UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE MARKETING DE RELACIONAMENTO VOLTADO PARA INDIVIDUALIZAÇÃO DO CLIENTE Por: Arthur Xavier Orientador: Mario Luiz Rio de Janeiro 2008 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE MARKETING DE RELACIONAMENTO VOLTADO PARA INDIVIDUALIZAÇÃO DO CLIENTE Apresentação Candido de Mendes monografia como à requisito Universidade parcial para obtenção do grau de especialista em gestão empresarial. 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por ser a luz para os meus caminhos e lâmpadas para os meus. A minha esposa Márcia que confiou no meu potencial e me incentivou sem medir esforços. Aos meus filhos Arthurzinho e Carolaine, que foram privados por vezes da minha atenção, mas, que enfim com certeza terão orgulho e se espelharão na minha pessoa. Aos mestres, que com sabedoria profissional e pessoal muito me ensinaram carinhosamente eternamente grato. serei 4 DEDICATÓRIA Dedico esta vitória a minha família que soube entender e apoiar a minha decisão no crescimento pessoal e profissional que busco através deste curso, servindo de base incentivadora ao meu sucesso. Em especial dedico este curso a um dos meu maiores incentivadores ao hábito da leitura e do aprimoramento através do estudo, meu cunhado Gilvan Oliveira Costa. 5 RESUMO O objetivo deste trabalho é destacar a importância do marketing de relacionamento voltado para individualização do cliente. O presente trabalho tem base em bibliografias científicas, que fundamentam as questões apresentados no decorrer do texto apresentado. No seu fundamento o trabalho conceitua o marketing de relacionamento, seus problemas e suas soluções. O trabalho descreve um desenvolvimento de estratégia de marketing sempre focando o marketing de relacionamento ligado a individualização do cliente. Foca-se em seu objetivo que é dissertar sobre a importância do marketing de relacionamento, identificar formas de relacionamento e fidelização de clientes. Acredita-se que o problema é que no escritório do Rio de Janeiro não adota um planejamento de Marketing de Relacionamento com os seus clientes e mercado, com o fim de melhorar a qualidade no atendimento, o atendimento das necessidades específicas de cada cliente. Dando assim um relacionamento mais duradouro entre as partes. Portanto o seguinte texto propõe que melhorar a qualidade no atendimento em busca de um melhor relacionamento com clientes e empreendedores é uma solução para o problema acima citado. É feito uma simulação de programa de marketing de relacionamento com uma empresa fictícia, com todas as etapas de um processo de programa de marketing. 6 METODOLOGIA O trabalho foi realizado com base nos métodos de uma pesquisa bibliográfica com fundamento em conhecer o funcionamento dos programas de fidelização, e a importância do CRM (Customer Relationship Management) e ONE-TO-ONE como suporte para o Marketing de Relacionamento. Além disso, foram pesquisados os aspectos gerais do Marketing de Relacionamento e da fidelização de clientes e identificou-se a importância do desenvolvimento de um programa de fidelização. A metodologia adotada baseia-se nos conceitos dos principais autores de Marketing de Relacionamento para identificar os resultados alcançados pelo desenvolvimento de um programa de fidelização como ferramenta de relacionamento. Com o objetivo de fundamentar bem a teoria foram pesquisados assuntos ligados ao tema artigos e sites de revistas científicas. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - Os conceitos 10 CAPÍTULO II - O programa 17 CONCLUSÃO 33 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 35 BIBLIOGRAFIA CITADA 38 ÍNDICE 39 FOLHA DE AVALIAÇÃO 41 8 INTRODUÇÃO A estrutura do trabalho inclui uma revisão teórica sobre o tema Marketing de Relacionamento, seu conceito, histórico e funções. O trabalho se desenvolve com questões embasadas em bibliografias científicas focando sempre o marketing de relacionamento voltado para a individualização do cliente. No decorrer do trabalho se monta um “esquema” sobre as estratégias para consultores. E se coloca em evidencia um programa de marketing de relacionamento, sempre visando à individualização do cliente. São abordados os tipos de relacionamentos e seus conceitos com o foco de criar estratégias de marketing. O presente trabalho utiliza pontos fortes de monitoração de relacionamentos, implementação de estratégias de relacionamento e outros itens que destrincham o saber sobre marketing de relacionamento. O primeiro capítulo do trabalho descreve o problema do trabalho, que diz respeito a não adoção de um planejamento do marketing de relacionamento com clientes dos escritórios do Rio de Janeiro. Discursa sobre o conceito de marketing de relacionamento e sobre as suas funções. Conceitua a comunicação com os clientes, o endomarketing e as ações de manutenção e retenção de clientes. O segundo capítulo consiste em retratar o programa de marketing de relacionamento fazendo um “passo-a-passo” do programa, abordando o desenvolvimento das estratégias para os consultores, os tipos de 9 relacionamentos, a natureza dos relacionamentos, as escolhas estratégicas, as conexões clientes-consultores, as trocas de informações, os compromissos legais, as adaptações de relacionamentos dos consultores/clientes, as características de situação de compra, a avaliação dos prestadores de serviço pelos clientes, o gerenciamento do relacionamento entre cliente e consultores, as diretrizes estratégicas e táticas de marketing de relacionamento. 