Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br Clipping Eletrônico - Segunda-feira – dia 27/07/2015 Jornal A Crítica – Cidades pág A9 – 27 de Julho de 2015. Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br Jornal A Crítica – Cidades pág A10 – 27 de Julho de 2015. Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br Jornal A Crítica – Brasil pág A6 – 27 de Julho de 2015 Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br Portal G1 de notícias – Sáude – 27 de Julho de 2015. Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2015/07/campanha-deprevencao-contra-hepatites-virais-e-realizada-no-am.html Campanha de prevenção contra Hepatites Virais é realizada no AM Testes de Hepatite C, imunização e palestras fazem parte da programação. Atividades da campanha serão feitas no Porto da Manaus Moderna. Do G1 AM A campanha alusiva ao Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais (28 de Julho) começa nesta segunda-feira (27), no Amazonas. Durante a ação, serão oferecidos testes rápidos para Hepatite C, imunização para Hepatite B, palestras e distribuição de material informativo. A abertura oficial em Manaus será na terçafeira (28), às 8h, na Fundação Alfredo da Mata (FUAM), bairro Cachoeirinha. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Susam), a campanha, que encerra no dia 31, t em o propósito de reforçar os alertas para a prevenção e detecção da doença. No Amazonas, foram registrados 410 novos casos, no período de 1º de janeiro a 15 de julho deste ano. O teste rápido para detecção da Hepatite C poderá ser feito nas unidades de saúde e instituições parceiras. Haverá ainda a imunização contra Hepatite B. As atividades da campanha serão estendidas para o Porto da Manaus Moderna, na manhã da quinta-feira (30). Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br Portal Rede Tiradentes – Saúde – 27 de Julho de 2015. Fonte: http://www.redetiradentes.com.br/ronaldotiradentes/no-diamundial-de-combate-a-doenca-autoridades-alertam-canceres-de-cabecae-pescoco-sao-causados-pelo-consumo-de-cigarro-e-bebidas-alcoolicasem-excesso/ No Dia Mundial de combate à doença, autoridades alertam: cânceres de cabeça e pescoço são causados pelo consumo de cigarro e bebidas alcoólicas em excesso Publicado em 27/07/2015 No Dia Mundial de Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço, lembrado nesta segunda-feira (27), a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (SUSAM), chama a atenção para a necessidade de prevenção da doença. Para lembrar a sociedade sobre o avanço deste tipo de câncer, a FCecom iluminará seu prédio de verde, cor que simboliza a data. A ação, realizada em parceria com a coordenação estadual da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) e a Organização não Governamental Liga Amazonense Contra o Câncer (LACC), acontece às 18h, na Rua Francisco Orellana, no Dom Pedro, zona Centro-Oeste de Manaus. Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br De acordo com o diretor-presidente da FCecon, pneumologista Edson de Oliveira Andrade, a ideia é que o movimento “Julho Verde” ganhe força, nos próximos anos, conscientizando a população da importância de prevenir-se. “Uma parcela significativa dos cânceres de cabeça e pescoço é causada pelo consumo de cigarro e bebidas alcoólicas em excesso, o que demonstra que a doença pode ser evitada. A associação desses dois fatores, considerados de risco para este e outros tipos da doença, pode aumentar as chances de se contrair o câncer, em especial, o de boca”, explicou. Portal Rede Tiradentes – Saúde – 27 de Julho de 2015. Fonte: http://www.redetiradentes.com.br/ronaldotiradentes/manauensesja-podem-ter-acesso-a-remedios-que-ajudam-a-evitar-a-aids-masespecialistas-alertam-prevencao-ainda-e-o-melhor-caminho/ Manauenses já podem ter acesso a remédios que ajudam a evitar a AIDS, mas especialistas alertam: prevenção ainda é o melhor caminho Publicado em 27/07/2015 Já começaram a ser distribuídos em Manaus os medicamentos que evitam a infecção pelo vírus HIV. As autoridades da saúde alertam, porém, que isso não Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br deve baixar a guarda de ninguém, na prevenção à doença, já que eficácia da medicação só é garantida se o tratamento for iniciado até duas horas ou, no máximo, 72 horas após a suposta exposição ao vírus. Edson Gonçalves, de 50 anos, contraiu