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CARTA

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CARTA: NUNCA ANTES, NESTE PAÍS... O ESTADO DE
S.PAULO - COM QUESTÕES GABARITADAS
Carta: Nunca
antes, neste país...
Vivendo em um país onde as pessoas parecem não mais se
preocupar em cumprir suas obrigações, testemunho, aos 85 anos, que
hoje a ética tem pouco valor e obter vantagens a qualquer custo passou
a ser regra. Fui surpreendido por uma conta da [empresa]* [...] cobrando
R$ 124,23, por uma ligação para Curitiba, em 21/12, com vencimento
em 6/2. Não fizemos tal ligação nem conhecemos ninguém que more
lá. Contatei 4 vezes a empresa, sem solução. Na última, o funcionário
ameaçou protestar meu nome, se eu não pagar a conta, e que discutiria
o ressarcimento após eu pagá-la. Pelo jeito, não são apenas os
sequestradores que dão golpes pelo telefone. Não devo e não temo. Me
recuso a pagar, já entrei no PROCON e peço ajuda ao jornal.
A [empresa] responde:
“Não identificamos irregularidades na cobrança. Os clientes podem
nos contatar no [...] (telefonia fixa) e [...] (telefonia móvel). O site do fale
conosco é [...]. Ou então devem ir à loja mais próxima.”
O leitor comenta:
Além de incompetentes e desonestos, são mentirosos. Até hoje dia
(18), ninguém me contatou para esclarecer a cobrança descabida.
A [empresa] enviou à coluna, no dia 20, resposta igual à enviada
no dia 17, ratificando-a. No dia 23, o leitor confirmou que não recebeu
telefonemas da empresa e que irá esperar a solução do PROCON. Ele
também agradeceu à coluna o envio da queixa a empresa.
(O Estado de S. Paulo, 27/06/2008)
*Para preservar a identidade dos interlocutores, suprimimos a
identificação do remetente e o nome da empresa.
Entendendo a carta:
01 – A carta argumentativa de reclamação, como o nome sugere,
apresenta uma reclamação a respeito de algum problema, enquanto a
carta argumentativa de solicitação pede a solução de um problema.
Quando apresenta simultaneamente uma reclamação e uma solicitação
é chamada de carta argumentativa de reclamação e de solicitação.
Como você classifica a carta lida? Justifique sua resposta.
É uma carta argumentativa e de solicitação, pois apresenta uma
reclamação (cobrança indevida de ligação) e uma solicitação (pedido
de ajuda ao jornal).
02 – As cartas de reclamação ou de solicitação são, normalmente,
endereçada a órgãos públicos, como ministérios, secretarias do
município, PROCON, etc. Considerando que a carta lida foi publicada
em um jornal, que o jornal também publicou a carta da empresa e, ainda,
o comentário do leitor à resposta dada, levante hipóteses:
a) Por que o jornal publica esse tipo de carta e exerce o papel de
intermediador entre as partes?
Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Como forma de tornar públicos
problemas que os cidadãos comuns enfrentam no dia-a-dia e que nem
sempre são alvo de notícias ou reportagens jornalísticas e/ou para fazer
valer os direitos de seus leitores. É exercer o papel de intermediador
talvez por conhecer as formas de fazer chegar as cartas aos
destinatários e como forma de prestar um serviço aos seus clientes.
b) Qual a intenção do locutor desse tipo de carta ao se servir do jornal para
publicar sua reclamação e/ ou solicitação?
Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Tornar público um problema que
atinge não só a ele mesmo, mas também a outras pessoas; porque
confia no jornal e sabe que ele se encarregará de fazer sua reclamação
e/ou solicitação chegar ao órgão público para a qual dirige sua carta e
que, assim, há possibilidade de receber resposta ou uma solução para
seu problema.
c) No caso da carta lida, por que a parte criticada, a empresa, respondeu
ao remetente da carta usando o mesmo veículo que o leitor, isto é, o
jornal?
Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Como forma de retratação
perante o público, mostrando que é uma empresa confiável, que atende
a seus clientes, que está aberta a críticas, que toma providências, etc.
03 – Para ser atendido, o remetente de uma carta argumentativa de
reclamação ou de solicitação necessita apresentar argumentos
convincentes. Na carta lida:
a) De que argumentos o remetente se serve para convencer seu
interlocutor?
Ele afirma que vive em um país onde as pessoas não se preocupam
com o cumprimento de suas obrigações e onde a ética tem pouco valor;
argumenta não ter feito a ligação telefônica cobrada, porque não
conhece ninguém em Curitiba, cidade para onde a ligação foi feita;
argumenta que não são apenas os sequestradores que dão golpes por
telefone; e, ainda, diz que se recusa a pagar a conta porque não teme
a cobrança, já que ela é indevida.
b) Releia a resposta dada pela empresa. A argumentação do remetente foi
suficiente para que a carta atingisse seu objetivo?
Não, pois a empresa responde que não há irregularidade na conta.
04 – Considerando o comentário que o remetente fez à resposta da
empresa, responda: A resposta satisfez o remetente? Justifique sua
resposta.
Não. Ele diz que a empresa, além de incompetente, é desonesta e
mentirosa, pois até a data da carta de resposta do leitor não havia
entrado em contato com ele para prestar esclarecimentos.
05 – A carta de reclamação ou de solicitação tem estrutura semelhante
à da carta pessoal. A carta lida, porém, não se mostra de acordo com
esse padrão Por que algumas dessas partes das cartas foram
suprimidas?
Porque não há no jornal espaço para publicação integral da carta e,
por isso, publica-se somente o essencial.
06 – Observe a linguagem empregada no texto:
a) Que variedade linguística predomina?
A variedade padrão.
b) Em que pessoa se coloca o autor da carta?
Na 1ª pessoa do singular.
07 – Agora conclua: Quais são as principais características das cartas
argumentativas de reclamação e de solicitação? Responda, levando em
conta os critérios a seguir: finalidade do gênero, perfil dos interlocutores,
suporte/veículo, tema, estrutura, linguagem.
Apresentar a autoridades uma reclamação e/ou solicitar a solução
de um problema, empregando argumentos com intenção persuasiva. O
locutor são os cidadãos m gral; o destinatário são os órgãos públicos e
autoridades em geral. Normalmente são veiculadas m papel e sites da
internet; às vezes são publicadas em jornais e revistas. Os temas são
problemas que dizem respeito a uma pessoa, a um grupo de pessoas
ou à população em geral. Apresentam estrutura semelhante à das
cartas em geral, com local e data, vocativo, corpo de texto (assunto)
despedida e assinatura. Apresentam um ou mais argumentos.
Predomina a variedade padrão da língua. Há emprego de pronomes e
verbos na 1ª pessoa e formas verbos do presente do indicativo.
Postado por Armazém de Texto às 05:42 7 comentários:
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Marcadores: CARTA
quarta-feira, 8 de abril de 2020
MÚSICA: CARTAS PRA VOCÊ - NX ZERO - COM
QUESTÕES GABARITADAS
Música: Cartas
pra Você
NX Zero
Eu tento te esquecer
Mas tudo que eu escrevo
É sobre você
Eu não posso me enganar
Fingir que estou bem
Porque não estou
Preciso de você
Essa noite
E hoje estou aqui
Só pra te cobrar
O que você disse
Que iria ser pra sempre
Mas não foi assim
Agora o que me resta
Escrever nessa carta
Pra lembrar
Eu passo tanto tempo
Só te procurando
Em um outro alguém
Mas não posso me enganar
Sinto sua falta
E ninguém pode ver
Entendendo a canção:
01 – Quais os dois gêneros textuais que se misturam nesse texto do NX
Zero?
São os gêneros poema e carta.
02 – A que tipo de carta esse texto melhor se encaixa? Carta pessoal,
carta oficial, carta ao leitor, carta ou carta comercial? Explique.
Carta pessoal, pois é informal, não seguem modelos prontos,
caracterizando-se pela linguagem coloquial.
03 – Pela estrutura, linguagem e temática desse texto, podemos
classificá-lo como formal ou informal?
Informal.
04 – O texto apresenta um eu-lírico (uma voz interior) que expressa
suas emoções. Como podemos descrever a personalidade dessa
pessoa?
Sentimental, perseverante e leal.
05 – Qual o objetivo do eu-lírico ao escrever esse texto?
O objetivo é cobrar a promessa de seu (ua) amado(a) de que seu
amor seria para sempre.
06 – Você concorda com a postura do eu-lírico do texto? Explique.
Resposta pessoal do aluno.
07 – O eu lírico conta algo que:
a) Está acontecendo no presente.
b) Aconteceu em um passado bem próximo.
c) Aconteceu num passado distante.
d) Acontecerá num futuro próximo.
Postado por Armazém de Texto às 15:49 Nenhum comentário:
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Marcadores: MÚSICA
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
MÚSICA: A CARTA - ERASMO CARLOS - COM
QUESTÕES GABARITADAS
Música: A
Carta
Erasmo Carlos
Escrevo-te
Estas mal traçadas linhas
Meu amor!
Porque veio a saudade
Visitar meu coração
Espero que desculpes
Os meus errinhos por favor
Nas frases desta carta
Que é uma prova de afeição...
Talvez tu não a leias
Mas quem sabe até darás
Resposta imediata
Me chamando de "Meu Bem"
Porém o que me importa
É confessar-te uma vez mais
Não sei amar na vida
Mais ninguém...
Tanto tempo faz
Que li no teu olhar
A vida cor-de-rosa
Que eu sonhava
E guardo a impressão
De que já vi passar
Um ano sem te ver
Um ano sem te amar...
Ao me apaixonar
Por ti não reparei
Que tu tivestes
Só entusiasmo
E para terminar
Amor assinarei
Do sempre, sempre teu...
Tanto tempo faz
Que li no teu olhar
A vida cor-de-rosa
Que eu sonhava
E guardo a impressão
De que já vi passar
Um ano sem te ver
Um ano sem te amar...
Ao me apaixonar
Por ti não reparei
Que tu tivestes
Só entusiasmo
E para terminar
Amor assinarei
Do sempre, sempre teu...
Escrevo-te
Estas mal traçadas linhas
Porque veio saudade
Visitar meu coração...(2x)
Escrevo-te
Estas mal traçadas linhas
Espero que desculpe
Os meu erros, por favor
Oh! Oh!
Meu amor, meu amor!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Composição: Benil Santos / Raúl Sampaio
Entendendo a canção:
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
a)
b)
c)
d)
01 – Observe com atenção a letra da canção “A Carta”. Assinale a
alternativa correta com respeito do texto.
A letra da canção usa, tal como na estrutura comum do gênero carta, a
3ª pessoa.
O texto enfatiza o caráter genérico do discurso amoroso e a
subjetividade é logo abandonada ao longo da letra; o que importa,
portanto, é a mensagem em si, objetiva e direta, caracterizando o uso
da função referencial.
