseverante e leal. 05 – Qual o objetivo do eu-lírico ao escrever esse texto? O objetivo é cobrar a promessa de seu (ua) amado(a) de que seu amor seria para sempre. 06 – Você concorda com a postura do eu-lírico do texto? Explique. Resposta pessoal do aluno. 07 – O eu lírico conta algo que: a) Está acontecendo no presente. b) Aconteceu em um passado bem próximo. c) Aconteceu num passado distante. d) Acontecerá num futuro próximo. Postado por Armazém de Texto às 15:49 Nenhum comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest Marcadores: MÚSICA quinta-feira, 4 de outubro de 2018 MÚSICA: A CARTA - ERASMO CARLOS - COM QUESTÕES GABARITADAS Música: A Carta Erasmo Carlos Escrevo-te Estas mal traçadas linhas Meu amor! Porque veio a saudade Visitar meu coração Espero que desculpes Os meus errinhos por favor Nas frases desta carta Que é uma prova de afeição... Talvez tu não a leias Mas quem sabe até darás Resposta imediata Me chamando de "Meu Bem" Porém o que me importa É confessar-te uma vez mais Não sei amar na vida Mais ninguém... Tanto tempo faz Que li no teu olhar A vida cor-de-rosa Que eu sonhava E guardo a impressão De que já vi passar Um ano sem te ver Um ano sem te amar... Ao me apaixonar Por ti não reparei Que tu tivestes Só entusiasmo E para terminar Amor assinarei Do sempre, sempre teu... Tanto tempo faz Que li no teu olhar A vida cor-de-rosa Que eu sonhava E guardo a impressão De que já vi passar Um ano sem te ver Um ano sem te amar... Ao me apaixonar Por ti não reparei Que tu tivestes Só entusiasmo E para terminar Amor assinarei Do sempre, sempre teu... Escrevo-te Estas mal traçadas linhas Porque veio saudade Visitar meu coração...(2x) Escrevo-te Estas mal traçadas linhas Espero que desculpe Os meu erros, por favor Oh! Oh! Meu amor, meu amor! Oh! Oh! Oh! Oh! Composição: Benil Santos / Raúl Sampaio Entendendo a canção: a) b) c) d) e) a) b) c) d) a) b) c) d) 01 – Observe com atenção a letra da canção “A Carta”. Assinale a alternativa correta com respeito do texto. A letra da canção usa, tal como na estrutura comum do gênero carta, a 3ª pessoa. O texto enfatiza o caráter genérico do discurso amoroso e a subjetividade é logo abandonada ao longo da letra; o que importa, portanto, é a mensagem em si, objetiva e direta, caracterizando o uso da função referencial. A letra da canção é um longo pedido de desculpas pelas possíveis falhas no relacionamento do eu-lírico com seu(sua) interlocutor(a). Por abordar um gênero textual da prosa, a carta, a letra da canção acaba por abandonar a estrutura do gênero lírico. No texto, o protagonismo da mensagem é dado ao emissor, que expõe seus sentimentos e seu subjetivismo, como uma carta costuma ser apresentada; sendo assim, pode-se dizer que a função da linguagem que melhor cabe ao texto é a função emotiva. 02 – No que diz respeito ao gênero textual, assinale a proposição verdadeira sobre o texto acima. Se considerarmos que a carta é um gênero em que o autor do texto se dirige a um interlocutor específico com o qual pretende estabelecer comunicação, a música é uma carta. Por ser uma música, o texto A Carta não pode ser considerado do gênero carta. O que faz com que o texto A Carta pertença ao gênero música são as rimas. O texto não é uma carta porque não tem o local e a data onde se encontra o leitor. 03 – A finalidade discursiva do texto A Carta é: Falar do passado de alguém. Falar da vida que o locutor sonhava. Falar da falta de amor da pessoa amada. Falar do amor que o locutor sente da pessoa amada. 04 – Numa situação de ensino de escrita, dois professores de Língua Portuguesa prepõem, utilizando o texto A Carta, as seguintes atividades: a) b) c) d) I – O professor distribui o texto entre os alunos e pede que escrevam uma carta, tendo como interlocutor alguém de quem eles gostam. II – O professor distribui o texto entre os alunos e pede que identifiquem as características do gênero do texto. A respeito dessas estratégias, é correto afirma que: Em um I, o professor concebe a escrita como processo. Em I e II, os professores utilizam o texto como pretexto. Em II, o professor trabalha a habilidade de planejamento. Em I e II, os professores utilizam o texto como atividade de reescrita. a) b) c) d) e) 05 – Conforme as necessidades expressivas de seus autores, podemos encontrar textos híbridos que aproximam traços de gêneros textuais e literários diversos. Tendo isso em vista, a letra da canção apresenta características dos gêneros Carta e poesia. Carta e memorando. Carta e diário pessoal. Poesia e diário pessoal. Poesia e artigo do opinião. 06 – O eu poético não revela o nome do destinatário da carta. a) Como ele se refere à pessoa a quem escreve a carta? “Meu amor!” b) Que efeito de sentido tem, nesse verso, o uso do ponto de exclamação? Expressar emoção. 07 – Do mesmo modo, o eu poético não se revela, não diz quem é. a) Como o remetente aparece na letra da canção? “Do sempre, sempre teu...”. b) De que recurso o eu poético utilizou para ocultar o nome do remetente? Pseudônimo. 08 – Transcreva os versos que contêm a causa inicial que o levou a escrever a carta. “Porque veio a saudade Visitar meu coração”. 09 – O eu poético revela uma dúvida e uma esperança sobre o momento após o destinatário receber a carta. a) Que palavra ele usa para expressar dúvida. Que dúvida é essa? Talvez. “Talvez tu não a leias”. b) Que expressão é usada para revelar uma esperança? Que esperança é essa? “Mas quem sabe até darás Resposta imediata”. A esperança de chama-lo de “Meu bem”. www.armazemdetextos.blogspot.com.br Postado por Armazém de Texto às 06:50 Nenhum comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest Marcadores: MÚSICA sábado, 7 de novembro de 2020 CARTA DO LEITOR - GÊNERO TEXTUAL - COM QUESTÕES GABARITADAS Carta do leitor A Carta do leitor é um tipo de carta (gênero epistolar) veiculada geralmente em jornais e revistas, onde os leitores podem apresentar suas opiniões, como por exemplo Painel do Leitor, Fórum dos Leitores, Cartas, etc. A carta do leitor tem várias finalidades como opinar, agradecer, reclamar, solicitar, elogiar, criticar etc. Possui uma função relevante para os meios de comunicação, de modo que a carta do leitor assegura uma resposta (feed-back) de seus leitores. É um importante instrumento de comunicação cujo leitor pode interagir com o meio de comunicação, expondo assim, seu ponto de vista sobre uma notícia, reportagem, pesquisa ou qualquer outro assunto atual. Além disso, ele pode sugerir algum tema a ser abordado. Por esse motivo, é uma importante ferramenta de produção de pauta para os veículos de comunicação. Desse modo, devemos lembrar que a carta do leitor possui um remetente (emissor ou locutor) e destinatário (receptor ou interlocutor). Antes de ser publicada ela passa pela equipe de revisão, a qual adaptará o texto e corrigirá possíveis erros. Por esse motivo, não existe um modelo específico, uma vez que segue o padrão de apresentação e o espaço destinado para esse fim determinado pelo meio de comunicação. Vale lembrar que a carta do leitor é uma pequena seção do veículo de comunicação, a qual pode ser publicada na íntegra, ou somente trechos relevantes. Além disso, o leitor deve evitar expressões populares, gírias, vícios de linguagem, apresentando seu texto numa linguagem formal, ou seja, que segue a norma culta da língua. Importante destacar que, de acordo com o público, a linguagem pode ser mais descontraída, por exemplo, numa revista para adolescentes. Características As principais características da carta do leitor são: Textos breves e escritos em 1ª pessoa Temas atuais e de caráter subjetivo Linguagem simples, clara e objetiva Presença de destinatário e remetente Texto expositivo e argumentativo Estrutura de uma carta do leitor Geralmente as cartas dos leitores não seguem uma estrutura padrão, no entanto, devem apresentar alguns elementos estruturais: Local e data. Vocativo: aparece o nome da revista ou do jornal e pode vir acompanhada de local e data (chamado de cabeçalho). Introdução: pequeno trecho que aborda o assunto que será apresentado e explorado pelo leitor. Desenvolvimento: desenvolvimento da argumentação do leitor sobre sua ideia central. Conclusão: o leitor arremata suas ideias, e geralmente inclui uma sugestão para o assunto abordado. Despedida: representa as saudações finais do leitor, por exemplo, atenciosamente, cordialmente, abraços, etc. Assinatura: O leitor assina seu nome, o qual pode aparecer em forma de sigla, por exemplo, Afonso Miguel Pereira dos Santos (A.M.P.S.) Disponível em< https://www.todamateria.com.br/carta-do-leitor/> Acesso em 17 de ago. de 2020. Para saber mais, se for possível, assista ao vídeo: https://escolakids.uol.com.br/portugues/analisando-ascaracteristicas-de-mais-um-genero-a-carta-do-leitor.htm Leia o texto abaixo e depois responda as atividades no caderno. Arapongas, 05 de julho de 2013. Prezado Sr. Silva, Como leitor assíduo da revista Saúde, em primeiro lugar, venho agradecer o benefício