o HIV aos 30. Até hoje, faz tratamento rigoroso e graças à disciplina, no uso da medicação, consegue viver uma vida normal. Gonçalves criou uma Organização Não Governamental (ONG) para incentivar outras pessoas portadoras do vírus a terem melhor qualidade de vida. De acordo com a Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT/HVD), do Amazonas, em Manaus, quase 10 mil pessoas fazem o tratamento contra o HIV apenas na capital do Estado. O problema é que muitas desistem, outras não tomam rigorosamente os remédios e, por conta disso, estado de saúde delas se agrava, levando os pacientes a óbito. Para se ter ideia, em média, duas pessoas morrem por dia, em Manaus. Segundo a FMT/HVD, já começaram ser distribuídos em Manaus, medicamentos que ajudam a evitar a contaminação, após a suspeita de infecção pelo vírus, seja por acidente de trabalho, violência ou relação sexual consentida. Para a coordenadora de DST/AIDS e Hepatites Virais, da Fundação, Silvana Lima, o tratamento é eficaz. Conforme ela, são quatro remédios e o tratamento dura vinte e oito dias, podendo ser estendido, mas os especialistas alertam que a prevenção e o uso constante de preservativo, ainda é mesmo a melhor forma de evitar a doença. Números oficiais de setor de saúdo no Amazonas, apontam que, das mais de 5,2 mil pessoas diagnosticadas com aids, nos últimos cinco anos, 2.300 contraíram a doença através de relações sexuais heterossexuais; 1.700 por forma ignorada; 778 por relações sexuais homossexuais; 326 por meio de relações bissexuais; 121 por transmissão de mãe para filho; 44 por uso de drogas injetáveis (UDI) e um hemofílico. Segundo os registros do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), a taxa de mortalidade no Amazonas está em torno de 6,01. Segundo a Superintendência da Saúde do Amazonas (Susam), apenas até abril de 2015, já morreram 37 pacientes, em decorrência da infecção pelo vírus da AIDS. O exame detectar o vírus pode ser feito em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s). Os medicamentos podem ser adquiridos na Fundação de Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado, no bairro D. Pedro, zona Oeste da cidade. Portal D24 AM – Saúde – 27 de Junho de 2015. Fonte: http://new.d24am.com/noticias/saude/pesquisa-fiocruz-amazoniapermitira-diagnostico-imediato-dengue/137546 Pesquisa da Fiocruz Amazônia permitirá o diagnóstico imediato da dengue Objetivo dos pesquisadores é permitir a identificação da doença em até uma hora após a obtenção do material genético do paciente. domingo 26 de julho de 2015 - 8:00 AM Da Redação / [email protected] Pesquisadores testaram nos quatro sorotipos que o vírus apresenta, demonstrando a eficácia do exame molecular como uma ferramenta que pode ser utilizada no diagnóstico.Foto: Divulgação Manaus - Pesquisadores do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) estão desenvolvendo um estudo para beneficiar o Sistema Único de Saúde (SUS) com um método para diagnóstico imediato da dengue. O objetivo é permitir a identificação da dengue em até uma hora após a obtenção do material genético do paciente. Atualmente, a doença só pode ser confirmada de sete a 12 dias após a transmissão pelo mosquito Aedes aegypti e depois do Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br aparecimento dos sintomas. De acordo com o coordenador do estudo e vice-diretor de Pesquisa da Fiocruz Amazônia, Felipe Naveca, o reconhecimento imediato da dengue fará com que o tratamento passe a ser mais adequado. “A vantagem é identificar mais rápido e, assim, saber tratar a especificidade da dengue. Tem muitas doenças que apresentam sintomas parecidos, então se identificarmos desde o início da infecção o médico terá a certeza que é dengue”, disse Naveca. A pesquisa iniciou em 2013 no âmbito do Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde: gestão compartilhada em Saúde (PPSUS/Rede), com aporte financeiro do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde (Decit) e do governo do Estado via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). Os trabalhos iniciaram com a bolsista de iniciação científica Dana Cristina Monteiro e, atualmente, são realizados pelo graduando em Ciências Biológicas no Instituto Federal de Ciências e Tecnologia do Amazonas (Ifam), Arlesson Silva. Segundo Naveca, o estudo tem previsão de término em 2016 com a