A letra da canção é um longo pedido de desculpas pelas possíveis
falhas no relacionamento do eu-lírico com seu(sua) interlocutor(a).
Por abordar um gênero textual da prosa, a carta, a letra da canção
acaba por abandonar a estrutura do gênero lírico.
No texto, o protagonismo da mensagem é dado ao emissor, que expõe
seus sentimentos e seu subjetivismo, como uma carta costuma ser
apresentada; sendo assim, pode-se dizer que a função da linguagem
que melhor cabe ao texto é a função emotiva.
02 – No que diz respeito ao gênero textual, assinale a proposição
verdadeira sobre o texto acima.
Se considerarmos que a carta é um gênero em que o autor do texto se
dirige a um interlocutor específico com o qual pretende estabelecer
comunicação, a música é uma carta.
Por ser uma música, o texto A Carta não pode ser considerado do
gênero carta.
O que faz com que o texto A Carta pertença ao gênero música são as
rimas.
O texto não é uma carta porque não tem o local e a data onde se
encontra o leitor.
03 – A finalidade discursiva do texto A Carta é:
Falar do passado de alguém.
Falar da vida que o locutor sonhava.
Falar da falta de amor da pessoa amada.
Falar do amor que o locutor sente da pessoa amada.
04 – Numa situação de ensino de escrita, dois professores de Língua
Portuguesa prepõem, utilizando o texto A Carta, as seguintes
atividades:
a)
b)
c)
d)
I – O professor distribui o texto entre os alunos e pede que escrevam
uma carta, tendo como interlocutor alguém de quem eles gostam.
II – O professor distribui o texto entre os alunos e pede que identifiquem
as características do gênero do texto.
A respeito dessas estratégias, é correto afirma que:
Em um I, o professor concebe a escrita como processo.
Em I e II, os professores utilizam o texto como pretexto.
Em II, o professor trabalha a habilidade de planejamento.
Em I e II, os professores utilizam o texto como atividade de reescrita.
a)
b)
c)
d)
e)
05 – Conforme as necessidades expressivas de seus autores, podemos
encontrar textos híbridos que aproximam traços de gêneros textuais e
literários diversos. Tendo isso em vista, a letra da canção apresenta
características dos gêneros
Carta e poesia.
Carta e memorando.
Carta e diário pessoal.
Poesia e diário pessoal.
Poesia e artigo do opinião.
06 – O eu poético não revela o nome do destinatário da carta.
a) Como ele se refere à pessoa a quem escreve a carta?
“Meu amor!”
b) Que efeito de sentido tem, nesse verso, o uso do ponto de
exclamação?
Expressar emoção.
07 – Do mesmo modo, o eu poético não se revela, não diz quem é.
a) Como o remetente aparece na letra da canção?
“Do sempre, sempre teu...”.
b) De que recurso o eu poético utilizou para ocultar o nome do
remetente?
Pseudônimo.
08 – Transcreva os versos que contêm a causa inicial que o levou a
escrever a carta.
“Porque veio a saudade
Visitar meu coração”.
09 – O eu poético revela uma dúvida e uma esperança sobre o momento
após o destinatário receber a carta.
a) Que palavra ele usa para expressar dúvida. Que dúvida é essa?
Talvez. “Talvez tu não a leias”.
b) Que expressão é usada para revelar uma esperança? Que
esperança é essa?
“Mas quem sabe até darás
Resposta imediata”.
A esperança de chama-lo de “Meu bem”.
www.armazemdetextos.blogspot.com.br
Postado por Armazém de Texto às 06:50 Nenhum comentário:
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Marcadores: MÚSICA
sábado, 7 de novembro de 2020
CARTA DO LEITOR - GÊNERO TEXTUAL - COM
QUESTÕES GABARITADAS
Carta do leitor
A Carta do leitor é um tipo de carta (gênero epistolar) veiculada
geralmente em jornais e revistas, onde os leitores podem apresentar
suas opiniões, como por exemplo Painel do Leitor, Fórum dos Leitores,
Cartas, etc.
A carta do leitor tem várias finalidades como opinar, agradecer,
reclamar, solicitar, elogiar, criticar etc.
Possui uma função relevante para os meios de comunicação, de modo
que a carta do leitor assegura uma resposta (feed-back) de seus leitores.
É um importante instrumento de comunicação cujo leitor pode
interagir com o meio de comunicação, expondo assim, seu ponto de vista
sobre uma notícia, reportagem, pesquisa ou qualquer outro assunto atual.
Além disso, ele pode sugerir algum tema a ser abordado. Por esse
motivo, é uma importante ferramenta de produção de pauta para os
veículos de comunicação.
Desse modo, devemos lembrar que a carta do leitor possui um
remetente (emissor ou locutor) e destinatário (receptor ou interlocutor).
Antes de ser publicada ela passa pela equipe de revisão, a qual
adaptará o texto e corrigirá possíveis erros. Por esse motivo, não existe
um modelo específico, uma vez que segue o padrão de apresentação e
o espaço destinado para esse fim determinado pelo meio de
comunicação.
Vale lembrar que a carta do leitor é uma pequena seção do veículo
de comunicação, a qual pode ser publicada na íntegra, ou somente
trechos relevantes. Além disso, o leitor deve evitar expressões populares,
gírias, vícios de linguagem, apresentando seu texto numa linguagem
formal, ou seja, que segue a norma culta da língua.
Importante destacar que, de acordo com o público, a linguagem pode
ser mais descontraída, por exemplo, numa revista para adolescentes.
Características
As principais características da carta do leitor são:
 Textos breves e escritos em 1ª pessoa
 Temas atuais e de caráter subjetivo
 Linguagem simples, clara e objetiva
 Presença de destinatário e remetente
 Texto expositivo e argumentativo
Estrutura de uma carta do leitor
Geralmente as cartas dos leitores não seguem uma estrutura padrão,
no entanto, devem apresentar alguns elementos estruturais:
 Local e data.
 Vocativo: aparece o nome da revista ou do jornal e pode vir
acompanhada de local e data (chamado de cabeçalho).
 Introdução: pequeno trecho que aborda o assunto que será
apresentado e explorado pelo leitor.
 Desenvolvimento: desenvolvimento da argumentação do leitor sobre
sua ideia central.
 Conclusão: o leitor arremata suas ideias, e geralmente inclui uma
sugestão para o assunto abordado.
 Despedida: representa as saudações finais do leitor, por exemplo,
atenciosamente, cordialmente, abraços, etc.
 Assinatura: O leitor assina seu nome, o qual pode aparecer em
forma de sigla, por exemplo, Afonso Miguel Pereira dos Santos
(A.M.P.S.)
Disponível em< https://www.todamateria.com.br/carta-do-leitor/> Acesso em 17 de ago. de
2020.
Para saber mais, se for possível, assista ao vídeo:
https://escolakids.uol.com.br/portugues/analisando-ascaracteristicas-de-mais-um-genero-a-carta-do-leitor.htm
Leia o texto abaixo e depois responda as atividades no caderno.
Arapongas, 05 de julho de 2013.
Prezado Sr. Silva,
Como leitor assíduo da revista Saúde, em primeiro lugar, venho
agradecer o benefício que os artigos publicados vêm proporcionando à
minha família. Muitas das dicas fornecidas conseguimos colocar em
prática e, dessa forma, melhorando consideravelmente nosso bemestar.
No último número da revista, lemos uma matéria sobre os perigos que
o excesso de sal na alimentação pode provocar à nossa saúde. É fato
que já tínhamos algum conhecimento sobre o assunto, porém, não em
detalhes. Como nossa família está sempre em busca de uma vida mais
saudável, desejamos, também, colocar em prática algumas destas
dicas.
Ocorre que o sal já faz parte de nossas vidas há tempos e não se
encontram com tanta facilidade receitas que não o utilizem. Sendo
assim, solicito a gentileza de, se puderem, publicar receitas de pratos
onde possamos substituir o sal por outras ervas ou condimentos que não
prejudiquem nossa saúde.
Atenciosamente,
Edmundo.
Disponível em<
http://www.provaparana.pr.gov.br/sites/prova/arquivos_restritos/files/documento/201904/Prova_Parana_1EM_comentada_01-04.pdf> Acesso em 17 de ago. de2020.
ATIVIDADES
1. O gênero do texto é
a) editorial, pois o autor defende um ponto de vista do veículo de
informação.
b) carta pessoal, o autor-leitor em que deixa seu ponto de vista sobre uma
matéria veiculada.
c) carta do leitor, pois o autor do texto dialoga com o leitor.
d) artigo de opinião, pois o autor apresenta fortes argumentos para
defender seu ponto de vista.
2. De acordo com esse texto, a família deseja colocar em prática as dicas
da revista porque
a) busca sempre uma vida mais saudável.
b) leu a matéria sobre o excesso de sal na alimentação.
c) sabia dos perigos do sal na alimentação.
d) tem dificuldade em encontrar receitas sem o uso de sal.
3. Quais são o remente e o destinatário da carta?
Edmundo (remetente) e Sr. Silva, editor da Revista Saúde (destinatário).
Uma das características de uma carta do leitor é a presença de destinatário e remetente.
4. Qual a finalidade da carta do leitor acima?
O leitor Edmundo escreve à redação da Revista para elogiar os artigos publicados
e solicitar a publicação de receitas em que não se utiliza o sal.
A carta do leitor tem várias finalidades, e o texto lido traz como propósito
elogiar os artigos da revista e também solicitar receitas.
5. A linguagem predominante do texto é
a) coloquial.
b) científica.
c) formal.
d) técnica.
Disponível em< https://www.tudosaladeaula.com/2018/09/interpretacaoanalise-de-texto-cartado.html> Acesso em 18 de ago. de 2020.
6. No trecho “É fato que já tínhamos algum conhecimento sobre o
assunto, porém, não em detalhes.” A palavra em destaque estabelece
uma ideia de
a)
b)
c)
d)
adição.
oposição.
conclusão.
explicação.
7. Em que tipo de suporte esse texto é publicado?
Em jornais e revistas.
A carta de leitor é um gênero textual argumentativo presente em diversos
meios de comunicação, que possuem uma seção destinada à expressão
das opiniões de seus leitores.
8. No quadro abaixo, relacione as partes da estrutura da carta do leitor
lida acima.
Local e data
Vocativo
Arapongas, 05 de julho de 2013.
Prezado Sr. Silva,
Como leitor assíduo da revista Saúde, em primeiro lugar, venho
Introdução
agradecer o benefício que os artigos publicados vêm proporcionando à
minha família. Muitas das dicas fornecidas conseguimos colocar em
prática e, dessa forma, melhorando consideravelmente nosso bem-estar.
No último número da revista, lemos uma matéria sobre os perigos que o
Desenvolvimento
excesso de sal na alimentação pode provocar à nossa saúde. É fato que
já tínhamos algum conhecimento sobre o assunto, porém, não em
detalhes. Como nossa família está sempre em busca de uma vida mais
saudável, desejamos, também, colocar em prática algumas destas dicas.