que os artigos publicados vêm proporcionando à minha família. Muitas das dicas fornecidas conseguimos colocar em prática e, dessa forma, melhorando consideravelmente nosso bemestar. No último número da revista, lemos uma matéria sobre os perigos que o excesso de sal na alimentação pode provocar à nossa saúde. É fato que já tínhamos algum conhecimento sobre o assunto, porém, não em detalhes. Como nossa família está sempre em busca de uma vida mais saudável, desejamos, também, colocar em prática algumas destas dicas. Ocorre que o sal já faz parte de nossas vidas há tempos e não se encontram com tanta facilidade receitas que não o utilizem. Sendo assim, solicito a gentileza de, se puderem, publicar receitas de pratos onde possamos substituir o sal por outras ervas ou condimentos que não prejudiquem nossa saúde. Atenciosamente, Edmundo. Disponível em< http://www.provaparana.pr.gov.br/sites/prova/arquivos_restritos/files/documento/201904/Prova_Parana_1EM_comentada_01-04.pdf> Acesso em 17 de ago. de2020. ATIVIDADES 1. O gênero do texto é a) editorial, pois o autor defende um ponto de vista do veículo de informação. b) carta pessoal, o autor-leitor em que deixa seu ponto de vista sobre uma matéria veiculada. c) carta do leitor, pois o autor do texto dialoga com o leitor. d) artigo de opinião, pois o autor apresenta fortes argumentos para defender seu ponto de vista. 2. De acordo com esse texto, a família deseja colocar em prática as dicas da revista porque a) busca sempre uma vida mais saudável. b) leu a matéria sobre o excesso de sal na alimentação. c) sabia dos perigos do sal na alimentação. d) tem dificuldade em encontrar receitas sem o uso de sal. 3. Quais são o remente e o destinatário da carta? Edmundo (remetente) e Sr. Silva, editor da Revista Saúde (destinatário). Uma das características de uma carta do leitor é a presença de destinatário e remetente. 4. Qual a finalidade da carta do leitor acima? O leitor Edmundo escreve à redação da Revista para elogiar os artigos publicados e solicitar a publicação de receitas em que não se utiliza o sal. A carta do leitor tem várias finalidades, e o texto lido traz como propósito elogiar os artigos da revista e também solicitar receitas. 5. A linguagem predominante do texto é a) coloquial. b) científica. c) formal. d) técnica. Disponível em< https://www.tudosaladeaula.com/2018/09/interpretacaoanalise-de-texto-cartado.html> Acesso em 18 de ago. de 2020. 6. No trecho “É fato que já tínhamos algum conhecimento sobre o assunto, porém, não em detalhes.” A palavra em destaque estabelece uma ideia de a) b) c) d) adição. oposição. conclusão. explicação. 7. Em que tipo de suporte esse texto é publicado? Em jornais e revistas. A carta de leitor é um gênero textual argumentativo presente em diversos meios de comunicação, que possuem uma seção destinada à expressão das opiniões de seus leitores. 8. No quadro abaixo, relacione as partes da estrutura da carta do leitor lida acima. Local e data Vocativo Arapongas, 05 de julho de 2013. Prezado Sr. Silva, Como leitor assíduo da revista Saúde, em primeiro lugar, venho Introdução agradecer o benefício que os artigos publicados vêm proporcionando à minha família. Muitas das dicas fornecidas conseguimos colocar em prática e, dessa forma, melhorando consideravelmente nosso bem-estar. No último número da revista, lemos uma matéria sobre os perigos que o Desenvolvimento excesso de sal na alimentação pode provocar à nossa saúde. É fato que já tínhamos algum conhecimento sobre o assunto, porém, não em detalhes. Como nossa família está sempre em busca de uma vida mais saudável, desejamos, também, colocar em prática algumas destas dicas. Ocorre que o sal já faz parte de nossas vidas há tempos e não se Conclusão Despedida Assinatura encontram com tanta facilidade receitas que não o utilizem. Sendo assim, solicito a gentileza de, se puderem, publicar receitas de pratos onde possamos substituir o sal por outras ervas ou condimentos que não prejudiquem nossa saúde. Atenciosamente, Edmundo. 9. No trecho “Como leitor assíduo da revista Saúde, [...]”, o que quer dizer a palavra destacada? Se preciso for, utilize o dicionário. Que o leitor lê sempre a Revista Saúde. 10. Quanto ao gênero carta do leitor, marque (V) ou (F) as alternativas verdadeiras ou falsas. a) ( V ) Apresenta a opinião do leitor sobre a revista ou sobre fatos, acontecimentos ou assuntos. b)( F ) Podem ser informativas (comunicado), descritivas (descrição de um produto ou serviço), narrativas (narração de um evento) ou dissertativas (sugestões e reclamações). c)( V ) Gênero que circula no contexto jornalístico, em seções específicas de revistas e jornais. d)( V ) Atende a diversos propósitos comunicativos como opinar, agradecer, reclamar, solicitar, elogiar, criticar etc. e) ( V ) Seu discurso está organizado em 1ª pessoa. f) ( F ) Apresenta marcas de impessoalidade e imparcialidade. Mostrando postagens com marcador CARTA. Mostrar todas as postagens Mostrando postagens com marcador CARTA. Mostrar todas as postagens domingo, 24 de janeiro de 2021 CARTA: ANITA MALFATTI - MÁRIO DE ANDRADE COM GABARITO Carta: Anita Malfatti Mário de Andrade S. Paulo 1-12-1924 Anita do coração, estou pra te escrever faz dias dando-te os parabéns pela tua aceitação no Salão de Outono. Fiquei contentíssimo e consegui notícias no Jornal do Comércio e Correio Paulistano. No Estado não posso chegar. Inimigos. Mas soube pela tua mãi que reproduziram a notícia. Ainda bem. Apareceu alguma crítica? Também é tanta gente a concorrer ao Salão!... E teus quadros ficaram bem colocados? Morri de desejo de vê-los. E a estátua do Brecheret? Aquele animal não há meio de me escrever nem uma linha. Estou danado com ele. Por que não pede pra noiva, não? Quem tem uma noivinha boa como me dizem que é a dele, pode pedir a ela que escreva. Depois bota um abraço em baixo e pronto. Vi a fotografia da Porteuse de Parfums. Achei-a lindíssima. Que equilíbrio e que construção! Morri de desejos de vê-la também. Vivo morrendo por causa de vocês. Que amigos assassinos, puxa! Brecheret ao menos mandou fotografias. E tu nem isso! Pois si já me contaste que as fotografias foram tiradas, por que se fazer de rogada agora? Manda as fotografias in continente sinão me zango de verdade. Nós aqui bem. Eu como sempre de cangalha no pescoço. Mal posso me mexer. Antes-de-ontem caí do bonde. Um Horror! Assim: De bunda no trilho. Felizmente há um anjo-da-guarda pros malucos que tomam bonde andando. O caradura me pegou com as pernas e me atirou longe. Rolei no asfalto que nem uma bolinha de papel, disse um que viu. Felizmente não aconteceu nada. Escangalhei roupa, chapéu e botina. No corpo umas arranhaduras. Só que tudo me dói, pescoço, braços, joelhos, costas, tudo. Está sarando, não te assustes. Já te falei do baile futurista? Esteve estupendo. Um pintor russo de muito valor que mora agora aqui fez as decorações duma sala. Estupendas, nem imaginas. E esteve divertidíssimo até 6 horas da manhã. Não tenho mais nada pra te contar. Ando miquiado e saí de Ariel. São trezentos milréis de menos. Justamente o que te devo e não me esqueço. Dia virá. Espera. Dia virá, minha querida Anita. O “querida” não está aqui pra adoçar a tua espera. Está porque te quero bem. Até logo. O mais apertado dos abraços do Mário. Marta Rossetti Batista, org. Mário de Andrade – Cartas a Anita Malfatti. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1989. Fonte: Livro – Ler, entender, criar – Português – 6ª Série – Ed. Ática, 2007 – p.131-3. Fonte da imagem https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FAnita_Mal fatti&psig=AOvVaw18_iIFEz4qlg4p4TBEXork&ust=1611610652312000&source=images&cd=vf e&ved=0CAIQjRxqFwoTCMC6y-DDte4CFQAAAAAdAAAAABAD Entendendo a carta: 01 – O texto acima é uma carta enviada pelo escritor Mário de Andrade à pintora Anita Malfatti. Onde e quando foi escrita essa carta? Em São Paulo, em 1/12/1924. 02 – Muitas das expressões usadas por Mário de Andrade em sua carta à amiga nos soam estranhas. No entanto, ela foi redigida em português, a mesma língua que falamos hoje. Como se explica essa estranheza? Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Em mais de setenta anos, a língua – que não é algo rígido e imutável – se transformou: fixouse de alguma forma a grafia de certas palavras que ainda era oscilante. Certos vocábulos deixaram de ser usados e outros foram incorporados, etc. Acrescentem-se a isso certas maneiras de grafar próprias de Mário de Andrade, que escrevia, por exemplo, mãi, sinão e si, em lugar de mãe, senão e se. 03 – Leia: “Pois si já me contaste que as fotografias foram tiradas, por que se fazer de rogada agora? Manda as fotos in continente sinão me zango de verdade”. Tanto em sua correspondência como em algumas obras, o escritor Mário de Andrade grafou certas palavras da forma como são pronunciadas, e não como estão registradas no dicionário. Identifique no trecho acima as palavras em que isso ocorre. Si e sinão (em lugar de se e senão). 