Diagnóstico Laboratorial do Sarampo, Rubéola e SRC Marta Ferreira da Silva Rego PAPEL LABORATÓRIO • OBJETIVOS Diagnosticar todos os casos suspeitos de sarampo, rubéola e de outras exantamáticas Agilizar as ações de Vigilância epidemiológica na fase de controle da doença RUBÉOLA O diagnóstico laboratorial • Isolamento do vírus- objetivos Identificar o padrão genético do vírus circulante Diferenciar casos autóctones dos casos importados Diferenciar vírus selvagem do vírus vacinal • Detecção de anticorpos específicos IgG –Imunoglobulina que nos confere imunidade IgM-presente no soro em infecções agudas recentes RUBÉOLA TÉCNICAS DE DETECÇÃO DE ANTICORPOS • Inibição da hemaglutinação (HI) para dosagem de anticorpos totais. • Imunofluorescência para dosagem de IgM e IgG. • Neutralização em placa. • Ensaio imunoenzimático (ELISA) para dosagem de IgM e IgG. Rubéola • Material Biológico de escolha Isolamento do vírus Urina de preferência a 1ª do dia Secreção de nasofaringe ( SNF) coletado até o 5º dia do início do exantema, 03 swabs e colocar no mesmo meio de transporte • Detecção de anticorpos Soro coletado até 28 dias do início do exantema. Ac. IgM Reagente ou indeterminado, coletar outra amostra entre 2 - 3 semanas após a 1ª coleta. Se IgM e IgG são Não Reagente,até o 5º dia dos sintomas(precoce), coleta S2. SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA RUBÉOLA CONSERVAÇÃO SNF NÃO congelar, manter em geladeira de + 4 a +8 °C SORO Conservar em geladeira (+4 a +8 ºC) no máximo por 2 dias, após este período, manter em freezer - 20ºC até o envio ao laboratório. RUBÉOLA • Acondicionamento e transporte de amostras SNF Caixa de isopor com gelo reciclável até 24 horas após a coleta SORO Caixa de isopor com gelo reciclável o mais rápido possível Ficha de Investigação de Exantemáticas Critérios para a Coleta de Espécimes para Isolamento • Casos importados, independente do país de origem • Na ocorrência de surtos ou epidemias independente da distância até o LACEN • Casos com resultado laboratorial IgM positivo ou indeterminado, observando o período de coleta. RUBÉOLA Diagnóstico de Rubéola Pós-Natal (exceto gestante) PERÍODO DA COLETA Do 1º ao 28º dia do exantema Após o 28º dia do exantema PESQUISA IgM RESULTADO CONDUTA Reagente Confirmar o caso Não reagente Descartar o caso Reagente Confirmar o caso Não reagente Caso descartado por amostra tardia IgM SARAMPO O diagnóstico laboratorial é feito através • Isolamento do vírus Identificar o padrão genético do vírus circulante Diferenciar casos autóctones dos casos importados Diferenciar vírus selvagem do vírus vacinal • Detecção de anticorpos específicos IgG –Imunoglobulina que nos confere imunidade IgM-presente no soro em infecções agudas recentes SARAMPO • Material Biológico de escolha Isolamento do vírus Urina de 15 a 100 ml e Secreção de nasofaringe ( SNF) coletado até o 5º dia do início do exantema Detecção de anticorpos Soro coletado até 28 dias do início do exantema. Nos casos de IgM positivo ou indeterminado, coletar outra amostra entre 2 - 3 semanas após a 1ª coleta. Coleta é obrigatória PRODUÇÃO DE ANTICORPOS DO SARAMPO IgG IgM -21 -14 Infecção -7 0 7 14 Início do Exantema 21 28 35 42 Dias após início do exantema SARAMPO INTERPRETAÇÃO DA SOROLOGIA COLETA DA AMOSTRA Amostra colhida no período oportuno (até 28 dias do início do exantema) RESULTADO DA SOROLOGIA CLASSIFICAÇÃO DOS CASOS Reagente para Coletar a 2ª amostra (obrigatória) IgM Não reagente para IgM Descartar o caso de sarampo Inconclusiva Coletar a 2ª amostra (obrigatória) SARAMPO INTERPRETAÇÃO DA SOROLOGIA COLETA DA AMOSTRA Amostra colhida após 28 dias do início do exantema (amostra tardia). RESULTAD O DA SOROLOGI A CLASSIFICAÇÃO DOS CASOS Reagente ac. IgM Antisarampo Confirmar o caso. Não reagente, inconclusiv a para IgM Classificar o caso com base em critérios clínicos ou epidemiológicos). ATENÇÃO Quanto mais no início do exantema as amostras forem coletadas e quanto mais rapidamente chegarem ao laboratório, maiores serão as possibilidades de isolamento viral.