20/08/2011 Definição Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) A Acometimento i cardíaco dí causado d pela l limitação ou obstrução do fluxo sanguíneo coronariano (alimentação para o coração) de tal magnitude e duração que resulta em morte e necrose do músculo cardíaco. DIABETES MELLITUS HIPERTENSÃ O ARTERIAL OBESIDADE IAM HEREDITÁRIO COLESTERO L SEDENTARISMO STRESS FUMO 1 20/08/2011 DIABETES MELLITUS (DM) Responsável: 75-80% óbitos por doenças cardiovasculares Doença Arterial Coronariana (DAC) - maior complicação do diabetes. Aumenta a morbi-mortalidade da população geral em até Aposto como você já ouviu falar do Diabetes: O que você não sabia é que ele é um grande fator de risco para o coração! 2 a 3x . Brasil – 7.000.000 diabéticos (censo/92) EUA - 10.000.000 diabéticos DIABETES MELLITUS AGRAVANTES: FUMO: Aumenta em 2x a mortalidade Hipertensão Arterial: > prevalência em DM OBESIDADE: > resistência tecidual à insulina LDL < 100 e triglicérides < 150 A hipertensão arterial ou pressão alta é um fator de risco muito traiçoeiro. Ela ataca devagarinho. Sem sintomas, você só nota as conseqüências. 2 20/08/2011 Uma pressão mais alta que 14 por 9 duas vezes em dias diferentes evidencia a hipertensão Zé Guimba é um terrível Fator de Risco. Ele ataca o organismo causando graves problemas para o coração TABAGISMO Aterosclerose ação direta Trombose = plaquetas e fibrinogênio Queda no HDL Espasmo E = aumento t tô tônus adrenérgico d é i Arritmias = atividade simpaticomimética Todo gordo é simpático... mas por ter sido atingido pela Obesidade, um Fator de Risco da pesada, sua saúde sofre terríveis ameaças 3 20/08/2011 Fatores de risco para as DAC Obesidade Ministério da Saúde (Brasil): 27 milhões adultos com sobrepeso ou obesidade (32%) 6,8 59,2% mulheres. milhões adultos com IMC > 30 (8%) 72% mulheres Freqüência eleva eleva--se com idade ESTRESSE Fatores de risco para DAC ESTRESSE Estresse é a capacidade natural do indivíduo de reagir às situações de perigo, preparando-se para enfrentar ou fugir. É assim desde que o homem lutava pela sua sobrevivência. Apesar das circunstâncias, o homem contemporâneo ainda reage de modo primitivo, as dificuldades e contrariedades do dia a a dia. ESTRESSE S b ameaça, o Sob organismo libera hormônios - entre eles, adrenalina que alertam o sistema nervoso sobre o perigo mas também perturbam a estabilidade do organismo A adrenalina provoca o aumento dos batimentos cardíacos e da pressão arterial que pode levar a um ataque cardíaco (fibrilação atrial arritmias) ou a um colapso l nervoso, entre outros males. 4 20/08/2011 O colesterol é o resultado do metabolismo de duas substâncias em nosso organismo: HDL, o bom colesterol, e LDL, o mau colesterol. O LDL é adquirido pela ingestão de alimentos gordurosos de origem animal COLESTEROL: EM QUEM DOSAR ? Formam-se as placas de gordura ou ateromas que se depositam nas artérias estreitando-as e prejudicando a passagem do sangue para o coração. Todos os adultos com > 20 anos. -Se os níveis forem os desejados, e não haja outros fatores de risco, risco as dosagens devem ser repetidas a cada cinco anos, desde que as condições clínicas e hábitos de vida permaneçam estaveis. estaveis - Caso haja mudança clínica e/ou a critério médico, este intervalo pode ser diminuido. 