04 – Pesquise no dicionário ou converse com pessoas mais velhas para descobrir o significado, no texto, de: a) Fazer-se de rogado; Agir como pessoa que gosta que lhe peçam algo com insistência. b) In continente; Imediatamente. c) De cangalha no pescoço; Trabalhando bastante, sem tempo livre. d) Escangalhar; Estragar. e) Estupendo; Maravilhoso. f) Miquiado. Sem dinheiro. 05 – Mário de Andrade grafou antes-de-ontem (com hifens) e milréis (em uma palavra só). Como essas palavras aparecem registradas hoje nos dicionários? Anteontem (ou antes de ontem); mil-réis. 06 – Releia: “Anita do coração, estou pra te escrever faz dias dando-te os parabéns pela tua aceitação no Salão de Outono”. a) Que pronome pessoal Mário de Andrade emprega para dirigir-se a sua interlocutora? Tu. b) Como você chegou a essa conclusão? Pelo emprego do pronome pessoal oblíquo te e do pronome possessivo tua. 07 – A carta de Mário de Andrade transmite certa jovialidade e revela a intimidade que havia entre os interlocutores. Essa impressão é causada pelo emprego de algumas expressões próprias da linguagem informal. Quais são elas? Entre outras, “pra”, “aquele animal”, “estou danado”, “puxa!”, “pros”, “que nem”, “pra adoçar a tua espera”. Postado por Armazém de Texto às 13:41 Nenhum comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest Marcadores: CARTA sábado, 19 de setembro de 2020 CARTA: DE SOLICITAÇÃO - LUCIANA KOJAK - COM GABARITO Carta: de solicitação Luciana Kojak Goiânia, 1° de abril de 2002 Ilmo. Sr. Diretor da Agência Central de Correios Nesta Capital Prezado Senhor Venho, por meio desta, solicitar autorização para uma visita dos alunos da 5ª série a essa agência da Empresa de Correios e Telégrafos no próximo dia 18, às 10 horas, a fim de que eles possam conhecer as atividades, o funcionamento e os serviços oferecidos pela agência. Esclareço que contatos telefônicos anteriores já foram feitos, e a referida data já deve estar agendada. Atenciosamente. Luciana Kojak Professora de língua Portuguesa Colégio Emílio de Menezes. Fonte: Língua Portuguesa. Linguagens no Século XXI. 5ª série. Heloísa Harue Takazaki. Ed. IBEP. 1ª edição, 2002. p. 36-7. Entendendo a carta: 01 – Quando essa carta foi escrita? Em abril de 2002. 02 – Quem a escreveu? A professora de Língua Portuguesa, Luciana Kojak. 03 – Para quem ela foi enviada? Para o Diretor da Agência dos Correios de Goiânia. 04 – Qual é o objetivo dessa carta? Solicitar autorização para uma visita dos alunos à agência. 05 – A remetente da carta justifica a solicitação? Explique. Sim. A visita tem como finalidade dar a conhecer o funcionamento, as atividades e os serviços oferecidos pela agência de Correios. 06 – A linguagem usada é formal ou informal? Justifique. Formal. Foi escrita pela professora da escola. CARTA: A MARIA JÚLIA - JOSÉ ROMILDO - COM GABARITO Carta: A Maria Júlia José Romildo Recife, 7 de maio de 1990 Prezada Maria Júlia, Bem que gostaria de ver a cara de surpresa que você deve estar fazendo enquanto lê este meu bilhetinho. Será que você ainda se lembra de mim? Vou ajudar: eu sou aquele pernambucano que falou com você nas férias, lá no Rio de Janeiro, junto da estátua do Cristo Redentor. E então, já se lembrou? A gente conversou durante mais de duas horas. Falamos de muitas coisas, mas, principalmente, de livros. Pois é exatamente por causa de livro que resolvi escrever para você. Hoje de manhã eu decidir dar um pouco d ordem à minha estante, para ver se achava nela algum espaço para uns livros novos que andei comprando. Não sou organizado, sabe, e tenho muita preguiça de colocar os livros em ordem alfabética ou separados por assunto. O resultado é uma confusão dos diabos: história com romance policial, matemática com inglês, álbum de retratos misturado com revista de esportes. Pois foi no meio dessa anarquia (como diz minha mãe) que encontrei as Histórias extraordinárias, de Edgar Allan Poe. Ao ver o livro, lembrei logo de você. Quer saber por quê? Você me disse, lá no Rio, que nunca tinha lido uma história policial, e que não tinha o menor interesse por esse tipo de livro. Confesso que, na hora, fiquei muito espantado e pensei assim comigo: “Oxente, como é que alguém diz que gosta de ler e nunca se interessou por histórias policiais?” Eu adoro, simplesmente adoro, uma boa trama (sabe o que é?), um mistério bem misterioso, um segredo bem guardado. Esse livro do Poe (eu acho que a pronúncia é “pôu”) é muito bom, Maria Júlia, mas muito bom mesmo. Como já li e reli mais de dez vezes, achei que podia passar um tempo sem ele. É por isso que estou te mandando o livro. Se você ler e gostar, pode ficar com ele, é um presente. Se ler e não gostar tanto quanto eu, não se aperreie, pode me devolver, foi um empréstimo. Na hora de escrever no envelope, pintou a dúvida: eu só sei o teu nome, mas não tenho o teu endereço. Foi aí que me lembrei que você disse que sua mãe trabalha na agência dos Correios de Dores do Indaiá. Espero que minha ideia de escrever para lá tenha funcionado... Fico por aqui. Um abraço. Até qualquer dia. José Romildo. BAGNO, M.; RESENDE, S. M. Os nomes do amor. São Paulo: Moderna, 1993, p. 5-6. Fonte: Língua Portuguesa. Linguagens no Século XXI. 5ª série. Heloísa Harue Takazaki. Ed. IBEP. 1ª edição, 2002. p. 33-4. Entendendo a carta: 01 – Quem escreveu a carta? De onde ela foi escrita? José Romildo, de Recife. Pernambuco. 02 – Para quem é a carta? Onde mora esse destinatário? Para Maria Júlia, da cidade de Dores do Indaiá. 03 – Eles já se conheciam? Explique. Sim, encontraram-se uma vez, quando estavam de férias no Rio de Janeiro. 04 – O que levou José Romildo a escrever para ela? O fato de ela ter dito que não gostava de histórias policiais. Ele resolveu lhe mandar um livro. 05 – Há palavras ou expressões que você não conhece na carta de José Romildo? Quais? Resposta pessoal do aluno. 06 – Que idade você supõe que eles tinham? A idade dos dois está, aproximadamente, entre 12 e 18 anos. Isso pode ser comprovado através da linguagem usada (confusão dos diabos, pintou uma dúvida), das referências à escola e aos pais. 07 – Em alguns trechos, José Romildo faz perguntas para Maria Júlia como se ela estivesse conversando diretamente com ele. Em que trechos isso acontece? Copie-os em seu caderno. “E então, já se lembrou?”; “Quer saber por quê?”; “Sabe o que é?” Postado por Armazém de Texto às 08:01 Um comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest Marcadores: CARTA sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020 CARTA: AO NETO QUERIDO - FAUSTO CUNHA - COM QUESTÕES GABARITADAS CARTA: AO NETO QUERIDO Fausto Cunha Planeta 54, Nebulosa de Messier, 6 de junho de 2854. Meu querido Totte Pousar pela primeira vez num planeta desconhecido é sempre uma emoção nova. E no espaço não há duas emoções iguais. Por isso te digo: sai para o espaço! O espaço é a liberdade, o espaço é o mistério, o espaço é o sonho – as três coisas de que o homem mais precisa. A liberdade desenvolve o sistema nervoso, melhora o funcionamento do cérebro. Um ser sem liberdade não evolui. O homem também precisa do mistério, do sonho, do movimento em busca de coisas novas, de novos espaços, novos contatos, novas situações. Na Terra nem sequer utilizamos 1% de nossa capacidade de pensar. A monotonia é um veneno. Tira toda a nossa criatividade, o cérebro fica adormecido. É por isso que nunca vou às cidades. Tenho a impressão de que estou andando no meio de tristes robôs, de gente que não vive, não sonha, não tem mistério nenhum. Digo e repito: vai para o espaço, Totte! Vai logo, antes que alguém te agarre e te prenda numa cadeira ou enfie uma pedra de gelo no teu coração! Passar toda a vida como um verme, escondido num buraco, quando há todo esse azul esperando por nós! Teu avô, que muito te estima, Argo (O lobo do espaço. Rio de Janeiro, Cátedra, 1978.) Fonte: Português – Linguagem & Participação, 5ª Série- MESQUITA, Roberto Melo/Martos, Cloder Rivas – Ed. Saraiva, 1999, p.8-11. Estudo do Texto 01 – O texto é uma carta. Sabemos disso porque nele há marcas características, tais como data, local onde foi escrito, evocação (chamada à pessoa a quem se destina a carta), as despedidas e a assinatura (ou nome de quem escreveu a carta). a - Onde e quando a carta é escrita? No Planeta 54, na Nebulosa de Messier, em 6 de junho de 2854. b – Qual é a evocação que aparece na carta? “Meu querido Totte”. c – Qual é o assunto da carta? O avô fala o que pensa sobre a vida na Terra e no espaço. d – Como é a despedida na carta? “Teu avô, que muito te estima”. e – Quem escreve a carta? Argo, o avô de Totte. 2) Nessa carta, o capitão Argo tenta convencer Totte a fazer algo que julga ser bom para o menino. De que ele tenta convencer Totte e por quê? O avô tenta convencer Totte a ir para o espaço. Porque, para ele, a Terra é uma prisão e o ser humano. 