10 CAPÍTULO I OS CONCEITOS Quando se fala em consultoria, ou seja, algum tipo de prestação de serviço. Existe um fato que é muito importante antes que se comece a prestar a consultoria ao cliente é necessário conhecer o cliente, é necessário saber quem são as pessoas envolvidas nos processos de decisão, quais são suas necessidades, objetivos, e ter pessoas capacitadas, motivadas para a entrega de um serviço de qualidade. Além dessas questões que nos fazem compreender um pouco mais o cliente, também se deve observar as forças ambientais que comprometem o negócio do cliente, que em muitos casos atrapalham o andamento dos negócios. Diante dessas questões, deve-se elaborar um programa de Marketing de relacionamento com o cliente. Para que a organização prestadora do serviço tenha um maior conhecimento dos clientes. Tenham profissionais capacitados e treinados para a entrega de um serviço superior, ajudando a melhorar a qualidade dos serviços e estabelecer relações duradouras entre os clientes. 1.1 O problema O escritório do Rio de Janeiro não adota um planejamento de Marketing de Relacionamento com os seus clientes e mercado, para aprimorar a qualidade no atendimento, a recepção das necessidades específicas de cada cliente. Portanto, não proporciona um relacionamento mais duradouro entre as partes. 11 1.1.1 Solução proposta Aperfeiçoar a qualidade no atendimento em busca de um melhor relacionamento com clientes e empreendedores. Buscando estreitar as relações, atendendo as necessidades específicas de cada cliente. Gerando assim, um relacionamento mais duradouro. 1.1.2 – Marketing de relacionamento A partir das características das relações de troca existentes, as práticas de marketing tomam contornos distintos. Programas de marketing com orientação à construção de vínculos fortes e duradouros com clientes podem ser extremamente bem sucedidos em contextos apropriados, ao passo que podem vir a ser dispendiosos e pouco efetivos em terrenos onde há ênfase em vendas individuais (Jackson,1985a; Ganesan,1994). Para Gummesson, o marketing de relacionamento está baseado em três premissas: “Relacionamento, rede e interação. Quando se fala em marketing de relacionamento, não se faz referência apenas à relação com clientes, mas a um sistema complexo, que envolve diversos aspectos interligados, cujas características são os efeitos de longo prazo e a geração de benefícios para todas as partes envolvidas”. GUMMESSON (1999) Considerando como uma necessária evolução da Função de Marketing, VAVRA (1993) delineou o Marketing de Relacionamento como After Marketing ou Pós-Marketing, sendo esse um processo de proporcionar satisfação contínua e reforço aos indivíduos ou organizações que são clientes atuais ou que já foram clientes. 12 RAPP & COLLINS (1996) consideram o Marketing de Relacionamento como essencial para maximização da função de Marketing. Não rompem com o modelo tradicional, nem o consideram ultrapassado, mas acreditam que o aprofundamento passa necessariamente pelo Marketing de Relacionamento. 1.2 - As funções do Marketing de Relacionamento Por se tratar de uma teoria em fase de consolidação, a forma de definir as funções do marketing de relacionamento variam muito. Os autores FERREIRA & SGANZERLLA (2000) retratam de uma forma bem atual e bem próxima à realidade do mercado: • Gestão do planejamento estratégico de marketing - inclui as funções tradicionais de definir o posicionamento de marketing, propaganda, promoção, pesquisa, novos produtos, e canais de venda. • Gestão de marketing de relacionamento - inclui Banco de Dados; Serviços a Clientes; Manutenção / Retenção / Mensuração; Comunicação com os clientes e Endomarketing. 1.2.1 - Banco de Dados Seja qual for o nível de interação com o cliente, o Marketing de Relacionamento carece de ferramentas que possam contribuir para construção de relacionamentos produtivos com o cliente. Os chamados “Customer Relationship Management” (CRM), ou ainda “Front Office Applications” sustentam a informação como ferramenta de identificação e diferenciação de cada cliente, ressaltando que as informações obtidas não devem apenas seguir estratégias predefinidas, mas devem também influenciar tais estratégias. Os dados precisam ser armazenados, os contatos sistematizados e os resultados têm de ser mensurados. No entanto é também essencial que as informações obtidas e armazenadas no relacionamento com o cliente devam ser utilizadas 13 para a elaboração das estratégias da empresa, ou seja, devam alimentar a empresa no planejamento, nos níveis estratégicos, tático e operacional. 1.2.2 – Serviços a clientes Nessa função, Ferreira & Sganzerlla destacam que: “Por trás dos Serviços prestados aos clientes, está a interação com os mesmos, e o Marketing de Relacionamento apóia-se nessa interação. A interface entre a produção e o consumo deve promover a interação, pois, depois que um produto ou serviço é entregue, o que garante novas vendas é a interatividade da empresa com o cliente. A assistência técnica passa a ser apenas um dos serviços prestados, considerado básico, enquanto cada vez mais se agrega valor com a ampliação do leque de serviços prestados”. FERREIRA & SGANZERLLA (2000) É importante enfatizar que o Marketing de Relacionamento exige, justamente, interações freqüentes com os clientes, sendo, portanto, essencial que a empresa planeje essas interações, que se traduzem em serviços aos clientes, como o atendimento aos clientes por correspondência, telefone e Internet. 1.2.3 – Comunicação com os Clientes O Marketing de Relacionamento pressupõe diálogo entre a empresa e os clientes, e que a comunicação seja individual. Portanto, é essencial que as interações focalizem uma geração mútua de valor, relação de confiança, comprometimento e cooperação. 