5 20/08/2011 Entre os 2 e 19 anos de idade: 1- Avós, pais, irmãos, tios e primos de primeiro grau com DOENÇA ARTERIAL manifestada antes dos 55 anos (homens) ou 65 anos (mulheres) 2- Parentes próximos com CT > 300 mg/dl ou TG > 400 mg/dl. mg/dl Causas da morte Diminuição do DC Acúmulo de sangue nas vias pulmonares ou sistêmicas Fibrilação do coração Ruptura da área infartada 3Pancreatite aguda, xantomatose, obesidade ou outros fatores de DAC. Classificação do IAM Transmural : é definida como uma área localizada de necrose confluente envolvendo toda espessura do miocárdio que ocorre no território de distribuição de um vaso coronariano. Subendocárdico : necrose limitada à parede interna do ventrículo Classificação do IAM Transmural : mais freqüentemente localizados na zona de distribuição de uma única artéria coronária. A trombose coronária aguda é mais comum neste tipo de infarto. 6 20/08/2011 Classificação do IAM Subendocárdicos ou não transmurais: ocorrem nas artérias coronárias com estreitamento grave mas ainda patentes, em pacientes com embolia pulmonar, hipertensão, hipotensão, anemia, estenose aórtica, ó i procedimentos di operatórios ó i ou AVC AVC. Incidência O IAM acomete 11.5 5 milhões de pessoas/ano Mais de 50% dos óbitos ocorrem na primeira hora Últimos anos têmtêm-se observado diminuição da incidência e mortalidade Fisiopatologia Etiologia Fatores de risco: Tabagismo Hipertensão arterial sistêmica Obesidade Diabetes mellitus Obesidade Sedentarismo Genéticos Todas as síndromes coronarianas iniciaminiciam-se pela ruptura de uma placa ateromatosa instável, plaquetas q e formação ç de ativando a adesão de p coágulo de fibrina e trombose coronariana A- artéria coronária B- Lúmem coronariano C- placa fissurada D- Trombo agudo 7 20/08/2011 Quadro Clínico Sinais e Sintomas Angina Péctoris Sinais: Ansiedade, elevação da PA, taquicardia, hipofonese, sopro, choque cardiogênico, BAV Sintomas: P Precordialgia di l i intensa i e prolongada, l d náuseas, á vômitos, sudorese, dispnéia, fraqueza muscular. Angina Péctoris Desconforto causado pelo suprimento sanguíneo prejudicado do músculo cardíaco Essa dor é percebida sob a parte superior do esterno, braço e ombro esquerdo ou opostos. Sensação de calor, pressão, sensação de aperto Sinais Prodrômicos IAM Dor em repouso Dor esforços habituais Dor esforços não habituais assintomático •Arritmias:Extra-sístoles; Fibrilação atrial;Taquicardia •Manifestações digestivas altas: Aerofagia, Sensação de desconforto e peso epigástrico 8 20/08/2011 Complicações - A localização do IAM e a quantidade de tecido muscular destruído determinarão a emergência e efeitos das complicações Choque cardiogênico Ruptura da parede do ventrículo T Tromboembolia b b li Aneurisma ventricular Pericardite Eletrocardiograma Inversão da onda T Supradesnivelamento ou inversão de ST Ausência de Q 9 20/08/2011 Avaliação e tratamento Quadro Laboratorial Elevação do nível plasmático das enzimas: Creatinoquinase (CKMB) Transaminase glutâmico glutâmico--oxaloacética (TGO) Desidrogenase lática (DHL) Abordagem inicial: MOV • Monitorização (ECG, PA) • Oxigênio • Veia (IV) Avaliação inicial: • História dirigida – incluir critérios de IAM • Sinais vitais e exame clinico dirigido • ECG de 12 derivações • RX de tórax em pé se possível • Monitorização ç eletrocardiográfica g Tratamento geral inicial: “MONA” saúda a todos • Morfina – 2-4 mg a cada 5 5--10 min até analgesia adequada • Oxigênio – 4l/min se saturação <90% • Nitroglicerina – sublingual ou IV, efeitos anti