3) Para convencer o menino, o autor da carta apresenta alguns motivos que julga importantes. Faça uma lista do que é bom quando se vive no espaço e outra do que é ruim quando se vive na Terra. Na Terra, não utilizamos 1% de nossa capacidade de pensar, o cérebro fica adormecido: nas cidades, as pessoas são tristes e parecem robôs; a Terra parece uma prisão, as pessoas não têm sentimentos. No espaço: é cheio de emoções novas, há liberdade, há mistério, há lugar para o sonho; a liberdade que se tem no espaço para o funcionamento do cérebro e do sistema nervoso. 4) Você acha que o capitão Argo conseguirá convencer o neto? Justifique sua resposta. Resposta pessoal. Postado por Armazém de Texto às 10:53 Um comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest Marcadores: CARTA quinta-feira, 27 de junho de 2019 TEXTO: CARTAS - CLAVER, RONALD & VIANA, VIVINA DE ASSIS - COM GABARITO Texto: Cartas Ana T. São Paulo, 28-06-89. Ah, Pedro, se eu não andasse triste nos últimos dias, sua carta teria me deixado nas nuvens. Li várias vezes, o coração batendo forte. E depois dei um beijo no seu nome, no fim. Acho que você também me beijou. Bem de noite, dormi com ela debaixo do travesseiro. Fiquei pensando que isso talvez me ajudasse a sonhar com você. Não aguento mais de vontade de te ver. Não te vi. Não sonhei com você de jeito nenhum. Nem de camisa azul. Seria legal, não seria? Guardei a carta na mochila e estou andando com ela pra lá e pra cá. Na escola, no ônibus, no supermercado onde fui comprar uns tomates pra minha mãe fazer os sanduíches preferidos do meu irmão. Acabei comprando caquis também. Você sabe por quê. Hoje á noite vou tirar a carta da mochila. Outro dia, minha professora de inglês foi assaltada e levaram tudo. Documentos, talões de cheque, dinheiro, agenda, fotos, bilhetes. Se levarem sua carta, fico mais triste do que já estou. Ando triste por muitos motivos. Nem sei se vou conseguir te falar tudo. Mas o principal você vai entender. Perdi um amigo, no último dia 10. Acidente de carro. Óleo na pista, abismo, hospital. Nada que pudesse ser feito. Todo mundo gostava dele. Era um cara legal, pra cima. Um cara que fazia bem pra gente. Meio poeta, assim como você. Um dia, sem mais nem menos, ele me disse: “Não há meio das coisas seguirem junto com o homem”. Quando ele me disse isso, não dei muita importância, nem entendi direito. Agora, depois que ele morreu, essa frase fica diferente, não fica? Parece que ele queria fazer outra coisa. O pior é que eu penso, penso e não adianta nada, porque não tem mais jeito de conversar com ele. Outra pessoa que morreu foi a mãe de uma amiga minha. Semana passada, dia 23. Ela morreu no interior, mas a minha amiga vai mandar celebrar uma missa aqui e eu vou. Eu gostava muito da mãe dela e ela também gostava de mim. Vivia dizendo que rezava pra mim um terço que eu tinha levado pra ela, há muito tempo. Agora a minha amiga trouxe o terço de volta, e eu lhe disse: “Fica pra você”. E tem também a Nara Leão, que o pessoal mais velho curte muito, não é? Lá em casa, meu pai e minha mãe só admitem tirar o disco de Nara da “radiola” (minha mãe fala assim, você acredita?) se for pra trocar por um do Paulinho da Viola: “as coisas estão no mundo, só que eu preciso aprender”. A Nara morreu dia 7. Três dias antes do meu amigo, que também gostava dela. Meu pai disse várias vezes que esse mês de junho tá muito pesado. A professora de inglês também. Você sabe que, depois da bolsa, ela ainda ficou sem o relógio e um cordão de ouro? O pior é que foi aí em Belo Horizonte. Ela foi visitar uns parentes e roubaram o relógio dela na rua, à noite. Um cara passou correndo e, quando ela viu, o braço estava vazio. Poucos dias depois, num sábado de manhã, ela foi fazer compras (na praça Raul Soares, se é que eu entendi o nome direito) e ficou sem o cordão de ouro com um coraçãozinho muito legal, presente do namorado. Toma cuidado, viu? Guarda seu relógio e esconde o cordão, se você tiver. Outra coisa: você mora perto dessa praça Raul Soares? Eu estava pensando em ir até aí nas férias, mas tô perdendo a coragem. E se sumirem comigo? Minha turma vai fazer uma excursão nas cidades históricas, e talvez fosse uma boa, não? Preciso conversar em casa, ver se o dinheiro dá, essas coisas. Eu queria tanto te conhecer. Começar a trabalhar também. Já pensou que barato ter o próprio dinheiro? Viajar, comprar disco, livro, chicletes, o que te der na cabeça? Se eu for aí, como é que eu te encontro? Tenho o seu endereço, é claro, mas acho que me falta coragem de tocar a campainha da sua porta e dizer: “sou a Ana”. E se não for você do outro lado? E se perguntarem: “que Ana?” Se eu responder: “Ana Ternura”, fica pior ainda. Ninguém acredita que meu nome é de verdade. Quando eu era pequena e ia brincar de faz-de-conta, brincava de Ana T.. Todo mundo achava que eu era de mentira. Quer dizer, que a Ternura era de mentira. Ando querendo outras brincadeiras. Sei que sou de verdade, que sonho e que fico triste. Sei principalmente que também te amo. Muita ternura de Ana T. Querida Ana T. Faz tempo que não te escrevo. Não tivemos férias. Os professores fizeram greve e agora estamos correndo atrás do prejuízo. Isso é justo? Sei não. Neste Brasil todos saem perdendo. Todos, não. Os que provocam os baixos salários não. Será que estou certo? A única certeza que tenho é que morri de vontade de te ver. Melhor. Te conhecer inteira. Te conheço através da palavra. E palavra não tem corpo. Ou tem? Estou sempre perguntando e nunca respondendo. Sou de natureza inquiridora, daí as dúvidas e dívidas. Estou te devendo uma palavra pela morte de seu amigo. Mãe e amigo deveriam ser imortais. Já que são eternos. E o que é a morte? É o fim de tudo? Vou te contar uma história verdadeira: Vovô me levava para ver os aviões. As tardes eram bonitas e os aviões, passarinhos sem gaiolas. Um dia vovô não veio. No outro não apareceu. Passou uma semana. Passaram duas. Mas todas as tardes ia para a esquina esperar vovô e os aviões. Um dia, em vez de vovô, apareceu mamãe, que foi logo falando: “Levo você para ver os aviões, vovô não vem mais. Vovô morreu”. “E por que não me contaram antes?” “Queríamos de poupar”, falou minha mãe chorando. Aí chorei também. Pra me consolar ela disse que vovô hoje é um avião que se esconde atrás da Lua. Até hoje vou à esquina esperando que a Lua traga vovô de volta. Hoje sei que os aviões nunca fugiram da gaiola e que atrás da Lua não há aviões. E seu amigo gostava de aviões? Se gostava deve estar passeando com vovô no outro lado da Lua. Façamos um trato: eu espero vovô e você espera o amigo. Um dia eles aparecem. Esperemos. Agora, quando Nara morreu, papai suspirou e deixou escapar uma frase que fez ciúmes em mamãe: “Nara morre e com ela os mais belos joelhos da música popular brasileira”. É engraçado alguém achar joelho bonito. E os seus? São como os de Nara? Sei que estamos vivos e isso é ótimo. Sei que o mundo é redondo e nas voltas que ele dá podemos nos encontrar. E como será esse encontro? Será que haverá esse encontro? Perguntas, perguntas, perguntas. Hoje estou perguntador. E nas perguntas que faço, só há uma resposta, que se chama saudade. Beijos Pedro Belô, 8/8/89. Claver, Ronald & Viana, Vivina de Assis. Ana e Pedro; cartas. São Paulo, Atual, 1990. p. 33-35 e 43-44. Entendendo o texto: 01 – Na carta destinada a Pedro, Ana T. afirma: “... sua carta teria me deixado nas nuvens”. a) Explique o sentido da expressão em destaque. Teria me deixado muito feliz. b) Relacione as colunas, identificando o sentido das expressões em destaque: (1) Quando ouviu a notícia, ele caiu das nuvens. (2) Em Belo Horizonte ele vivia em brancas nuvens. (3) O professor punha nas nuvens as cartas de Ana. (2) Cercado de facilidade e conforto. (1) Ter grande surpresa. (3) Exaltar muito calorosamente. 02 – Nas cartas, há informações que nos permitem determinar se Ana e Pedro são crianças, adolescentes ou adultos. Transcreva uma passagem do texto situando os personagens na fase em que julgar correta: Adolescentes. “Minha turma vai fazer uma excursão nas cidades históricas”. 03 – Retire uma expressão da carta de Ana T. e outra de Pedro comprovando que eles se correspondem sem nunca se terem visto. Ana T.: “Eu queria tanto te conhecer”. Pedro: “E os seus? São como os de Nara?”. 04 – Observe: “As tardes eram bonitas e os aviões, passarinhos sem gaiolas”. O que há de comum entre as palavras em destaque? Os dois tem o poder de voar. a) b) c) d) e) 05 – Releia este trecho da carta de Ana. “Ando triste por muitos motivos. Nem sei se vou conseguir te falar tudo. Mas o principal você vai entender.” Pedro terá entendido o “principal” se tiver percebido que o motivo mais forte da tristeza de Ana é: O roubo de objetos importantes, estimados. O fato de não conhecer Pedro. A preocupação com os estudos. A dependência do dinheiro dos pais. A morte de pessoas amigas, admiradas. 06 – O personagem Pedro, em sua carta, recorre à fantasia e à realidade para explicar o desaparecimento do avô e do amigo de Ana. Assinale (R) para Realidade e (F) para Fantasia nas dalas de Pedro. (R) “Hoje sei que os aviões nunca fugiram das gaiolas”. (R) “E seu amigo gostava de aviões?” (F) “Um dia eles aparecem”. (R) “Que atrás da Lua não há aviões”. (F) “Se gostava deve estar passeando com vovô no outro lado da Lua”. 