Ocorre que o sal já faz parte de nossas vidas há tempos e não se
Conclusão
Despedida
Assinatura
encontram com tanta facilidade receitas que não o utilizem. Sendo assim,
solicito a gentileza de, se puderem, publicar receitas de pratos onde
possamos substituir o sal por outras ervas ou condimentos que não
prejudiquem nossa saúde.
Atenciosamente,
Edmundo.
9. No trecho “Como leitor assíduo da revista
Saúde, [...]”, o que quer dizer a palavra destacada?
Se preciso for, utilize o dicionário.
Que o leitor lê sempre a Revista Saúde.
10. Quanto ao gênero carta do leitor, marque (V) ou (F) as
alternativas verdadeiras ou falsas.
a) ( V ) Apresenta a opinião do leitor sobre a revista ou sobre fatos,
acontecimentos ou assuntos.
b)( F ) Podem ser informativas (comunicado), descritivas
(descrição de um produto ou serviço), narrativas (narração de um
evento) ou dissertativas (sugestões e reclamações).
c)( V )
Gênero que circula no contexto jornalístico, em seções
específicas de revistas e jornais.
d)( V ) Atende a diversos propósitos comunicativos como opinar,
agradecer, reclamar, solicitar, elogiar, criticar etc.
e) ( V ) Seu discurso está organizado em 1ª pessoa.
f) ( F ) Apresenta marcas de impessoalidade e imparcialidade.
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domingo, 24 de janeiro de 2021
CARTA: ANITA MALFATTI - MÁRIO DE ANDRADE COM GABARITO
Carta: Anita
Malfatti
Mário de Andrade
S. Paulo 1-12-1924
Anita do coração, estou pra te escrever faz dias dando-te os
parabéns pela tua aceitação no Salão de Outono. Fiquei
contentíssimo e consegui notícias no Jornal do Comércio e Correio
Paulistano. No Estado não posso chegar. Inimigos. Mas soube pela
tua mãi que reproduziram a notícia. Ainda bem. Apareceu alguma
crítica? Também é tanta gente a concorrer ao Salão!... E teus
quadros ficaram bem colocados? Morri de desejo de vê-los. E a
estátua do Brecheret? Aquele animal não há meio de me escrever
nem uma linha. Estou danado com ele. Por que não pede pra noiva,
não? Quem tem uma noivinha boa como me dizem que é a dele, pode
pedir a ela que escreva. Depois bota um abraço em baixo e pronto.
Vi a fotografia da Porteuse de Parfums. Achei-a lindíssima. Que
equilíbrio e que construção! Morri de desejos de vê-la também. Vivo
morrendo por causa de vocês. Que amigos assassinos, puxa!
Brecheret ao menos mandou fotografias. E tu nem isso! Pois si já me
contaste que as fotografias foram tiradas, por que se fazer de rogada
agora? Manda as fotografias in continente sinão me zango de
verdade.
Nós aqui bem. Eu como sempre de cangalha no pescoço. Mal
posso me mexer. Antes-de-ontem caí do bonde. Um Horror! Assim:
De bunda no trilho. Felizmente há um anjo-da-guarda pros malucos
que tomam bonde andando. O caradura me pegou com as pernas e
me atirou longe. Rolei no asfalto que nem uma bolinha de papel,
disse um que viu. Felizmente não aconteceu nada. Escangalhei
roupa, chapéu e botina. No corpo umas arranhaduras. Só que tudo
me dói, pescoço, braços, joelhos, costas, tudo. Está sarando, não te
assustes.
Já te falei do baile futurista? Esteve estupendo. Um pintor russo
de muito valor que mora agora aqui fez as decorações duma sala.
Estupendas, nem imaginas. E esteve divertidíssimo até 6 horas da
manhã.
Não tenho mais nada pra te contar. Ando miquiado e saí de
Ariel. São trezentos milréis de menos. Justamente o que te devo e
não me esqueço. Dia virá. Espera. Dia virá, minha querida Anita. O
“querida” não está aqui pra adoçar a tua espera. Está porque te quero
bem. Até logo.
O mais apertado dos abraços do Mário.
Marta Rossetti Batista, org. Mário de Andrade – Cartas a Anita Malfatti. Rio de Janeiro,
Forense Universitária, 1989.
Fonte: Livro – Ler, entender, criar – Português – 6ª Série – Ed. Ática, 2007 – p.131-3.
Fonte da imagem https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FAnita_Mal
fatti&psig=AOvVaw18_iIFEz4qlg4p4TBEXork&ust=1611610652312000&source=images&cd=vf
e&ved=0CAIQjRxqFwoTCMC6y-DDte4CFQAAAAAdAAAAABAD
Entendendo a carta:
01 – O texto acima é uma carta enviada pelo escritor Mário de
Andrade à pintora Anita Malfatti. Onde e quando foi escrita essa
carta?
Em São Paulo, em 1/12/1924.
02 – Muitas das expressões usadas por Mário de Andrade em sua
carta à amiga nos soam estranhas. No entanto, ela foi redigida em
português, a mesma língua que falamos hoje. Como se explica essa
estranheza?
Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Em mais de setenta anos,
a língua – que não é algo rígido e imutável – se transformou: fixouse de alguma forma a grafia de certas palavras que ainda era
oscilante. Certos vocábulos deixaram de ser usados e outros foram
incorporados, etc. Acrescentem-se a isso certas maneiras de grafar
próprias de Mário de Andrade, que escrevia, por exemplo, mãi, sinão
e si, em lugar de mãe, senão e se.
03 – Leia: “Pois si já me contaste que as fotografias foram
tiradas, por que se fazer de rogada agora? Manda as fotos in
continente sinão me zango de verdade”. Tanto em sua
correspondência como em algumas obras, o escritor Mário de
Andrade grafou certas palavras da forma como são pronunciadas, e
não como estão registradas no dicionário. Identifique no trecho acima
as palavras em que isso ocorre.
Si e sinão (em lugar de se e senão).
04 – Pesquise no dicionário ou converse com pessoas mais velhas
para descobrir o significado, no texto, de:
a) Fazer-se de rogado;
Agir como pessoa que gosta que lhe peçam algo com insistência.
b) In continente;
Imediatamente.
c) De cangalha no pescoço;
Trabalhando bastante, sem tempo livre.
d) Escangalhar;
Estragar.
e) Estupendo;
Maravilhoso.
f) Miquiado.
Sem dinheiro.
05 – Mário de Andrade grafou antes-de-ontem (com hifens) e
milréis (em uma palavra só). Como essas palavras aparecem
registradas hoje nos dicionários?
Anteontem (ou antes de ontem); mil-réis.
06 – Releia: “Anita do coração, estou pra te escrever faz dias
dando-te os parabéns pela tua aceitação no Salão de Outono”.
a) Que pronome pessoal Mário de Andrade emprega para dirigir-se a
sua interlocutora?
Tu.
b) Como você chegou a essa conclusão?
Pelo emprego do pronome pessoal oblíquo te e do pronome
possessivo tua.
07 – A carta de Mário de Andrade transmite certa jovialidade e revela
a intimidade que havia entre os interlocutores. Essa impressão é
causada pelo emprego de algumas expressões próprias da
linguagem informal. Quais são elas?
Entre outras, “pra”, “aquele animal”, “estou danado”, “puxa!”,
“pros”, “que nem”, “pra adoçar a tua espera”.
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sábado, 19 de setembro de 2020
CARTA: DE SOLICITAÇÃO - LUCIANA KOJAK - COM
GABARITO
Carta: de
solicitação
Luciana Kojak
Goiânia, 1° de abril de 2002
Ilmo. Sr.
Diretor da Agência Central de Correios
Nesta Capital
Prezado Senhor
Venho, por meio desta, solicitar autorização para uma visita dos
alunos da 5ª série a essa agência da Empresa de Correios e
Telégrafos no próximo dia 18, às 10 horas, a fim de que eles possam
conhecer as atividades, o funcionamento e os serviços oferecidos
pela agência.
Esclareço que contatos telefônicos anteriores já foram feitos, e
a referida data já deve estar agendada.
Atenciosamente.
Luciana Kojak
Professora de língua Portuguesa
Colégio Emílio de Menezes.
Fonte: Língua Portuguesa. Linguagens no Século XXI. 5ª série. Heloísa Harue Takazaki.
Ed. IBEP. 1ª edição, 2002. p. 36-7.
Entendendo a carta:
01 – Quando essa carta foi escrita?
Em abril de 2002.
02 – Quem a escreveu?
A professora de Língua Portuguesa, Luciana Kojak.
03 – Para quem ela foi enviada?
Para o Diretor da Agência dos Correios de Goiânia.
04 – Qual é o objetivo dessa carta?
Solicitar autorização para uma visita dos alunos à agência.
05 – A remetente da carta justifica a solicitação? Explique.
Sim. A visita tem como finalidade dar a conhecer o
funcionamento, as atividades e os serviços oferecidos pela agência
de Correios.
06 – A linguagem usada é formal ou informal? Justifique.
Formal. Foi escrita pela professora da escola.
CARTA: A MARIA JÚLIA - JOSÉ ROMILDO - COM
GABARITO
Carta: A
Maria Júlia
José Romildo
Recife, 7 de maio de 1990
Prezada Maria Júlia,
Bem que gostaria de ver a cara de surpresa que você deve estar
fazendo enquanto lê este meu bilhetinho. Será que você ainda se
lembra de mim? Vou ajudar: eu sou aquele pernambucano que falou
com você nas férias, lá no Rio de Janeiro, junto da estátua do Cristo
Redentor. E então, já se lembrou? A gente conversou durante mais
de duas horas. Falamos de muitas coisas, mas, principalmente, de
livros. Pois é exatamente por causa de livro que resolvi escrever para
você. Hoje de manhã eu decidir dar um pouco d ordem à minha
estante, para ver se achava nela algum espaço para uns livros novos
que andei comprando. Não sou organizado, sabe, e tenho muita
preguiça de colocar os livros em ordem alfabética ou separados por
assunto. O resultado é uma confusão dos diabos: história com
romance policial, matemática com inglês, álbum de retratos
misturado com revista de esportes.
Pois foi no meio dessa anarquia (como diz minha mãe) que
encontrei as Histórias extraordinárias, de Edgar Allan Poe. Ao ver o
livro, lembrei logo de você. Quer saber por quê? Você me disse, lá
no Rio, que nunca tinha lido uma história policial, e que não tinha o
menor interesse por esse tipo de livro. Confesso que, na hora, fiquei
muito espantado e pensei assim comigo: “Oxente, como é que
alguém diz que gosta de ler e nunca se interessou por histórias
policiais?” Eu adoro, simplesmente adoro, uma boa trama (sabe o
que é?), um mistério bem misterioso, um segredo bem guardado.
