AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA E SUA INEFICIÊNCIA FRENTE AO AUMENTO GRADATIVO DE TRABALHADORES INFORMAIS Resumo: As transformações ocorridas na sociedade contemporânea com forte reflexo no mundo do trabalho nos levam a reflexões necessárias para contextualizar as afirmações das relações sociais que rondam a vida da classe que vive do trabalho. Embora para muitos o trabalho tenha perdido sua centralidade, o mesmo continua vivamente a regular as relações humanas como prova de sua centralidade. Sendo assim esta pesquisa discorre sobre as relações de trabalho do mundo contemporâneo, enfatizando sobre o aumento gradativo de trabalhadores informais na economia brasileira, analisando as políticas de emprego e renda e sua ineficiência frente às metamorfoses ocorridas no mundo do trabalho. Palavras-chave: Transformações, trabalho, políticas públicas. Abstract: The changes in contemporary society with a strong role in the world of work lead us to the thoughts necessary to contextualise statements of social relationships around which the lives of the working class living. While for many the work has lost its centrality, it continues to strongly regulate human relations as evidence of its centrality. Therefore this research discusses the relationship of work of the contemporary world, focusing on the gradual increase of informal workers in the Brazilian economy, examining the employment and income and its inefficiency in front of the metamorphosis occurring in the workplace. Key words: Transformations, labor, public policy. I. INTRODUÇÃO Vive-se uma época de regressão dos direitos sociais e destruição de conquistas históricas que amparam a classe trabalhadora, diante desta problemática o estudo propõe uma discussão acerca das constantes tentativas de revitalização do capital, que busca sempre o aumento progressivo dos lucros, e a minimização do trabalhador como fator importante para o processo das relações de trabalho. Como conseqüência disso vê-se o aumento drástico de trabalhadores considerados informais, que não conseguem se inserir no processo produtivo, se tornando o exercito de reserva industrial como diria MARX. Trabalhadores que se submetem a condições desumanas de serviços, como forma de sobreviver em meio a uma sociedade cada vez mais seletiva e desigual. Dentro da problemática explicitada à pesquisa segue com discussões acerca da informalidade, reforma do estado que contribuiu para o aumento da informalidade no Brasil e pauta na concepção de ser o trabalho informal um fator de grande relevância na a desconstrução dos direitos sociais. Damos ênfase na pesquisa para analise das políticas públicas de trabalho emprego e renda e sua ineficiência frente ao aumento gradativo do numero de trabalhadores informais no contexto econômico brasileiro. No entanto conhecendo a complexidade que envolve a temática discutida sabe-se que o debate promovido aqui se encontra em constante fase de construção e aperfeiçoamento como base para o surgimento de melhorias para a classe que vive do trabalho. II. TRANSFORMAÇOES SOCIETARIAS E O MUNDO DO TRABALHO Nas ultimas três décadas vivenciamos uma serie de mudanças no contexto econômico, político, social e cultural em nível mundial, que repercutiram em todo o sentido do trabalho. No final da década de 1960 o estado conhecido como welfare-state, que se constituía em estado de bem-estar social com grande intervenção estatal na economia, reduções da taxa de desempregos e aumento significativo na área dos direitos sociais através do plano keynesiano-fordista chegou ao fim. Na década de 70 com a crise do petróleo uma das principais fontes de energia das indústrias1, temos o fenecimento dos anos de ouro que trouxe consigo a desestruturação da economia e o desemprego a milhares de trabalhadores que até então vivenciam o pleno emprego. Com a generalização da crise muitos economistas pautados na teoria de Adam Smith defendem a necessidade da retomada do liberalismo econômico, que passou por algumas mudanças se transformando em neoliberalismo, a “nova” política econômica da classe dominante, onde se propunha o afastamento do Estado nas atividades produtivas, deixando o mercado regular livremente o preço dos bens e serviços. Impondo a