07 – Pedro afirma: “Mãe e amigo deveriam ser imortais. Já que são eternos”. Observe: Mãe e amigo não são imortais – morrem. Mãe e amigo são eternos – duram para sempre. Por que mãe e amigo são eternos, apesar de serem mortais? Porque são pessoas estimadas e lembradas sempre. Postado por Armazém de Texto às 05:17 Nenhum comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest Marcadores: CARTA sábado, 18 de maio de 2019 CARTA: NUNCA ANTES, NESTE PAÍS... O ESTADO DE S.PAULO - COM QUESTÕES GABARITADAS Carta: Nunca antes, neste país... Vivendo em um país onde as pessoas parecem não mais se preocupar em cumprir suas obrigações, testemunho, aos 85 anos, que hoje a ética tem pouco valor e obter vantagens a qualquer custo passou a ser regra. Fui surpreendido por uma conta da [empresa]* [...] cobrando R$ 124,23, por uma ligação para Curitiba, em 21/12, com vencimento em 6/2. Não fizemos tal ligação nem conhecemos ninguém que more lá. Contatei 4 vezes a empresa, sem solução. Na última, o funcionário ameaçou protestar meu nome, se eu não pagar a conta, e que discutiria o ressarcimento após eu pagá-la. Pelo jeito, não são apenas os sequestradores que dão golpes pelo telefone. Não devo e não temo. Me recuso a pagar, já entrei no PROCON e peço ajuda ao jornal. A [empresa] responde: “Não identificamos irregularidades na cobrança. Os clientes podem nos contatar no [...] (telefonia fixa) e [...] (telefonia móvel). O site do fale conosco é [...]. Ou então devem ir à loja mais próxima.” O leitor comenta: Além de incompetentes e desonestos, são mentirosos. Até hoje dia (18), ninguém me contatou para esclarecer a cobrança descabida. A [empresa] enviou à coluna, no dia 20, resposta igual à enviada no dia 17, ratificando-a. No dia 23, o leitor confirmou que não recebeu telefonemas da empresa e que irá esperar a solução do PROCON. Ele também agradeceu à coluna o envio da queixa a empresa. (O Estado de S. Paulo, 27/06/2008) *Para preservar a identidade dos interlocutores, suprimimos a identificação do remetente e o nome da empresa. Entendendo a carta: 01 – A carta argumentativa de reclamação, como o nome sugere, apresenta uma reclamação a respeito de algum problema, enquanto a carta argumentativa de solicitação pede a solução de um problema. Quando apresenta simultaneamente uma reclamação e uma solicitação é chamada de carta argumentativa de reclamação e de solicitação. Como você classifica a carta lida? Justifique sua resposta. É uma carta argumentativa e de solicitação, pois apresenta uma reclamação (cobrança indevida de ligação) e uma solicitação (pedido de ajuda ao jornal). 02 – As cartas de reclamação ou de solicitação são, normalmente, endereçada a órgãos públicos, como ministérios, secretarias do município, PROCON, etc. Considerando que a carta lida foi publicada em um jornal, que o jornal também publicou a carta da empresa e, ainda, o comentário do leitor à resposta dada, levante hipóteses: a) Por que o jornal publica esse tipo de carta e exerce o papel de intermediador entre as partes? Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Como forma de tornar públicos problemas que os cidadãos comuns enfrentam no dia-a-dia e que nem sempre são alvo de notícias ou reportagens jornalísticas e/ou para fazer valer os direitos de seus leitores. É exercer o papel de intermediador talvez por conhecer as formas de fazer chegar as cartas aos destinatários e como forma de prestar um serviço aos seus clientes. b) Qual a intenção do locutor desse tipo de carta ao se servir do jornal para publicar sua reclamação e/ ou solicitação? Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Tornar público um problema que atinge não só a ele mesmo, mas também a outras pessoas; porque confia no jornal e sabe que ele se encarregará de fazer sua reclamação e/ou solicitação chegar ao órgão público para a qual dirige sua carta e que, assim, há possibilidade de receber resposta ou uma solução para seu problema. c) No caso da carta lida, por que a parte criticada, a empresa, respondeu ao remetente da carta usando o mesmo veículo que o leitor, isto é, o jornal? Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Como forma de retratação perante o público, mostrando que é uma empresa confiável, que atende a seus clientes, que está aberta a críticas, que toma providências, etc. 03 – Para ser atendido, o remetente de uma carta argumentativa de reclamação ou de solicitação necessita apresentar argumentos convincentes. Na carta lida: a) De que argumentos o remetente se serve para convencer seu interlocutor? Ele afirma que vive em um país onde as pessoas não se preocupam com o cumprimento de suas obrigações e onde a ética tem pouco valor; argumenta não ter feito a ligação telefônica cobrada, porque não conhece ninguém em Curitiba, cidade para onde a ligação foi feita; argumenta que não são apenas os sequestradores que dão golpes por telefone; e, ainda, diz que se recusa a pagar a conta porque não teme a cobrança, já que ela é indevida. b) Releia a resposta dada pela empresa. A argumentação do remetente foi suficiente para que a carta atingisse seu objetivo? Não, pois a empresa responde que não há irregularidade na conta. 04 – Considerando o comentário que o remetente fez à resposta da empresa, responda: A resposta satisfez o remetente? Justifique sua resposta. Não. Ele diz que a empresa, além de incompetente, é desonesta e mentirosa, pois até a data da carta de resposta do leitor não havia entrado em contato com ele para prestar esclarecimentos. 05 – A carta de reclamação ou de solicitação tem estrutura semelhante à da carta pessoal. A carta lida, porém, não se mostra de acordo com esse padrão Por que algumas dessas partes das cartas foram suprimidas? Porque não há no jornal espaço para publicação integral da carta e, por isso, publica-se somente o essencial. 06 – Observe a linguagem empregada no texto: a) Que variedade linguística predomina? A variedade padrão. b) Em que pessoa se coloca o autor da carta? Na 1ª pessoa do singular. 07 – Agora conclua: Quais são as principais características das cartas argumentativas de reclamação e de solicitação? Responda, levando em conta os critérios a seguir: finalidade do gênero, perfil dos interlocutores, suporte/veículo, tema, estrutura, linguagem. Apresentar a autoridades uma reclamação e/ou solicitar a solução de um problema, empregando argumentos com intenção persuasiva. O locutor são os cidadãos m gral; o destinatário são os órgãos públicos e autoridades em geral. Normalmente são veiculadas m papel e sites da internet; às vezes são publicadas em jornais e revistas. Os temas são problemas que dizem respeito a uma pessoa, a um grupo de pessoas ou à população em geral. Apresentam estrutura semelhante à das cartas em geral, com local e data, vocativo, corpo de texto (assunto) despedida e assinatura. Apresentam um ou mais argumentos. Predomina a variedade padrão da língua. Há emprego de pronomes e verbos na 1ª pessoa e formas verbos do presente do indicativo. Mostrando postagens com marcador CURRÍCULO- DICAS PARA ENTREVISTA. Mostrar todas as postagens Mostrando postagens com marcador CURRÍCULO- DICAS PARA ENTREVISTA. Mostrar todas as postagens sexta-feira, 27 de outubro de 2017 CURRÍCULO - DICAS PARA ENTREVISTA CURRÍCULO Atenção ao elaborar seu currículo. Elaborar um currículo de forma adequada pode ser o primeiro passo para ser chamado para uma entrevista, um teste e, talvez até para ser contratado. Algumas dicas: Não informe apenas a profissão e a empresa; diga exatamente o que você fazia no emprego. Não escreva mais de uma página, pois quem vai ler tem pouco tempo. Mesmo que você tenha várias experiências profissionais, escolha as mais importantes e escreva: “Experiências profissionais mais relevantes”. Quem ler seu currículo vai saber que você tem outras experiências. Faça uma revisão do texto ou peça ajuda a alguém, pois o texto deve ser claro e sem erros. O currículo deve ser digitado. Logo depois... Vem a entrevista de emprego Se o currículo for selecionado, a empresa pode chamar a pessoa para uma entrevista de emprego ou para um teste. O teste normalmente é prático, ou seja, o candidato deverá demonstrar que sabe realizar o serviço solicitado. Por exemplo, um serralheiro vai fazer algum trabalho com ferro, uma faxineira vai limpar a casa ou algum cômodo, etc. Já a entrevista de emprego é feita por quem seleciona os funcionários. Nessa entrevista, as perguntas são feitas para conhecer melhor o candidato, saber informações que não estão no currículo. Muitas vezes, essa entrevista é feita como se fosse uma conversa, mas, na verdade, é uma maneira de a empresa avaliar se vale a pena contratar o candidato. Quem vai passar por uma entrevista, muitas vezes, fica tenso porque não imagina quais perguntas serão feitas ou