Esse livro do Poe (eu acho que a pronúncia é “pôu”) é muito bom,
Maria Júlia, mas muito bom mesmo. Como já li e reli mais de dez
vezes, achei que podia passar um tempo sem ele. É por isso que
estou te mandando o livro. Se você ler e gostar, pode ficar com ele,
é um presente. Se ler e não gostar tanto quanto eu, não se aperreie,
pode me devolver, foi um empréstimo.
Na hora de escrever no envelope, pintou a dúvida: eu só sei o
teu nome, mas não tenho o teu endereço. Foi aí que me lembrei que
você disse que sua mãe trabalha na agência dos Correios de Dores
do Indaiá. Espero que minha ideia de escrever para lá tenha
funcionado...
Fico por aqui. Um abraço. Até qualquer dia.
José Romildo.
BAGNO, M.; RESENDE, S. M. Os nomes do amor. São Paulo: Moderna, 1993, p. 5-6.
Fonte: Língua Portuguesa. Linguagens no Século XXI. 5ª série. Heloísa Harue Takazaki.
Ed. IBEP. 1ª edição, 2002. p. 33-4.
Entendendo a carta:
01 – Quem escreveu a carta? De onde ela foi escrita?
José Romildo, de Recife. Pernambuco.
02 – Para quem é a carta? Onde mora esse destinatário?
Para Maria Júlia, da cidade de Dores do Indaiá.
03 – Eles já se conheciam? Explique.
Sim, encontraram-se uma vez, quando estavam de férias no Rio
de Janeiro.
04 – O que levou José Romildo a escrever para ela?
O fato de ela ter dito que não gostava de histórias policiais. Ele
resolveu lhe mandar um livro.
05 – Há palavras ou expressões que você não conhece na carta de
José Romildo? Quais?
Resposta pessoal do aluno.
06 – Que idade você supõe que eles tinham?
A idade dos dois está, aproximadamente, entre 12 e 18 anos. Isso
pode ser comprovado através da linguagem usada (confusão dos
diabos, pintou uma dúvida), das referências à escola e aos pais.
07 – Em alguns trechos, José Romildo faz perguntas para Maria Júlia
como se ela estivesse conversando diretamente com ele. Em que
trechos isso acontece? Copie-os em seu caderno.
“E então, já se lembrou?”; “Quer saber por quê?”; “Sabe o que
é?”
Postado por Armazém de Texto às 08:01 Um comentário:
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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020
CARTA: AO NETO QUERIDO - FAUSTO CUNHA - COM
QUESTÕES GABARITADAS
CARTA: AO NETO QUERIDO
Fausto Cunha
Planeta 54, Nebulosa de Messier, 6 de junho de 2854.
Meu querido Totte
Pousar pela primeira vez num planeta desconhecido é sempre uma
emoção nova. E no espaço não há duas emoções iguais. Por isso te digo: sai
para o espaço! O espaço é a liberdade, o espaço é o mistério, o espaço é o sonho
– as três coisas de que o homem mais precisa.
A liberdade desenvolve o sistema nervoso, melhora o funcionamento
do cérebro. Um ser sem liberdade não evolui.
O homem também precisa do mistério, do sonho, do movimento em
busca de coisas novas, de novos espaços, novos contatos, novas situações.
Na Terra nem sequer utilizamos 1% de nossa capacidade de pensar. A
monotonia é um veneno. Tira toda a nossa criatividade, o cérebro fica
adormecido.
É por isso que nunca vou às cidades. Tenho a impressão de que estou
andando no meio de tristes robôs, de gente que não vive, não sonha, não
tem mistério nenhum.
Digo e repito: vai para o espaço, Totte! Vai logo, antes que alguém te
agarre e te prenda numa cadeira ou enfie uma pedra de gelo no teu coração!
Passar toda a vida como um verme, escondido num buraco, quando
há todo esse azul esperando por nós!
Teu avô, que muito te estima,
Argo
(O lobo do espaço. Rio de Janeiro, Cátedra, 1978.)
Fonte: Português – Linguagem & Participação, 5ª Série- MESQUITA, Roberto Melo/Martos,
Cloder Rivas – Ed. Saraiva, 1999, p.8-11.
Estudo do Texto
01 – O texto é uma carta. Sabemos disso porque nele há marcas
características, tais como data, local onde foi escrito, evocação
(chamada à pessoa a quem se destina a carta), as despedidas e a
assinatura (ou nome de quem escreveu a carta).
a - Onde e quando a carta é escrita?
No Planeta 54, na Nebulosa de Messier, em 6 de junho de 2854.
b – Qual é a evocação que aparece na carta?
“Meu querido Totte”.
c – Qual é o assunto da carta?
O avô fala o que pensa sobre a vida na Terra e no espaço.
d – Como é a despedida na carta?
“Teu avô, que muito te estima”.
e – Quem escreve a carta?
Argo, o avô de Totte.
2) Nessa carta, o capitão Argo tenta convencer Totte a fazer algo que
julga ser bom para o menino. De que ele tenta convencer Totte e por
quê?
O avô tenta convencer Totte a ir para o espaço. Porque, para ele, a
Terra é uma prisão e o ser humano.
3) Para convencer o menino, o autor da carta apresenta alguns
motivos que julga importantes. Faça uma lista do que é bom quando
se vive no espaço e outra do que é ruim quando se vive na Terra.
Na Terra, não utilizamos 1% de nossa capacidade de pensar, o
cérebro fica adormecido: nas cidades, as pessoas são tristes e
parecem robôs; a Terra parece uma prisão, as pessoas não têm
sentimentos. No espaço: é cheio de emoções novas, há liberdade,
há mistério, há lugar para o sonho; a liberdade que se tem no espaço
para o funcionamento do cérebro e do sistema nervoso.
4) Você acha que o capitão Argo conseguirá convencer o neto?
Justifique sua resposta.
Resposta pessoal.
Postado por Armazém de Texto às 10:53 Um comentário:
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Marcadores: CARTA
quinta-feira, 27 de junho de 2019
TEXTO: CARTAS - CLAVER, RONALD & VIANA,
VIVINA DE ASSIS - COM GABARITO
Texto: Cartas
Ana T.
São Paulo, 28-06-89.
Ah, Pedro, se eu não andasse triste nos últimos dias, sua carta
teria me deixado nas nuvens.
Li várias vezes, o coração batendo forte. E depois dei um beijo
no seu nome, no fim. Acho que você também me beijou.
Bem de noite, dormi com ela debaixo do travesseiro. Fiquei
pensando que isso talvez me ajudasse a sonhar com você. Não
aguento mais de vontade de te ver.
Não te vi. Não sonhei com você de jeito nenhum. Nem de
camisa azul. Seria legal, não seria?
Guardei a carta na mochila e estou andando com ela pra lá e
pra cá. Na escola, no ônibus, no supermercado onde fui comprar uns
tomates pra minha mãe fazer os sanduíches preferidos do meu
irmão. Acabei comprando caquis também. Você sabe por quê.
Hoje á noite vou tirar a carta da mochila. Outro dia, minha
professora de inglês foi assaltada e levaram tudo. Documentos,
talões de cheque, dinheiro, agenda, fotos, bilhetes.
Se levarem sua carta, fico mais triste do que já estou.
Ando triste por muitos motivos. Nem sei se vou conseguir te falar
tudo. Mas o principal você vai entender.
Perdi um amigo, no último dia 10. Acidente de carro. Óleo na
pista, abismo, hospital. Nada que pudesse ser feito.
Todo mundo gostava dele. Era um cara legal, pra cima. Um cara
que fazia bem pra gente. Meio poeta, assim como você. Um dia, sem
mais nem menos, ele me disse: “Não há meio das coisas seguirem
junto com o homem”.
Quando ele me disse isso, não dei muita importância, nem
entendi direito.
Agora, depois que ele morreu, essa frase fica diferente, não
fica? Parece que ele queria fazer outra coisa. O pior é que eu penso,
penso e não adianta nada, porque não tem mais jeito de conversar
com ele.
Outra pessoa que morreu foi a mãe de uma amiga minha.
Semana passada, dia 23. Ela morreu no interior, mas a minha amiga
vai mandar celebrar uma missa aqui e eu vou. Eu gostava muito da
mãe dela e ela também gostava de mim. Vivia dizendo que rezava
pra mim um terço que eu tinha levado pra ela, há muito tempo. Agora
a minha amiga trouxe o terço de volta, e eu lhe disse: “Fica pra você”.
E tem também a Nara Leão, que o pessoal mais velho curte
muito, não é? Lá em casa, meu pai e minha mãe só admitem tirar o
disco de Nara da “radiola” (minha mãe fala assim, você acredita?) se
for pra trocar por um do Paulinho da Viola: “as coisas estão no
mundo, só que eu preciso aprender”.
A Nara morreu dia 7. Três dias antes do meu amigo, que
também gostava dela.
Meu pai disse várias vezes que esse mês de junho tá muito
pesado.
A professora de inglês também. Você sabe que, depois da
bolsa, ela ainda ficou sem o relógio e um cordão de ouro? O pior é
que foi aí em Belo Horizonte.
Ela foi visitar uns parentes e roubaram o relógio dela na rua, à
noite. Um cara passou correndo e, quando ela viu, o braço estava
vazio.
Poucos dias depois, num sábado de manhã, ela foi fazer
compras (na praça Raul Soares, se é que eu entendi o nome direito)
e ficou sem o cordão de ouro com um coraçãozinho muito legal,
presente do namorado.
Toma cuidado, viu? Guarda seu relógio e esconde o cordão, se
você tiver. Outra coisa: você mora perto dessa praça Raul Soares?
Eu estava pensando em ir até aí nas férias, mas tô perdendo a
coragem. E se sumirem comigo?
Minha turma vai fazer uma excursão nas cidades históricas, e
talvez fosse uma boa, não?
Preciso conversar em casa, ver se o dinheiro dá, essas coisas.
Eu queria tanto te conhecer. Começar a trabalhar também. Já
pensou que barato ter o próprio dinheiro? Viajar, comprar disco, livro,
chicletes, o que te der na cabeça?
Se eu for aí, como é que eu te encontro? Tenho o seu endereço,
é claro, mas acho que me falta coragem de tocar a campainha da sua
porta e dizer: “sou a Ana”.
E se não for você do outro lado? E se perguntarem: “que Ana?”
Se eu responder: “Ana Ternura”, fica pior ainda.
Ninguém acredita que meu nome é de verdade. Quando eu era
pequena e ia brincar de faz-de-conta, brincava de Ana T.. Todo
mundo achava que eu era de mentira. Quer dizer, que a Ternura era
de mentira.
Ando querendo outras brincadeiras. Sei que sou de verdade,
que sonho e que fico triste.
Sei principalmente que também te amo.
Muita ternura de
Ana T.
Querida Ana T.
Faz tempo que não te escrevo. Não tivemos férias. Os
professores fizeram greve e agora estamos correndo atrás do
prejuízo. Isso é justo? Sei não. Neste Brasil todos saem perdendo.
