Nicotina não é o principal vilão do cigarro Atualmente, um dos principais aliados para quem deseja largar o vício são as terapias de reposição de nicotina, como Nicorette®. O produto trabalha a dependência física e ao mesmo tempo é um motivador na determinação do fumante em parar de fumar. Quem utiliza essas terapias têm duas vezes mais chances de sucesso do que os que tentam apenas com sua força de vontade (1). Além da versão em goma de mascar, Nicorette também é apresentado como adesivo, com as mesmas propriedades. O fumante pode utilizar de maneira conjunta o adesivo e a goma de mascar. É importante ressaltar que para ter sucesso, é fundamental seguir o tratamento de maneira correta. Para as gomas, o usuário precisa seguir os seguintes procedimentos: 1) Mascar a goma devagar até que o sabor esteja bem forte ou apareça uma leve sensação de formigamento; 2) Deixar a goma repousar entre a gengiva e a bochecha; 3) Voltar a mascar sempre que o sabor ou o formigamento desaparecer. A duração do tratamento com Nicorette® varia para cada paciente e pode durar de três a 12 meses. Por isso, em longo prazo, o produto também é econômico, uma vez que se continuassem a fumar, os fumantes iriam gastar com cigarros, diariamente, por toda a sua vida ou até quando decidissem parar. Confira abaixo uma lista de perguntas e respostas sobre os mitos e fatos relacionados à nicotina. Mitos e Fatos sobre a Nicotina Mito: A nicotina é carcinogênica Fato: Não foi comprovado que a nicotina cause câncer. Há mais de 4.000 outras substâncias químicas na fumaça do cigarro, muitas das quais comprovadamente causam câncer. Em particular, os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e as nitrosaminas são prováveis agentes causadores de câncer de pulmão e de outros tipos de câncer. Os riscos associados à Terapia de Reposição de Nicotina para ajudar a parar de fumar são superados significativamente pelos riscos do hábito de fumar. Mito: A nicotina provoca as doenças relacionadas ao cigarro Fato: O cigarro é uma causa conhecida do câncer, doença pulmonar crônica, moléstia cardíaca, e outros distúrbios. É a infinidade de toxinas existentes na fumaça do cigarro, e não o teor de nicotina, o responsável pela maioria dos efeitos nocivos. Em outras palavras, é o sistema de entrega, e não a droga que vicia, o responsável pela vasta maioria das doenças relacionadas ao tabaco. Mito: A nicotina é responsável pelos efeitos adversos à saúde relacionados ao hábito de fumar. Fato: O principal efeito adverso da nicotina em produtos derivados do tabaco é a dependência, que sustenta o uso do tabaco. Tendo em vista que a maioria dos fumantes é dependente de nicotina, eles continuam a se expor às toxinas dos cigarros. São as outras substâncias químicas do cigarro, e não a nicotina, os responsáveis pela maioria dos efeitos adversos à saúde relacionados ao cigarro. Mito: A nicotina provoca manchas amarelas nos dedos e dentes Fato: Não é a nicotina do cigarro, mas sim o alcatrão, que provoca as manchas feias amarelo-castanhas nos dedos e dentes. Mito: a Terapia de Reposição de Nicotina é mais nociva que o cigarro, devido à natureza da nicotina, que acarreta dependência. Fato: A nicotina é uma droga que vicia. Ao ser fumada, é encaminhada aos pulmões e rapidamente absorvida pela corrente sanguínea, chegando ao cérebro em aproximadamente dez segundos. Nesse ponto, os fumantes sofrem o ‘impacto’ da nicotina, fazendo com que o cérebro produza dopaminas, um neurotransmissor que regula a emoção e as sensações de prazer. O cérebro logo passa a esperar doses regulares de nicotina e sofre os sintomas da abstinência quando o fornecimento é interrompido. A natureza da nicotina, que cria dependência, é em grande parte devida à sua dosagem e rápido transporte ao cérebro quando se fuma um cigarro. Em comparação ao fumo de um cigarro, a Terapia de Reposição de Nicotina fornece doses mais baixas de nicotina, que são transportadas mais lentamente, de forma controlada, e durante um período mais curto, e a dose vai sendo reduzida. Mito: A Terapia de Reposição de Nicotina não é mais segura que o hábito de fumar Fato: O benefício da Nicotina Terapêutica utilizada para ajudar a abandonar o cigarro supera de longe os riscos de fumar. A nicotina contida na Terapia de Reposição de Nicotina é fabricada por meio de métodos farmacêuticos regulamentados, ao contrário do método dos cigarros, não regulamentado. O cigarro contém mais de 4.000 substâncias químicas comparado à nicotina terapêutica , e são essas, e não o teor de nicotina, as responsáveis pela maioria dos efeitos prejudiciais. Mito: A Terapia de Reposição de Nicotina substitui um vício por outro Fato: O risco de vício da nicotina em medicamentos já provou ser muito baixo em relação ao risco apresentado pelos produtos de tabaco. A Terapia de Reposição de Nicotina tem baixo potencial de abuso em comparação aos produtos do tabaco. A probabilidade de abuso (isto é, usos alheios à cessação do hábito de fumar) e de dependência com as medicações de nicotina disponíveis hoje em dia é muito baixa. Mito: A Terapia de Reposição de Nicotina resulta em ganho de peso Fato: O cigarro contém nicotina, que age como estimulante. A maioria dos fumantes ganha peso quando para de fumar. A Terapia de Reposição de Nicotina funciona liberando nicotina terapêutica (em nível inferior ao do cigarro) e foi comprovado que alguns tipos de Terapia de Reposição de Nicotina podem ajudar no controle do ganho de peso durante uma tentativa de parar de fumar. Mito: A nicotina é uma substância fabricada Fato: A nicotina é uma substância natural, derivada da planta do tabaco (Nicotiana). A maior parte da nicotina provém da Nicotiana tobacum, mas existem outras 66 espécies de plantas que também contêm essa substância. Ela pertence a um grupo de compostos químicos chamados alcalóides. Fonte: www.nicorette.co.uk