14 Segundo Ferreira & Sganzerlla : “A diferença fundamental entre a interatividade no marketing tradicional e no de Relacionamento é que a primeira serve de intermediária entre a produção e o consumo; e a segunda, de realizadora entre a produção e o consumo”. FERREIRA & SGANZERLLA (2000) A Comunicação apóia-se amplamente no Marketing Direto, que conforme Stone: “(...) é um sistema interativo que usa uma ou mais mídias para obter uma resposta mensurável, e uma transação em qualquer lugar”. STONE (1992) Portanto, para que haja uma comunicação focada no relacionamento, verifica-se nas características do Marketing Direto a relação essencial existente: interatividade – interação um a um, ou seja, é personalizado entre a empresa e o consumidor; utiliza, de forma integrada, uma ou mais mídias, obtendo um índice maior de respostas; mensuração da resposta: todas as ações podem ser mensuradas, sabendo qual foi à resposta e de quais clientes, permitindo testes e busca constante do melhor desempenho; comunicação relacionada e individualizada: não são mensagens generalizadas, mas relevantes aos clientes; resposta direta: é essencial que seja disponibilizado aos clientes um veículo de resposta. 1.2.4 – Endomarketing O termo endomarketing foi criado por BEKIN (2000) e considera os funcionários como clientes internos que precisam ser satisfeitos para darem o melhor de si e garantirem o sucesso da empresa. 15 Para FERREIRA & SGANZERLLA (2000), numa empresa todos servem a alguém; se o funcionário não tem contato direto com o cliente, está servindo outro funcionário que tem esse contato, portanto todos trabalham para o cliente. Para desenvolvimento do Marketing de Relacionamento, o processo de conscientização dos funcionários sobre sua importância para o contentamento dos clientes é ainda mais relevante, exigindo prática e técnica intensa, considerando que, após o “feedback” do cliente, é preciso haver disposição para mudanças ou melhorias. A participação dos executivos de primeiro escalão é vital nessa abordagem, pois comprova o comprometimento da empresa ao longo prazo com a estratégia. A liderança deve solicitar uma atitude, em toda empresa, focada no cliente. É fundamental que, antes mesmo de iniciar as ações que requererem o relacionamento com os clientes externos, todos funcionários estejam cientes de seu papel no processo de satisfação daqueles e no reflexo de seu trabalho no resultado final, ou seja, na percepção do cliente quanto à qualidade do serviço recebido. 1.2.5 - Ações de Manutenção / Retenção de Clientes De forma geral, a manutenção e retenção dos clientes ocorrem em decorrência do relacionamento constante e diferenciado. Para isso, os programas de fidelização têm sido importantes na construção de relacionamentos entre empresas e clientes. Embora não se deva confundi-los com compras repetidas em razão de descontos e ofertas, considerados erroneamente como Programas de Fidelização. 16 A manutenção e retenção dos clientes relacionam-se com a satisfação com o produto/serviço ou com seus atributos; a percepção de valor em relacionar-se com a empresa é o fator decisivo. Para isso, é fundamental atender às necessidades, desejos e valores, pois constantemente a comunicação deve reforçar a percepção positiva, com mensagens certas, nos momentos adequados e pela mídia correta. Segundo Rapp & Collins, algumas regras básicas devem ser respeitadas: “(...) desenvolver um ciclo de comunicação com o cliente; fazer junto com o cliente; ouvir cuidadosamente; pesquisar respeitosamente; descobrir a força da propaganda de resposta direta; transformar compradores em adeptos. Nessas “regras”, fica explícita a importância da mensuração, ou seja, de se desenvolver pesquisas sistemáticas com os clientes, desde que o mesmo se disponha a cooperar, devendo analisa-se a possibilidade de recompensá-lo, pois ouvir e pesquisar levam a conclusões que direcionam os próximos contatos”. RAPP & COLLINS (1996) 17 CAPÍTULO II O PROGRAMA 2.1 – Programa de Marketing de relacionamento Os gerentes, consultores e todos os funcionários da organização deveriam trabalhar sempre com os tais valores: confiança, experiência, compromisso, qualidade. E teriam como principal objetivo exceder as expectativas dos clientes, através do total entendimento de suas necessidades e do profundo conhecimento das características do mercado, visando gerar serviços e soluções que criem significativo valor agregado aos objetivos de cada cliente. Os serviços seriam definidos por segmentos, seriam criadas as divisões para cada área: as áreas de varejo, escritório, industrial, hotéis e pesquisa de mercado. Serão selecionados os clientes estratégicos, os clientes de menor valor, e clientes potenciais de cada segmento. Os consultores serão subordinados aos gerentes de áreas e estes seriam subordinados ao presidente. Cada gerente sênior de cada segmento seria responsável por envolvimentos especiais com os clientes. Teriam como principal objetivo estreitar a relação com esses clientes, através de contatos diretos (pessoais) afim de compreender as necessidades e objetivos desses clientes. Portanto esses gerentes seniores agiriam de forma a transformar as relações mais amigáveis e confiáveis. Eles iriam estabelecer compromissos interpessoais que possam acelerar o processo de aliança, deixando de lado as burocracias e formalidades que toda a empresa faz ao contratar uma empresa de prestação de serviço, para se tornar uma parceira, tornando as decisões mais rápidas em eventos inesperados, que seriam tratados com muito mais flexibilidade. 18 A presença e o envolvimento dos executivos nas relações iriam sinalizar a importância que a empresa destaca para esses clientes. Cada gerente sênior contaria com uma equipe de pesquisa de mercado que fornecerá total suporte as necessidades dos clientes estratégicos. Teriam com principal função estreitar os relacionamentos com os clientes estratégicos e tornar os contatos duradouros de maneira que esse tipo de cliente se torne um aliado da empresa. Os gerentes trabalhariam sob a ótica do cliente e do mercado, para atuar de maneira colaborativa em seus contatos, fornecendo informações valiosas para suprir as necessidades de tais clientes. 