apresentação dos resultados ao Ministério da Saúde (MS), podendo chegar à Rede Básica de Saúde. Arlesson Silva explicou que o objetivo do estudo é modificar a forma de reconhecimento da dengue a partir do exame de detecção molecular. “O diagnóstico molecular, pela metodologia de Lamp (Loop-mediated Isothermal Amplification), é uma técnica que, basicamente, só necessita manter a reação em uma única temperatura de 65ºC. Essa metodologia apresenta alta sensibilidade, especificidade e resultado rápido”, disse Silva. Os exames de sangue mais comuns para detecção da dengue são pelo método de IgM, que detecta a doença a partir de sete dias, e o isolamento viral, que leva de 10 a 12 dias para identificar o vírus. Metodologia O graduando informou que na primeira parte do projeto foram realizados testes nos quatro sorotipos que o vírus apresenta, demonstrando a eficácia do exame Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br molecular como uma ferramenta que pode ser utilizada para análise e diagnóstico da dengue. “A próxima fase do estudo será a aplicação do teste de colorimetria, com a qual é possível identificar a reação positiva a ‘olho nu’”, disse. Segundo os pesquisadores, outra vantagem do diagnóstico da dengue por este tipo de exame molecular é que, por ele ser um teste acessível, poderá ser utilizado na rede básica de saúde. “Atualmente, as técnicas de detecção da dengue exigem equipamentos caros, como termocicladores, máquinas de tempo real, entre outros”, disse Silva. Amazonas registra queda no número de casos De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), até o dia 9 de maio deste ano foram registrados 845,9 mil casos, no Brasil. Em comparação com 2014, o número representa um aumento de 155,5% e uma redução de 30% comparado com 2013 no mesmo período. No Amazonas, a incidência de dengue diminuiu 40,662% comparado com os quatro primeiros meses de 2014, quando ocorreram 4.356 casos. Ainda de acordo com o MS, o Amazonas registrou cinco casos de dengue com quadro alarmante, mas, até abril, não tinha sido registrada nenhuma morte. Em 2014, foram três casos graves da doença, cinco com sinais alarmantes e uma morte. A região que mais apresentou incidência de casos foi a Sudeste, com 551.657; seguida da Nordeste, com 124.376; Centro-Oeste, com 99.403 casos; Sul, com 47.554; e Norte, com 23.007. Treze Estados apresentaram redução dos casos na comparação da transmissão de março para abril, segundo a MS. As maiores reduções foram no Amapá (79,3%), que teve 682 casos, em março, e caiu para 141, em abril; São Paulo, que reduziu a transmissão em 51,3%, de 192,2 mil casos, em março, para 93,7 mil, em abril; e Maranhão (47,2%), com queda de 2,2 mil para 1,2 mil. Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br Portal A Crítica – Saúde – 27 de Julho de 2015. Fonte: http://acritica.uol.com.br/noticias/Confira-atendimento-corretopublica-Manaus_0_1400259963.html Confira dicas para atendimento correto no acesso à saúde pública Em Manaus, a população dispõe de mais de 60 Unidades Básicas de Saúde, 13 policlínicas, 12 Centros de Atenção Integral à Criança – Caic, três Centros de Atenção ao Idoso- Caimi, sete maternidades, seis fundações, cinco prontosocorros e sete hospitais Manaus (AM), 25 de Julho de 2015 VANESSA MARQUES Caic é um local especializado em atendimento para crianças, valendo também para vacinação dos pequenos manauaras (Divulgação) Um dos serviços básicos que a população necessita, é o acesso à saúde pública. Em Manaus, a população dispõe de mais de 60 Unidades Básicas de Saúde, 13 policlínicas, 12 Centros de Atenção Integral à Criança – Caic, três Centros de Atenção ao Idoso- Caimi, sete maternidades, seis fundações, cinco pronto-socorros e sete hospitais. Mesmo assim ainda há muita reclamação por parte da população sobre demora no atendimento, principalmente em unidades Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br de urgência e emergência, ou por não saberem qual unidade de saúde procurar diante de algumas situações. Para esclarecer algumas dúvidas, o MANAUS HOJE procurou a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, que por meio do secretário adjunto de Atenção Especializada da Capital, Dr. Wagner William de Souza, explicou o que a população deve fazer para receber atendimento em cada unidade de saúde e assim evitar filas nos prontos socorros da