privatização de bens e serviços públicos, como também a abertura da economia ao mercado externo. Nos anos 80 inicia um novo período de ajuste do capital, conhecido como a ofensiva neoliberal, este plano político considera que a atuação do Estado retarda o processo de realocação dos capitais dos setores industriais ultrapassados para aqueles surgidos com a terceira revolução industrial. Defende assim completa liberdade de mercado e total afastamento do Estado na produção e na intermediação das relações entre patrão e empregado. Na ocorrência do ajuste neoliberal aconteceram mudanças significativas no mundo trabalho, que repercutiu diretamente no trabalhador: “ocorreram mutações intensas, econômicas, sociais, políticas, ideológicas, com fortes repercussões no ideário, na subjetividade e nos valores constitutivos da classe –que- vive- do –trabalho, mutações de ordens diversas e que, no seu conjunto tiveram forte impacto” (ANTUNES, p.35, 2003). Mutações como reestruturação produtiva, flexibilização do capital e do trabalho, globalização, enfim estratégias que servem como forma de acumulação do capital e aumento das desigualdades sociais ampliando o fosso entre países ricos e pobres. A globalização ou mundialização do capital é um exemplo claro disso, pois, a globalização é crescente e os povos ficam cada dia mais interdependentes, gerando crises globais também no mundo do trabalho, pois, “Assim como o capital é um sistema global, o mundo do trabalho e seus desafios também são cada vez mais transnacionais, embora a internacionalização da cadeia produtiva não tenha, ate o presente, gerado uma resposta internacional por parte da classe trabalhadora, que ainda se mantém predominantemente em sua estruturação nacional, o que é um limite enorme para a ação dos trabalhadores. (ANTUNES, 2003, p.115) 1 No inicio da década de 70, com a crise do petróleo o barril era vendido a menos de 2 dólares em media no mercado internacional. (SERIACOPI, SERIACOPI, 2005, P. 494) Tais indústrias cresceram, mas não conseguiram empregar toda mão de obra disponível em virtude da fase de esgotamento e crise clássica de superprodução . O Brasil como um país de economia emergente sofre conseqüências desastrosas nesta “aldeia” global, pois há um desenvolvimento desigual e fora da lógica geográfica ou histórica das nações. Com o trinômio Capitalismo - neoliberalismo- globalização, no Brasil desde os primórdios desta combinação. Entretanto, antes dessas intervenções globais modernas, enquanto os países desenvolvidos vivenciavam o Welfare-state, o Brasil vivencia um processo de ditadura e repressão política, estando meio que afastado das transformações que ocorriam nos grandes centros. Enquanto outra parte do mundo vivenciava a redução dos direitos trabalhistas e sociais, a repressão política brasileira era amenizada com a criação de alguns direitos trabalhistas, sociais... Como forma de “entreter” a população que ansiava pela igualdade e garantia de direitos políticos e exercício da cidadania. Mesmo desalinhado da estrutura global o país passava por grandes crises estruturais, o custo de vida era alto, e grandes protestos contra a carestia mobilizavam o Brasil. III. REFORMA DO ESTADO E A DESCONSTRUÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS Quando a política neoliberal começa o desmonte dos direitos sociais em outras partes do mundo, o Brasil começa a vislumbrar uma “leve” transição democrática (1984) que por pressões políticas e econômicas a nível internacional se fez necessário para os negócios do País. Em 1988 se promulgou a nova constituição federal que ficou conhecida como constituição cidadã, pois foi um marco na criação dos direitos sociais, individuais, coletivos e constitutivos. “O processo constituinte e a promulgação da constituição de 1988 representou, no plano jurídico, a promessa de afirmação e extensão dos direitos sociais em nosso país frente a grave crise e as demandas de enfrentamento dos enormes índices de desigualdade social. A constituição federal introduziu avanços que buscaram corrigir as históricas injustiças acumuladas secularmente, incapaz de universalizar direitos, tendo em vista a longa tradição de privatizar a coisa pública pela classe dominante. (MOTA [et al] , 96, 2006) Conseqüência