UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE DEPARTAMENTO DE ARTES – DEART PIBID-UFRN – Subprojeto TEATRO COORDENADOR: Prof. Dr. José Sávio Araújo BOLSISTA: Ildisnei Medeiros da Silva FICHAMENTO DA OBRA SOUSA, Regina Lucia Maciel de, SOUZA, Maria Socorro Queiroz de. Currículo. Natal: EdUnP, 2010. Cap. 1, 3. INTRODUÇÃO (p. 9) - O tema central do currículo é o conhecimento escolar e todas as formas de instituições educativas. - O currículo é responsável por dimensionar o ensinar e como ensinar; ele é a previsão do caminho para a ação da aprendizagem. - A lógica do currículo instrucionista não mudou e é urgente que haja uma revisão profunda nas atuais estruturas, pois é preciso renovar o que se quer ensinar, e como se quer ensinar, constantemente. - As escolas tem tido muita dificuldade no quê e como ensinar, e por isso apresentam uma relação falha de ensino-aprendizagem. - Do ponto de vista sociológico sabe-se que é preciso uma mudança nos currículos, e do ponto de vista da prática sabe-se que é difícil fazê-lo, mas que é possível. - É importante pensar o currículo no seguintes aspectos: 1) O currículo no processo educacional, suas teorias e principais questões referentes à prática docente; 2) Pensar as necessidades culturais, e a relação do sujeito com a realidade; 3) Considerar a formação como pessoa; 4) Avançar na concretização de um currículo que torne a escola um espaço de aprendizagem significativa e duradoura, e que contribue para o desenvolvimento humano. CAPÍTULO 01: CONCEITOS DE CURRÍCULO: APROXIMAÇÕES POSSÍVEIS (p. 13-29) - Inexistem discussões em torno da compreensão do currículo como espaço de crescimento e socialização dos sujeitos. - O currículo é o resultado de ideologias que envolvem aspectos filosóficos, políticos, históricos, religiosos e morais, por isso deve-se compreendê-lo num sentido mais amplo, considerando sua construção em relação a isso. - É preciso avançar na construção e concretização de um currículo que ultrapasse a lógica de mecanização que se reflete em grande parte do ensino e aprendizagem, tanto nas escolas, quanto na própria sociedade. - A palavra currículo em latim, pode ser entendida como originária de currere, que significa correr. Recorrendo às derivações substantivas do próprio latim, como cursus, significa carreira, ou curriculum – no sentido de caminho, curso, percurso. - No dicionário Houaiss (2001) o significado de currículo aparece em dois verbetes: o primeiro remete ao ato de correr, corrida, curso, programação total ou parcial de um curso ou de uma matéria a ser examinada; e o segundo remete a documento em que se reúnem dados relativos a características pessoais, formação, experiência profissional. - O currículo exerce um papel decisivo em nossa vida, no nosso caminho, influindo em como pensamos, como agimos, no que defendemos e no que acreditamos ou não. - Ao longo da história, surgiram diferentes concepções de Currículos. (...) por trás dessas concepções, existem teorias de justiça social, contribuições filosóficas, psicológicas, antropológicas, sociológicas, e, ao mesmo tempo, de teorias de ensino e aprendizagem; portanto não existe uma instância metafísica que defina um Currículo universal, que se coloque como uma verdade irrestrita. - “O currículo é uma produção humana, marcado histórica e socialmente.” (VASCONCELOS, 2008, p.29) - É importante relembrar que a adoção da palavra currículum no vocabulário pedagógico deu-se justamente na primeira metade do século XVI, e que apenas no final do século XVIII, a escola realmente se configurou no modelo de escola que conservamos no presente. - Os jesuítas já utilizavam o termo curriculum no documento que dava as diretrizes para os seus colégios – o Ratio Studiorum, de 1599. Nos séculos XVI e XVII, passa a ser aplicado às instituições de ensino. - Foi implantada oficialmente no Brasil a Lei de 15 de outubro de 1827, que definia as diretrizes de ensino em linhas gerais. Onde já se pode notar a fragmentação do ensino, onde os alunos eram divididos em classes segundo seus conhecimentos. E, vale salientar que escolarizar envolvia instruir e moralizar; no caso das classes mais favorecidas a ênfase no Currículo se dava na instrução, e nos das menos favorecidas por meio da disciplina que, compreendida como educação moral, era o aspecto mais enfatizado. - Foucault em seu livro Vigiar e Punir (1977) descreveu os processos de disciplinarização dos corpos em alguns estabelecimentos como colégios, fábricas, oficinas e quartéis, evidenciando que a principal características destas instituições é a disciplina corporal, e que dentre todas elas, a escola era a que possuía a maior abrangência, uma vez que os sujeitos passavam nela a maior parte de sua formação. Ainda segundo o autor, a disciplina no interior da instituição educacional não se limitou ao corpo, pois ali também ocorreu a submissão dos conhecimentos à disciplina institucional, ou seja, à escolarização dos saberes. E isso aconteceu porque ela ocorreu num período que se pautava na organização, classificação, depuração e censura dos conhecimentos, de modo que atingiu também os próprios conhecimentos a serem ensinados. A chamada escola disciplinar surgiu em uma época de grandes modificações nas estruturas do poder, que originaram um aparato social e político que Foucault denominou “sociedade disciplinar”. E nesses estudos conseguimos compreender como se deu, através de um importante modelo teórico, o surgimento da escola moderna. Os estudos dele sobre o processo de disciplinarização da sociedade mostraram que esta exercia grande influência na escola, partindo da análise de que os sujeitos passam nela a maior parte das duas vidas. - As ênfases do Currículo acontecem através de uma abordagem rigorosa da temática curricular que privilegia os elementos básicos da situação de ensino-aprendizagem, segundo Vasconcelos (2009). Os elementos são: . os sujeitos: alunos e professores, suas trajetórias e histórias de vida; . os objetos do conhecimento: o que vai ser estudado – gênese e desenvolvimento, constituição como conhecimento e objeto de estudo; . a realidade: o contexto em que se dá a Atividade Dodiscente (docente e discente), sua história, através de seu movimento e transformações. - Temos em voga a concepção de educação Dialética-Libertadora, na Idade Contemporânea, que tem ênfase no sujeito concreto, entendido como um todo, em todas as suas dimensões. - É possível observar que ao longo da História o currículo é incrivelmente inerte se comparado às grandes mudanças que acontecem na sociedade e nas ideias pedagógicas. - É importante ressaltar que foi na Idade Média, com a concepção de Educação Escolástica, com ênfase no saber conceitual, no objeto, que se delineou, explicitamente, a primeira grande forma de organização curricular estruturada. Tinha a seguinte forma: Trivium (três vias): gramática, retórica e dialética, considerados instrumentos básicos ou ciências da linguagem ou do pensamento, e Quadrivium (quarto vias): aritmética, geometria, música e astronomia, considerados como “as ciências das coisas”, instrumentos para a sua consideração. - O modelo atual do ensino simultâneo, de educar a todos como se fosse a um, é relativamente recente e corresponde ao processo de industrialização que aconteceu com mais intensidade em 1920 nos EUA. O currículo aparece pela primeira vez como objeto delimitado de estudo, período em que os conteúdos curriculares refletiam o movimento da industrialização. - Foi neste período e nesse contexto, que surgiu o primeiro tratado de Currículo, elaborado por Franklin Bobbitt, cuja percepção está centrada no currículo mecânico, fundamentado na administração científica de Tyler, e centrado na organização, baseia-se em pressupostos relacionados à administração. - O discurso sobre currículo é modelado a partir das relações de poder na sociedade. Cada vez que são selecionados conteúdos, por exemplo, se realiza operações que envolvem poder, uma vez que é privilegiado um conhecimento em detrimento de outro. - Quando falamos em currículo escolar estamos nos remetendo ao que os alunos devem aprender em sua fase escolarização. E ai há que se observar as diferentes concepções de currículo no âmbito da escola: . Como proposta curricular: seleção e organização de experiências de aprendizagem e desenvolvimento feitas pela instituição de ensino. Um caminho a ser percorrido, prescrição sequencial. (VASCONCELOS, 2009). . Como percurso: o percurso feito pelo sujeito na escola, ou seja, sua trajetória, o “curso da vida”. (VASCONCELOS, 2009). - Nessa concepção de proposta curricular, o currículo é visto de forma restrita, sendo definido como o modo pelo qual se selecionam, classifica, distribuem e avaliam conhecimentos nas escolas. Entendido como “grade curricular”, e apresentado ao professor de forma impositiva, tem de ser cumprido. Pode-se definir como tudo aquilo que precisa ser ensinado e aprendido segundo uma ordem de progresso determinada num ciclo de estudos. - A crítica de Paulo Freire ao Currículo se concentra no conceito de educação bancária, que concebe o conhecimento como sendo organizado por informações e fatos a serem transferidos pelo professor ao aluno, que é mero depósito. - Para a UNESCO (2004, p.13) “o currículo é constituído pelo que é aprendido e ensinado, como é oferecido, como é avaliado e pelos recursos utilizados. O currículo formal baseia-se em um conjunto de objetivos e resultados previstos, e o informal, ou currículo oculto, á aprendizagem não planejada que ocorre nas salas de aula, nos espaços da escola ou quando os estudantes interagem com ou sem a presença do docente. - Apesar de não estar no conteúdo oficial, o currículo oculto contribui para a socialização dos indivíduos; contribui de forma implícita para aprendizagens sociais relevantes. Contudo, é preciso ter cuidado ao analisar, pois este currículo oculto, surge na verdade, como forma de consolidar a reprodução de valores, atitudes e comportamentos. - Grundy (1987 apud SÁCRISTAN, 2000, p.14) assegura que o “currículo não é um conceito, mas uma construção cultural. Isto é, não se trata de um conceito abstrato que tenha algum tipo de existência fora e previamente à experiência humana. É, antes, um modo de organizar uma série de práticas educativas.” - Moreira (2003) assume que a centralidade do currículo é a definidora das práticas educativas que acontecem na escola moderna; e, consequentemente, assume o currículo como o próprio demarcador daquilo que se chama escola. - Segundo Costa (2003, p.41) o currículo é “um conjunto articulado e normatizado de saberes, regidos por uma determinada ordem e onde se produzem, elegem e transmitem representações, narrativas e significados sobre as coisas e os seres do mundo.” - É interessante não tentar definir currículo, e sim compreendê-lo, pois conforme afirma Silva (2009, p.14) “uma definição não nos releva o que é, essencialmente, o Currículo: uma definição nos revela o que uma determinada teoria pensa o que o Currículo é”. - O currículo escolar deve estar buscando informações e levando o aluno a entender melhor as relações, a criticar, a se situar, a construir sua identidade. - REFERÊNCIAS DO FICHAMENTO DO CAP. 01: COSTA, M. V. Currículo e política cultural. In: COSTA, M. V. (Org.). O Currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro: Editora DP&A, 1998. GARCIA, R.; MOREIRA, A. F. (Orgs.). Currículo na contemporaneidade: Incertezas e desafios. São Paulo: Cortez, 2006. HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. SACRISTÁN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000. SANTANA, A. L.; FOUCAULT, M. Infoescola. São Paulo: jun.2008. Disponível em: <http://www.infoescola.com/psicologia/michel-foucault/>. Acesso em: 30 jun. 2010. SILVA, T. T. Documentos de identidade: Uma introdução às teorias do Currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. UNESCO. O perfil dos professores brasileiros: o que fazem, o que pensam, o que almejam. Pesquisa Nacional Unesco. São Paulo: Moderna, 2004. VASCONCELOS, C. S. Currículo: a atividade humana como princípio educativo. São Paulo: Cadernos Pedagógicos do Libertad, V.7. Libertad, 2009. CAPÍTULO 03: CURRÍCULO NA CONTEMPORANEIDADE (p. 51-67) - A nossa escola tem tido dificuldade de ensinar, e quando falamos isso, estamos falando em “o que ensinar”, o grande desafio da construção do currículo escolar, e em “como ensinar”. E isso, principalmente, quando se refere aos grupos sociais menos favorecidos. - É preciso contribuir para a construção de um currículo mais justo, dirigido para todas as classes sociais, tendo em vista que ele é entendido e formado de acordo com cada contexto histórico vigente, e funciona baseado em dimensões sociais, políticas, econômicas e culturais. - É importante lembrar que a maioria das mudanças nas áreas educacionais são, por natureza, decorrentes de reformas políticas, assim como qualquer mudança social que se pretende efetivar em um país. - Hoje, educamos em tempos Pós-Modernos, e desse modo, o Currículo, a Pedagogia, as Didáticas e as Metodologias, a Escola e a Educação são conduzidas a se tornar, cada vez mais, mais culturais e menos escolares. Então, diante do novo significado da educação e do conhecimento é preciso realmente mudar. - Para compreender o currículo é preciso tentar entender as funções que ele desempenha na escola, e para isso, é preciso entender a própria escola. - Para identificar e registrar as funções do currículo Coll (1987) fala da natureza das atividades escolares, que para ele surgem quando a participação nas atividades desenvolvidas habitualmente pelos adultos, assim como sua observação e reprodução, não são suficientes para garantir aos novos membros do grupo um crescimento pessoal adequado. - “As atividades educativas escolares são atividades que correspondem à ideia de que existem certos aspectos de crescimento pessoal considerados importantes no âmbito da cultura do grupo, que não poderão ser realizados satisfatoriamente, ou não ocorrerão de forma alguma, a menos que seja fornecida uma ajuda específica, que sejam exercidas atividades de ensino especialmente pensadas para este fim. São atividades que correspondem a uma finalidade e são executadas de acordo com um plano de ação determinado, isto é, estão a serviço de um projeto educacional.” (COLL, 1987, p. 43) - Nesse sentido apontado por Coll (1987), a questão do currículo do ensino obrigatório adquire pleno significado, uma vez que está direcionado para uma aprendizagem específica, realizada em contextos habilitados especificamente para estes fins. - De acordo com Garcia e Moreira (2003, p. 25), o processo curricular na escola gira em torno do conhecimento. Não de um conhecimento desprovido de sentido, mas de um conhecimento significativo, que seja importante de ser trabalhado pelos professores e alunos. Um conhecimento pertinente à formação ampla que a escola deve(ria) oferecer. - A escola pública, que é a escola das classes populares, de acordo com Garcia (2003, p.25) “[...] é o único espaço possível para as classes populares de se educar, no sentido que a escola dá à educação e que ainda é considerado valor na sociedade”. - Segundo Moreira (2006, p. 28), o que Heisenberg (1901-1976) disse um dia e que hoje já se aceita, é que a ciência é apenas a busca da verdade, e não a verdade, ou seja, que as coisas dependem do ponto de vista de cada um, de onde são olhadas e de como são interpretadas. Ainda de acordo com o autor “[...] seria lamentável que alguém não levasse em conta que o ponto de vista não é outra coisa se não a vista de um ponto” (p. 25). - Esperasse, atualmente, que a escola estimule as conexões interativas, que podem contribuir para viabilizar a inclusão social, e que repense o modelo tradicionalista, americano, procurando resgatar os direitos sociais das classes menos favorecidas. Ou seja, a escola voltada para a formação de cidadãos capazes de enfrentar os novos desafios do mundo contemporâneo, conscientes de suas raízes históricas, que conheçam a produção cultural de seu povo, de forma a afirmar a identidade. Que ensine com competência, sem negar as tradições, podendo, até mesmo, toma-las como base, preparando seus alunos para uma plena participação na vida econômica, sociopolítica e cultural do país. - Um dos problemas da educação brasileira é que a escola, apesar de se afirmar como transmissora do conhecimento, no seu sentido mais amplo, na verdade ainda trabalha com fragmentos de conhecimento (p. 58). - Segundo Nóvoa (2010, p. 18), a gestão escolar precisa garantir que as disciplinas elementares não sejam prejudicadas pela grande quantidade de conteúdos que são propostos atualmente, ou seja, a escola precisa definir o que é essencial ensinar aos alunos. - O currículo envolve tudo que ocorre na escola e não uma simples listagem de conteúdos. - O documento que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, de 13 de julho de 2010, Resolução nº 4, do Ministério da Educação – Conselho Nacional de Educação no item V do § 3º assegura: “A Organização da matriz curricular entendida como alternativa operacional que embase a gestão do currículo escolar represente subsídio para a gestão da escola (na organização do tempo e do espaço curricular, distribuição e controle do tempo dos trabalhos docentes), passo para uma gestão centrada na abordagem interdisciplinar, organizada por eixos temáticos, mediante interlocução entre os diferentes campos do conhecimento”. - Na organização da proposta curricular, deve-se assegurar o entendimento do currículo como experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas pelas relações sociais, em que se devem articular vivências e saberes dos estudantes com os conhecimentos historicamente acumulados, contribuindo, desse modo, para a construção da identidade do educando. - Nas escolas do Brasil os currículos escolares são uma raridade. E muitos educadores acham que o currículo apenas determina o que eles tem, obrigatoriamente, de ensinar. Sabemos, no entanto, que não é bem assim que funciona; aliás, sabemos que, na realidade, quando amparada por um bom currículo, a tendência da escola é crescer, assim como o professor, que, de posse de um bom roteiro, só tende a melhorar. - O currículo escolar da atualidade não deve ser o mesmo proposto pela tradição escolar e conservado de igual maneira por todas as escolas. Na contemporaneidade, na era do conhecimento, na era da tecnologia, o currículo escolar se forma a partir das necessidades de cada escola e também de cada educando, passando a ser definido pelo seu cotidiano dentro e fora da escola, ou seja, todas as atividades educativas que venham a ser empreendidas pela escola são subsídios essenciais para a formação do currículo escolar, interferindo de maneira significativa na formação do caráter e da personalidade dos educandos. - Paulo Freire (1921-1997) propôs que se criassem Círculos de Aprendizagem e Cultura nos bairros, nos quarteirões, em cada comunidade do nosso país, pois, para ele, (2007, p.13) “[...] esses são os lugares onde ‘todos, tem a palavra, onde todos lêem e escrevem o mundo’. Portanto, lugares que contribuem e possibilitam a construção coletiva do conhecimento”. - O Curriculista Willian F. Pinar propõe que: “Apesar da manipulação e da opressão política, apesar do antiintelectualismo em torno de nós e dentro de nós, vamos assumir o compromisso de estudar a nossa história, de trabalhar por nosso futuro, empenhando- nos na compreensão intelectual, numa forma interdisciplinar de práxis que requer tanto análise quanto síntese. Juntos, então, em uma conversa complicada conosco mesmos e com os colegas do mundo inteiro, vamos construir um campo cada vez mais sofisticado da teoria do currículo, um campo digno daqueles professores e alunos que, todo dia em praticamente todos os lugares do mundo, lutam para compreender a si mesmos e o mundo em que habitam. Que a “conversa complicada”, que é a teoria do currículo, continue (PINAR, 2006, p. 139). - REFERÊNCIAS DO FICHAMENTO DO CAP. 03: BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes para a Educação Básica. Plano Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, jul. de 2010. COLL, C. Psicologia e currículo: Uma aproximação psicopedagógica à elaboração do currículo escolar. São Paulo: Ática, 1996. GARCIA, R.; MOREIRA, A. F. (Orgs.). Currículo na contemporaneidade: Incertezas e desafios. São Paulo: Cortez, 2006. NÓVOA, A. À escola o que é da escola. Revista Nova Escola Gestão Escolar, nº 8, p.18, Jun/Jul, Ano II, 2010. PINAR, W. F. A equivocada educação do público nos Estados Unidos – In: Garcia, R. L ; Moreira, A. F. B. Currículo na contemporaneidade: incertezas e desafios. São Paulo: Cortez, 2006.