anti--isquemicos/hipertensivos • Aspirina – 160 160--325 mg (mastigar e engolir) Tratamento específico Terapia de reperfusão • Agentes trombolíticos: tempo portaporta-droga <30min • Angioplastia g p pprimária: tempo p porta p dilatação ç <60min Terapia conjunta (combinada com agentes trombolíticos) • Aspirina • Heparina Terapia associada • β – bloqueadores • Nitroglicerina IV (efeito antianti-isquêmico e antianti-hipertensivo • Inibidores da ECA 10 20/08/2011 Tratamento Fisioterapêutico Responsabilidades do Fisioterapeuta Objetivos Prevenir os efeitos do posicionamento prolongado e do descondicionamento físico Permitir a independência nas AVDs Diminuir ansiedade e depressão Graduação das atividades Supervisão dos exercícios Exercícios passivos, passivos para ativos, ativos para resistidos Exercícios articulares distais, intermediários, proximais Exercícios de membros depois de tronco Exercícios em decúbito semidorsal, para sentado, para em pé. pé Aumentos progressivos na deambulação e escadas. Avaliação das respostas fisiológicas ao exercício e atividade Supervisão do programa de exercícios e atividades de deambulação Ajuda j educacional Preparação para alta e programas domiciliares Programa gradual Exercícios respiratórios Repouso Respeitar uma hora após a refeição Evitar stress Deambular Escadas por volta do 13º dia 11 20/08/2011 Protocolo Fase I Protocolo Fase I 1 a.Repouso 1. a Repouso absoluto no leito; b. b cuidados matinais; c. alimenta alimenta--se com braços apoiados; d.banho completo; e. sanitário ao lado do leito. 2. a. banho completo, barbeiabarbeia-se, higienizahigienizase; senta senta--se ao lado da cama com os pés elevados de 20 a 30 minutos Protocolo Fase I 6 a.banho 6. a banho de chuveiro sentado; b. b anda no corredor 3Xdia 7. Sobe e desce um lance de escadas 8. Prova de esteira rolante 3 aa.No 3. No leito leito, lava os braços, braços tórax e genitais; b. b pode andar até o banheiro com ajuda; PA e pulso antes sentado e em pé antes da deambulação; c. anda até a cadeira por 30 a 60 minutos 3 vezes ao dia. 4. a. anda até o banheiro ; b. em pé p no quarto q e sentado na cadeira conforme o desejado; c. continua deambulação progressiva Fase II Reabilitação Cardíaca Ambulatorial Objetivos Aumentar a capacidade e resistência ao exercício de maneira segura e progressiva Assegurar a continuidade do programa de exercícios Avaliar as respostas cardiovasculares a cargas de trabalho Obter informação sobre a eficácia e controle da medicação 12 20/08/2011 Alta Hospitalar 1. 2. 3. 4. Até três meses: Manter ou melhorar o nível de exercícios ( 8 a 10 mets ) Progredir na independência funcional de cuidados pessoais D iinício Dar í i ao treinamento i físico fí i de d baixa b i intensidade Promover reabilitação psicológica CARTILHA DO CORAÇÃO Os mandamentos para um coração saudável 1- Diga não à obesidade e controle seu peso. 2- Consulte o seu médico periodicamente. 3- Meça a sua pressão arterial com frequência. Fase de Manutenção Melhorar a capacidade física Diminuir os sinais e sintomas Retorno ao trabalho Reduzir as chances de novo infarto. CARTILHA DO CORAÇÃO Os mandamentos para um coração saudável AME A VIDA. 4- Diga não ao fumo. 5- Diga não ao sedentarismo e pratique atividade física reg lar regular. AME O SEU 6- Escolha bem os alimentos a serem ingeridos. 7- Busque saber se você é diabético e/ou dislipidêmico. 8- Evite o estresse, seja ele qual for. CORAÇÃO. 13