2.1.1 – Desenvolvimento das estratégias para consultores Os consultores seriam responsáveis pela entrega de um serviço superior através do atendimento, tendo pleno conhecimento do mercado em questão. Fornecendo atendimento personalizado para cada tipo de cliente empresarial, de acordo com o perfil de cliente que, seria fornecido por um banco de dados que será comentado mais tarde. Os consultores saberiam quem são as pessoas envolvidas nos processos de decisão, o que facilitaria a velocidade e daria maior flexibilidade nas negociações, seriam delegados poderes aos consultores para que tivessem poder nas tomadas de decisões, o que refletiria em um atendimento de mais qualidade. Se toda que vez que os consultores tivessem que tomar uma decisão, tiveseem que pedir autorização a um gerente, o serviço perderia qualidade e o cliente poderia sentir insatisfação com o serviço da empresa. Os consultores questionariam sempre qual o objetivo e a necessidade do cliente a fim de tornar o serviço mais dinâmico. 2.1.2 - Transformação de dados em informações O banco de dados da organização deveria ser atualizado quinzenalmente por uma pessoal indicada. Nas atualizações constaria as datas 19 em que foram feitas as últimas alterações O banco de dados da empresa forneceria um perfil com o histórico do relacionamento com cada cliente, identificando os principais tomadores de decisão e traçando um perfil das necessidades e do potencial do cliente. A pessoa responsável geraria relatórios mensais que seriam impressos e entregues respectivamente ao gerente de cada área para que sirvam de apoio na tomada de decisões. 2.1.3 - Marketing de Relacionamento As empresas prestadoras de serviço que desejassem fazer parte da lista de fornecedores preferenciais de uma determinada empresa, deveriam estar preparadas para ajudar a empresa a dedicar mais valor aos seus clientes exigentes. Para essa finalidade, as empresas deriam mostrar um desempenho singular em qualidade, entrega e, ao longo do tempo, competitividade de custo. A empresa prestadora de serviço deveria compreender como seus clientes medem valor e como as expectativas de valor poderiam ser atendidas ou superadas nos produtos e nos serviços oferecidos pelo fornecedor. De acordo com McKeena, marketing de relacionamento ou pósmarketing significa construir e sustentar a infra-estrutura dos relacionamentos de clientes. “É a integração dos clientes com a empresa, desde o projeto, desenvolvimento de processos industriais e de vendas. De maneira geral, consiste em uma estratégia de negócios que visa construir pró-ativamente relacionamentos duradouros entre a organização e seus clientes, contribuindo para o aumento do desempenho desta e para resultados sustentáveis. O processo de marketing de relacionamento deve se iniciar com a escolha certa do cliente, a identificação de suas necessidades, a definição dos serviços prestados e agregados, a busca da melhor relação custo/benefício e ter funcionários motivados e capacitados a atender estes clientes adequadamente. O 20 contexto de administrar o relacionamento com o cliente serve para que a empresa adquira vantagem competitiva e se destaque perante a concorrência. O objetivo maior torna-se manter o cliente através da confiança, credibilidade e a sensação de segurança transmitida pela organização”. McKeena (1991) Vavra define o marketing de relacionamento como o processo de garantir satisfação contínua e reforço aos indivíduos ou organizações que são clientes atuais ou que já foram clientes. “Os clientes devem ser identificados, reconhecidos, comunicados, aditados em relação à satisfação e respondidos. Alguns estudiosos acreditam que a mensuração da satisfação dos clientes pode ser o diferencial de empresas bem-sucedidas em relação a outras. A empresa precisa ter essa mensuração externa por uma ou todas as razões seguintes: Satisfação de clientes é freqüentemente equiparada a qualidade. O compromisso por um programa de satisfação de clientes demonstra liderança em uma categoria de negócios. Mensurações internas de satisfação de clientes podem ser inadequadas ou impróprias. Ouvindo os clientes, as empresas podem se beneficiar e passar a ser voz ativa no mercado. Muitos clientes não reclamam abertamente porque podem achar que nada vai ser feito. Um programa de satisfação de clientes é uma poderosa ferramenta para estimular a melhoria dos produtos ou serviços. Os concorrentes podem já ter adotado programas de satisfação de clientes bem-sucedidos” (VAVRA et al, 1993, p.170). 21 Construir e manter relacionamentos duradouros com os clientes exige atenção cuidadosa para detalhes e promessas feitas em reuniões, além de resposta imediata a novas solicitações. O marketing de relacionamento concentra todas as suas atividades em estabelecer, desenvolver e manter intercâmbios bem-sucedidos com clientes e outras partes. A criação e o gerenciamento de relacionamentos com clientes surgiram como uma prioridade estratégica importante na maioria das empresas. Clientes leais são mais lucrativos do aquele que são sensíveis a preço e quase não vêem diferença entre as ofertas alternativas. Uma empresa que é bem sucedida trabalha a desenvolver relacionamentos fortes com seus clientes, assegurando vantagens importantes e duradouras que os concorrentes terão dificuldade em entender, copiar ou desfazer. 2.2 - Tipos de Relacionamento As trocas colaborativas apresentam informações precisas. Uma coerência social e operacional, bem como compromissos mútuos feitos com base na probabilidade de benefícios ao longo do tempo. A troca colaborativa envolve um processo no qual o cliente e uma empresa prestadora de serviço forma fortes e extensos laços sociais, econômicos, de serviço e laços técnicos, que através dos tempos, de forma a conseguir benefícios mútuos. 