Todos, não. Os que provocam os baixos salários não. Será que estou
certo? A única certeza que tenho é que morri de vontade de te ver.
Melhor. Te conhecer inteira. Te conheço através da palavra. E
palavra não tem corpo. Ou tem? Estou sempre perguntando e nunca
respondendo. Sou de natureza inquiridora, daí as dúvidas e dívidas.
Estou te devendo uma palavra pela morte de seu amigo. Mãe e
amigo deveriam ser imortais. Já que são eternos. E o que é a morte?
É o fim de tudo? Vou te contar uma história verdadeira: Vovô me
levava para ver os aviões. As tardes eram bonitas e os aviões,
passarinhos sem gaiolas. Um dia vovô não veio. No outro não
apareceu. Passou uma semana. Passaram duas. Mas todas as
tardes ia para a esquina esperar vovô e os aviões. Um dia, em vez
de vovô, apareceu mamãe, que foi logo falando: “Levo você para ver
os aviões, vovô não vem mais. Vovô morreu”. “E por que não me
contaram antes?” “Queríamos de poupar”, falou minha mãe
chorando. Aí chorei também. Pra me consolar ela disse que vovô hoje
é um avião que se esconde atrás da Lua. Até hoje vou à esquina
esperando que a Lua traga vovô de volta. Hoje sei que os aviões
nunca fugiram da gaiola e que atrás da Lua não há aviões. E seu
amigo gostava de aviões? Se gostava deve estar passeando com
vovô no outro lado da Lua. Façamos um trato: eu espero vovô e você
espera o amigo. Um dia eles aparecem. Esperemos.
Agora, quando Nara morreu, papai suspirou e deixou escapar
uma frase que fez ciúmes em mamãe: “Nara morre e com ela os mais
belos joelhos da música popular brasileira”. É engraçado alguém
achar joelho bonito. E os seus? São como os de Nara?
Sei que estamos vivos e isso é ótimo. Sei que o mundo é
redondo e nas voltas que ele dá podemos nos encontrar. E como
será esse encontro? Será que haverá esse encontro? Perguntas,
perguntas, perguntas. Hoje estou perguntador. E nas perguntas que
faço, só há uma resposta, que se chama saudade.
Beijos
Pedro
Belô, 8/8/89.
Claver, Ronald & Viana, Vivina de Assis. Ana e Pedro; cartas.
São Paulo, Atual, 1990. p. 33-35 e 43-44.
Entendendo o texto:
01 – Na carta destinada a Pedro, Ana T. afirma: “... sua carta teria
me deixado nas nuvens”.
a) Explique o sentido da expressão em destaque.
Teria me deixado muito feliz.
b) Relacione as colunas, identificando o sentido das expressões em
destaque:
(1) Quando ouviu a notícia, ele caiu das nuvens.
(2) Em Belo Horizonte ele vivia em brancas nuvens.
(3) O professor punha nas nuvens as cartas de Ana.
(2) Cercado de facilidade e conforto.
(1) Ter grande surpresa.
(3) Exaltar muito calorosamente.
02 – Nas cartas, há informações que nos permitem determinar se
Ana e Pedro são crianças, adolescentes ou adultos. Transcreva uma
passagem do texto situando os personagens na fase em que julgar
correta:
Adolescentes. “Minha turma vai fazer uma excursão nas cidades
históricas”.
03 – Retire uma expressão da carta de Ana T. e outra de Pedro
comprovando que eles se correspondem sem nunca se terem visto.
Ana T.: “Eu queria tanto te conhecer”.
Pedro: “E os seus? São como os de Nara?”.
04 – Observe: “As tardes eram bonitas e os aviões, passarinhos sem
gaiolas”. O que há de comum entre as palavras em destaque?
Os dois tem o poder de voar.
a)
b)
c)
d)
e)
05 – Releia este trecho da carta de Ana. “Ando triste por muitos
motivos. Nem sei se vou conseguir te falar tudo. Mas o principal
você vai entender.” Pedro terá entendido o “principal” se tiver
percebido que o motivo mais forte da tristeza de Ana é:
O roubo de objetos importantes, estimados.
O fato de não conhecer Pedro.
A preocupação com os estudos.
A dependência do dinheiro dos pais.
A morte de pessoas amigas, admiradas.
06 – O personagem Pedro, em sua carta, recorre à fantasia e à
realidade para explicar o desaparecimento do avô e do amigo de Ana.
Assinale (R) para Realidade e (F) para Fantasia nas dalas de Pedro.
(R) “Hoje sei que os aviões nunca fugiram das gaiolas”.
(R) “E seu amigo gostava de aviões?”
(F) “Um dia eles aparecem”.
(R) “Que atrás da Lua não há aviões”.
(F) “Se gostava deve estar passeando com vovô no outro lado da
Lua”.
07 – Pedro afirma: “Mãe e amigo deveriam ser imortais. Já que são
eternos”. Observe:
 Mãe e amigo não são imortais – morrem.
 Mãe e amigo são eternos – duram para sempre.
Por que mãe e amigo são eternos, apesar de serem mortais?
Porque são pessoas estimadas e lembradas sempre.
Postado por Armazém de Texto às 05:17 Nenhum comentário:
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Marcadores: CARTA
sábado, 18 de maio de 2019
CARTA: NUNCA ANTES, NESTE PAÍS... O ESTADO
DE S.PAULO - COM QUESTÕES GABARITADAS
Carta: Nunca
antes, neste país...
Vivendo em um país onde as pessoas parecem não mais se
preocupar em cumprir suas obrigações, testemunho, aos 85 anos,
que hoje a ética tem pouco valor e obter vantagens a qualquer custo
passou a ser regra. Fui surpreendido por uma conta da [empresa]*
[...] cobrando R$ 124,23, por uma ligação para Curitiba, em 21/12,
com vencimento em 6/2. Não fizemos tal ligação nem conhecemos
ninguém que more lá. Contatei 4 vezes a empresa, sem solução. Na
última, o funcionário ameaçou protestar meu nome, se eu não pagar
a conta, e que discutiria o ressarcimento após eu pagá-la. Pelo jeito,
não são apenas os sequestradores que dão golpes pelo telefone.
Não devo e não temo. Me recuso a pagar, já entrei no PROCON e
peço ajuda ao jornal.
A [empresa] responde:
“Não identificamos irregularidades na cobrança. Os clientes
podem nos contatar no [...] (telefonia fixa) e [...] (telefonia móvel). O
site do fale conosco é [...]. Ou então devem ir à loja mais próxima.”
O leitor comenta:
Além de incompetentes e desonestos, são mentirosos. Até hoje
dia (18), ninguém me contatou para esclarecer a cobrança
descabida.
A [empresa] enviou à coluna, no dia 20, resposta igual à enviada
no dia 17, ratificando-a. No dia 23, o leitor confirmou que não recebeu
telefonemas da empresa e que irá esperar a solução do PROCON.
Ele também agradeceu à coluna o envio da queixa a empresa.
(O Estado de S. Paulo, 27/06/2008)
*Para preservar a identidade dos interlocutores, suprimimos a
identificação do remetente e o nome da empresa.
Entendendo a carta:
01 – A carta argumentativa de reclamação, como o nome sugere,
apresenta uma reclamação a respeito de algum problema, enquanto
a carta argumentativa de solicitação pede a solução de um problema.
Quando apresenta simultaneamente uma reclamação e uma
solicitação é chamada de carta argumentativa de reclamação e de
solicitação. Como você classifica a carta lida? Justifique sua
resposta.
É uma carta argumentativa e de solicitação, pois apresenta uma
reclamação (cobrança indevida de ligação) e uma solicitação (pedido
de ajuda ao jornal).
02 – As cartas de reclamação ou de solicitação são, normalmente,
endereçada a órgãos públicos, como ministérios, secretarias do
município, PROCON, etc. Considerando que a carta lida foi publicada
em um jornal, que o jornal também publicou a carta da empresa e,
ainda, o comentário do leitor à resposta dada, levante hipóteses:
a) Por que o jornal publica esse tipo de carta e exerce o papel de
intermediador entre as partes?
Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Como forma de tornar
públicos problemas que os cidadãos comuns enfrentam no dia-a-dia
e que nem sempre são alvo de notícias ou reportagens jornalísticas
e/ou para fazer valer os direitos de seus leitores. É exercer o papel
de intermediador talvez por conhecer as formas de fazer chegar as
cartas aos destinatários e como forma de prestar um serviço aos seus
clientes.
b) Qual a intenção do locutor desse tipo de carta ao se servir do jornal
para publicar sua reclamação e/ ou solicitação?
Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Tornar público um problema
que atinge não só a ele mesmo, mas também a outras pessoas;
porque confia no jornal e sabe que ele se encarregará de fazer sua
reclamação e/ou solicitação chegar ao órgão público para a qual
dirige sua carta e que, assim, há possibilidade de receber resposta
ou uma solução para seu problema.
c) No caso da carta lida, por que a parte criticada, a empresa, respondeu
ao remetente da carta usando o mesmo veículo que o leitor, isto é, o
jornal?
Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Como forma de retratação
perante o público, mostrando que é uma empresa confiável, que
atende a seus clientes, que está aberta a críticas, que toma
providências, etc.
03 – Para ser atendido, o remetente de uma carta argumentativa de
reclamação ou de solicitação necessita apresentar argumentos
convincentes. Na carta lida:
a) De que argumentos o remetente se serve para convencer seu
interlocutor?
Ele afirma que vive em um país onde as pessoas não se preocupam
com o cumprimento de suas obrigações e onde a ética tem pouco
valor; argumenta não ter feito a ligação telefônica cobrada, porque
não conhece ninguém em Curitiba, cidade para onde a ligação foi
feita; argumenta que não são apenas os sequestradores que dão
golpes por telefone; e, ainda, diz que se recusa a pagar a conta
porque não teme a cobrança, já que ela é indevida.
b) Releia a resposta dada pela empresa. A argumentação do remetente
foi suficiente para que a carta atingisse seu objetivo?
Não, pois a empresa responde que não há irregularidade na conta.
04 – Considerando o comentário que o remetente fez à resposta da
empresa, responda: A resposta satisfez o remetente? Justifique sua
resposta.
Não. Ele diz que a empresa, além de incompetente, é desonesta
e mentirosa, pois até a data da carta de resposta do leitor não havia
entrado em contato com ele para prestar esclarecimentos.
05 – A carta de reclamação ou de solicitação tem estrutura
semelhante à da carta pessoal. A carta lida, porém, não se mostra de
acordo com esse padrão Por que algumas dessas partes das cartas
foram suprimidas?
Porque não há no jornal espaço para publicação integral da carta
e, por isso, publica-se somente o essencial.
06 – Observe a linguagem empregada no texto:
a) Que variedade linguística predomina?
A variedade padrão.
b) Em que pessoa se coloca o autor da carta?