como responder a elas. Discuta com seus colegas: Quais perguntas você imagina que lhe fariam numa entrevista de emprego? Como você acha que alguém se sai bem numa entrevista de emprego? É melhor dizer a verdade na entrevista, mesmo arriscando o emprego, ou mentir, para tentar conseguir a vaga? Por quê? Que tipo de linguagem você acha que deve ser utilizada nessas situações? Compare o que foi discutido até agora com o que diz o texto do quadro a seguir. Verifique se as opiniões da turma se parecem com as orientações do texto e se vocês mudariam de opinião sobre algum aspecto depois da leitura. DICAS DE ENTREVISTA Mantenha-se calmo: não adianta ficar nervoso. Se você sabe o que quer, suas chances de conseguir uma vaga aumentam. Avalie o seu perfil profissional para saber exatamente quais são suas chances e pontos fortes. Esteja informado sobre o tipo de trabalho a ser realizado, pois isso é fundamental para uma possível aprovação. Chegue com antecedência na empresa. Seja gentil e discreto na sala de espera. Use roupas discretas, sem cores muito chamativas, e não abuse da maquiagem. Mantenha a barba ou bigode bem aparados. Não demonstre medo, você só está procurando uma nova colocação no mercado. Desligue o celular assim que chegar no local da seleção. Tenha uma boa noite de sono para não ficar com olheiras. Chegue ao encontro de cabeça erguida. A postura é muito importante: demonstre confiança e segurança no que fala. Ao cumprimentar, olhe nos olhos da pessoa. Isso demonstra ao entrevistador que você é uma pessoa confiável. A hora do aperto de mãos é muito importante. Não use força demais ou de menos. Saiba ouvir e limite-se a responder apenas às questões que lhe foram formuladas. A postura do candidato na hora de sentar para conversar é sempre observada pelo selecionador. Não fique esparramado na cadeira ou batucando no descanso do braço. Gesticulação exagerada e repetitiva demonstram nervosismo e insegurança. Não fume e não aceite cigarros durante a entrevista. Cuidado com demonstrações de intimidade excessiva com o entrevistador. Preste atenção para não: Falar demais. Discordar demais do entrevistador. Mostrar impaciência. Ser emotivo. Ignorar perguntas. Mudar de assunto de repente. Desviar o olhar do entrevistador por muito tempo. Contar piadas. Adaptado http://www.cst.org.br/cst.php/site/dicas/de/entrevistas. de Ficha: Dados cadastrais Nome: Simone Almeida dos Santos N° Cartão SUS: 00012386688765 Data de admissão na empresa: 12/01/2007 Data da última promoção: Data Nascimento: 30/01/1977 Naturalidade: Mariana – MG. Endereço: R. 15 de Novembro, 33 Bairro: São José. Município: Mariana Estado: MG CEP: 35421 – 000 Tel. resid. 3345-8798 Celular: 9121-7878 Profissão: Costureira. RG: 2.218.568 – SSP/MG CPF: 027.115.888-91 CTPS: 126.076 Referência profissional: Maurício G. Menezes tel. 25428787 Tipo sanguíneo: A+ Tem algum tipo de limitação física ou alérgica? Qual? Não. Interpretação do texto: 1 – Quais as principais informações que deve ser colocada em um currículo? - Informar a profissão e a empresa, e o que fazia no emprego. - O currículo deve ter apenas uma página com as experiências profissionais mais relevantes. - Deve ser claro e sem erros. - O currículo deve ser digitado. 2 – Quando o currículo for selecionado, o que acontece com o candidato? O candidato será chamado para uma entrevista ou um teste. 3 – Qual é a diferença entre entrevista e o teste? - A entrevista é feita por quem seleciona, e as perguntas são feitas para conhecer melhor o candidato. - O teste normalmente e prático, o candidato tem que mostrar que saber realizar o serviço a qual está pleiteando. 4 – De acordo com as dicas de entrevista, enumere a 2ª coluna de acordo com a 1ª coluna. 1 – Manter-se calmo. 2 – Perfil Profissional. 3 – Saber sobre o tipo de trabalho. 4 – Horário. 5 – Celular. 6 – Chegar de cabeça erguida. 7 – Olhar nos olhos do entrevistador. 8 – Fumar. (4) Chegue com antecedência na empresa. (2) Saber exatamente quais são suas chances e pontos fortes. (1) Se você sabe o que quer, suas chances de conseguir uma vaga aumentam. (6) A postura é muito importante, demonstra confiança e segurança. (3) É fundamental para uma possível aprovação. (5) Desligue assim que chegar no local da seleção. (8) Não fume e não aceite cigarros durante a entrevista. (7) Isso demonstra ao entrevistador que você é confiável. 5 – Cite três coisas que não deve fazer em uma entrevista? - Ignorar perguntas. - Falar demais. - Desviar o olhar do entrevistador por muito tempo. 6 – Há alguma informação que você não saberia preencher numa ficha cadastral? Resposta pessoal do aluno. 7 – Que informações a mais a ficha cadastral traz? Alguma informação em relação ao currículo? Tipo sanguíneo, limitação física ou alérgica. 8 – Por que ela traz essas informações? Porque pode ajudar a empresa contratante com relação ao funcionário. 9 – Agora, de acordo com a ficha cadastral acima, preencha com seus dados cadastrais. Resposta pessoal do aluno. segunda-feira, 7 de agosto de 2017 REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL PARA O ENEM COM GABARITO REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL – COM GABARITO a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) 1 – Está correta a construção da seguinte frase: Seu vizinho de poltrona acha preferível ouvir música do que se concentrar no filme. A mulher ao lado prefere mais um filme em vez de ouvir música. Tenho mais preferência a desfrutar do silêncio que de ouvir intimidades alheias O jovem prefere concentrar-se na música a ficar com os olhos num monitor de TV. É mais preferível entreter-se com ideias próprias a que se distrair com as tolices de um filme. 2 – Assinale a alternativa em que as regências nominal e verbal estão corretas, de acordo com a norma culta. Entre as etiquetas, uma das mais importantes refere-se dos modos de sentar-se na mesa Quem se dedica à trabalho de culinária sabe que para preparar um alimento há exigência com habilidades. Um bom cozinheiro tem obrigação com conhecer aos alimentos. A discussão sobre técnicas culinárias é cada vez mais comum nas conversas entre amigos. Para cozinhar bem exige-se por interesse e disposição. a) b) c) d) e) 3 – Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal. Não sabia que Reginaldo aspirava por uma carreira de escritor de policiais. Ansiava a ler logo o policial de Reginaldo. Pensei que Reginaldo preferisse mais temas acadêmicos do que histórias de detetive. Não residimos a lugares do exterior para que os policiais os tenham como ambiente. Assistia ao delegado Tiago Paixão o direito de investigar os frequentadores suspeitos do terreiro. a) b) c) d) e) 4 – Às vezes, ela faz coisas – gosta pensando em agradar as pessoas – convive. Que – das quais. Que – pelas quais. Que – cujas quais. De que – com as quais. De que – cujas as quais. a) b) c) d) 5 – Assinale a alternativa que completa convenientemente as lacunas abaixo: I – Comunico- ..... de que sairei desta casa amanhã bem cedo. II– Avisei-..... que seus testes foram adiados.. Lhe – lhe. O – o. O – lhe. Lhe – o. a) b) c) d) 6 – Identifique a incorreta: É importante lembrar sempre o valor da paz. Meu tio lembra aquele pacificador. Ninguém lembra o verdadeiro nome daquele pacificador. Não me lembro outra pessoa como aquele pacificador. a) b) c) d) 7 – Assinale a alternativa em que se emprega incorretamente o termo aonde. Não sabemos aonde este guia turístico pretende nos levar. Não sabemos aonde este guia turístico pretende nos conduzir. Não sabemos aonde este guia turístico pretende ficar. Não sabemos aonde este guia turístico pretende ir. 8 – Eliminando-se o sinal de dois pontos do trecho – Por fim, constata: a cultura da violência e da impunidade reina no País. – obtém-se: a) Por fim, constata de que a cultura da violência e da impunidade reina no País. b) Por fim, constata que a cultura da violência e da impunidade reina no País. c) Por fim, constata em que a cultura da violência e da impunidade reina no País. d) Por fim, constata a que a cultura da violência e da impunidade reina no País. e) Por fim, constata para que a cultura da violência e da impunidade reina no País. a) b) c) d) e) 9 – A regência nominal não está conforme à gramática normativa na alternativa: Sinto que ainda não estou apta para trabalhar. Sempre tive muita admiração por você. Seu marido sempre está alheio para tudo. Estamos descontentes com o discurso desses políticos. Não liga, ela está acostumada a reclamar. a) b) c) d) e) 10 – Aponte a alternativa incorreta quanto à regência nominal: O atleta está sempre desejoso de vitória. Ele é muito sincero, nunca foi capaz de mentir. Meu marido é fanático por música. O gerente deste banco é bastante generoso para os clientes. Estamos habituados a assistir a filmes de terror. a) b) c) d) 11 – Identifique a incorreta quanto à regência nominal. Suas atitudes são incompatíveis com seus ideais. Este filme contém cenas impróprias para menores de idade. Tenho horror a baratas. Estou grato de você providenciar todos os documentos. a) b) c) d) 12 – Identifique a incorreta quanto à regência nominal. A vontade em preencher os cheques era grande. Estamos conscientes de que ele nos enganava. Senti medo por você. Senti medo de você. a) b) c) d) 13 – Aponte a alternativa em que ocorre erro de regência nominal. Ele é capaz de fazer coisas das quais todos duvidam. Estamos desejosos de muitos gols na Copa. Os médicos estão habituados de dormir pouco. O técnico de futebol está atento a tudo. 14 – Marque a opção que completa com as preposições exigidas pela regência dos nomes sublinhados. - Tenho ojeriza ......... mentiras. - O professor procurava ser amável .......... todos. - Seu gesto foi passível ........ elogios. - Esta narrativa é constituída ....... vários episódios bizarros. - As fofoqueiras ficam sedentas ........ fatos novos. a) Por – com – a – de – de. b) A – com – de – por – por. c) A – com – de – por – de. d) Por – por – a – de – por. a) b) c) d) 15 – A construção da regência está incorreta na alternativa: Muitas coisas que passei ficaram guardadas em minha mente. Várias pessoas com as quais conversei confirmaram sua versão. Esses são os cantores de que mais gosto. Pedro e Paulo são os funcionários nos quais mais confio. a) b) c) d) e) 16 – Assinale a alternativa correta quanto à regência nominal: Não foi nada agradável do rapaz terminar o noivado de cinco anos. O rapaz sentia medo por terminar o noivado de cinco anos. A vontade em terminar o noivado de cinco anos era grande. O rapaz estava sujeito nos ataques da noiva. O rapaz está consciente de que é preciso terminar o noivado. 17 – Complete com a devida regência. a) Os doces de que mais gosto são cocada e paçoca. b) Os legumes que mais como são cenoura e chuchu. c) O filme a que assisti ontem era muito violento. d) O filme a que me refiro não é dublado. e) O filme que comprei é legendado. f) O amigo em quem sempre confiei me decepcionou. g) Esses são os funcionários de quem duvido. h) A moça com quem moro não gosta de cozinhar. i) A rua em que moro fica perto de um cemitério. j) As pessoas com quem convivo são confiáveis. k) Esta é a moça com quem Roberto saiu e por quem se apaixonou. l) Joana prefere ir ao cinema a ir ao teatro. m) Amanhã iremos ao Maracanã assistir ao jogo. n) Este é o poeta de cujos poemas gosto imensamente. o) Este é o cargo a que aspiro. p) O rapaz a quem perdoou traiu novamente sua confiança. q) Essas são as secretárias de quem sempre discordo. r) A rua por que passo todos os dias ainda está em obras. 18 – Assinale as incorretas quanto à regência verbal. a) Retornou ao palco o político de cujo comportamento a população não gosta. b) Este é um remédio cujo efeito é imediato. c) O remédio de que precisa está em cima da estante. d) Pedro é um parente a quem jamais pedirei algo. e) Assisti o filme Avatar semana passada. Assisti ao filme Avatar semana passada. f) O ator aspirou ao prêmio de melhor interpretação. g) Preciso aspirar o pó destas cortinas. h) Todos preferem rir do que chorar. Todos preferem rir a chorar. i) O professor chegou tarde no colégio. O professor chegou tarde ao colégio. j) Paulo namora com Fernanda há três meses. Paulo namora Fernanda há três meses. k) Simpatizamos muito com seus pais. l) Amanhã assistiremos ao espetáculo do circo que chegou à cidade. m) Assisto em Recife há poucos meses. n) Fui ao teatro ontem e assisti a um belo espetáculo. o) Pedro já pagou o que devia ao amigo. p) Prefiro muito mais ler romances do que escrever poemas. Prefiro ler romances a escrever poemas. q) Já perdoei a você sua traições. r) Todos precisam de boas energias. s) Ele precisou o momento do gol. t) Quando chegamos em Pernambuco, havia um grande carnaval na rua. Quando chegamos a Pernambuco, havia um grande carnaval na rua. u) Aonde você foi, amigo? v) Onde você mora, amigo? w) Aonde escondeu a chave do carro, amigo? Onde escondeu a chave do carro, amigo? x) Aonde você quer chegar, amigo? y) O professor se esqueceu de visar os boletins dos alunos. z) Quando você vai na minha casa? Quando você vai à minha casa? aa)Ela sempre visou ao melhor cargo. ab) Chegamos a tempo de assistir à palestra do nosso querido mestre. ac) Não desobedeça à lei seca. ad) Os biólogos informaram os estudantes sobre os animais em extinção. ae) Informo-lhes de que já encerramos o expediente. Informo-os de que já encerramos o expediente. af) Que país vocês foram? A que país vocês foram? ag) Não nos interessa de onde eles vêm, onde moram, nem aonde pretendem ir. Postado por Armazém de Texto às 20:47 Nenhum comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest Marcadores: REGÊNCIAS -VERBAL/NOMINAL quinta-feira, 20 de julho de 2017 REGÊNCIAS – VERBAL E NOMINAL - QUESTÕES OBJETIVAS - COM GABARITO REGÊNCIAS – VERBAL E NOMINAL 1 – (PUC) –Observe o trecho. ... e um desperdício de verdes cá em baixo – a manhã mais bonita que ele já pudera ver. a) Indique o pronome relativo e indique a qual elemento ele se refere. O pronome relativo é a palavra que. Refere-se a seu antecedente manhã. b) Empregue, nos períodos abaixo, esse mesmo pronome relativo, fazendo uso da preposição adequada, quando necessário. O uso da preposição diante do pronome relativo é obrigatório quando esta é exigida por um termo regente (nominal ou verbal). b1) A manhã _______ Nhô Augusto se referiu era a mais bonita que ele já pudera ver. A que: preposição a regida pelo verbo se referiu. b2) A manhã _______ falou Nhô Augusto era a mais bonita que ele já pudera ver. De que / sobre que: preposições de ou sobre regidas pelo verbo falou, indicando circunstância adverbial de assunto. b3) O céu ________ se encantou Nhô Augusto era como o azul de água sem praias. Com que / de que: preposições com e de regidas pelo verbo se encantou. b4) O céu, ________ era como o azul de água sem praias, encantou Nhô Augusto. Que: pronome não antecedido de preposição, já que o verbo era não a exige. 2 – (UNICAMP) – Os trechos que seguem mostram que certas construções típicas do português falado, consideradas incorretas pelas gramáticas normativas da língua, já estão sendo utilizadas na modalidade escrita. - Concentre sua atenção nas matérias que você tem maior dificuldade (FUVEST, 03/01/89). - Uma casa, onde na frente funcionava um bar, foi totalmente destruída por um incêndio, na madrugada de ontem. (O Liberal, Belém, 27/09/89). a) Transcreva as marcas típicas da linguagem oral presentes nos trechos acima. ... nas matérias (em) que você tem maior dificuldade... A ausência da preposição em regida pelo substantivo dificuldade é típica da linguagem oral. Uma casa onde na (em cuja) frente funcionava um bar... Onde, na linguagem oral, coloquial, substitui o relativo cuja, característico da norma culta escrita. b)Reescreva de modo a adequá-las às exigências da gramática normativa. De acordo com a norma culta escrita, dever-se-ia ter: Concentre sua atenção nas matérias em que você tem maior dificuldade...; Uma casa, em cuja frente funcionava um bar, foi totalmente destruída por um incêndio na madrugada de ontem. 3 – (VUNESP) – Ouvindo o rock, verificamos que Cazuza cantou Quer ir em Nova Iorque fazer compras. No encarte do mesmo álbum, que contém a transcrição das letras, aparece escrito Quer ir a Nova Iorque fazer compras. Aceitando que a letra (da qual Cazuza é coautor) seja realmente a que está impressa no encarte, justifique por que na letra cantada é possível a variante de regência verbal escolhida pelo artista. De acordo com o padrão considerado culto, a regência verbal correta é Quer ir a Nova Iorque fazer compras. A variante utilizada pelo artista é possível, já que, na letra cantada, há a preocupação de aproximar-se da forma coloquial, popular, própria do ouvinte. Observa-se também que a primeira, impressão no encarte, é própria da escrita (padrão culto), enquanto a segunda, cantada, pertence à fala (padrão popular, coloquial). 4 – (PUC) – Leia o seguinte trecho, retirado de Ser mulher na terra de Mário Amato – Marta Suplicy. Já era o tempo que homem se orgulhava de bater em mulher, ou admitia ser um Jece Valadão do lar (...) Se continuar falando besteiras suas netas vão padecer do que neste período pósfeminismo poderíamos chamar de machismo enrustido. Esta nova versão é tão ou mais perigosa do que o preconceito ostensivo, contra o qual se luta e se discute (Folha de São Paulo, 14/4/89). Há, no trecho acima, dois usos diferenciados da língua: - em conta o qual se luta – de conformidade com o padrão culto, respeitou-se a regência verbal; - em já era o tempo que homem se orgulhava – o padrão é mais popular e omite-se uma preposição. a) De acordo com o padrão culto, reescreva o segundo fragmento, inserindo a preposição que foi omitida. Justifique sua resposta. Já era o tempo em que o homem se orgulhava. A preposição é obrigatória para constituir o adjunto adverbial de tempo em relação ao verbo se orgulhava. O relativo que representa o antecedente tempo. Assim, na oração adjetiva, subentende-se: o homem orgulhava-se nesse tempo. b) Respeitando a regência verbal ou nominal do padrão culto, use, nos períodos abaixo, a preposição adequada. 