2.3 - Trocas para associar valor Entre os dois extremos da linha contínua de relacionamentos estão as trocas para reunir valores, nos quais a finalidade da empresa prestadora de serviço tranforma-se de persuadir clientes para manter clientes. A empresa persegue esse objetivo desenvolvendo um vasto entendimento das necessidades de um cliente e de suas alterações, adaptando os serviços da 22 empresa a essas necessidades e proporcionando incentivos contínuos para os clientes para que concentre a maioria de suas compras ou serviços com ele. 2.4 - Natureza dos relacionamentos As trocas transacionais são acordos contratuais que envolvem pouco ou nenhum compromisso emocional para equilibrar o relacionamento no futuro. Enquanto que a troca transacional centraliza-se nas negociações e em uma relação estreita, a troca colaborativa enfatiza a solução conjunta de problemas e associações múltiplas que integram os processos das duas partes. Confiança e compromisso formam a base para a troca colaborativa. O compromisso de relacionamento abrange a crença de uma das partes de que o relacionamento corrente é tão importante que merece todos os esforços para ser mantido. Por outro lado, a confiança acontece quando uma das partes está segura sobre a confiabilidade e integridade de um parceiro. 2.5 - Escolhas estratégicas Os concorrentes trabalham continuamente para conseguir as melhores contas dos outros. As necessidades, expectativas e preferências dos clientes sempre mudam, e a possibilidade de explorar opções livre de obstáculos, em tempo real através da internet, conspira para elevar a taxa de deserção dos clientes. Para defrontar esse desafio, as empresas devem aprender a criar relacionamentos que sejam mutuamente proveitosos com seus clientes, desenvolvendo um intenso entendimento de suas necessidades e proporcionando soluções de produtos ou serviços que atendam com precisão as necessidades. 23 2.6 - Conexões clientes-consultores Nos mercados organizacionais, há uma grande pressão para aperfeiçoar a eficiência e a eficácia das funções críticas, tanto do lado da empresa contratante como do consultor de vendas. Através do espectro de relacionamentos, diferentes tipos de relacionamentos enfatizam diferentes conectores – ou seja, a maneira pela qual duas partes se interagem e dirigem negócios. 2.7 - Troca de informações A troca de informações envolve a expectativa de que as informações serão abertamente compartilhadas a fim de beneficiar ambas as partes. As partes almejam participar de informações importantes, até mesmos prioritárias, assim como planos de desenvolvimento de produtos e dados de custo. Compartilhar informações de forma extensa para aperfeiçoar a qualidade de um serviço ou instigar o seu entendimento das necessidades e objetivos, mas essa prática pode desatar as portas para um comportamento oportunista de uma das partes. A troca aberta de informações é uma característica de troca colaborativa (próximo) e não da troca transacional (distante). 2.8 - Compromissos legais Os compromissos legais são obrigações ou acordos contratuais que revela as obrigações de ambas as partes em um relacionamento. Embora os contratos formais sejam comuns, muitas empresas ainda preferem operar com base no “aperto de mãos”. Compromissos legais guarnecem proteção se alguma coisa sair incorretamente, mas os contratos podem torna-se um risco se diminuirem a flexibilidade dos parceiros de relacionamento em responder às mudanças ambientais. 2.9 - Adaptações de relacionamento dos consultores/clientes 24 As adequações específicas dos relacionamentos cercam investimentos em processos, serviços ou procedimentos, os quais são feitos para advertir a necessidades específicas de um cliente. Investimentos específicos de relacionamento têm pouco valor fora de um determinado relacionamento; à medida que essas adaptações reunem valor, elas aumentam os custos de transferência. 2.10 - Características de situação de compra Além do amplo mercado prestador de serviços, as características da situação de compra também podem criar dúvida para os compradores. Algumas compras são mais complicadas que as outras e algumas são muito mais importantes para as operações da empresa do que de outras. A complexidade de suprimento envolve o grau de dificuldade que um gerente de compras encara ao avaliar suas escolhas e o desempenho dos fornecedores. Quando as necessidades de atendimento e fornecimento são dificies, a empresa contratante tende a decidir por um relacionamento próximo com um prestador de serviços. A importância da prestação de um serviço reflete a percepção que a empresa tem do significado estratégico de uma determinada compra para os objetivos da organização. Podemos dividir as compras como estratégicas, com alto valor para a empresa e não estratégicas. As compras estratégicas têm alto valor, estão relacionadas aos principais objetivos da empresa e podem ser úteis na diferenciação da prestação de serviço ou produtos da empresa contratadora. Para otimizar as compras estratégicas, as empresas compradoras nos diversos segmentos estão começando a segmentar a base de fornecimento: os compradores buscam um relacionamento mais próximo para compras estratégicas e empregam uma abordagem de relacionamento mais distante ao efetuar compras não-estratégicas. 25 2.10.1 - Avaliação dos prestadores de serviços pelos clientes O julgamento feita pelos clientes do desempenho e da satisfação dos prestadores de serviços representa um dado importante na troca entre comprador e consultores de venda. Pesquisas sugerem que as relações mais próximas entre empresa contratante e consultores de venda ou negócios relembram a mais alta avaliação do desempenho do prestador de serviços feita pelo cliente. Entretanto, as relações mais próximas entre cliente e consultor não são necessariamente as mais satisfatórias aos olhos do cliente. Quando em uma relação próxima envolve adaptações específicas por parte do cliente, a satisfação tende a ser menor. Por outro lado, a satisfação do cliente com o relacionamento de troca simples aproxima-se do nível de satisfação. 