A Terapia Cognitivo-Comportamental no transtorno da personalidade paranoide: uma revisão bibliográfica Micheline Quintela Chagas Paschke (1) Diego Rafael Schmidt (2) Cristina Pilla Della Méa (3) (1) Teóloga (Escola Superior de Teologia – EST), Graduanda em Psicologia, V nível (IMED), Passo Fundo, RS. E-mail: [email protected] (2) Psicólogo, pós-graduando em Avaliação e Diagnóstico Psicológico: Enfoque clínico (IMED), Passo Fundo, RS. E-mail: [email protected] (3) Psicóloga. Especialista em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental (UNISINOS) e Especialista em Psicologia Clínica (IMED). Professora Escola de Psicologia da IMED, Passo Fundo, RS. E-mail: [email protected] A Terapia Cognitivo-Comportamental no transtorno da personalidade paranoide: uma revisão bibliográfica Resumo: O Transtorno da Personalidade Paranoide (TPP) é uma psicopatologia que está relacionada à presença de suspeitas infundadas acerca da honestidade das outras pessoas. Os pacientes com essas características tendem a perceber a realidade de forma incorreta, acreditando que serão enganados, trapaceados ou maltratados nas suas relações interpessoais, o que faz com que se utilizem de estratégias compensatórias para que isso não ocorra. O presente artigo compreende uma revisão do tipo bibliográfica que possui como objetivo descrever e discutir as principais estratégias da terapia cognitivo-comportamentais empregadas atualmente para o TPP. Para a revisão bibliográfica, foram pesquisados livros e artigos sobre o tema no período entre 1993 e 2013, seguindo as palavras-chave: “paranoia”, “transtorno de personalidade paranoide”, “terapia cognitiva” e “terapia cognitivo-comportamental”. Os resultados levantados pela pesquisa indicam que, no TPP, identifica-se, mormente, a presença de estratégias compensatórias como isolamento social, hipervigilância, supressão de emoções, bem como distorções cognitivas do tipo “tudo ou nada”, generalizações, personalizações, abstrações seletivas e o raciocínio emocional. Por fim, devido à escassa literatura sobre o tema, torna-se necessário a realização de mais estudos, de preferência clínicos, que avaliem a presença dos esquemas e das distorções cognitivas e a aplicação das técnicas. Embora não existam estudos que descrevam os resultados obtidos em tratamento com esse perfil de pacientes, as abordagens cognitivo-comportamentais ainda são as únicas que oferecem um modelo clínico com técnicas terapêuticas específicas para os transtornos da personalidade. Palavras-chave: Transtorno da Personalidade Paranoide; Tratamento; Terapia CognitivoComportamental. Abstract: Paranoid Personality Disorder (PPD) is a psychopathology related with the presence of unfounded suspects about the honesty of the other people. Patients with these characteristics tend to perceive reality in a incorrectly way, believing that will be deceived, cheated or mistreated in their interpersonal relationships, which leave to the use of compensatory strategies to avoid this. This article includes a review of the literature type that has as objective to describe and discuss the main strategies of cognitive-behavioral therapy currently used for the PPD. For the literature review, books and articles on the subject were used in the period between 1993 and 2013 were surveyed following keywords: "paranoia", "paranoid personality disorder", "cognitive therapy" and "cognitive behavioral therapy". The results raised by the survey indicate that in the PPD is identified, especially the presence of compensatory strategies such as social isolation, hypervigilance, suppression of emotions as well as cognitive distortions "all or nothing", generalizations, customizations, selective abstractions and emotional reasoning. Finally, due to the limited literature on the subject, it becomes necessary to conduct more studies, clinical preference, to assess the presence of schemas and cognitive distortions and the application of techniques. Although there are no studies describing the results obtained in the treatment of patients with this profile, cognitive-behavioral approaches are still the ones that offer a clinical model with specific therapeutic techniques for personality disorders. Keywords: Paranoid Personality Disorder; Treatment; Cognitive-Behavioral Therapy. 