Filosofia Africana: da ancestralidade ao encantamento e à filosofia da sagacidade – saberes para descolonização e para o bem-viver. Resumo: Esta comunicação versará sobre o ensino de filosofia africana para implementação da Lei 10.639/2003 e das relações étnico-raciais, refletindo acerca dos impactos filosóficos africanos e diaspóricos para a educação brasileira. Compreendendo que falar da filosofia africana desde a filosofia da ancestralidade e do encantamento é falar de uma estética, de uma ética para o bem-viver, de um modo de ser delineado pelo coletivo, pelo respeito às tradições e às diversidades. Desse modo, essa comunicação fará uma breve abordagem acerca do percurso da filosofia africana contemporânea, apresentando uma breve historiografia abordando sua “origem” com a obra “Philoshopie Bantoue”, seus princípios fundantes e suas correntes. Privilegiar-se-á a corrente da filosofia da sagacidade ou filosofia dos/as sábios/as. O diálogo será delineado pela filosofia da ancestralidade e do encantamento, desde elementos fundantes da cosmovisão africana, tais como, diversidade, integração, tradição e oralidade, numa relação de descolonização de saberes, de práxis para uma educação da sensibilidade, da escuta e do empoderamento. Palavras-Chave: Lei 10.639/2003; Filosofia Africana; Filosofia da Sagacidade; Filosofia da Ancestralidade e do Encantamento; Descolonização de Saberes.