2.10.2 - Entendendo os negócios do cliente Para gerar um relacionamento colaborativo com um cliente, o profissional da área precisa ter um intenso entendimento dos negócios do cliente, conhecer seus principais concorrentes e saber quais são seus objetivos e estratégias. Por outro lado, são necessários fortes elos de comunicação, em todos os níveis de gerenciamento. Os consultores de venda e negócios não trabalham apenas com o departamento de compras, mas também devem ter laços estreitos com os executivos seniores. Os executivos de contas devem participar diretamente das sessões de planejamento estratégico de seus clientes. A empresa associa valor ao relacionamento ao fazer recomendações específicas sobre como seus serviços podem ser usados para aumentar a vantagem competitiva da empresa. À medida que o relacionamento com uma grande conta cresce e desenvolve, uma equipe de consultores que trabalhe em tempo integral é disponibilizada para atender às necessidades do cliente. A equipe é composta por especialista de vendas, serviços e área técnica, que possuem um profundo conhecimento do segmento do cliente. Alguns dos membros dessas equipes podem ter anos de atendimento para um único cliente. 26 2.10.3 - Gerenciando relacionamentos entre clientes e consultores As empresas contratantes e consultores desenvolvem diferentes tipos de relacionamento em resposta às condições de mercado e características da situação. Para ampliar estratégias específicas de marketing de relacionamento para um determinado cliente, o profissional deve entender que alguns clientes irão escolher um relacionamento colaborativo, enquanto outros vão preferir um relacionamento mais distante ou transacional. Os clientes tem preferencias por um relacionamento transacional quando há um mercado de prestação de serviços competitivo, apresentando várias alternativas de serviço, quando a decisão de compras não é complexa e o mercado prestador de serviço está estável. No entanto, os clientes enfatizam uma orientação transacional quando a compra é vista como de pouca importância para os objetivos organizacionais. Tais relacionamentos são caracterizados por baixo nível de troca. As empresas contratantes escolhem algum tipo de serviço, um relacionamento colaborativo quando há poucas alternativas, quando o mercado é dinâmico (rápidas mudanças tecnológicas) e é alta a complexidade da compra. Em particular, os clientes procuram relacionamentos mais próximos com prestadores de serviço quando o serviço, a compra é considerada importante e estratégica para a organização contratante. 2.11 - Diretrizes estratégicas As empresas prestadoras de serviço gerenciam um conjunto de relacionamentos com os clientes - alguns desses clientes vêem a prestação de serviço como importante e desejam um relacionamento empresa contratante-prestador de serviço mais junto, mais unido; outros dão um nível menor de importância da prestação de serviço e preferem um relacionamento 27 mais desatado. Devido às necessidades e orientações diferentes de cada cliente, o primeiro passo para a empresa prestadora de serviço é ordenar que tipo de relacionamento se encaixa na situação de prestação de serviço e nas condições do mercado para determinado cliente. Deve-se criar uma estratégia que seja apropriada para cada tipo de cliente. Para clientes colaborativos, os prestadores de serviço podem decidir investir recursos para garantir compromissos e auxiliar diretamente os clientes com planejamento. Os consultores não vão trabalhar apenas com os gerentes de assuntos estratégicos e de coordenação. Visitas regulares à organização do cliente pelos executivos podem fortalecer o relacionamento. Os clientes transacionais demostra, mais lealdade ou compromisso a um determinado prestador de serviço e podem transferir seus contratos, parcialmente ou totalmente, de uma empresa para outra. Uma empresa prestadora de serviço que ofereça uma imediata e atrativa combinação de serviço, preço e outros benefícios tem a oportunidade de fazer negócios com um cliente transacional. O consultor centraliza sua atenção primária no departamento de compras e raramente tem laços importantes com os executivos seniores da organização compradora. Empresas que investem no fortalecimento da confiança através de visitas freqüentes aos engenheiros e às equipes da organização contratante quando o contexto do mercado aponta para controles e mecanismos de troca de dados simples e impessoais estão projetando um relacionamento de forma exagerada. Esse atalho não é apenas caro como também apresenta riscos, devido aos investimentos especializados envolvidos, em especial os custos intangíveis (pessoas, informações ou conhecimento). 28 2.12 - Táticas de marketing de relacionamento As empresas prestadoras de serviço sempre têm um conjunto de clientes que excede o espectro de comportamento da conta. Algumas enfatizam preços baixos e uma perspectiva transacional, enquanto outras empresas enfatizam serviços substanciais e desejam um relacionamento mais colaborativo. Na verdade alguns clientes se encaixam em algum lugar próximo ao centro do espectro e representam contas que podem ser efetivamente elevadas a nível que agregue valor ao relacionamento para ambas as partes. Para desenvolver estratégias de marketing de relacionamento que sejam receptivas e lucrativas, deve-se dar especial atenção a cinco áreas: 1. Captação de dados de relacionamento, 2. seleção de contas, 3. desenvolvimento de ofertas de serviços específicas para cada conta, 4. implementação de estratégias de relacionamento e 5. avaliação de resultados de estratégias de relacionamento. As captações de dados para relacionamentos deverão contar com informações exatas sobre clientes para fornecer a base para estratégias de marketing de relacionamento bem-sucedidas. Para ser útil, o banco de dados da empresa deve fornecer um perfil com o histórico do relacionamento com cada cliente, identificando os principais tomadores de decisão e traçando um perfil das necessidades e do potencial do cliente. Para que sirvam de apoio para executivos tomarem suas decisões. A seleção de conta requer um entendimento claro das necessidades dos clientes, um controle rigoroso dos gastos que serão incorridos no atendimento de diferentes grupos de clientes e uma previsão precisa de oportunidades de lucro operacional. A escolha das contas às quais se deseja atender é facilitada pelo entendimento de como o conceito de valor é diferente para cada cliente. Ao oferecer o valor de seus serviços para clientes de grupos de clientes, as empresas estão bem mais equipadas para selecionar contas e determinar como fornecer valor agregado a determinados clientes. 