Na 1ª pessoa do singular.
07 – Agora conclua: Quais são as principais características das
cartas argumentativas de reclamação e de solicitação? Responda,
levando em conta os critérios a seguir: finalidade do gênero, perfil
dos interlocutores, suporte/veículo, tema, estrutura, linguagem.
Apresentar a autoridades uma reclamação e/ou solicitar a
solução de um problema, empregando argumentos com intenção
persuasiva. O locutor são os cidadãos m gral; o destinatário são os
órgãos públicos e autoridades em geral. Normalmente são
veiculadas m papel e sites da internet; às vezes são publicadas em
jornais e revistas. Os temas são problemas que dizem respeito a uma
pessoa, a um grupo de pessoas ou à população em geral.
Apresentam estrutura semelhante à das cartas em geral, com local e
data, vocativo, corpo de texto (assunto) despedida e assinatura.
Apresentam um ou mais argumentos. Predomina a variedade padrão
da língua. Há emprego de pronomes e verbos na 1ª pessoa e formas
verbos do presente do indicativo.
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sexta-feira, 27 de outubro de 2017
CURRÍCULO - DICAS PARA ENTREVISTA
CURRÍCULO
Atenção ao elaborar seu currículo.




Elaborar um currículo de forma adequada pode ser o primeiro
passo para ser chamado para uma entrevista, um teste e, talvez até
para ser contratado.
Algumas dicas:
Não informe apenas a profissão e a empresa; diga exatamente o que
você fazia no emprego.
Não escreva mais de uma página, pois quem vai ler tem pouco
tempo. Mesmo que você tenha várias experiências profissionais,
escolha as mais importantes e escreva: “Experiências profissionais
mais relevantes”. Quem ler seu currículo vai saber que você tem
outras experiências.
Faça uma revisão do texto ou peça ajuda a alguém, pois o texto deve
ser claro e sem erros.
O currículo deve ser digitado.
Logo depois... Vem a entrevista de emprego
Se o currículo for selecionado, a empresa pode chamar a
pessoa para uma entrevista de emprego ou para um teste. O teste
normalmente é prático, ou seja, o candidato deverá demonstrar que
sabe realizar o serviço solicitado. Por exemplo, um serralheiro vai
fazer algum trabalho com ferro, uma faxineira vai limpar a casa ou
algum cômodo, etc.
Já a entrevista de emprego é feita por quem seleciona os
funcionários. Nessa entrevista, as perguntas são feitas para
conhecer melhor o candidato, saber informações que não estão no
currículo. Muitas vezes, essa entrevista é feita como se fosse uma
conversa, mas, na verdade, é uma maneira de a empresa avaliar se
vale a pena contratar o candidato.




Quem vai passar por uma entrevista, muitas vezes, fica tenso
porque não imagina quais perguntas serão feitas ou como responder
a elas. Discuta com seus colegas:
Quais perguntas você imagina que lhe fariam numa entrevista de
emprego?
Como você acha que alguém se sai bem numa entrevista de
emprego?
É melhor dizer a verdade na entrevista, mesmo arriscando o
emprego, ou mentir, para tentar conseguir a vaga? Por quê?
Que tipo de linguagem você acha que deve ser utilizada nessas
situações?
Compare o que foi discutido até agora com o que diz o texto do
quadro a seguir. Verifique se as opiniões da turma se parecem com
as orientações do texto e se vocês mudariam de opinião sobre algum
aspecto depois da leitura.
DICAS DE ENTREVISTA
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Mantenha-se calmo: não adianta ficar nervoso. Se você sabe o que
quer, suas chances de conseguir uma vaga aumentam.
Avalie o seu perfil profissional para saber exatamente quais são suas
chances e pontos fortes.
Esteja informado sobre o tipo de trabalho a ser realizado, pois isso é
fundamental para uma possível aprovação.
Chegue com antecedência na empresa.
Seja gentil e discreto na sala de espera.
Use roupas discretas, sem cores muito chamativas, e não abuse da
maquiagem.
Mantenha a barba ou bigode bem aparados.
Não demonstre medo, você só está procurando uma nova colocação
no mercado.
Desligue o celular assim que chegar no local da seleção.
Tenha uma boa noite de sono para não ficar com olheiras.
Chegue ao encontro de cabeça erguida. A postura é muito
importante: demonstre confiança e segurança no que fala.
Ao cumprimentar, olhe nos olhos da pessoa. Isso demonstra ao
entrevistador que você é uma pessoa confiável.
A hora do aperto de mãos é muito importante. Não use força demais
ou de menos.
Saiba ouvir e limite-se a responder apenas às questões que lhe
foram formuladas.

A postura do candidato na hora de sentar para conversar é sempre
observada pelo selecionador. Não fique esparramado na cadeira ou
batucando no descanso do braço.
 Gesticulação exagerada e repetitiva demonstram nervosismo e
insegurança.
 Não fume e não aceite cigarros durante a entrevista.
 Cuidado com demonstrações de intimidade excessiva com o
entrevistador.








Preste atenção para não:
Falar demais.
Discordar demais do entrevistador.
Mostrar impaciência.
Ser emotivo.
Ignorar perguntas.
Mudar de assunto de repente.
Desviar o olhar do entrevistador por muito tempo.
Contar piadas.
Adaptado
http://www.cst.org.br/cst.php/site/dicas/de/entrevistas.
de
Ficha: Dados cadastrais
Nome: Simone Almeida dos Santos
N° Cartão SUS:
00012386688765
Data de admissão na empresa: 12/01/2007
Data da última
promoção:
Data Nascimento: 30/01/1977
Naturalidade: Mariana –
MG.
Endereço: R. 15 de Novembro, 33
Bairro: São José.
Município: Mariana
Estado: MG
CEP: 35421 –
000
Tel. resid. 3345-8798
Celular: 9121-7878
Profissão:
Costureira.
RG: 2.218.568 – SSP/MG
CPF: 027.115.888-91
CTPS: 126.076
Referência profissional: Maurício G. Menezes
tel. 25428787
Tipo sanguíneo: A+
Tem algum tipo de limitação física ou alérgica? Qual? Não.
Interpretação do texto:
1 – Quais as principais informações que deve ser colocada em um
currículo?
- Informar a profissão e a empresa, e o que fazia no emprego.
- O currículo deve ter apenas uma página com as experiências
profissionais mais relevantes.
- Deve ser claro e sem erros.
- O currículo deve ser digitado.
2 – Quando o currículo for selecionado, o que acontece com o
candidato?
O candidato será chamado para uma entrevista ou um teste.
3 – Qual é a diferença entre entrevista e o teste?
- A entrevista é feita por quem seleciona, e as perguntas são
feitas para conhecer melhor o candidato.
- O teste normalmente e prático, o candidato tem que mostrar que
saber realizar o serviço a qual está pleiteando.
4 – De acordo com as dicas de entrevista, enumere a 2ª coluna de
acordo com a 1ª coluna.
1 – Manter-se calmo.
2 – Perfil Profissional.
3 – Saber sobre o tipo de trabalho.
4 – Horário.
5 – Celular.
6 – Chegar de cabeça erguida.
7 – Olhar nos olhos do entrevistador.
8 – Fumar.
(4) Chegue com antecedência na empresa.
(2) Saber exatamente quais são suas chances e pontos fortes.
(1) Se você sabe o que quer, suas chances de conseguir uma vaga
aumentam.
(6) A postura é muito importante, demonstra confiança e segurança.
(3) É fundamental para uma possível aprovação.
(5) Desligue assim que chegar no local da seleção.
(8) Não fume e não aceite cigarros durante a entrevista.
(7) Isso demonstra ao entrevistador que você é confiável.
5 – Cite três coisas que não deve fazer em uma entrevista?
- Ignorar perguntas.
- Falar demais.
- Desviar o olhar do entrevistador por muito tempo.
6 – Há alguma informação que você não saberia preencher numa
ficha cadastral?
Resposta pessoal do aluno.
7 – Que informações a mais a ficha cadastral traz? Alguma
informação em relação ao currículo?
Tipo sanguíneo, limitação física ou alérgica.
8 – Por que ela traz essas informações?
Porque pode ajudar a empresa contratante com relação ao
funcionário.
9 – Agora, de acordo com a ficha cadastral acima, preencha com
seus dados cadastrais.
Resposta pessoal do aluno.
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL PARA O ENEM COM GABARITO
REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL – COM GABARITO
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
1 – Está correta a construção da seguinte frase:
Seu vizinho de poltrona acha preferível ouvir música do que se
concentrar no filme.
A mulher ao lado prefere mais um filme em vez de ouvir música.
Tenho mais preferência a desfrutar do silêncio que de ouvir
intimidades alheias
O jovem prefere concentrar-se na música a ficar com os olhos num
monitor de TV.
É mais preferível entreter-se com ideias próprias a que se distrair com
as tolices de um filme.
2 – Assinale a alternativa em que as regências nominal e verbal estão
corretas, de acordo com a norma culta.
Entre as etiquetas, uma das mais importantes refere-se dos modos
de sentar-se na mesa
Quem se dedica à trabalho de culinária sabe que para preparar um
alimento há exigência com habilidades.
Um bom cozinheiro tem obrigação com conhecer aos alimentos.
A discussão sobre técnicas culinárias é cada vez mais comum nas
conversas entre amigos.
Para cozinhar bem exige-se por interesse e disposição.
a)
b)
c)
d)
e)
3 – Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal.
Não sabia que Reginaldo aspirava por uma carreira de escritor de
policiais.
Ansiava a ler logo o policial de Reginaldo.
Pensei que Reginaldo preferisse mais temas acadêmicos do que
histórias de detetive.
Não residimos a lugares do exterior para que os policiais os tenham
como ambiente.
Assistia ao delegado Tiago Paixão o direito de investigar os
frequentadores suspeitos do terreiro.
a)
b)
c)
d)
e)
4 – Às vezes, ela faz coisas – gosta pensando em agradar as
pessoas – convive.
Que – das quais.
Que – pelas quais.
Que – cujas quais.
De que – com as quais.
De que – cujas as quais.
a)
b)
c)
d)
5 – Assinale a alternativa que completa convenientemente as lacunas
abaixo:
I – Comunico- ..... de que sairei desta casa amanhã bem cedo.
II– Avisei-..... que seus testes foram adiados..
Lhe – lhe.
O – o.
O – lhe.
Lhe – o.
a)
b)
c)
d)
6 – Identifique a incorreta:
É importante lembrar sempre o valor da paz.
Meu tio lembra aquele pacificador.
Ninguém lembra o verdadeiro nome daquele pacificador.
Não me lembro outra pessoa como aquele pacificador.
a)
b)
c)
d)
7 – Assinale a alternativa em que se emprega incorretamente o termo
aonde.
Não sabemos aonde este guia turístico pretende nos levar.
Não sabemos aonde este guia turístico pretende nos conduzir.
