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O Estado Coloidal
Química dos Colóides e Superfícies
Profº Janilson Lima Souza
[email protected]
M.Sc. Maron Stanley Silva O. Gomes
E-mail:
E-mail: [email protected]
Site: marongomes.wix.com/maron
A Ciência dos Colóides
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Estudo de sistemas:
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O Estado Coloidal
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Sistemas coloidais e não coloidais

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Dimensões de partículas: 1 nm a 1 μm
Microeterogêneo é uma descrição apropriada
para a maior parte dos sistemas coloidais
Não existe separação nítida
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A Ciência dos Colóides
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A Ciência dos Colóides
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A Ciência dos Colóides
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Natureza do sistema coloidal
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O Estado Coloidal
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Dimensão da partícula
Forma e flexibilidade das partículas
Propriedades superficiais
Interações partícula-partícula
Interações partícula-solvente
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Classificação dos Sistemas Coloidais
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Dispersões coloidais


O Estado Coloidal

Soluções verdadeiras

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Termodinamicamente Estáveis: ∆Gsuperf. < 0
São sistemas reversíveis – Podem se reconstituir após
a separação das fases
Colóides de associação

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Termodinamicamente Instáveis: ∆Gsuperf. > 0
São sistemas irreversíveis – Não se reconstituem
após a separação das fases
São eletrólitos coloidais termodinamicamente
estáveis
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Classificação dos Sistemas Coloidais
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Dispersões
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Termodinamicamente instáveis e os sistemas são
irreversíveis.
As partículas são suficientemente grandes para
permitir a existência de superfícies de separação
definidas entre as partículas e o meio.
Sistema: Fase dispersa + Meio de dispersão
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Classificação dos Sistemas Coloidais
Nome
Fase dispersa
Meio de dispersão
Exemplo
Aerossol Líquido
Líquida
Gás
Névoas, sprays
Aerossol Sólido
Sólido
Gás
Fumaça, poeira
Espuma
Gás
Líquido
Espuma de sabão
Emulsão
Liquido
Líquido
Leite, maionese
Sólido
Líquido
Ouro coloidal,
pasta de dente
Espuma sólida
Gás
Sólido
Poliestireno
expandido
Emulsão sólida
Líquido
Sólido
Opala, pérola
Suspensão sólida
Sólido
Sólido
Sol, suspensão
coloidal; pasta
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Plásticos
pigmentados
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Classificação dos Sistemas Coloidais
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A natureza física de uma dispersão depende dos papeis
exercidos pelas fases constituintes.
Exemplo: Emulsões
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O termo sol é usado para distinguir suspensões
coloidais de suspensões macroscópica.


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Óleo em água (O/A)
Água em óleo (A/O)
Meio de dispersão for a água: hidrossol.
Nas espumas o meio de dispersão é quem apresenta
dimensões coloidais.
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Classificação dos Sistemas Coloidais
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
O Estado Coloidal
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A importância da interface
As dispersões coloidais apresentam grande relação
área/volume para as partículas envolvidas.
Nas interfaces entre fase dispersa e meio de dispersão,
ocorrem fenômenos de superfícies característicos:
o
o
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Fenômenos de adsorção
Formação da dupla camada elétrica
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Classificação dos Sistemas Coloidais
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Sistemas liófilos e liófobos
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
Liófilo = atração por líquidos
Liófobo = aversão a líquidos
Hidrófila e Hidrófoba
Substancias tensoativas: apresentam grande
afinidade por superfícies de separação.

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Podem transformar superfícies liófilas em liófobas e
vice-versa.
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Características Estruturais
Forma das Partículas
 A assimetria das partículas é um fator
importante
da
determinação
das
propriedades dos sistema.
 Corpusculares, laminares e lineares.
 As partículas coloidais podem ser tratadas
teoricamente usando modelos relativamente
simples, porém a forma exata pode ser
complexa.
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Características Estruturais
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Características Estruturais
 Flexibilidade
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Solvatação
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Rotação Carbono – Carbono
Atrações intra e intermoleculares
Solvatação
Repulsão elétrica
Efeitos estéricos
Efeitos térmico do meio
Partícula + Solvente = Partícula coloidal
Gel: solvente imobilizado
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Características Estruturais
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Dispersão de partículas e valores médios
Sistema monodisperso – Todas as moléculas ou
partículas são iguais.
Sistema polidisperso – As moléculas ou partículas
são de vários tamanhos.
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Características Estruturais
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Para qualquer sistema polidisperso, Mm (média de
massas) > Mn (média numérica).
Em sistemas monodispersos essas valores
coincidem.
A razão entre Mm e Mn é uma medida do grau de
polidispersão.
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Obtenção e Purificação de Sistemas
Coloidais
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O Estado Coloidal
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Dispersões Coloidais
Processos de formação de sistemas coloidais:
1) Degradação de partículas de dimensões
maiores
2) Agregação de moléculas ou íons pequenos.
Dispersão a partir de partículas maiores:
Técnicas: moagem ou ultrassom
Problemas: Tendência de reagrupamento das partículas.


Forças mecânicas
Forças de atração
Solução: Moagem prolongada
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Obtenção e Purificação de Sistemas
Coloidais
Dispersões Coloidais
 Dispersão a partir de partículas menores:
Técnicas: Adição de um diluente inerte
Moagem úmida em meio tenso-ativo
 Dispersões a partir de agregação
Técnicas: Substituição do solvente
Exemplo: Enxofre dissolvido em acetona ou álcool adicionado em água.
Reações químicas
Exemplos:
FeCl3
+ H2O → Fe2O3
AgNO3 + KI
→ AgI
Na2S2O3 + HCl
→ S
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Obtenção e Purificação de Sistemas
Coloidais
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Nucleação e Crescimento
A formação de uma nova fase durante a precipitação
envolve dois estágios.
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
As velocidades relativas destes processos determinam
o tamanho da partícula do precipitado formado.
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Nucleação: formação de centros iniciais de cristalização
Crescimento dos cristais
Velocidade de nucleação elevada e de crescimento baixa:
elevado grau de dispersão.
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Coloidais
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A velocidade de nucleação depende do grau de
supersaturação que pode ser alcançado antes de
ocorrer a separação de fases. Quanto menor a
solubilidade mais facilmente são formados.
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Coloidais
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Crescimento
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Quantidade de substancia disponível
Viscosidade do meio
Orientação da substância
Impurezas
Agregação partícula-partícula
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Coloidais
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Influência da concentração sobre o tamanho das
partículas
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Coloidais
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Sóis monodispersos
Os métodos de agregação geralmente levam a
formação de sóis polidispersos.
Os sistemas monodispersos apresentam vantagens
em sua utilização.
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Podem ser obtidos por semeadura.
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Coloidais
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Colóides macromoleculares
Polímeros naturais e sintéticos
Polimerização em emulsão
Diálise
É o emprego de membranas para separar partículas de
dimensões coloidais.
A ultrafiltração consiste na aplicação de pressão ou
sucção para forçar a passagem de solvente e de
partículas pequenas pela membrana, uma vez que as
maiores são retidas por ela.
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Referência
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O Estado Coloidal
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SHAW, D. J. Introduction to Colloid and Surface Chemistry.
4. ed. Burlington: Butterworth-Heinemann, 1992.
SHAW, D. J. Introdução à Química dos Colóides e de
Superfícies. Edgard Blucher: São Paulo, 1975.
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