TER OU NÃ O TER A DOENÇ A DE CHA GAS

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Russel Wallace, muitas vezes é de difícil compreensão por parte dos alunos, uma vez que
envolve conceitos complexos e, ao mesmo tempo, abstratos. Frequentemente, os temas
relacionados ao ensino de Evolução e de Genética são trabalhados de forma isolada,
representando um sério obstáculo à aprendizagem da Biologia. Relacionar a noção de
que a diversidade genética pode aumentar as condições de sobrevivência de certos
indivíduos em uma população frente a mudanças ambientais é fundamental para se
entender o processo de Seleção Natural. O próprio Darwin teve dificuldades em sustentar
sua teoria de forma apropriada até que diversos cientistas contribuíssem para explicar os
mecanismos de hereditariedade. Paralelamente, podemos afirmar que o ensino de genética
é frequentemente baseado em exercícios descontextualizados com poucas conexões com
o mundo natural e/ou questões relacionadas ao cotidiano dos alunos. Esta atividade
contribui para a superação desse problema. Além disso, a atividade pode contribuir para
que o aluno crie a consciência de que a seleção natural ocorre em diversos sistemas e
espécies atuais, como no protozoário Trypanosoma cruzi, por exemplo, resultando em
implicações clínicas e epidemiológicas.
Recursos Didáticos
• Jogo de cartas
• Debate
Áudio
• Ter ou não ter Doença de Chagas: eis a genética! -> www.ufmg.br/naondadavida/?p=1045
Palavras-chave
Atividade
A teoria da Evolução pela Seleção Natural, introduzida por Charles Darwin e Alfred
TER OU NÃO TER A DOENÇA DE CHAGAS
Apresentação
Trypanosoma cruzi, parasito, DNA, variabilidade, anticorpos, imunologia, proteínas de membrana
Dê o bom exemplo: Só imprima se for realmente necessário.
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Desenvolvimento
Primeira Etapa: Questionar os alunos sobre os conceitos de Doença de Chagas, imunidade
humana e variabilidade genética.
Segunda Etapa: Reproduzir o áudio.
Terceira Etapa: Dinâmica.
1. Utilizar os desenhos de Trypanosoma cruzi e de anticorpos que se encontram no material
de apoio. Esses desenhos devem ser usados com cores diferentes: vermelho, amarelo, verde,
azul e cinza. Para as cartas de T. cruzi, utilizar a proporção de 5 cartas de cada cor para cada
grupo de 10 alunos. Sendo assim, se a classe for de 30 alunos, fazer 15 cartas vermelhas,
15 azuis, e assim por diante. O professor também deverá produzir cartas de T. cruzi brancas
de acordo com o número de alunos da sala, uma carta por aluno. O grupo de cartas de
anticorpos também deverá ter as cinco cores.
2. Distribuir aleatoriamente uma carta de T. cruzi para cada aluno. Nesse momento, introduzir
o conceito de variabilidade genética, que permite a existência de alterações nas proteínas
de membranas do T. cruzi. Por causa da variabilidade genética, as proteínas de membrana do
T. cruzi o faz resistente a certos tipos de drogas (fármacos) e são reconhecidas por diferentes
anticorpos. Esclarecer aos alunos como é o funcionamento do sistema imunológico,
enfatizando a produção de anticorpos e a especificidade (esta relacionada à eliminação de
uma cor durante o jogo e a permanência das outras).
3. O professor será responsável pela apresentação dos anticorpos. Tirar uma carta do monte
dos anticorpos e a cor que estiver nessa carta irá eliminar os T. cruzi correspondentes. Nesse
momento, explicar que os parasitos que não são reconhecidos por esse anticorpo irão se
reproduzir. Sendo assim, solicitar que os alunos que forem eliminados peguem mais uma
carta de T. cruzi que não seja da cor eliminada pelo anticorpo.
Dê o bom exemplo: Só imprima se for realmente necessário.
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Atividade
• Relacionar a genética com outras áreas da biologia (evolução e imunologia);
• Apresentar um exemplo de seleção natural;
• Apresentar o conceito de variabilidade genética e sua relação com a seleção natural;
• Apresentar noções de funcionamento da relação antígeno-anticorpo.
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Objetivos
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eliminados porque não foram reconhecidos pelos anticorpos que o sistema imune produziu.
Assim, o protozoário branco foi selecionado e irá sobreviver.
Quarta Etapa: Reproduzir o áudio novamente e solicitar aos alunos que expliquem, agora,
seus conceitos sobre os tópicos abaixo:
• Protozoário
• Hospedeiro
• Ciclo de vida
• DNA
• Mutação
• Variação gerada por mutação
• Seleção natural
Avaliação
O professor pode avaliar o desempenho dos alunos durante a realização da dinâmica e
comparar as diferenças conceituais dos alunos na primeira e quarta etapas.
Autoria
Carlos Alexandre e Gracielle Braga – alunos da disciplina Laboratório de Ensino em Genética
do curso de Ciências Biológicas da UFMG. Atividade modificada pela equipe do projeto “O
Rádio na Escola”.
Dê o bom exemplo: Só imprima se for realmente necessário.
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Atividade
restarão apenas os T. cruzi de cor branca. Nesse momento, explicar que os T. cruzi não foram
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4. O item 3 será repetido até que não haja mais cartas de anticorpos. No fim do jogo,
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