1. INTRODUÇÃO O termo “paranoia” tem sido utilizado para definir uma série de psicopatologias ou características sintomatológicas, incluindo algumas de ordem psicótica. Historicamente, esse conceito passou a compreender uma série de delírios, como o de ciúme, grandeza e perseguição, especialmente, cujas origens eram inicialmente atribuídas às experiências vividas pelos seus portadores no passado (ODA, 2009, 2010). A partir do século XIX, a palavra paranoia também passou a representar uma forma de organização caracterológica disfuncional, que não era acompanhada por sintomas psicóticos. Os pacientes com essa forma de funcionamento apresentavam, usualmente, um falso juízo acerca dos outros e da realidade que acabou sendo enquadrado como um dos Transtornos da Personalidade descritos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), mais precisamente o transtorno da personalidade paranoide (TPP) (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, APA, 2013; OLIVEIRA; LIMA, 2000; ODA, 2010; DUNKER; KYRILLOS NETO, 2011). Os indivíduos com transtornos da personalidade apresentam, com frequência, dificuldades no relacionamento interpessoal como sintoma do transtorno. Essas psicopatologias são definidas como um conjunto de padrões rígidos de comportamentos, sentimentos e pensamentos disfuncionais que podem ocasionar prejuízos ao funcionamento do sujeito. Trata-se de padrão amplo e inflexível que, frequentemente, inicia-se na adolescência ou no começo da idade adulta. O TPP, por sua vez, relaciona-se à presença de suspeitas injustificadas acerca da confiança e da honestidade das outras pessoas, causando diversas dificuldades no relacionamento e no contato com os outros (APA, 2013; OLIVEIRA, 2009). No que se refere à sua etiologia, estudos realizados com famílias e gêmeos utilizando conceito de personalidades paranoide e esquizotípica indicam a forte presença de um componente genético no desenvolvimento do distúrbio, evidenciando a existência de uma correlação com a Esquizofrenia (LIMA; VALLADA FILHO, 2011). No entanto, pesquisas revelam que eventos de vida também podem estar associados ao desenvolvimento do transtorno (BARLOW; DURAND, 2008). Frequentemente, pacientes com características paranoides tornam-se desconfiados em função de maus tratos por parte dos cuidadores. Esses sujeitos, geralmente, cresceram em famílias ou ambientes percebidos como perigosos, que contribuíram de maneira significativa para o desenvolvimento de suas percepções distorcidas sobre a realidade (BECK; FREEMAN; DAVIS, 2005). Nesse sentido, Beck; Freeman; Davis (2005) referem que os pacientes com características paranoides tendem a perceber a realidade de forma incorreta. A principal definição desse tipo de personalidade é a presença frequente de sentimentos de desconfiança, fazendo com que os sujeitos percebam os outros como enganadores, malevolentes e manipuladores, levando-os a sentir raiva por qualquer forma de abuso presumido (VASQUES; ABREU, 2011). O presente artigo compreende uma revisão do tipo bibliográfica que possui como objetivo descrever e discutir as principais estratégias da terapia cognitivo-comportamentais empregadas atualmente para o transtorno da personalidade paranoide (TPP). 2. MÉTODO Para a realização do presente trabalho, foram pesquisados livros e artigos empíricos disponibilizados na íntegra que mencionassem os termos “paranoia”, “transtorno de personalidade paranoide”, “psicoterapia” e “terapia cognitivo-comportamental”. Foram inclusos na pesquisa artigos científicos, livros e teses, publicados nas bases Pepsic, Scielo, Psych e PubMed, no período de 1993 a 2013, em inglês e português. Excluíram-se as publicações anteriores ao ano de 1993 e indexadas a bases diferentes daquelas selecionadas. As informações coletadas foram analisadas e integradas na forma de texto, com o intuito de discutir e aprofundar o tema abordado. 3. CONCEITUALIZAÇÃO COGNITIVA DO TPP A Terapia Cognitiva consiste em um método de tratamento inicialmente desenvolvido, na década de 60, por Aaron Beck, para o tratamento dos sintomas de ansiedade e depressão. Essa abordagem configura-se como uma psicoterapia de caráter breve e estruturada, orientada para o presente, direcionada à resolução de questões focais e à modificação dos pensamentos e comportamentos disfuncionais. Posteriormente, o modelo de Beck foi adaptado para tornar-se aplicável aos transtornos da personalidade, como o TPP (BECK; FREEMAN; DAVIS, 2005; RAFAELI, 2009). Pacientes com características paranoides apresentam, com frequência, a crença de que serão enganados, trapaceados ou maltratados nas suas relações interpessoais, o que faz com que eles se utilizem de estratégias compensatórias para que isso não ocorra. Como exemplo, pode-se citar a hipervigilância ou o excesso de atenção a detalhes, o qual está relacionado à crença do paciente de que não se pode confiar nas pessoas. Assim, esses indivíduos manifestam uma tendência a serem reservados e defensivos no contato com os outros, podendo reagir de maneira agressiva e exacerbada até com pequenos descuidos quando se sentem ameaçados (BECK; FREEMAN; DAVIS, 2005). Devido à natureza do TPP, pode-se afirmar que, sob uma perspectiva da terapia cognitiva, somente uma intervenção que modifique as suposições básicas do sujeito pode ser considerada eficaz. A principal estratégia de intervenção consiste em desenvolver a autoeficácia do cliente, quer dizer, a sua capacidade em reagir de maneira adequada às situações do dia-a-dia à medida que estas