“O Bicho de Sete Cabeças”. O filme mostra o retrato dos hospitais manicomiais da época, que não respeitavam os pacientes, e suas condições individual, nem todos os pacientes que estavam naquela realidade sofriam de algum tipo de transtorno mental. No meio dessa realidade nos deparamos com a história da vida de Neto, que era um jovem, que não tinha uma relação boa com sua família, principalmente com o seu pai “Wilson”. Sendo influenciado por seus amigos de escola, “Neto” fazia o uso de Maconha e bebidas alcoólicas, em um local abandonado que os mesmos se encontravam. Em um dos encontros neto perdeu a hora pois o mesmo tinha marcado de sair com o pai, quando se lembrou saiu correndo e foi ao encontro de Wilson, assistir um jogo de futebol, e seu pai notou o seu comportamento diferente, deu-lhe um esporro e continuaram a seguir para o estádio. Dias se passaram eles tiveram outra briga e ao entra no quarto do adolescente e pegar uma jaqueta cai do bolso um cigarro de maconha, e o pai inconformado com aquela situação começa a juntar os fatos e o comportamento do garoto com a família e associa tudo a o vicio, com isso ele procura a sua filha mais velha e tomam uma decisão, de internar neto em um hospício para se recuperar do vicio. Dias se passaram e o pai de neto o convidou para visitar um amigo no hospital, mal sabia que depois dessa visita nunca mais neto seria o mesmo. Ao se deparar que foi enganado o jovem ficou bem agressivo, e logo foi apresentado aum dos métodos mais comuns naquele lugar que eram os tranquilizantes. Aquele lugar era um inferno literalmente para neto, pois tinha todos os tipos de pessoas, viciados, pessoas que ficaram com algum tipo de comprometimento mental por ser submetido a verias tipos de tratamentos desumano: Tratamento de choque, camisa de força, excesso de drogas como Cardiasol, e os profissionais que tinha uma serie de preconceitos e eram muitos agressivos. Para os profissionais esses tratamentos tinha um grau de respostas positivas elevados, pois os pacientes que eram submetidos a ele ficavam menos agressivos, e que se aplicado com frequência pode levar uma pessoa a deixar de ser gente, a perder a vontade e a consciência de si, a se um “zumbi”. Com a reforma psiquiátrica, a lei origina-se a Política de Saúde Mental a qual, basicamente, visa garantir o cuidado ao paciente com transtorno mental em serviços substitutivos aos hospitais psiquiátricos, superando assim a lógica das internações de longa permanência que tratam o paciente isolando-o do convívio com a família e com a sociedade como um todo. A Política de Saúde Mental no Brasil promove a redução programada de leitos psiquiátricos de longa permanência, incentivando que as internações psiquiátricas, quando necessárias, se dêem no âmbito dos hospitais gerais e que sejam de curta duração. Além disso, essa política visa à constituição de uma rede de dispositivos diferenciados que permitam a atenção ao portador de sofrimento mental no seu território, a desinstitucionalização de pacientes de longa permanência em hospitais psiquiátricos e, ainda, ações que permitam a reabilitação psicossocial por meio da inserção pelo trabalho, da cultura e do lazer. Acadêmica: JULIANA FURTADO COSTA. Termo: 6° Curso: Enfermagem. Comentado [t1]: