RUBÉOLA IgG E IgM - Laboratório Biolider

Propaganda
RUBÉOLA IgG E IgM
CBHPM 4.03.07.69-7
CBHPM 4.03.07.70-0
CBHPM 4.03.08.10-3
AMB 28.06.091-1
AMB 28.06.090-3
Sinonímia:
III Doença Exantemática. Sarampo alemão.
ICTVdB 00.073.0.02.001
Fisiologia:
Taxonomia: Família Togaviridae, Gênero Rubivirus, Espécie Rubella virus (Vírus da Rubéola).
RNAvirus com envelope.
Período de incubação médio: 16 dias.
A rubéola se manifesta 14 a 21 dias após o contágio, começando com poliartralgia,
principalmente em mulheres jovens. Os pródromos sintomáticos quase inexistem em crianças e
são amenos em adultos. Pode haver febre, mal-estar e coriza acompanhando a erupção.
Aparecem gânglios linfáticos palpáveis nas regiões cervical e retro-auriculares 5 a 10 dias antes
do “rash”.
A erupção é máculo-papular fina que dura 3 dias iniciando na face, expandindo-se para o
tronco e finalmente para as extremidades.
A doença é transmissível por aerossolização (gotículas de Flugge) de secreção nasofaríngea no
período compreendido entre 1 semana antes e até 15 dias após a erupção, havendo autores
que preconizam desde 13 dias antes até 21 dias após.
Recém-nascidos com rubéola congênita podem transmitir o vírus através das lágrimas durante
6 a 12 meses.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
2,0 ml de soro.
Armazenamento:
Congelar a amostra a –20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Perfil pré-natal, Sorologia para citomegalovírus e para toxoplasmose. Avidez de IgG antirubéola.
Valor Normal:
ELISA:
IgG até 10,0 UI/ml
10,1 a 15,0 UI/ml
acima 15,0 UI/ml
IgM até 0,899
0,900 a 1,100
acima
1,100
Não reagente = ausência de
imunidade
"borderline" = sugere-se
nova coleta após 7 dias
Reagente = imunidade,
doença ativa ou início de
soro-conversão
Não reagente
"borderline"
Reagente
CLIA - IgG
Até 9,0
UI/ml
Negativo
ou Não
reagente
De 9,0
a 11,0
UI/ml
Acima
de
11,0
UI/ml
Borderline
Positivo
ou
Reagente
Ausência de imunidade ou
fase prodrômica da doença
(até três semanas após o
contágio). Repetir após 1 ou 2
semanas e testar em paralelo
com a amostra anterior.
Mesma interpretação.
Geralmente indica imunidade
ou exposição pregressa à
Rubéola, exceto se a Rubéola
IgM também estiver positiva.
CLIA- IgM:
Até 20,0
UA/ml
De 20,0 a
25,0 UA/ml
Acima de
25,0 UA/ml
Negativo ou
Não
reagente
Borderline
Positivo ou
Reagente
Ausência de anticorpos.
Infecção há mais de 6 meses, fase precoce de infecção aguda
ou imunodeficiência.
Ausência ou presença duvidosa de anticorpos.
Retestar após 1 semana.
Presença de anticorpos.
Infecção aguda contraída menos de 6 meses antes da data do
teste, reativação de virose latente ou reinfecção.
UA/ml = AU/ml = Unidades Arbitrárias por mililitro
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Interferentes:
Hemólise, lipemia, presença de partículas sólidas, contaminação bacteriana.
Método:
ELISA = Enzimaimunosensaio.
CLIA = Quimioluminescência.
ELISA
IgG:
Sensibilidade
Especificidade
IgM:
Sensibilidade
Especificidade
CLIA
IgG:
Sensibilidade
Especificidade
IgM:
Sensibilidade
Especificidade
= 99,80 % = 0,20 % falso-negativos
= 99,30 % = 0,70 % falso-positivos
= 98,85 % = 1,15 % falso-negativos
= 98,37 % = 1,63 % falso-positivos
= 99,6 % = 0,4 % de falso-negativos
= 99,9 % = 0,1 % de falso-positivos
= 99,9 % = 0,1 % de falso-negativos
= 99,7 % = 0,3 % de falso-positivos
Interpretação:
As UI/ml de IgG indicam o "status" imunológico contra o vírus da rubéola.
Em meninas e mulheres em período reprodutivo, a ausência ou a não-reatividade de anticorpos
IgG faz recomendar sua vacinação.
IgM Reagente costuma indicar infecção aguda ou vacinação recentíssima.
Obs.: Resultados de IgM falso-positivos têm sido reportados em pacientes grávidas, em
infecção por parvovírus, na positividade do teste heterófilo (Mononucleose Infecciosa) e na
presença de fator reumatóide. Se o caso não puder ser descartado clinicamente, é
recomendável repetir esses testes através de outro equipamento com kit e metodologia
diferente. Eventualmente, biologia molecular. Nenhuma atitude intempestiva deve ser tomada
baseada num mero e único resultado de laboratório.
MÁS-FORMAÇÕES DA RUBÉOLA CONGÊNITA
MÁ-FORMAÇÃO
Déficit auditivo
Retardamento da estatura
Pneumonia intersticial
Hepatomegalia
Trombopenia
Leucopenia
Testículos ectópicos
Erupção
Esplenomegalia
Anomalia cardiovascular
Catarata
Retinopatia
Afecção do SNC
INCIDÊNCIA
20 a 50 %
20 a 50 %
20 a 50 %
20 a 50 %
20 a 50 %
até 20 %
20 %
20 a 30 %
50
20
20
50
a
a
a
a
75
50
50
75
%
%
%
%
Sitiografia:
E-mail do autor: [email protected]
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ICTVdb
Download