SARAMPO IgG e IgM CBHPM 4.03.08.12-0 CBHPM 4.03.08.13-8 CBHPM 4.03.08.11-1 AMB 28.06.262-0 Sinonímia: Morbilli. II doença exantemática. MeV. Edmonston virus. Measles virus. ICTVdB 01.048.1.02.004 Fisiologia: Taxonomia: Ordem Mononegavirales, Família Paramyxoviridae, Subfamília Paramyxovirinae, Gênero Morbillivirus, Espécie Measles vírus, um único sorotipo (Vírus do sarampo). O vírus é esférico, com núcleo interno de RNA, dotado de envelope lipoprotéico, mede de 120 a 200 nm de diâmetro. A maioria das suas proteínas provoca respostas imunes tanto das células T quanto das células B. A resposta T geralmente declina dentro de poucos meses após a infecção, chegando a níveis inferiores ao limiar detectável: por isso não dá resultados indicativos do estado imune. A resposta das células B inclui anticorpos da classe IgA, IgG, e IgM sendo este último, transitório. Após o período de incubação que dura de 8 a 14 dias, instalam-se as manifestações do período prodrômico que dura de 2 a 4 dias: febre, em geral acima de 38,5 °C, mal-estar geral, tosse seca, irritativa, coriza e congestão conjuntival, geralmente com fotofobia. Às vezes também diarreia. Esta fase é altamente contagiosa, pois são expelidas grandes quantidades de vírus pela tosse. Terminada a fase prodrômica e no início do período exantemático, costumam estar presentes as manchas de Koplik, enantema característico da mucosa bucal. Caracterizam-se por 2 a 5 lesões de poucos mm de diâmetro, discretamente elevadas, de cor branca, com base eritemática, localizadas na região interna das bochechas na proximidade dos pré-molares. Material Biológico: Soro. Coleta: 2,0 ml de soro. Uma ou duas amostras. A 1ª amostra de soro deve ser coletada até o 5º dia de início do exantema. Se for positiva para sarampo fica dispensada a 2ª amostra. Se for negativa, deve-se coletar uma 2ª amostra até 28 dias após o início de exantema. Armazenamento: Refrigerar entre +2 a +8ºC para até 2 dias. Para mais dias, congelar a amostra a –20ºC. Não estocar em freezer tipo frost-free. Exames Afins: Rubéola e Mononucleose. Valor Normal: IFI: Fluorescência de IgG ou IgM < 1+ em diluição 1:8 ≥ 1+ em diluição 1:8 Imunidade Ausente Presente ELISA: Interpretação Reagente ou Positivo Índice de Imunidade* > 1,10 “Borderline” Não reagente ou Negativo 0,90 a 1,10 < 0,90 * Obtém-se pela relação: II DO paciente DOcutoff onde: II DOpaciente DOcut-off = Índice de Imunidade = Densidade óptica do paciente = Densidade óptica do cut-off Obs.: Nos laudos de exames o Índice de Imunidade pode ser expresso em “UA” ou “AU” – “Unidades Arbitrárias” ou “Arbitrary Units”. ELISA: Interpretação Não reagente ou Negativo “Borderline” Reagente ou Positivo IgG < 7,0 UI/ml 7,0 a 12,0 UI/ml > 12,0 UI/ml Interpretação Não reagente ou Negativo “Borderline” Reagente ou Positivo IgM < 16,0 UI/ml 16,0 a 24,0 UI/ml > 24,0 UI/ml Preparo do Paciente: Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum. Interferentes: Hemólise. Lipemia. Descongelamentos repetidos. IFI: Fator reumatóide e/ou FAN com padrão citoplasmático positivo podem causar IgM falsopositivo. IgG elevado pode causar IgM falso-negativo. Métodos: ELISA ou Imunofluorescência indireta. IFI. IFA. RIFI. Luz UV incidente de lâmpada halógena de 100W com filtro de excitação KP500 + BG38 (4 mm), espelho dicroico TK510 e filtros de barreira K510, K515 e K530 em microscópio NIKON ECLIPSE E200 LHS-H100C-1. Interpretação: IgG : Reagente pode ser diagnóstico de imunidade ou de doença ativa (infecção aguda). Para diferenciá-los deve-se comparar o resultado ao de uma 2ª amostra coletada posteriormente ou investigar a IgM. IgM : Reagente é sugestivo de doença ativa (infecção aguda). Sitiografia: E-mail do autor: [email protected] http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ICTVdb