surgem. Para tanto, é preciso ultrapassar o estado de alerta (hipervigilância) do paciente, devido à acentuada sensibilidade com relação a estímulos que se configurem como uma ameaça, bem como a sua postura defensiva ou resistente (BECK; FREEMAN; DAVIS, 2005; SILVA; BORGES, 2010). De acordo com Martins (2010, p. 28), esses pacientes percebem-se como corretos, inocentes, nobres e vulneráveis, ao passo que as outras pessoas lhes parecem abusivas, discriminadoras e mal intencionadas. A presença de três crenças básicas – “os motivos são suspeitos”, “esteja em guarda” e “não confie” – pode resultar em sujeitos extremamente resistentes ao tratamento, denotando um dos principais aspectos patológicos do transtorno, que é a incapacidade de diminuir a hipervigilância. Quando associadas, essas crenças representam indivíduos altamente desconfiados e receosos, o que pode sugerir a distinção de um possível perfil cognitivo para o TPP. Azevedo; Macedo; Louzã Neto (2011) observam que esses sujeitos tendem a interpretar ações de terceiros como algo ameaçador e depreciativo. Em muitas situações, os pacientes paranoides acabam se comportando de maneira hostil e, quando estão sob pressão ou experimentam períodos de estresse, podem vir a desenvolver Transtornos Psicóticos Breves. Essas características, que definem as particularidades do transtorno, também servem de norte para os profissionais no trabalho terapêutico com tais sujeitos. Essas interpretações errôneas dos fatos acabam sendo reproduzidas, inclusive, na psicoterapia, de maneira a reforçar a importância da questão do vínculo para a adesão ao tratamento. O estabelecimento do vínculo colaborativo pode configurar-se como um problema – mas também como a solução – para o sucesso do processo de terapia. O paciente precisa sentir que seus pensamentos estão sendo levados a sério. Por isso, posturas terapêuticas mais rígidas poderão reforçar a atitude de desconfiança de resistência do sujeito (BECK; FREEMAN; DAVIS, 2005; FREEMAN; GARETY, 2006). Beck; Freeman; Davis (2005) orientam que o terapeuta aborde, inicialmente, dificuldades em que seja preciso o emprego de estratégias comportamentais, como a resolução de problemas, aceitando a desconfiança do paciente quando esta se tornar evidente. Apenas em um momento posterior da terapia poderá ser feita a contestação direta das crenças paranoides do sujeito. É importante que o terapeuta consiga avaliar como reais os perigos percebidos subjacentes às crenças do cliente, de modo a compreender as expectativas delas oriundas. Suas técnicas devem objetivar o aperfeiçoamento de traços saudáveis de personalidade, como a empatia e o senso do impacto das suas ações nos outros. Muitos sujeitos poderão se beneficiar de intervenções que utilizem analogias voltadas a terceiros, por exemplo: “como você acha que os outros lidariam com essa situação?” (BECK; FREEMAN; DAVIS, 2005; FREEMAN; GARETY, 2006). Quanto às técnicas cognitivas que podem ser utilizadas com esse perfil de pacientes, Leahy (2006) sugere que, inicialmente, faça-se uso de exercícios como o do continuum, que auxilia o paciente a encontrar um meio termo nos pensamentos do tipo “tudo ou nada”, como aqueles relacionados à confiabilidade; o uso da seta descendente, por meio da compreensão das crenças subjacentes ao pensamento; a definição de termos, para entender o significado daquilo que está dizendo; modificação dos pensamentos negativos com a mudança do comportamento, comumente usada quando apenas contestar o pensamento parece não ser efetivo e há a necessidade de adquirir novas habilidades para a resolução de problemas; observação a partir da sacada, possibilitando que o sujeito assuma perspectiva perante suas vivências; exercício do duplo-padrão, no qual o paciente pensa sobre como julgaria outras pessoas na mesma situação; e reflexão sobre como os outros lidariam com isso, levando-o a avaliar o comportamento dos demais indivíduos nas mesmas situações. Essas técnicas enfocam, especialmente, o entendimento das cognições e o senso de autoeficácia, objetivando que o paciente avalie e compare suas percepções com a realidade, de modo a poder diferenciar os falsos julgamentos daqueles que são reais. Num momento posterior, Leahy recomenda o exame e a qualidade das evidências, em que se faz a listagem dos itens contra e a favor de determinados pensamentos ou comportamentos e de quão verdadeiros eles são; a testagem da realidade, quando o terapeuta auxilia o paciente a coletar informações que confirmem ou contradigam suas crenças; a identificação de crenças condicionais, permitindo compreender as compensações subjacentes às crenças intermediárias; o teste das previsões negativas, que avaliam previsões e crenças relativas a eventos futuros; a avaliação das previsões negativas passadas, para que o sujeito possa contrastar sua forma de julgamento com a realidade; o ponto-contraponto, visando a afrontar