1 – As leis _________ quais devemos obedecer são muito rígidas. As leis às quais devemos obedecer são muito rígidas. (A preposição a, exigida pelo verbo obedecer, está contraída com o artigo as, na forma às.) 2 – As mercadorias _________ quais me interessei estavam esgotadas. As mercadorias pelas quais me interessei estavam esgotadas. (Preposição por regida pela forma verbal me interessei, contraída com o artigo as.) 3 – Pelo texto, chegamos à conclusão _________ que o machismo não está extinto. Pelo texto, chegamos à conclusão de que o machismo não está extinto. (Preposição de regida pelo substantivo conclusão). a) b) c) d) e) 5 – (ITA) – Assinale a opção correta quanto à regência. Paradoxalmente, a redação das Forças Armadas iraquianas ________ proporções inferiores _________ necessárias _________ preservação do equilíbrio _________ nações vizinhas não é desejável sobretudo _______ luz dos acontecimentos recentes, que atestam quanto é forte a resistência desses países _________ tentações criadas _________ vácuo militar. A – às – na – ante às – à pelas – no. A – às – à – com as – à – às – pelo. Em – àquelas – pela – nas – pela – em – pelo. À – das – à – das – a – com as – do. Às – às – para a – ante as – com a – às – por. a) b) c) d) e) 6 – (CESGRANRIO) – Assinale a única opção gramaticalmente correta. Os caminhos porque passamos eram sombrios. Assististe ao espetáculo? Assisti-lhe. Volte, que o país lhe está ordenando. Refiro-me à opinião dele e não a dela. Eis os países à que fizemos restrições. 7 – (CFET-PARANÁ) – Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas. I – Informei ________ de que as provas seriam em julho. II – Deixa-me! Já disse não haver nada entre ______ e ele. III – Saíram _______ todos, pois a festa já começara. IV – É difícil, para ________, agir dessa forma. V – Preste atenção a tudo ________ que já lhe foi comunicado. a) O – eu – com nós – mim – isso. b) c) d) e) Lhe – mim – conosco – eu – isso. Lhe – eu – com nós – mim – isto. O – mim – com nós – mim – isso. O – eu – conosco – eu – isto. a) b) c) d) e) 8 – (CFET-PARANÁ) – Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas. I – Político inescrupuloso, esqueceu ________ seus compromissos de campanha. II – Lembramo-nos sempre ________ seus lábios ensinamentos. III – Os prisioneiros se esqueceram ________ tudo e partiram ruma à esperança. IV – Ele esqueceu, para evitar sofrimentos, _________ tudo o que passara. De acordo com a regência verbal, a preposição de aparece: Em todos os períodos. Nos períodos II e III. Nos períodos III e IV. Nos períodos I e IV. Apenas no período IV. a) b) c) d) e) 9 – (UNAERP) – Assinale a opção que completa correta e respectivamente as lacunas do enunciado abaixo. Perdi meu pai e o senhor ______ muito amava. Como _________ queria bem! Preferia sua companhia _________ de qualquer outra pessoa. A quem – o – que a. Quem – lhe – do que a. Que – o – a. A quem – o – do que a. A quem – lhe – à. a) b) c) d) e) 10 – (CFET-PARANÁ) – Observe o emprego do verbo assistir quanto a sua regência e assinale a alternativa que infringe a norma culta da regência dos verbos das orações a seguir. O médico assiste o paciente em sua recuperação. A equipe médica assiste ao paciente em sua convalescência. Quem há de resistir a todo encanto que existe e assiste em Ana Luísa. Infelizmente, ele nunca assiste este tipo de exposição. Muitíssimos ainda não assistiram a uma assembleia geral de condôminos. 11 – (U.SÃO JUDAS) – Não há erro de regência em: a) b) c) d) e) Embora você prefira esta obra literária àquela, eu lhe obedecerei. Quando chegamos em casa, assistimos um bom filme. A democracia que todos aspiram visa o bem do povo. Ontem fui ao cinema assistir aquele filme sobre o qual vocês falavam. A nova lei salarial, embora poucos a obedeçam, deveria visar o bem da comunidade. e) 12 – (MACKENZIE) – Assinale a alternativa em que a regência do verbo em relação ao pronome relativo está inadequada. As manifestações sobre cuja repercussão você comentou foram representativas. Havia muitas pessoas nas ruas, as quais ficaram lotadas. Bandeiras das quais tremulavam ao vento mostravam todas as tendências. As crianças, cujas mães autorizam a presença, apresentaram-se felizes. Jovens e adultos confraternizaram-se na Praça, que estava festiva. a) b) c) d) e) 13 – (MACKENZIE) – Indique a alternativa correta quanto à regência verbal. Esqueceu do nome dele. Esta é a cidade que mais gosto. Boa era a anedota que se lembrou. Não pagues o homem justo com a injustiça. A comissão chega a Londres à tarde. a) b) c) d) e) 14 Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas no período abaixo. Os ideais _________ aspiramos são muitos, mas os recursos ____________ dispomos não são muitos. ( ) que – dos quais. ( ) aos quais – com que. ( ) a que – que. ( ) que – que. ( X ) a que – de que. a) b) c) d) 15 – (ITA) – Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas. O repouso é uma das grandes armas __________ se utiliza a medicina; ___________, ele traz, embutidas __________ múltiplas respostas nocivas. a) Curativas das quais – por isso – nele mesmo. b) Contraditórias de que – todavia – por si próprias. c) Terapêuticas de que – entretanto – em si próprio. d) Tradicionais do qual – por conseguinte – em si próprias. e) Benéficas com que – não obstante – por si mesmas. a) b) c) d) e) 16 – (ITA) – Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas. ________ introduções e insinuações de última hora, o Rio por ter melhor ____________, deverá sediar a 2ª Conferência Internacional sobre o Meio Ambiente, ____________ mais de cem Chefes de Estado. Salvas as – infra-estrutura – aonde comparecerão. Mesmo que haja – infra-estrutura – à qual deverão comparecer. Salvo – infra-estrutura – à que haverá de comparecer. Apesar das – infraestrutura – onde poderão comparecer. A despeito das – infraestrutura – em que haverão de comparecer. a) b) c) d) e) 17 – (MACKENZIE) – Uma das frases abaixo apresenta erro na regência verbal. Indique-a. Hoje eu quero a rosa mais linda que houver. Empresários preferem escala móvel a reajuste trimestral de salários. Ele não costuma pagar pontualmente as contas. Custa-nos estudar tanto! Informaram a todos os sequestro da menininha. a) b) c) d) e) 18 – (MACKENZIE) – Assinale a frase incorreta quanto à regência verbal. Basta que obedeçam aos conselhos do professor. O ar que aspiramos em São Paulo é muito poluído. Aqui está o homem a quem devemos pagar os prejuízos. Informo o senhor da minha profunda repugnância ao ato. O aluno cujo nome não me lembro colou na prova. a) b) c) d) e) 19 – Assinale a alternativa onde não há erro de concordância. Maria agradeceu, dizendo: muito obrigado por tudo. Conheço alunos os mais espertos possíveis. Ela mesmo me disse que trabalha aí. Foi uma beleza, as núpcias do jovem casal. Os professores pediram bastante exercícios na prova. 20 – (FEBASP) – Assinale a alternativa que completa corretamente a seguinte frase: A cidade ___________ me referi é a mesma __________ centro foi armado um grande circo. a) Que – cujo. b) A que – em cujo. c) À qual – cujo o. d) De que – de cujo. a) b) c) d) e) 21 – (CESGRANRIO) – Indique a regência que está de acordo com a norma culta. Visei a um passaporte e fui viajar. Aspirei ao perfume e achei-o delicioso. Perdoo aos teus erros, pois acho-os bem humanos. Ensino a você as regras do bem-viver. Eu lhe vi e você não me viu. a) b) c) d) e) 22 – (FUVEST) – Assinale a alternativa que preencha corretamente os espaços. Posso informar _________ senhoras _________ ninguém, na reunião, ousou aludir _________ tão delicado assunto. Aos – de que – o. Os – que – à. Aos – de que – ao. Os – de que – a. Aos – que – a. a) b) c) d) 23 – (UnB) – Em todas as opções a regência verbal está correta, exceto em: Prefiro ficar aqui do que sair com você. Eles aspiravam o ar puro das montanhas. Estas calças novas lhe servem com perfeição. Nós todos queremos bem aos nossos pais. a) b) c) d) 24 – (UnB) – Em todas as opções a regência do verbo chamar está correta, exceto em: Chamava por ela, em aflição. Chamei-lhe para resolver o negócio. Chamou-o de ladrão e assassino. Chamaram-na louca e mentirosa. a) b) c) d) e) 25 – (FSCASA) – Quando chamar tem sentido de qualificar, pode-se construir o período, por exemplo, com objeto direto mais predicativo. Tudo isso se observa na alternativa. João é alto, mas treinador nenhum chamou-o para jogar. Era viúva a chamar pelo falecido. Os inimigos chamam-lhe de traidor do povo. Chamei pelo colega em voz alta. Alguns chamam-no de fiscal. 26 – (FSCASA) – Assinale a alternativa correta quanto à regência. a) b) c) d) e) Fomos ao cinema e assistimos um filme. Prefiro mais trabalhar do que estudar. Iremos para o Rio de Janeiro nas próximas férias. Ele está curioso em saber a resposta. Ele aspira a um cargo de chefia.