disso o Brasil se vê em uma contradição ideológica, onde promove a garantia dos direitos sociais, mas na dinâmica do mundo globalizado os mesmos encontravam - se em fase de desconstrução. Com a ascendência de Collor2 a presidência 2 Fernando Afonso Collor de Mello, presidente do Brasil de 1990-1992. inscreve se no Brasil o inicio da política neoliberal, que se consolidou com o mandato de Fernando Henrique Cardoso presidente do Brasil empossado em 1995. Os princípios neoliberais a partir daí se faz sentir com maior intensidade com a privatização de grandes estatais na área de telecomunicação, energia, rodovias, etc. Transferindo assim para o setor privado áreas estratégicas da economia, enfraquecendo a soberania nacional. Nesse contexto há a desmobilização da classe trabalhadora brasileira, que nas décadas de 60-80, tiveram um grande marco de mobilização política e ideológica. Portanto a política de ajuste que veio como forma de revitalização do capital não conseguiu seu intento provocando aumentos significativos na precarização da classe trabalhadora. “A hegemonia neoliberal na década de 1980 nos países capitalistas centrais não foi capaz de resolver a crise do capitalismo nem alterou os índices de recessão e baixo crescimento econômico, conforme defendia. As medidas implementadas, contudo, tiveram efeitos destrutivos para as condições de vida da classe trabalhadora, pois provocaram aumento de desemprego, destruição de postos de trabalho não qualificados, redução dos salários devido ao aumento de oferta de mão de obra e redução dos gastos com as políticas sociais (BOSCHETTI, BEHRING, p.127). Os neoliberais consideram isso como uma “crise do estado”, não como contradição do capital, e como forma de ajuste a nova ordem os governantes brasileiros consideraram necessário a reforma estatal, que como afirma Costa “expressou um conjunto de medidas exigidas a partir de mudanças significativas nas relações internacionais, com reflexos na organização interna dos diferentes países, num contexto de baixo crescimento da economia mundial”. Portanto para manter o controle da sociedade e total submissão desta ao capital, “O estado é reformado para que possa continuar funcional as necessidades da nova fase da acumulação flexível: Estado mínimo para os trabalhadores e Maximo para o capital, uma vez, que malgrado sua redução o Estado continua intervindo para garantir as condições mais propicias a extração da mais-valia”. (SANTOS, 2007). Quando o Brasil vivencia a “contra-reforma” o numero de trabalhadores informais crescem de forma absurda e como maneira mais fácil e honesta, as pessoas se tornaram trabalhadores de rua (camelôs) que apesar de não lhes oferecer garantias e benefícios, como férias, décimo terceiro salário, hora extra remunerada, FGTS, licença maternidadepaternidade, seguro desemprego e outros conseguem o sustento da família mantendo assim suas necessidades básicas. IV. AS POLITICAS PÚBLICAS BRASILEIRAS NO CONTEXTO DA INFORMALIDADE No Brasil o conceito utilizado para classificar o trabalhador informal (não economia informal) pelo IBGE (instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) se constitui no trabalhador sem carteira assinada, por conta própria, e sem vínculos empregatícios como trabalhadores de rua e camelos. Estudo realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) concluído em 2004 revelou que o trabalho informal atinge 58,1% dos ocupados no Brasil, ou 38,1 milhões de pessoas. A pesquisa foi feita a partir de dados do Censo Demográfico de 2000 a pedido da Organização Internacional do Trabalho. Este dado considera informal também a doméstica que possui registro em carteira e o trabalhador por conta própria que contribui para a Previdência. Ao considerar apenas os trabalhadores não registrados e os que não contribuem para a Previdência, o trabalho informal no país chega a 48,5% dos ocupados. Já quando só são contabilizadas as domésticas e empregados que não têm registro em carteira, mas que são contribuintes, sobe para 50,8%3. Com as mudanças ocorridas no mundo do trabalho são tomadas medidas de desverticalização do processo produtivo pela terceirização ou subcontratação. Grandes números de trabalhadores se vêem então fora do processo produtivo, obrigados