Apendicite é a inflamação do apêndice vermiforme, uma bolsa em

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Maraisa reis de souza
Apendicite
Apendicite é a inflamação do apêndice vermiforme, uma bolsa em forma de verme do
intestino grosso, a inflamação ocorre decorrente da dificuldade de drenagem do
conteúdo apendicular do aumento do volume do apêndice e alterações circulatórias.
O apêndice é uma pequena projeção digitiforme, com aproximadamente 10 cm de
comprimento, que está ligada ao ceco, exatamente abaixo da válvula ileocecal. O
apêndice enche-se com alimentos e esvazia-se regularmente para dentro do ceco,
quando se esvazia de maneira ineficaz devido sua luz ser pequena, fica propenso à
obstrução, e é particularmente vulnerável a infecção (Smeltezer; Bare, 2004).
O apêndice do adulto é um longo divertículo, medindo aproximadamente 10 cm
de comprimento, com origem na parede póstero-medial do ceco, cerca de 3 cm abaixo
da válvula íleo-cecal
Apendicite aguda e crônica
A ocorrência da apendicite aguda se dá quando blocos de fezes endurecidas obstruem o
apêndice, que se liga ao intestino grosso por um canal.
Este mal pode ocorrer em qualquer idade, embora seja mais frequente em adolescentes,
afetando em torno de 7% da população em algum momento. Trata-se da causa mais
comum de dor abdominal necessitando de tratamento cirúrgico emergencial.
Pode manifestar-se em diferentes fases:
Catarral, supurativa, gangrenosa e hiperplásica.
A depender de cada caso, há presença de neutrófilos, pus, ulcerações, gangrena e
peritonite local ou difusa, se ocorreu rotura do órgão.
O diagnóstico de apendicite aguda é eminentemente clínico, sendo feito com base nos
sintomas e sinais clínicos mais freqüentes:
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Dor epigástrica e
Peri umbilical,
Náuseas e/ou vômitos,
Dor na fossa ilíaca direita, febre,
Sinais de Blumberg, Rovsing, Chutro e do obturador.
A apendicite crônica e a recorrente são, por sua vez, entidades distintas da apendicite
aguda bem como de outros processos inflamatórios do apêndice, envolvendo diferentes
mecanismos patológicos, como por exemplo, a mucocele e o divertículo apendicular.
A etiopatogenia da apendicite crônica e a da recorrente ainda não estão bem
compreendidas. Um conceito bem aceito é o mecanismo de obstrução intermitente ou
parcial do lúmen apendicular, como acontece na hiperplasia mucosa, levando à
mucocele. Quando a distensão se torna máxima, a pressão dentro do lúmen apendicular
força a saída da secreção mucosa através do orifício apendicular para dentro do ceco,
com conseqüente melhora dos sintomas.
O critério para diagnóstico de apendicite recorrente foi constituído pela apresentação de
crises recorrentes de dor em quadrante inferior direito do abdômen com ou sem outros
sintomas e sinais sugestivos de apendicite aguda, e que culminaram em apendicectomia,
pela histopatologia, que demonstrou processo inflamatório agudo, do apêndice e pelo
desaparecimento dos sintomas após a cirurgia.
O critério para o diagnóstico de apendicite crônica foi constituído pela dor crônica,
(acima de um mês), em quadrante inferior direito, pelo achado cirúrgico e
histopatológico de processo inflamatório crônico,com ou sem fibrose e, por fim, pelo
alívio dos sintomas
após apendicectomia.
Fisiopatologia
 Obstrução do Apêndice (parasitas, tumores, corpo estranho, fontes de infecção
contiguas ou distantes)
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Alça Fechada
Aumento do peristaltismo
Dor em Cólica( Viceral)
Secreção
Aumento da Distensão
Aumento da Dor (periumbilical)
Maior distensão
Obliteração de capilares e vênulas
Edema e congestão vascular
Naúseas e Vômitos
Trombose e infartos
Acometimento da serora (destruição de terminações simpáticas)
Reação no peritoneo parietal adjacente (dor Parietal)
Sub –hepático: Colecistite, Abcesso hepático?
Retrocecal: Lesão óssea, medular, pelviana ou genitourinária?
Pélvico: DIP, Gravidez ectopica?
Retroileal: levando a vômitos, diarréia e mínimos sinais abdominais, induzindo
ao diagnóstico errôneo de gastroenterite
Pré-Operatório
Após a realização das análises iniciar-se-á a administração endovenosa de soros para
compensar o jejum e/ou perdas anteriores por vômitos.
Deve certificar-se que informou o seu médico ou enfermeira das alergias que tenha ou
de medicamentos que esteja a tomar incluindo a aspirina.
Deverá manter jejum para líquidos e sólidos até a cirurgia.
Uma vez feito o diagnóstico, ser-lhe-ão prescritos analgésicos para melhor tolerar a dor.
Serão administrados antibióticos para prevenir a infecção.
Poderá ser ministrado medicamentos que o farão sentir-se sonolento antes de ser levado
para o bloco operatório.
Pós-Operatórios
Depois da cirurgia será transportado para um recobro cirúrgico. Quando acordar e os
valores de pressão arterial, frequência cardíaca e frequência respiratória estiverem
estáveis será levado para um quarto hospitalar normal.
A dor será controlada com medicamentos. Ser-lhe-ão administrados por uma
enfermeira.
Poderá ter um fino tubo de plástico no nariz que se prolonga até ao estômago com a
função de aspirar o ar que é engolido. Será retirado quando os intestinos voltarem a
funcionar.
No final do dia da cirurgia será ajudado a sentar-se na cama e no dia seguinte já se pode
levantar.
Poderá ir para casa dentro de dois a quatro dias dependendo da gravidade de infecção do
apêndice e dos tecidos envolventes.
Tal como em qualquer cirurgia, é sempre possível existirem complicações. Neste tipo de
cirurgia as complicações incluem infecção da incisão, peritonite, oclusão intestinal e
outras.
Quando tiver alta será marcada uma consulta de seguimento para a retirada dos pontos e
fornecidas a receitas para os medicamentos a manter.
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