29 O processo de seleção de contas também deve respeitar o potencial de lucro. Uma vez que o serviço é importante, alguns clientes atribuem um alto valor aos serviços de suporte (pesquisa, atendimento em tempo integral) e estão dispostos a pagar um valor a mais por esse suporte. Outros clientes não enfatizam serviços de suporte e são extremamente sensíveis a preço ao tomar suas decisões para escolha de um prestador de serviço. A seleção de contas deve ser explícita sobre quais as demandas que o consultor pode atender e alavancar ao negociar com outros clientes. De outra forma, o consultor corre o risco de trabalhar demais para contas não-lucrativas e gastar recursos que poderiam ser alocados para outros grupos de clientes. 2.13 - Desenvolvimento de serviços específicos para cada conta Para desenvolver ofertas específicas de serviços para um cliente, a empresa prestadora do serviço deve examinar a natureza das relações entre empresa compradora e empresa prestadora de serviço que caracterizam o segmento. As estratégias perseguidas pelas empresas concorrentes em um segmento formam um conjunto de relacionamentos de trabalho chamado banda de freqüência do segmento. Essas empresas podem tentar transpor a banda de freqüência ou concentrar-se em uma única estratégia, de maneira a ter um número menor de relacionamentos do que aqueles contidos na banda de freqüência do segmento. Ao diagnosticar o espectro das estratégias de relacionamento seguidas pelos concorrentes em um segmento, a empresa dessa área pode desenvolver estratégias sob medida que atendam melhor tanto aos clientes que desejam ênfase colaborativa como àqueles que procuram uma ênfase transacional. A estratégia se envolve na ampliação da banda de freqüência do segmento para a direção colaborativa ou transacional. 30 2.14 - Ampliação por separação Pode-se tentar uma estratégia de separação para alcançar aqueles clientes que almejam uma grande ênfase transacional. Aqui os serviços relacionados são separados para promover o serviço básico, que atende aos requisitos básicos do cliente no que se refere a preço, qualidade disponibilidade. Para cada serviço que é separado, o preço é reduzido. São oferecidos serviços adicionais, e cada um tem seu preço. É importante salientar que o aumento de preço gerado pelo pacote completo de serviços separados deve ser maior do que o preço total da oferta colaborativa. Isso reflete a eficiência envolvida ao fornecer um pacote completo de serviços para uma conta colaborativa. Essa política de preço é orientada para o mercado na medida em que permite aos clientes escolherem os serviços e a oferta de relacionamento que eles acreditam ser aquele que oferece maio valor. 2.15 - Criando ofertas flexíveis de serviços A empresa pode ganhar uma posição competitiva ao gerar um conjunto de ofertas de serviços e então administrar esse conjunto para prover soluções sob medida para grupos de clientes ou até mesmo para clientes individuais. Primeiro deve-se gerar uma oferta de serviços que inclua um número mínimo de serviços valorizados por todos os clientes em um determinado segmento de mercado. Algumas empresas definem esses serviços como soluções simples. Segundo, serviços opcionais são criados para agregar valor aos serviços, seja reduzindo custos, seja melhorando o desempenho em suas operações. Para atender às necessidades de determinados clientes, os serviços opcionais podem ser oferecidos com um “pacote” junto com a oferta principal, a fim de criar valor agregado no relacionamento. 31 2.16 - Implantações de estratégias de relacionamento A equipe de consultores de vendas assume um papel central no gerenciamento de relacionamentos. As áreas de pesquisa de mercado e serviços ao cliente também tomam para si papéis de implantação que são importantes e visíveis dentro das empresas. Algumas empresas repartem a organização de vendas em unidades que atendem a categorias diferentes. A equipe de consultores de mercado estratégico é formada por consultores de vendas, engenheiros de aplicação, engenheiros de qualidade, pesquisa de mercado e outros designados para um determinado atendimento. 2.16.1 - Avaliação de resultados das estratégias de relacionamento Alguns esforços para formar relacionamentos podem falhar porque as expectativas das partes não são as mesmas – por exemplo, isso ocorre quando a empresa segue uma abordagem de relacionamentos e o cliente responde de um modo transacional. Ao separar as necessidades do cliente e os custos associados dos serviços adicionais, essa empresa estará mais bem equipada para adaptar, de forma lucrativa, a oferta de serviço apropriada às de um determinado cliente. A finalidade de um relacionamento é consentir a empresa contratante e ao consultor maximizar valores conjuntos. Isso leva à necessidade de uma avaliação formal dos resultados do relacionamento. Alguns executivos devem trabalhar muito próximos de seus clientes para estabelecer objetivos mutuamente. 