Não sabemos aonde este guia turístico pretende ficar.
Não sabemos aonde este guia turístico pretende ir.
8 – Eliminando-se o sinal de dois pontos do trecho – Por fim,
constata: a cultura da violência e da impunidade reina no País. –
obtém-se:
a) Por fim, constata de que a cultura da violência e da impunidade reina
no País.
b) Por fim, constata que a cultura da violência e da impunidade reina no
País.
c) Por fim, constata em que a cultura da violência e da impunidade reina
no País.
d) Por fim, constata a que a cultura da violência e da impunidade reina
no País.
e) Por fim, constata para que a cultura da violência e da impunidade
reina no País.
a)
b)
c)
d)
e)
9 – A regência nominal não está conforme à gramática normativa na
alternativa:
Sinto que ainda não estou apta para trabalhar.
Sempre tive muita admiração por você.
Seu marido sempre está alheio para tudo.
Estamos descontentes com o discurso desses políticos.
Não liga, ela está acostumada a reclamar.
a)
b)
c)
d)
e)
10 – Aponte a alternativa incorreta quanto à regência nominal:
O atleta está sempre desejoso de vitória.
Ele é muito sincero, nunca foi capaz de mentir.
Meu marido é fanático por música.
O gerente deste banco é bastante generoso para os clientes.
Estamos habituados a assistir a filmes de terror.
a)
b)
c)
d)
11 – Identifique a incorreta quanto à regência nominal.
Suas atitudes são incompatíveis com seus ideais.
Este filme contém cenas impróprias para menores de idade.
Tenho horror a baratas.
Estou grato de você providenciar todos os documentos.
a)
b)
c)
d)
12 – Identifique a incorreta quanto à regência nominal.
A vontade em preencher os cheques era grande.
Estamos conscientes de que ele nos enganava.
Senti medo por você.
Senti medo de você.
a)
b)
c)
d)
13 – Aponte a alternativa em que ocorre erro de regência nominal.
Ele é capaz de fazer coisas das quais todos duvidam.
Estamos desejosos de muitos gols na Copa.
Os médicos estão habituados de dormir pouco.
O técnico de futebol está atento a tudo.
14 – Marque a opção que completa com as preposições exigidas pela
regência dos nomes sublinhados.
- Tenho ojeriza ......... mentiras.
- O professor procurava ser amável .......... todos.
- Seu gesto foi passível ........ elogios.
- Esta narrativa é constituída ....... vários episódios bizarros.
- As fofoqueiras ficam sedentas ........ fatos novos.
a) Por – com – a – de – de.
b) A – com – de – por – por.
c) A – com – de – por – de.
d) Por – por – a – de – por.
a)
b)
c)
d)
15 – A construção da regência está incorreta na alternativa:
Muitas coisas que passei ficaram guardadas em minha mente.
Várias pessoas com as quais conversei confirmaram sua versão.
Esses são os cantores de que mais gosto.
Pedro e Paulo são os funcionários nos quais mais confio.
a)
b)
c)
d)
e)
16 – Assinale a alternativa correta quanto à regência nominal:
Não foi nada agradável do rapaz terminar o noivado de cinco anos.
O rapaz sentia medo por terminar o noivado de cinco anos.
A vontade em terminar o noivado de cinco anos era grande.
O rapaz estava sujeito nos ataques da noiva.
O rapaz está consciente de que é preciso terminar o noivado.
17 – Complete com a devida regência.
a) Os doces de que mais gosto são cocada e paçoca.
b) Os legumes que mais como são cenoura e chuchu.
c) O filme a que assisti ontem era muito violento.
d) O filme a que me refiro não é dublado.
e) O filme que comprei é legendado.
f) O amigo em quem sempre confiei me decepcionou.
g) Esses são os funcionários de quem duvido.
h) A moça com quem moro não gosta de cozinhar.
i) A rua em que moro fica perto de um cemitério.
j) As pessoas com quem convivo são confiáveis.
k) Esta é a moça com quem Roberto saiu e por quem se apaixonou.
l) Joana prefere ir ao cinema a ir ao teatro.
m) Amanhã iremos ao Maracanã assistir ao jogo.
n) Este é o poeta de cujos poemas gosto imensamente.
o) Este é o cargo a que aspiro.
p) O rapaz a quem perdoou traiu novamente sua confiança.
q) Essas são as secretárias de quem sempre discordo.
r) A rua por que passo todos os dias ainda está em obras.
18 – Assinale as incorretas quanto à regência verbal.
a) Retornou ao palco o político de cujo comportamento a população
não gosta.
b) Este é um remédio cujo efeito é imediato.
c) O remédio de que precisa está em cima da estante.
d) Pedro é um parente a quem jamais pedirei algo.
e) Assisti o filme Avatar semana passada.
Assisti ao filme Avatar semana passada.
f) O ator aspirou ao prêmio de melhor interpretação.
g) Preciso aspirar o pó destas cortinas.
h) Todos preferem rir do que chorar.
Todos preferem rir a chorar.
i) O professor chegou tarde no colégio.
O professor chegou tarde ao colégio.
j) Paulo namora com Fernanda há três meses.
Paulo namora Fernanda há três meses.
k) Simpatizamos muito com seus pais.
l) Amanhã assistiremos ao espetáculo do circo que chegou à cidade.
m) Assisto em Recife há poucos meses.
n) Fui ao teatro ontem e assisti a um belo espetáculo.
o) Pedro já pagou o que devia ao amigo.
p) Prefiro muito mais ler romances do que escrever poemas.
Prefiro ler romances a escrever poemas.
q) Já perdoei a você sua traições.
r) Todos precisam de boas energias.
s) Ele precisou o momento do gol.
t) Quando chegamos em Pernambuco, havia um grande carnaval na
rua.
Quando chegamos a Pernambuco, havia um grande carnaval na rua.
u) Aonde você foi, amigo?
v) Onde você mora, amigo?
w) Aonde escondeu a chave do carro, amigo?
Onde escondeu a chave do carro, amigo?
x) Aonde você quer chegar, amigo?
y) O professor se esqueceu de visar os boletins dos alunos.
z) Quando você vai na minha casa?
Quando você vai à minha casa?
aa)Ela sempre visou ao melhor cargo.
ab) Chegamos a tempo de assistir à palestra do nosso querido
mestre.
ac) Não desobedeça à lei seca.
ad) Os biólogos informaram os estudantes sobre os animais em
extinção.
ae) Informo-lhes de que já encerramos o expediente.
Informo-os de que já encerramos o expediente.
af) Que país vocês foram?
A que país vocês foram?
ag) Não nos interessa de onde eles vêm, onde moram, nem aonde
pretendem ir.
Postado por Armazém de Texto às 20:47 Nenhum comentário:
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Marcadores: REGÊNCIAS -VERBAL/NOMINAL
quinta-feira, 20 de julho de 2017
REGÊNCIAS – VERBAL E NOMINAL - QUESTÕES
OBJETIVAS - COM GABARITO
REGÊNCIAS – VERBAL E NOMINAL
1 – (PUC) –Observe o trecho.
... e um desperdício de verdes cá em baixo – a manhã mais bonita
que ele já pudera ver.
a) Indique o pronome relativo e indique a qual elemento ele se refere.
O pronome relativo é a palavra que. Refere-se a seu antecedente
manhã.
b) Empregue, nos períodos abaixo, esse mesmo pronome relativo,
fazendo uso da preposição adequada, quando necessário.
O uso da preposição diante do pronome relativo é obrigatório quando
esta é exigida por um termo regente (nominal ou verbal).
b1) A manhã _______ Nhô Augusto se referiu era a mais bonita que
ele já pudera ver.
A que: preposição a regida pelo verbo se referiu.
b2) A manhã _______ falou Nhô Augusto era a mais bonita que ele
já pudera ver.
De que / sobre que: preposições de ou sobre regidas pelo verbo
falou, indicando circunstância adverbial de assunto.
b3) O céu ________ se encantou Nhô Augusto era como o azul de
água sem praias.
Com que / de que: preposições com e de regidas pelo verbo se
encantou.
b4) O céu, ________ era como o azul de água sem praias, encantou
Nhô Augusto.
Que: pronome não antecedido de preposição, já que o verbo era
não a exige.
2 – (UNICAMP) – Os trechos que seguem mostram que certas
construções típicas do português falado, consideradas incorretas
pelas gramáticas normativas da língua, já estão sendo utilizadas na
modalidade escrita.
- Concentre sua atenção nas matérias que você tem maior
dificuldade (FUVEST, 03/01/89).
- Uma casa, onde na frente funcionava um bar, foi totalmente
destruída por um incêndio, na madrugada de ontem. (O Liberal,
Belém, 27/09/89).
a) Transcreva as marcas típicas da linguagem oral presentes nos
trechos acima.
... nas matérias (em) que você tem maior dificuldade...
A ausência da preposição em regida pelo substantivo dificuldade
é típica da linguagem oral.
Uma casa onde na (em cuja) frente funcionava um bar...
Onde, na linguagem oral, coloquial, substitui o relativo cuja,
característico da norma culta escrita.
b)Reescreva de modo a adequá-las às exigências da gramática
normativa.
De acordo com a norma culta escrita, dever-se-ia ter:
Concentre sua atenção nas matérias em que você tem maior
dificuldade...; Uma casa, em cuja frente funcionava um bar, foi
totalmente destruída por um incêndio na madrugada de ontem.
3 – (VUNESP) – Ouvindo o rock, verificamos que Cazuza cantou
Quer ir em Nova Iorque fazer compras. No encarte do mesmo álbum,
que contém a transcrição das letras, aparece escrito Quer ir a Nova
Iorque fazer compras. Aceitando que a letra (da qual Cazuza é coautor) seja realmente a que está impressa no encarte, justifique por
que na letra cantada é possível a variante de regência verbal
escolhida pelo artista.
De acordo com o padrão considerado culto, a regência verbal
correta é Quer ir a Nova Iorque fazer compras. A variante utilizada
pelo artista é possível, já que, na letra cantada, há a preocupação de
aproximar-se da forma coloquial, popular, própria do ouvinte.
Observa-se também que a primeira, impressão no encarte, é própria
da escrita (padrão culto), enquanto a segunda, cantada, pertence à
fala (padrão popular, coloquial).
4 – (PUC) – Leia o seguinte trecho, retirado de Ser mulher na terra
de Mário Amato – Marta Suplicy.
Já era o tempo que homem se orgulhava de bater em mulher, ou
admitia ser um Jece Valadão do lar (...) Se continuar falando
besteiras suas netas vão padecer do que neste período pósfeminismo poderíamos chamar de machismo enrustido. Esta nova
versão é tão ou mais perigosa do que o preconceito ostensivo, contra
o qual se luta e se discute (Folha de São Paulo, 14/4/89).
