COMUNICADO DE IMPRENSA ONU e UE reúnem-se para fazer o ponto da situação sobre o Ébola e identificar os caminhos para avançar BRUXELAS, 3 de Março de 2015 – A reunião de alto nível sobre o estado actual do surto de Ébola, que hoje se realiza, acontece num momento particularmente oportuno dado que a resposta em curso ainda coloca vários desafios. Apesar dos progressos significativos, o vírus do Ébola continua a ceifar vidas e a ter um impacte profundo nas sociedades e economias da Guiné, Libéria e Serra Leoa. Realçando a importância do evento de hoje com a União Europeia, os Presidentes da Libéria, Guiné, Serra Leoa e representantes de alto nível da União Africana e da ECOWAS, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou: “Estamos perante um ponto de viragem crucial. Existem sinais encorajadores de que o pior do surto já terá passado. Graças aos nossos esforços colectivos, o fim do caminho está à vista. Mas ninguém pode dar-se ao luxo de deixar de estar vigilante. O último troço pode bem ser o mais duro de percorrer. Assim, vamos agir com determinação e unidos num propósito comum para pôr fim a este surto cruel e apoiar a recuperação.” Os progressos alcançados até agora na redução do surto reflectem os notáveis esforços das pessoas e dos governos dos países afectados, assim como o apoio extraordinário, generoso e flexível prestado pela comunidade internacional. Contudo, o trabalho não está concluído: a doença pode, como se sabe, ressurgir a qualquer momento – sendo muito mais provável que tal aconteça quando as comunidades e os agentes da resposta se tornam complacentes. Continua por fazer muito trabalho árduo nas localidades de onde surgem registos da doença. Cada pessoa infectada com Ébola deve ser identificada e tratada prontamente, assim como devem ser localizados e acompanhados todos aqueles com quem tenham estado em contacto, numa resposta que implica o empenhamento das comunidades. Os prestadores de apoio aos países afectados continuam a precisar de financiamento e peritos para manter a assistência, e os países receptores vão precisar de se revitalizar e recuperar. O sistema das Nações Unidas, hoje liderado por Helen Clark, a Administradora do Programa de Desenvolvimento da ONU, reitera o seu compromisso para com as pessoas dos países afectados e a evolução da resposta ao Ébola. O Banco Mundial, o PNUD, o PAM, a UNICEF, a OMS, o FNUAP, OCHA, UNMEER, a FAO e outros parceiros do sistema da ONU, estão hoje aqui reunidos numa demonstração desse compromisso. O Secretário-geral sublinhou que “o sistema das Nações Unidas irá trabalhar vigorosamente com os governos nacionais e parceiros regionais até completar o trabalho relacionado com este surto.’’ A Conferência constitui uma oportunidade inestimável para que todas as partes envolvidas na resposta possam fazer um ponto da situação e identificar qual a direcção mais adequada para prosseguir. Todos os parceiros têm de renovar o seu enfoque na eliminação do surto de Ébola, chegar a consenso sobre os modos de preencher as lacunas e preparar planos para a recuperação sob a liderança nacional dos países afectados. Sabe-se que, neste surto, mais de 23.500 pessoas foram infectadas com o vírus e mais de 9.500 pessoas morreram devido ao Ébola. Dado que o surto representa uma ameaça à saúde das pessoas em todo o mundo, a aposta deve concentrar-se em pôr-lhe termo o mais depressa possível e garantir que não seja recorrente. O surto não acaba num país enquanto não acabar em todos os países. É crucial que a intensidade da resposta seja sustentada e que continuem a ser mobilizados recursos humanos, técnicos e financeiros para impulsionar a recuperação bem como para reforçar a preparação e a prevenção. Os países afectados e a comunidade internacional estão agora a planear a fase pós-crise, com enfoque em serviços públicos inclusivos, nomeadamente nos sectores da saúde, do saneamento, da segurança alimentar e da educação, bem como no apoio aos meios de sustento e na recuperação económica. ### Siga-nos no Twitter, Facebook, Instagram e G+. Acerca da UNICEF: A UNICEF promove os direitos e bem-estar de todas as crianças, em tudo o que fazemos. Juntamente com os nossos parceiros, trabalhamos em 190 países e territórios para traduzir este nosso compromisso em acções concretas, centrando especialmente os nossos esforços em chegar às crianças mais vulneráveis e marginalizadas, para o benefício de todas as crianças, em qualquer parte do mundo. Para saber mais, visite www.unicef.pt Para mais informação, é favor contactar: - Helena de Gubernatis, UNICEF Portugal, Tel: +351 21 317 75 00, [email protected] - Vera Lança, UNICEF Portugal, Tel: +351 21 317 75 00, [email protected] - Jean-Victor Nkolo, United Nations, Tel: + 1-917-244-9508, [email protected] - Christophe Verhellen, United Nations Regional Information Centre, Brussels, Tel: +32 475 90 63 60, [email protected]