pensamentos automáticos com respostas racionais, e vice-versa; e o exame dos erros de lógica, no qual são avaliadas as incongruências referentes à forma de pensar do indivíduo. O objetivo dessas técnicas consiste em aumentar o teste da realidade, apontando as contradições internas dos pensamentos que impeçam o indivíduo de se relacionar (LEAHY, 2006). Uma dificuldade na terapia com essa psicopatologia é que a maioria dos clientes tende a abandonar o tratamento antes da sua conclusão. Todavia, cabe ao terapeuta persistir, sem pressionar, para que o sujeito permaneça até o término, no qual será feita a prevenção de recaída. Para isso, faz-se o uso de sessões mais espaçadas, que permitirão ao paciente treinar a assertividade e desenvolver o sentimento pessoal de autonomia (BECK; FREEMAN; DAVIS, 2005; BARLOW; DURAND, 2008). Sabe-se que pacientes com TP frequentemente apresentam uma história de vida envolvendo diversos traumas como abandono, abuso e negligência (RAFAELI, 2009). Nesse sentido, esse perfil de pacientes não consegue se beneficiar totalmente da Terapia CognitivoComportamental tradicional, necessitando de abordagem mais flexíveis, de longo prazo e que também aprofundem experiências passadas. Com relação à técnica, dentro da Terapia Cognitiva de curto prazo de Beck para transtornos do Eixo I, os pacientes recebem um treinamento breve a respeito de poder identificar seus pensamentos, sentimentos e comportamentos, os quais podem ser modificados quando desadaptativos. Porém, percebe-se que pacientes com TP podem apresentar maiores dificuldades em detectar os seus pensamentos automáticos e dizer aquilo que estão sentindo (YOUNG, 2007; RAFAELI, 2009). Outro ponto a ser destacado é que a Terapia Cognitiva de curto prazo tem como objetivo o foco em problemas identificados, porém muitas vezes o paciente não consegue perceber ou descrever a problemática de maneira específica, o que dificulta a aplicação dessa técnica. Na terapia de curto prazo, os pacientes recebem tarefas para realizar em casa e aprendem estratégias de autocontrole, mas muitos indivíduos com TP não estão dispostos ou não conseguem realizar as tarefas (YOUNG, 2007). Além disso, na abordagem de curto prazo, os pacientes possuem um papel ativo e colaborativo com o terapeuta e a relação terapêutica em si não é um foco maior de problemas. Entretanto, pacientes com TP apresentam dificuldades em um relacionamento de colaboração e, consequentemente, no relacionamento interpessoal. Em função disso, a relação terapêutica acaba tornando-se um dos principais focos da terapia (YOUNG, 2007). Não apenas por características de personalidade, mas também em nível de crenças cognitivas, desconfiança e abuso são elementos que permanecem intimamente relacionados com o TPP. Percebe-se que experiências de violência durante a vida infantil, geralmente, acompanham adultos desconfiados, que veem a si mesmos como vulneráveis ou defectivos. Com relação ao tratamento do transtorno, constata-se a importância da aliança terapêutica para o seu sucesso. Além disso, é preciso compreender a forma como os portadores dão sentido à informação provinda da realidade, ou seja, como organizam sua percepção. Salvo raras exceções, como é o caso de López Pell et al. (2011), não existem protocolos para tratar pacientes com transtornos da personalidade em Terapia Cognitivo-Comportamental. No entanto, essas abordagens teóricas oferecem recursos que podem auxiliar os pacientes a obter mudanças importantes nos seus relacionamentos interpessoais. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS No que se refere ao TPP, vários fatores, de fato, podem dificultar a prática clínica de pacientes com comorbidades de transtornos da personalidade. Cabe ressaltar, inclusive, que sujeitos com TPP podem mascarar determinados aspectos diagnósticos em virtude das características do seu diagnóstico. No TPP, identifica-se, mormente, a presença de estratégias compensatórias como isolamento social, hipervigilância, supressão de emoções, bem como distorções cognitivas do tipo “tudo ou nada”, generalizações, personalizações, abstrações seletivas e o raciocínio emocional, por exemplo, “sinto medo, portanto os outros estão me ameaçando”. Devido à escassa literatura sobre o tema, tornam-se necessários mais estudos, de preferência clínicos, que avaliem a presença dos esquemas e das distorções cognitivas e a aplicação das técnicas. Embora não existam estudos que descrevam os resultados obtidos em tratamento com esse perfil de pacientes, as abordagens cognitivo-comportamentais ainda são as únicas que oferecem um modelo clínico com técnicas terapêuticas específicas para os transtornos da personalidade. Portanto, essa modalidade terapêutica evidencia melhora na sintomatologia do paciente, o que comprova sua eficácia clínica. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. 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