a obterem novas formas de sobrevivência, tais como o trabalho informal. PICCININI [et al] 2006, citando Ramalho(1995) afirma que as formas de flexibilização do trabalho aumentaram o mercado informal e o desemprego nos países subdesenvolvidos, e este serve de apoio para o imperialismo neoliberal. “Dessa forma, o trabalho informal tem seu papel na rede que faz parte do processo de acumulação do capital, de maneira secundaria, mas necessária, pois através do rebaixamento dos custos, assegura a manutenção e reprodução de parte do excedente estrutural da força de trabalho” (SILVA, YASBEK, org. p.134, 2006) Como o processo de trabalho precarizado provocou o aumento da informalidade, vemos em tal reflexo a nítida desconstrução dos direitos sociais e trabalhistas conquistados pela classe trabalhadora em um longo processo de lutas e políticas paternalistas. Embora desde quando tenham sido institucionalizados os direitos trabalhistas no Brasil – após a criação da CLT (consolidação das leis trabalhistas) - o mesmo tenha encontrado 3 Dados obtidos na revista eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, disponível em http://www.habitus.ifcs.ufrj.br/index.html dificuldades de se desenvolver em meio à ampliação de atividades e serviços “atípicos” que se proliferam face às diferentes formas de flexibilização. A previdência social é um dos direitos mais afetados na forma de desconstrução ou “reformas”, pois a reforma vem somente no sentido de aumentar o lucro do empregador, que busca a isenção da contribuição empresarial, argumentando que isso onera a folha de salários, prejudica a oferta de empregos e favorece o crescimento do setor informal (COSTA). Mas em que momento o trabalhador informal tem direito a previdência social? A Previdência Social é um seguro contributivo. Ao contribuir para a Previdência Social o segurado tem direito aos benefícios oferecidos pela instituição por meio do INSS – Instituto Nacional do Seguro Social. Assim, quem trabalha com carteira assinada automaticamente está filiado à Previdência Social. 4 Portanto o trabalhador informal não se encaixa nos ditames de segurados automáticos da previdência social. Entretanto quem trabalha por conta própria, ou informalmente pode se inscrever e contribuir mensalmente para ter acesso aos benefícios previdenciários. Até mesmo quem não tem renda própria, como as donas-decasa e os estudantes, podem se inscrever na Previdência Social, sendo contribuintes facultativos. Os trabalhadores por conta própria ou informal, podem contribuir com a alíquota de 11% do salário mínimo, mas muitos não o fazem, pois com o trabalho precarizado, salário ínfimo ganho com tanto esforço não podem se submeter ao luxo de pensarem em longo prazo – mesmo que a previdência ofereça benefícios como aposentadoria, auxíliodoença, auxílio-acidente, auxílio-reclusão, pensão por morte, salário-maternidade, saláriofamília, 13ª salário, férias- ficando assim em total desamparo das leis trabalhistas. Lembrando que o trabalhador que opta por contribuir com este 11% não poderá computar esse período de contribuição como forma de requerimento de uma aposentadoria por tempo de contribuição, caso queira fazê-lo terá um acréscimo de 9% mais juros moratórios, como termo de deferimento de sua aposentadoria. Mas os problemas associados à informalidade vão alem da precarização das condições de trabalho, repercutindo na degradação da qualidade de vida e proteção social, pois não dispõem da garantia de seguridade social, ficando sem amparo em situação de crises e afastamento temporário ou definitivo do trabalho, como velhice, doenças, etc., provando assim a ineficácia da informalidade, que inicialmente cria no cidadão – através de bombardeios midiáticos – o mito do próprio negocio. 