Chorar faz bem - Jornal do Povo

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V & S aúde
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Chorar faz bem
Apendicite, C
Sua saúde
ida
Sábado e domingo, 13 e 14 de agosto de 2005
JORNAL DO POVO
uma doença que não
permite perder tempo
S
ente uma dor forte e aguda no lado
direito do abdômen? E é mais intensa quando tenta movimentarse? E também é acompanhada por
náuseas, vômitos e perturbações
intestinais? Então, não perca tempo. Pode
ser uma apendicite que, se não for tratada a
tempo, pode mesmo causar a morte.
Mas não há motivos para se desesperar.
Na verdade, dada a evolução da medicina, a
apendicite é hoje encarada como uma doença comum. No entanto, se não for tratada a
tempo, pode ter conseqüências da maior
gravidade.
Uma situação
sempre de
urgência
O apêndice corresponde
a uma pequena parte do intestino delgado, formando
uma espécie de bolsa. Embora não se saiba muito bem
qual é a sua utilidade e função, o apêndice não deixa
por isso de poder ser afetado
por uma inflamação. A apendicite pode ocorrer após uma
infecção viral no trato digestivo ou quando a ligação
entre o intestino delgado e o
apêndice fica obstruída por
fezes bloqueadas. A inflamação pode evoluir para
uma infecção, provocar coágulos sangüíneos ou estar
ainda na origem de uma ruptura no apêndice. Dado o
risco de ruptura, a apendicite é considerada como uma
situação de emergência. Recorrer imediatamente ao
médico é, não só a melhor,
mas a única coisa que se
deve e pode fazer.
Quando a
dor começa
no umbigo
Dado que a apendicite é uma situação clínica de urgência e que o seu
tratamento consiste unicamente na
intervenção cirúrgica para remoção do apêndice, é muito importante saber reconhecer os sintomas dessa doença.
Embora possam não surgir todos
ao mesmo tempo, os sintomas mais
freqüentes da apendicite são:
n Dores no lado direito do abdômen. Habitualmente, a dor iniciase perto do umbigo e desloca-se
para baixo e para a direita. A dor
acentua-se com o movimento. Também se torna mais intensa quando
se respira profundamente e se tosse ou espirra. Por vezes, basta
apenas tocar na área para se sentir
a dor aumentar.
n Náuseas, vômitos e alterações
intestinais como diarréia ou prisão
de ventre.
n Perda de apetite e a incapacidade para libertar gases intestinais.
n Aparecimento de suores abdominais.
n Normalmente o paciente sofre
de febre, não muito alta, que aparece após os outros sintomas.
horar faz bem à saúde. É isso
mesmo. As lágrimas saem e, com
elas, conquistamos uma certa
paz. Faz bem à alma. Mas também faz bem ao organismo: é que
as lágrimas ajudam a purificar
os olhos e funcionam como um escudo de
defesa contra a luminosidade e as agressões
externas.
E para que precisaremos das lágrimas?
Afinal, embaraçam-nos tantas vezes, e com
elas ficamos mais expostos perante terceiros. Precisaremos mesmo delas? Sim, a
resposta é sim. Sem elas, os nossos olhos
seriam dolorosos, a luz insuportável e a
visão deficiente. É que essas pequenas gotas transparentes são responsáveis pela
umidade da superfície ocular (córnea), funcionando como uma espécie de limpa-vidros
que remove as poeiras e outras partículas
que às vezes nos invadem os olhos e nos
fazem chorar. Além disso, como são constituídas por moléculas antibacterianas, protegem-nos das infecções oftalmológicas.
Sendo a córnea desprovida de vasos san-
güíneos - de outra forma não poderia ser
transparente -, são as lágrimas que a alimentam. De cada vez que piscamos o olho, toda a
sua superfície é coberta por esse lubrificante
natural. Só assim conseguimos fechar o olho
sem dor, com a pálpebra a deslizar sobre a
córnea sem qualquer atrito.
São também as lágrimas responsáveis
pela qualidade da nossa visão, porquanto
vão polindo a córnea, ajudando-a a manterse lisa e transparente. Constituem uma
barreira eficaz que protege os nossos olhos,
uma proteção em três camadas: uma primeira camada do fio lacrimal está em contato com a córnea, uma segunda é mais
aquosa e uma terceira, mais espessa, previne a evaporação, mantendo os olhos sempre
úmidos.
Se olharmos para os olhos de um bebê
quando ele chora, é fácil percebermos pequenas auréolas esbranquiçadas: trata-se
de sal. Porque as lágrimas são constituídas
em 98% por água, mas o restante é sódio.
Por isso, o sabor salgado quando escorrem
até os lábios.
As mulheres choram mais
A cirurgia é o único tratamento
O diagnóstico da apendicite baseia-se na presença
de sintomas característicos.
Para que o diagnóstico seja
feito, recorre-se a um exame
físico. Este inclui testes sangüíneos para a verificação
de possíveis sinais de infecção denunciados por uma
alta contagem de glóbulos
brancos. O exame implica
ainda a realização de análises à urina para detectar
uma hipotética infecção do
trato urinário. Em alguns
casos, usam-se os ultra-sons
para verificar se o apêndice
se encontra inflamado.
Quando é diagnosticada
uma apendicite, o tratamento consiste na remoção cirúrgica do apêndice. Essa
intervenção é designada por
apendicectomia.
