3. ÁRVORE DE PROBLEMAS 12 Dificuldades e obstáculos para o processo de desinstitucionalização. Grande número de pacientes moradores nas instituições psiquiátricas. Estigma, preconceito, desconhecimento e não sensibilização por parte da sociedade. Perda da autonomia e dos vínculos familiares e sociais. Grande número de Hospitais psiquiátricos e de leitos nestes hospitais. Grande nº de internações (efeito porta-giratória). INSTITUCIONALIZAÇÃO, EXCLUSÃO SOCIAL E CRONIFICAÇÃO DO SOFRIMENTO MENTAL EM PESSOAS INTERNADAS EM HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS. Política de saúde historicamente fortaleceu o modelo hospitalocêntrico. Rede de Saúde Mental Substitutiva incipiente Recursos Humanos Insuficientes e com formação inadequada para a Reforma Psiquiátrica. Recursos financeiros escassos Modelo biomédico hegemônico Visão mercantilista da rede hospitalar Lei de responsabilidade fiscal limita a contratação de RH nos municípios Priorização da saúde física em detrimento da saúde mental Currículos das Universidades inadequados. Cultura de discriminação e exclusão dos que se encontram fora “dos padrões” da sociedade (pobres, portadores de transtornos mentais,...). Medicalização e isolamento como alternativa prioritária na atenção Interesses de mercado: hospitais privados/conveniados, indústria farmacêutica. Forte influência do modelo eugênico Produção sócio-histórica, cultural e científica hegemônica Disfuncionalidade familiar Desigualdades sócioeconômicas Fragilidade das redes de suporte familiar Política econômica concentradora de renda – reforçando as desigualdades sociais