4 http://www.mpas.gov.br/pg_secundarias/paginas_perfis/perfil_comPrevidencia_09_02.asp “Isso comprova que a informalidade mascarada de alternativa ao desemprego é uma miragem que cria expectativas junto aos trabalhadores que jamais serão cumpridas, ao contrario, cada vez mais a informalidade os coloca em situação de vulnerabilidade social” (SILVA, YASBEK, org. p.134, 2006). As estratégias usadas pelo capital em seu processo de acumulação geram aspectos contraditórios na relação de construção das relações de trabalho, pois quanto maior for à dicotomia entre a estrutura das ocupações formais e informais acentuara maiores desigualdades e desequilíbrios entre capital e trabalho, pois, “Enquanto o progresso da acumulação da riqueza na base capitalista produz, necessariamente, uma superpopulação operaria relativa, esta se torna por sua vez, a alavanca mais poderosa da acumulação, uma condição de existência da produção capitalista no seu estado de desenvolvimento integral. Forma um exercito industrial de reserva, que pertence ao capital de maneira tão absoluta como se este o tivesse instruído e disciplinado a sua própria custa. Fornece a matéria humana sempre explorável e disponível para a fabricação da mais valia... É unicamente sob o regime da grande indústria que a produção de um supérfluo da população operaria se torna uma mola regular da produção das riquezas” (MARX, p.84, 1978) O estar na informalidade compete exatamente pertencer a este exercito de reserva que estará sempre pronto para atender as demandas do capitalismo, seja na forma de flexibilização do trabalho sendo um trabalhador informal, seja se submeter a condições de emprego (quando surge) precárias e desumanas. Embora no Brasil tenha muitas políticas de trabalho emprego e renda, elas se tornam ineficientes frente às constates mudanças que vem ocorrendo na sociedade em nível global. Sendo assim ao analisarmos as políticas de seguridade social, e a previdência social como um de seus “tripés’, concluímos, portanto que tais são contradições expressas de um Estado neoliberal, que busca somente o aumento progressivo dos lucros para os detentores do capital. Políticas essas que acabam por ter um aparato ineficaz, burocrático e inoperante, pois não obtém um caráter de proteção social capaz de suprir (em meio a tantas contra-reformas) a real necessidade da classe trabalhadora. V. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES A forma como estamos vivenciando as relações que rondam o mundo trabalho nos leva a reflexões necessárias sobre a problemática que este se insere. A onda capitalista e seu ajuste neoliberal trouxeram e trazem conseqüências dramáticas para a classe que vive do trabalho. Vivenciamos nas ultimas décadas um grande processo de flexibilização da força de trabalho, bem como do capital, e isto provocou mudanças na sociedade, que repercutiram grandemente de forma a tecer mutações, mutações estas que surgem nas alternativas ao desemprego, como o mercado de trabalho informal. Portanto o que realmente necessitamos ao analisar essa conjuntura vivenciada é da criação de uma nova ordem societária que permita a inserção de todos no mercado de trabalho, inserção esta que venha ser de forma não alienada e consciente para que assim possamos ter uma sociedade onde a força humana não trabalhe em condições precárias, para assim não vivenciarem uma vida precária. Como diz ANTUNES “necessitamos reinventar um projeto socialista global que resgate os valores mais essências da humanidade” (2002, p.190). VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho. Ed. Boitempo, 6º ed. São Paulo, 2003. ________________Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. Ed. Cortez, 8ªed. São Paulo, 2002 ABRUCIO, F. L. & COSTA, V. M. F. 1999. Reforma do Estado e o contexto federativo brasileiro. São Paulo: Fundação Konrad Adenauer. ALMEIDA, Paulo Roberto de. Revista espaço acadêmico. Ano 1- nº 10, março 2002 BOSCHETTI, Ivanete, BEHRING, Elaine. POLÍTICA SOCIAL: FUNDAMENTOS E HISTÓRIA. Ed. Cortez, 1ª edição, São Paulo. COSTA, Lucia Cortez da, Os impasses do Estado capitalista. São Paulo: Cortez. MOTA, Ana Elizabete [et al], (orgs). Serviço social e saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: OPAS, OMS, 2006. MARX, Karl. O capital. Ed. Amazonas, 1978. SILVA, Maria Ozanira silva e, YASBEK, Maria Carmelita. Política de trabalho e renda no Brasil contemporâneo. São Paulo: Cortez, 2006. PICCININI, Valmiria Carolina. [et al] (orgs). O mosaico do trabalho contemporâneo persistências e inovações. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2006. SERIACOPI, Reinaldo, Gislaine. História. 1ºed. Ática, 2005. VASAPOLLO, Luciano. O trabalho atípico e precariedade. Expressão Popular. 1º Ed. São Paulo, 2005.