Recentemente, começou
a recorrer-se a uma técnica
de intervenção que, entre
outras vantagens, permite
que o doente não fique marcado com uma cicatriz. Essa
nova técnica, conhecida pela
designação de cirurgia
laparoscópica
para
apendicectomia, consiste na
execução de vários pequenos cortes no abdômen, através dos quais se insere uma
pequena câmara e os instrumentos cirúrgicos. O cirurgião pode assim extrair o
apêndice com esses instrumentos sem que seja necessário fazer uma grande incisão no abdômen, como até
hoje se fazia e de que resultava a cicatriz visível no lado
direito do abdômen do paciente.
As pessoas submetidas a
uma apendicectomia podem
continuar a levar uma vida
inteiramente normal, sem
quaisquer alterações na sua
dieta, nos seus exercícios físicos ou em outros aspectos
do seu cotidiano.
A apendicite nas crianças
Se o seu filho se queixar de dores de estômago, preste
muita atenção à sua localização. De uma maneira geral, a
apendicite só ocorre em crianças com mais de seis anos de
idade. Mas isto não significa que as crianças ainda em idade
pré-escolar não possam também sofrer de uma apendicite.
Já que se trata de uma enfermidade que pode ameaçar a
vida, é extremamente importante saber reconhecer os sintomas e, em caso de suspeição, recorrer imediatamente a um
médico. Mesmo quando a criança não é capaz de explicar
exatamente aquilo que sente, os médicos possuem hoje todos
os meios necessários para diagnosticar o problema.
Se você mulher chora por qualquer coisa, com certeza já ouviu aquelas frases que
todos os homens adoram: “Mulher chora
por tudo” ou “você é uma
manteiga derretida”. Antes
que as lágrimas brotem dos
seus olhos de raiva, saiba
que choramos não só porque temos apenas os
cromossomos XX, mas porque geralmente mostramos
mais nossos sentimentos. O
que ocorre é que a educação
dada à mulher difere muito
da educação dada aos homens. Para eles, demonstrar sentimentos é “sinal de
fraqueza”. Na verdade, os
homens não sabem muito
bem como administrar seus
sentimentos.
Embora esse comportamento normalmente seja
visto como uma fraqueza feminina, chorar
só traz benefícios ao nosso organismo. Chorar alivia a angústia e libera a tensão. Azar
dos homens, que têm que bancar os durões
em todos os momentos. Talvez seja por essa
mania de bancarem os fortões, que existe o
colo da mãe, da mulher, da amiga, que eles
sempre procuram nos momentos de aflição.
A emotividade das mulheres tem uma
O
influência que os homens não são capazes
de entender, a hormonal. Não é por acaso
que 10 entre 10 mulheres geralmente ficam mais sensíveis no
período pré-menstrual
ou durante a gravidez,
quando as taxas
hormonais estão em
constantes mudanças no
organismo.
A variação hormonal
das mulheres interfere
em seu jeito e humor. Os
hormônios se alternam
ao longo do ciclo menstrual, provocando alterações no humor e no comportamento feminino.
Você pode até não
gostar muito de ter a sensibilidade à flor da pele,
mas ser uma Maria-mole
tem suas vantagens.
O ato de chorar funciona como um diminuidor de tensões. Sempre que choramos
nos sentimos aliviados, mais calmos e relaxados. O fato de poder demonstrar sentimentos leva as mulheres a rir, chorar,
falar, enfim, a manifestar todo e qualquer
sentimento de forma mais natural e positiva.
Então, fique à vontade para liberar
seus sentimentos. Chore à vontade.
donto responde
GRAVIDEZ
Prof. Esp. Edson Friedrich
Pergunta - Estou no período de gravidez e tenho dor de dente. Existe algum risco durante a
anestesia dentária?
Contrariando alguns mitos, a gestante pode receber tratamento odontológico em qualquer fase da
gestação. Porém, o segundo trimestre (entre o terceiro e o sexto mês) é o momento mais oportuno,
por ser um período de maior estabilidade. No primeiro trimestre deve-se evitar o uso de
medicamentos e tomadas radiográficas, pois o bebê ainda está se formando, e no terceiro trimestre, a
mãe está numa maior ansiedade, devido à aproximação do parto.
Atualmente, existe uma série de anestésicos que podem ser usados pela gestante. Cabe ao
dentista identificar, de acordo com o caso, qual é o mais indicado. Ele também pode conversar com
o médico se ocorrer alguma dúvida. Nos grandes centros, a “odontologia intra-uterina”, a qual trata
da saúde bucal da mãe e do bebê ainda na barriga, com atividades clínicas e educativas realizadas
trimestralmente, é bem difundida.
Em qualquer etapa da vida, devem-se cultivar hábitos saudáveis, porém durante a gestação eles
devem ser intensificados, uma vez que, além da sua saúde, a futura mamãe exerce influência no
desenvolvimento do seu filho. Por isso, a gestante não pode deixar de se preocupar com a
alimentação adequada, os cuidados com a higiene e sempre fazer pré-natal obstétrico e também o
odontológico para garantir a formação saudável do bebê.
Os cirurgiões-dentistas consultados
são professores do curso de
Odontologia da Ulbra/campus
Cachoeira do Sul
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RESPONDE - e-mail [email protected],
fax (51) 3723-4000 ou carta para a Rua Martinho
Lutero, 301, Cachoeira do Sul
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