cidade. Ele orienta a população da necessidade de estar vinculado à uma Unidade Básica de Saúde e sempre realizem consultas e exames de rotina. “O princípio da saúde pública é prevenção de doenças, e a porta de entrada para identificar doenças graves ou impedir o agravamento de doenças crônicas como diabetes e hipertensão, estão no atendimento realizado nas UBS”, explica o secretário. De acordo com o Dr. Wagner, dados da Organização Mundial de Saúde apontam que 70% dos agraves de saúde tem caráter crônico e o não acesso a acompanhamento de rotina nas unidades básicas de saúde acabam em crises que levam o paciente ao pronto socorro, que por sua vez fica lotado. O atendimento com especialistas é feito nas policlínicas e ambulatórios dos hospitais e fundações, como o Hospital Adriano Jorge, Fundação Alfredo da Mata, Francisca Mendes, FCecon e outros, mas para isso é necessário encaminhamento do clínico geral, normalmente realizada na UBS e agendada pelo Sistema Nacional de Regulação (Sisreg). O Secretário esclareceu como é feita a distribuição de especialistas. “As Zonas Oeste e Sul têm a maior concentração de idosos, por isso as policlínicas daquelas regiões vão receber especialistas com foco nesse público, como cardiologistas e ortopedistas. Já na Zona Norte e Leste, a maioria da população é de crianças, jovens e adultos, recebendo a maior concentração de pediatras, ginecologistas e clínicos”. Entenda como funciona a emergência Os atendimentos nos prontos socorros de Manaus seguem um protocolo que classifica o risco de morte como prioridade, como exemplifica o Secretário. “Quando um paciente chega ao pronto socorro, ele passa por uma triagem e recebe uma pulseira da cor indicada para cada situação de risco: azul e verde Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br são para casos simples, em que o paciente pode aguardar atendimento ou ser encaminhado para outra unidade de saúdem já as pulseiras amarelas, laranjase vermelhas, são para casos mais graves em que o paciente não pode aguardar por muito para receber atendimento, independente da idade”. O tempo de espera por atendimento pode ser de até quatro horas para pacientes classificados com a pulseira azul, considerados casos leves, duas horas para verde e 50 minutos no máximo para quem for classificado como caso de urgência com pulseira amarela. Para os casos urgentes e de emergência, com cores laranja e vermelha o atendimento será imediato. Por isso a orientação é que em casos mais leves como febre, dores de cabeça ou pequenas lesões a população deve procurar o SPA. “Lá, se for verificado uma gravidade no quadro do paciente, ele será encaminhado para uma unidade com mais recursos”, afirma. Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br Portal D24 AM – Saúde – 27 de Junho de 2015. Fonte: http://new.d24am.com/noticias/saude/caso-grave-aneurismacerebral-tratado-procedimento-inedito-brasil/137534 Caso grave de aneurisma cerebral é tratado com procedimento inédito no Brasil Cirurgia aliou duas técnicas, a microcirurgia e a terapia endovascular, de forma simultânea, em um único procedimento. sábado 25 de julho de 2015 - 11:25 AM Agência Brasil / [email protected] Brasília - Um caso grave de aneurisma cerebral de uma paciente de 68 anos foi tratado com um procedimento inédito no país pelo Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo. A cirurgia foi feita no dia 6 de julho e é considerada um sucesso: ela aliou duas técnicas, a microcirurgia e a terapia endovascular, que já são utilizadas no tratamento mas, desta vez, utilizadas juntas, de forma simultânea, em um único procedimento. Há dez meses, essa paciente passou a ter um tipo de dor de cabeça atípica, diferente do que ela já havia sentido antes. A paciente então procurou um médico no estado onde vivia, em Tocantins, que lhe pediu uma tomografia. “E essa tomografia evidenciou a presença de um aneurisma cerebral, algo que já não é usual. Não é frequente os aneurismas cerebrais aparecerem nas tomografias. No caso dela apareceu por causa do tamanho maior do que o habitual,” contou Sérgio Tadeu Fernandes, neurocirurgião do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo, em entrevista à Agência Brasil. “Mas na cidade não tinham os recursos necessários e a família a trouxe para São Paulo”. O risco do procedimento era alto. No início, a equipe médica do hospital pensou em fazer um procedimento microcirúrgico. “Mas como o caso demandava um tipo de cirurgia que é extremamente trabalhosa e com risco muito alto, a equipe pensou em minimizar esse risco combinando as duas técnicas”. Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br A cirurgia da paciente demorou em torno de cinco horas. Caso fosse feita apenas a microcirurgia, por exemplo, a estimativa é de que a cirurgia poderia demorar bem mais, em torno de oito ou dez horas. “E com um risco muito maior,” explicou o médico. “A cirurgia começou com a microcirurgia convencional. E aí passamos para o procedimento cirúrgico convencional, em que é feita uma incisão e retira-se uma parte do osso. Posicionamos, então, um microscópio cirúrgico e, por meio dele, chegamos na lesão e identificamos o aneurisma. Uma equipe inseriu um cateter na artéria femural e foi com ele até o local onde essa lesão estava. Por meio desse cateter se passou um microbalão e aí, quando ele foi posicionado no ponto exato desse aneurisma, esse balão foi insuflado e, com ele cheio, impediu que o sangue passasse por dentro do aneurisma. Voltamos para a microcirurgia, esvaziando o aneurisma e deixando a bolha flácida. E não sangrava porque o balão impedia esse sangramento. E esse balão serviu de base depois para colocarmos, na base do aneurisma, alguns clipes [de titânio, empregado para excluir o aneurisma da região cerebral sem prejuízo da circulação] sem que isso prejudicasse o vaso normal”, disse Fernandes. Após três dias da cirurgia, a paciente teve alta. “Foi uma recuperação fantástica,” disse o médico. A ideia agora é que o novo procedimento possa ser adotado em vários outros casos de aneurisma, dependendo do tipo, já que ele não pode ser aplicado em todos os casos. O problema, alertou o neurocirurgião, é que seria preciso investir no aparato tecnológico, por exemplo, para a sala de cirurgia, e também no recurso humano, ou seja, na formação e aperfeiçoamento dos médicos e na disponibilidade deles. “O aneurisma cerebral não é uma doença frequente. Por isso, não se justifica investimento em todos os hospitais. Seria um desperdício montar essa estrutura [em todos os hospitais] para fazer uma cirurgia dessas a cada três meses. Mas uma forma racional seria ter centros de excelência e que eles estejam capacitados e adaptados para receber a demanda da rede,” observou. Aneurisma O aneurisma cerebral é uma doença que atinge entre dez e 15 pessoas em cada grupo de 100 mil indivíduos em todo o mundo. “Não é uma doença frequente, atingindo em torno de 3% da população mundial”, disse Fernandes. No entanto, ela é grave, podendo levar à morte. Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br O aneurisma cerebral é uma dilatação que se forma na parede de um vaso sanguíneo do cérebro. “Costumamos usar uma analogia que é a seguinte: imaginemos que, no encanamento de sua casa, forme-se uma bolha em algum ponto. Entendemos que esse ponto é fraco e isso é o aneurisma cerebral: uma bolha que se forma nos vasos do cérebro. E o risco que existe nessa bolha no encanamento é de ela estourar, de dar uma infiltração na parede ou de provocar uma inundação no cômodo da sua casa. No aneurisma cerebral é a mesma coisa: pode acontecer só uma infiltração ou ter um extravasamento desse sangue quando a bolha estoura, o que seria um tipo de derrame cerebral”, explicou o médico. “Quando ela estoura e provoca o sangramento, é uma doença muito grave. Quando acontece essa ruptura, 50% dos pacientes morrem nos primeiros 30 dias de evolução da doença, 40% têm algum grau de sequelas e só 10% voltam a ter a vida que tinham antes de ter esse tipo de derrame por aneurisma cerebral”, acrescentou. Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br Portal D24 AM – Saúde – 27 de Junho de 2-15. Fonte: http://new.d24am.com/noticias/saude/tecnica-fertilizacao-vitrocompleta-37-anos-neste-sabado/137533 Técnica de fertilização in vitro completa 37 anos, neste sábado Técnica consiste em retirar o óvulo da mulher, coletar o sêmen do homem e criar um embrião em laboratório para ser implantado no útero. sábado 25 de julho de 2015 - 11:23 AM Agência Brasil / [email protected] Procedimento também pode ajudar mulheres que querem ter filhos mais tarde.Foto: Reprodução São Paulo - Há 37 anos nascia na Inglaterra Louise Brown, o primeiro bebê de proveta do mundo. Louise foi a primeira de mais de 6 milhões de crianças que nasceram com a ajuda da fertilização in vitro. A técnica consiste em retirar o óvulo da mulher, coletar o sêmen do homem e criar um embrião em laboratório para ser implantado no útero. Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br Em entrevista à Agência Brasil, o médico especialista em reprodução humana e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, João Sabino, explicou que a técnica surgiu para ajudar casais com dificuldade para engravidar, mas hoje vai além. Pode ser usada, por exemplo, por casais que têm algum problema genético e querem ter um filho saudável. “Eles podem usar a fertilização para fazer uma investigação genética nos embriões antes da transferência para o útero.” O procedimento também pode ajudar mulheres que querem ter filhos mais tarde. “Por exemplo em uma mulher que tem câncer e vai fazer quimioterapia. Ela pode congelar os óvulos e fazer uma fertilização mais tarde.” João Sabino conta que desde o primeiro procedimento, em 1978, a técnica avançou muito. Ele atua na área há 24 anos e constata que o controle de qualidade e os laboratórios evoluíram, assim como as técnicas de indução da ovulação. “Na época em que a técnica surgiu, só 5% a 10% das pacientes engravidavam. Hoje a taxa de sucesso é até 50%”. O médico aponta as três principais causas da infertilidade, definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a ausência de gravidez após 12 meses de relações sexuais regulares sem proteção. “Em 1/3 dos casos o problema é masculino, é importante investigar o homem para checar a quantidade e a qualidade dos espermatozóides. Nas mulheres, os principais problemas são alterações nas trompas e endometriose, que altera a anatomia da pélvis”, afirma. Segundo a OMS, a infertilidade atinge de 8% a 15% dos casais em idade fértil. Acesso ao tratamento A Rede Latino Americana de Reprodução Assistida estima que entre 1990 e 2012, 56.674 bebês brasileiros vieram ao mundo com o uso da técnica. Em 2014, segundo o 8º Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foram feitos 27.781 ciclos de fertilização in vitro no país. O especialista João Sabino avalia que o número está abaixo do necessário para atender a demanda nacional. “O tratamento é muito caro para famílias de baixa renda. Custa entre R$ 5 mil e R$ 20 mil, dependendo do caso. Hoje, 90% das fertilizações são feitas em clínicas privadas”, lamenta. Um dos principais centros públicos de reprodução assistida do país fica no Distrito Federal. Mais de 500 crianças nasceram no local desde 1998, quando Av. Mário Ypiranga, 1695 – Adrianópolis – Manaus – AM CEP 69057-002 | Tel.: 3236-8315 [email protected] semsa.manaus.am.gov.br foi criado. “Já fizemos mais de 3 mil ciclos e ainda temos 2 mil casais na fila”, conta a coordenadora do programa de Reprodução Humana do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), Rusaly Rulli Costa. Segundo ela, apesar de a demanda ser grande, o Brasil oferece o tratamento totalmente gratuito em poucos locais. Rusaly avalia que o serviço público, de um modo geral, ainda vê a fertilização in vitro como coisa para ricos. “E não é. Não é justo que parte da população seja privada de planejar seus filhos, pois até na Constituição está previsto o direito de planejar a família”, avalia, lembrando que o tratamento não consta na tabela de procedimentos cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Cabe às secretarias de saúde estaduais decidir se vão oferecer o serviço, a ser financiado pelos estados.” O centro do HMIB atende em média 300 casais por ano. “Mas no primeiro semestre deste ano só chamamos 120 casais, não é fácil conseguir os recursos”. O médico João Sabino explica que, do ponto de vista físico, o tratamento não dói. “Mas do ponto de vista emocional, machuca muito. Existe uma dor psicológica forte ao longo do processo, o casal precisa ter o acompanhamento de uma equipe médica bem preparada.” Rusaly Rulli Costa concorda que o tratamento gera ansiedade e pode causar frustração, pois mexe com os sonhos e desejos mais íntimos das pessoas. “A gente prima pelo acolhimento, com uma equipe multidisciplinar. Somos considerados classe AA no atendimento, pois o processo é extremamente desgastante para os casais que nos procuram.” Clipping realizado por Luana Abecassis Departamento de Comunicação – Semsa / PMM