Enviado por Do utilizador1719

difusão e osmose

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1. INTRODUÇÃO
Em sistemas biológicos a água é a molécula mais abundante, chegando a constituir 75% do
corpo de um humano adulto. Um sistema biológico necessita da manutenção da
homeostase para se manter vivo. As células, por exemplo , precisam selecionar quais
substâncias podem atravessar sua membrana, tanto em direção ao seu interior, como
saindo dela. Esse controle é realizada por meio de uma membrana plasmática
semipermeável.
Carboidratos são moléculas orgânicas formadas por carbono, hidrogênio e oxigênio.
Liberam muita energia durante o processo de oxidação sendo a principal fonte de energia
dos seres vivos, fazendo parte também na formação de ácidos nucleicos e de estruturas das
células.
O amido é um polissacarídeo por ser formado pela união sucessiva de várias moléculas de αglicose. Ele é formado por dois polissacarídeos, amilose e amilopectina, que são constituídos
de moléculas de α-glicose, mas são ligeiramente diferentes.
2.
OBJETIVOS
Estudar a permeabilidade de uma membrana biológica por meio da difusão e osmose.
3. MATERIAIS USADOS PARA EXPERIMENTOS DE DIFUSÃO
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Filme de PVC (Rolopac ou equivalente)
Solução coloidal de amido 1%
Reativo de Lugol
1 tubo de ensaio
2 conta-gotas
2 béqueres
2 elásticos
2 bastões de vidro
4. EXPERIMENTO 1
Foi colocado 10 gotas da solução de amido em um tubo de ensaio, depois acrescentamos 4
gotas do reativo de Lugol.
RESULTADO 1
Difusão é o processo em que as moléculas do soluto passam do local de maior concentração
para o local de menor concentração, estabelecendo um equilíbrio.
O procedimento 1 consistia na identificação do amido; o Lugol reage em alguns
polissacarideos, como exemplo temos o próprio amido, então o Lugol apresentou uma cor
azul intensa, o que significou o aprisionamento do iodo nas cadeias lineares.
5. EXPERIMENTO 2
Foi preparado um saquinho de filme de PVC com a solução coloidal de amido. Depois foi
vedado com um elástico, pendurado em um bastão de vidro e colocado no Becker com o
reagente de Lugol.
RESULTADO 2
Observamos que o iodo ultrapassou o saquinho semipermeavel e reagiu com o amido.
6. EXPERIMENTO 3
Repetiu-se o experimento anterior de maneira invertida, a posição da solução de amido e
do reativo de Lugol.
RESULTADO 3
Observamos assim que o lugol em relação ao amido é mais concentrado e ele ultrapassa o
saquinho semipermeavel para estabelecer um equilíbrio, apresentando igual concentração,
isso ocorre de forma espontânea.
7. MATERIAIS UTILIZADOS PARA EXPERIMENTOS DE OSMOSE
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4 ovos de codorna
1 béquer 500 mL ou uma bacia de plástico
2 béqueres de 250 mL
água destilada
vinagre branco (de vinho, de arroz etc.)
açúcar de cana (sacarose)
Caneta de retroprojetor
1 colher de sopa
1 balança analítica
8. EXPERIMENTO
Para observar os efeitos da osmose nos ovos é preciso primeiro remover a casca calcária, o
que pode ser feito através da dissolução do carbonato de cálcio da casca pelo ácido acético
presente no vinagre. Durante a reação de dissolução, observa-se intenso desprendimento de
bolhas de gás carbônico junto à superfície do ovo. Essa reação está esquematizada a seguir:
2 H3C – COOH + CaCO3 → [Ca2+] [H3COO- ]2 + H2O + CO2
Ácido acético
Carbonato de cálcio Acetato de cálcio água Gás carbônico
O vinagre é colocado no recipiente e os ovos são mergulhados, de modo a cobri-los
completamente. Deixa-se a reação assim por cerca de 24 horas ou até a total remoção da
casca calcária. Lave-os bem sob água corrente.
A água é colocada nos béqueres, até cerca de metade da capacidade. Em um deles,
dissolvemos a máxima quantidade possível de açúcar (mais ou menos 5 ou 6 colheres de
sopa), preparando uma solução altamente concentrada, viscosa como calda de doce (ovo 1).
Enquanto o outro béquer ficará apenas com água (ovo 2). Por fim, colocamos 2 ovos com a
casca calcária removida, um em cada solução.
RESULTADOS
Com a dissolução da casca, o ovo fica envolvido por uma membrana semipermeável que
permite a passagem de água do meio menos concentrado (hipotônico) para o mais
concentrado (hipertônico), fenômeno conhecido como osmose. No experimento, essa
passagem de água é verificada pela variação do volume do ovo (medida pela
circunferência). No ovo 1, a solução saturada de açúcar (meio hipertônico) possui uma
concentração maior que o interior do ovo (meio hipotônico), assim, este perde água para o
meio, ficando murcho, o que resulta no aspecto flácido da membrana do ovo. No caso do
ovo 2, o interior do ovo possui maior concentração de solutos, (meio hipertônico) e por isso,
a água difundiu para o seu interior.
9. CONCLUSÃO
Concluída a experiência e investigação consequente, só resta ratificar que os objetivos
propostos foram alcançados, observando a forma como se realiza o processo de difusão e de
osmose e as características da permeabilidade seletiva: quanto menor for uma partícula, mais
facilmente penetrará e atravessará a membrana.
Como existe a necessidade natural de igualar as concentrações dos meios, deu-se a difusão
da única substância capaz de atravessar a membrana, o lugol, pelo seu reduzido tamanho,
minúsculo em relação ao amido, que é um polissacarídeo.
Afinal de contas, os resultados concordam totalmente com o que se pensava suposto
acontecer, devido à teoria sobre tamanho das moléculas e permeabilidade; fenômeno da
difusão segundo o gradiente de concentração.
Na osmose a água se movimenta livremente através da membrana, sempre do local de menor
concentração de soluto para o de maior concentração. Podendo provocar alterações de
volume celular, como evidencia-se no experimento com os ovos de codorna, visto que estes
mudam de tamanho.
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