Há, no trecho acima, dois usos diferenciados da língua:
- em conta o qual se luta – de conformidade com o padrão culto,
respeitou-se a regência verbal;
- em já era o tempo que homem se orgulhava – o padrão é mais
popular e omite-se uma preposição.
a) De acordo com o padrão culto, reescreva o segundo fragmento,
inserindo a preposição que foi omitida. Justifique sua resposta.
Já era o tempo em que o homem se orgulhava.
A preposição é obrigatória para constituir o adjunto adverbial de
tempo em relação ao verbo se orgulhava. O relativo que representa
o antecedente tempo. Assim, na oração adjetiva, subentende-se: o
homem orgulhava-se nesse tempo.
b) Respeitando a regência verbal ou nominal do padrão culto, use,
nos períodos abaixo, a preposição adequada.
1 – As leis _________ quais devemos obedecer são muito rígidas.
As leis às quais devemos obedecer são muito rígidas. (A preposição
a, exigida pelo verbo obedecer, está contraída com o artigo as, na
forma às.)
2 – As mercadorias _________ quais me interessei estavam
esgotadas.
As mercadorias pelas quais me interessei estavam esgotadas.
(Preposição por regida pela forma verbal me interessei, contraída
com o artigo as.)
3 – Pelo texto, chegamos à conclusão _________ que o machismo
não está extinto.
Pelo texto, chegamos à conclusão de que o machismo não está
extinto. (Preposição de regida pelo substantivo conclusão).
a)
b)
c)
d)
e)
5 – (ITA) – Assinale a opção correta quanto à regência.
Paradoxalmente, a redação das Forças Armadas iraquianas
________ proporções inferiores _________ necessárias _________
preservação do equilíbrio _________ nações vizinhas não é
desejável sobretudo _______ luz dos acontecimentos recentes, que
atestam quanto é forte a resistência desses países _________
tentações criadas _________ vácuo militar.
A – às – na – ante às – à pelas – no.
A – às – à – com as – à – às – pelo.
Em – àquelas – pela – nas – pela – em – pelo.
À – das – à – das – a – com as – do.
Às – às – para a – ante as – com a – às – por.
a)
b)
c)
d)
e)
6 – (CESGRANRIO) – Assinale a única opção gramaticalmente
correta.
Os caminhos porque passamos eram sombrios.
Assististe ao espetáculo? Assisti-lhe.
Volte, que o país lhe está ordenando.
Refiro-me à opinião dele e não a dela.
Eis os países à que fizemos restrições.
7 – (CFET-PARANÁ) – Assinale a alternativa que completa
corretamente as lacunas.
I – Informei ________ de que as provas seriam em julho.
II – Deixa-me! Já disse não haver nada entre ______ e ele.
III – Saíram _______ todos, pois a festa já começara.
IV – É difícil, para ________, agir dessa forma.
V – Preste atenção a tudo ________ que já lhe foi comunicado.
a) O – eu – com nós – mim – isso.
b)
c)
d)
e)
Lhe – mim – conosco – eu – isso.
Lhe – eu – com nós – mim – isto.
O – mim – com nós – mim – isso.
O – eu – conosco – eu – isto.
a)
b)
c)
d)
e)
8 – (CFET-PARANÁ) – Assinale a alternativa que completa
corretamente as lacunas.
I – Político inescrupuloso, esqueceu ________ seus compromissos
de campanha.
II – Lembramo-nos sempre ________ seus lábios ensinamentos.
III – Os prisioneiros se esqueceram ________ tudo e partiram ruma
à esperança.
IV – Ele esqueceu, para evitar sofrimentos, _________ tudo o que
passara.
De acordo com a regência verbal, a preposição de aparece:
Em todos os períodos.
Nos períodos II e III.
Nos períodos III e IV.
Nos períodos I e IV.
Apenas no período IV.
a)
b)
c)
d)
e)
9 – (UNAERP) – Assinale a opção que completa correta e
respectivamente as lacunas do enunciado abaixo.
Perdi meu pai e o senhor ______ muito amava. Como _________
queria bem! Preferia sua companhia _________ de qualquer outra
pessoa.
A quem – o – que a.
Quem – lhe – do que a.
Que – o – a.
A quem – o – do que a.
A quem – lhe – à.
a)
b)
c)
d)
e)
10 – (CFET-PARANÁ) – Observe o emprego do verbo assistir quanto
a sua regência e assinale a alternativa que infringe a norma culta da
regência dos verbos das orações a seguir.
O médico assiste o paciente em sua recuperação.
A equipe médica assiste ao paciente em sua convalescência.
Quem há de resistir a todo encanto que existe e assiste em Ana
Luísa.
Infelizmente, ele nunca assiste este tipo de exposição.
Muitíssimos ainda não assistiram a uma assembleia geral de
condôminos.
11 – (U.SÃO JUDAS) – Não há erro de regência em:
a)
b)
c)
d)
e)
Embora você prefira esta obra literária àquela, eu lhe obedecerei.
Quando chegamos em casa, assistimos um bom filme.
A democracia que todos aspiram visa o bem do povo.
Ontem fui ao cinema assistir aquele filme sobre o qual vocês falavam.
A nova lei salarial, embora poucos a obedeçam, deveria visar o bem
da comunidade.
e)
12 – (MACKENZIE) – Assinale a alternativa em que a regência do
verbo em relação ao pronome relativo está inadequada.
As manifestações sobre cuja repercussão você comentou foram
representativas.
Havia muitas pessoas nas ruas, as quais ficaram lotadas.
Bandeiras das quais tremulavam ao vento mostravam todas as
tendências.
As crianças, cujas mães autorizam a presença, apresentaram-se
felizes.
Jovens e adultos confraternizaram-se na Praça, que estava festiva.
a)
b)
c)
d)
e)
13 – (MACKENZIE) – Indique a alternativa correta quanto à regência
verbal.
Esqueceu do nome dele.
Esta é a cidade que mais gosto.
Boa era a anedota que se lembrou.
Não pagues o homem justo com a injustiça.
A comissão chega a Londres à tarde.
a)
b)
c)
d)
e)
14 Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas no
período abaixo.
Os ideais _________ aspiramos são muitos, mas os recursos
____________ dispomos não são muitos.
( ) que – dos quais.
( ) aos quais – com que.
( ) a que – que.
( ) que – que.
( X ) a que – de que.
a)
b)
c)
d)
15 – (ITA) – Assinale a alternativa que completa corretamente as
lacunas.
O repouso é uma das grandes armas __________ se utiliza a
medicina; ___________, ele traz, embutidas __________ múltiplas
respostas nocivas.
a) Curativas das quais – por isso – nele mesmo.
b) Contraditórias de que – todavia – por si próprias.
c) Terapêuticas de que – entretanto – em si próprio.
d) Tradicionais do qual – por conseguinte – em si próprias.
e) Benéficas com que – não obstante – por si mesmas.
a)
b)
c)
d)
e)
16 – (ITA) – Assinale a alternativa que completa corretamente as
lacunas.
________ introduções e insinuações de última hora, o Rio por ter
melhor ____________, deverá sediar a 2ª Conferência Internacional
sobre o Meio Ambiente, ____________ mais de cem Chefes de
Estado.
Salvas as – infra-estrutura – aonde comparecerão.
Mesmo que haja – infra-estrutura – à qual deverão comparecer.
Salvo – infra-estrutura – à que haverá de comparecer.
Apesar das – infraestrutura – onde poderão comparecer.
A despeito das – infraestrutura – em que haverão de comparecer.
a)
b)
c)
d)
e)
17 – (MACKENZIE) – Uma das frases abaixo apresenta erro na
regência verbal. Indique-a.
Hoje eu quero a rosa mais linda que houver.
Empresários preferem escala móvel a reajuste trimestral de salários.
Ele não costuma pagar pontualmente as contas.
Custa-nos estudar tanto!
Informaram a todos os sequestro da menininha.
a)
b)
c)
d)
e)
18 – (MACKENZIE) – Assinale a frase incorreta quanto à regência
verbal.
Basta que obedeçam aos conselhos do professor.
O ar que aspiramos em São Paulo é muito poluído.
Aqui está o homem a quem devemos pagar os prejuízos.
Informo o senhor da minha profunda repugnância ao ato.
O aluno cujo nome não me lembro colou na prova.
a)
b)
c)
d)
e)
19 – Assinale a alternativa onde não há erro de concordância.
Maria agradeceu, dizendo: muito obrigado por tudo.
Conheço alunos os mais espertos possíveis.
Ela mesmo me disse que trabalha aí.
Foi uma beleza, as núpcias do jovem casal.
Os professores pediram bastante exercícios na prova.
20 – (FEBASP) – Assinale a alternativa que completa corretamente
a seguinte frase:
A cidade ___________ me referi é a mesma __________ centro foi
armado um grande circo.
a) Que – cujo.
b) A que – em cujo.
c) À qual – cujo o.
d) De que – de cujo.
a)
b)
c)
d)
e)
21 – (CESGRANRIO) – Indique a regência que está de acordo com
a norma culta.
Visei a um passaporte e fui viajar.
Aspirei ao perfume e achei-o delicioso.
Perdoo aos teus erros, pois acho-os bem humanos.
Ensino a você as regras do bem-viver.
Eu lhe vi e você não me viu.
a)
b)
c)
d)
e)
22 – (FUVEST) – Assinale a alternativa que preencha corretamente
os espaços.
Posso informar _________ senhoras _________ ninguém, na
reunião, ousou aludir _________ tão delicado assunto.
Aos – de que – o.
Os – que – à.
Aos – de que – ao.
Os – de que – a.
Aos – que – a.
a)
b)
c)
d)
23 – (UnB) – Em todas as opções a regência verbal está correta,
exceto em:
Prefiro ficar aqui do que sair com você.
Eles aspiravam o ar puro das montanhas.
Estas calças novas lhe servem com perfeição.
Nós todos queremos bem aos nossos pais.
a)
b)
c)
d)
24 – (UnB) – Em todas as opções a regência do verbo chamar está
correta, exceto em:
Chamava por ela, em aflição.
Chamei-lhe para resolver o negócio.
Chamou-o de ladrão e assassino.
Chamaram-na louca e mentirosa.
a)
b)
c)
d)
e)
25 – (FSCASA) – Quando chamar tem sentido de qualificar, pode-se
construir o período, por exemplo, com objeto direto mais predicativo.
Tudo isso se observa na alternativa.
João é alto, mas treinador nenhum chamou-o para jogar.
Era viúva a chamar pelo falecido.
Os inimigos chamam-lhe de traidor do povo.
Chamei pelo colega em voz alta.
Alguns chamam-no de fiscal.
26 – (FSCASA) – Assinale a alternativa correta quanto à regência.
a)
b)
c)
d)
e)
Fomos ao cinema e assistimos um filme.
Prefiro mais trabalhar do que estudar.
Iremos para o Rio de Janeiro nas próximas férias.
Ele está curioso em saber a resposta.
Ele aspira a um cargo de chefia.
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