32 2.16.2 - Monitorando os relacionamentos Uma série de fatores pode lesar os relacionamentos, e as empresas devem ser particularmente sensíveis aos sinais de tensão. As necessidades do cliente podem modificar como resultado de alterações no mercado em que a empresa do cliente atende, de novos concorrentes no mercado, novas tecnologias. A empresa deve ficar atenta para as alterações nas necessidades dos clientes e deve ser sensível às forças competitivas que dirigem as decisões de compra dos clientes. Os relacionamentos com o cliente também podem ser prejudicados por qualidade, atrasos ou serviços inadequados. Cada um desses itens pode representar uma ameaça no relacionamento e sinalizar uma falta de compromisso por parte da empresa prestadora de serviço. A definição de valor do cliente também muda durante o percurso do relacionamento. A qualidade é definida como o ato de atender e exceder as expectativas dos clientes, e se as expectativas dos clientes sempre aumentam à medida que a empresa melhora seu desempenho e os concorrentes prometem valores superiores, a melhoria contínua deve ser um requisito inevitável para a sobrevivência do relacionamento com o cliente. E por fim a empresa deve atualizar continuamente o valor de seus serviços e da oferta de relacionamento. Esta atenção deverá ser concentrar em novos serviços que possam ser incorporados à oferta, bem com elementos de serviços existentes que podem ser superados ou subtraídos. 33 CONCLUSÃO Baseado em bibliografias científicas o trabalho aborda as questões de marketing de relacionamento, suas funções, as ações de manunteção, o programa de marketing de relacionamento, o desenvolvimento de estratégias para consultores, os tipos de relacionamentos, a natureza dos relacionamentos, as ecolhas estratégicas, as conexões entre clientes e consultores, as trocas de informações, os compromissos legais, as adaptações de relacionamento por parte dos clientes e consultores, as caracteristicas de situação de compras, as diretrizes estratégicas, as táticas de marketing de relacionamento e outras questões baseadas no marketing de relacionamento. O texto retrata que é através do marketing de relacionamento, que as organizações podem projetar e lançar ações voltadas aos clientes, buscando sempre que estes tornem-se cada vez mais próximos de seus produtos e/ou serviços, de forma a utilizá-los e recomendá-los a inúmeras pessoas, pois indiretamente e imperceptivelmente, reconhecem o valor e o esforço a eles disponibilizado por aquela empresa, que a todo momento se preocupa com seu bem estar e atende prontamente suas solicitações. Com a elaboração desse trabalho pode-se dizer que a implementação de um programa de marketing de relacionamento traz vários benefícios às empresas entre eles estão construir e manter relacionamentos duradouros, proporcionar melhor qualidade na prestação de serviços e oferecer um serviço adequado à necessidade de cada cliente. O programa tem a visão de desenvolver fortes relacionamentos com os clientes, melhorar a qualidade do atendimento através do conhecimento das necessidades de cada um deles. Resultando em uma relação mais estreita, ressaltando os pontos como qualidade, confiança e reconhecimento das necessidades. 34 Este trabalho ressalva que o programa de marketing de relacionamento tem como objetivo de exceder as expectativas dos clientes, destacando que cada consultor, gerente sênior, deverá ter pleno conhecimento das necessidades dos clientes. 35 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BEKIN, Saul. Conversando sobre Endomarketing. São Paulo: Makron, 1995. FENASEG [site da organização]. 2003. Disponível em <URL: http://www.fenaseg.org.br>. FERREIRA, Sérgio & SGANZERLLA, Silvana. Conquistando o Consumidor: O Marketing de Relacionamento como Vantagem Competitiva das Empresas. São Paulo. Editora Gente, 2000. FUNENSEG [site da organização]. 2003. Disponível em <URL: http://www.funenseg.org.br> GODIN, Seth. Marketing de Permissão – Transformando Desconhecidos em Amigos e Amigos em Clientes. 4ª . Edição. Rio de Janeiro. Editora Campus, 2000. GORDON, Ian. Marketing de Relacionamento: Estratégias, Técnicas e Tecnologias para Conquistar Clientes e Mantê-los para Sempre. São Paulo. Editora Futura, 1999. GRÖNROOS, Christian. Marketing. Gerenciamento e Serviço. Rio de Janeiro: Campus, 1995. GUMMESSON, Evert. Total relationship marketing. Oxford: ButterworthHeinemann, 1999. HUGHES, Arthur M. Database Marketing Estratégico. São Paulo. Makron Books, 1998. 36 KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento, Implementação e Controle. 5ª Edição. São Paulo. Editora Atlas, 1998. KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados. 6. ed. São Paulo: Futura, 2000. LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 3ª . Edição. São Paulo. Editora Atlas, 2001. MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: Uma Orientação Aplicada. 3ª . Edição. Porto Alegre. Bookman, 2001. Marketing de Relacionamento. São Paulo: Atlas, 1992. Marketing de Relacionamento. São Paulo: Campus, 1997. MCKENNA, Regis. Estratégias de Marketing em Tempos de Crise. Rio de Janeiro. Editora Campus, 1989. MCKENNA, Regis. Marketing de Relacionamento. Rio de Janeiro. Editora Campus, 1993. MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: estratégias bem-sucedidas para a área do cliente. Rio de Janeiro: Campus, 1993. NASH, Edward L. Database Marketing: Uma Ferramenta Atual e Decisiva do Marketing. São Paulo. Makron Books, 1994. PEPPERS, Don & ROGERS, Martha. Marketing Um a Um: Marketing Individualizado na Era do Cliente. Rio de Janeiro. Editora Campus, 1994. 37 RAPP, Stan & COLLINS, Thomas L. O Novo Maximarketing: O Guia Clássico para Adequar sua Estratégia de Propaganda, Promoção e Marketing na Economia da Informação. São Paulo. Makron Books, 1996. ROCHA, Thelma & VELOSO, André. A Hora da Recompensa: Como Obter Sucesso Através dos Programas de Fidelização. São Paulo. Editora Marcos Cobra, 1999. SCHIFFMAN, Leon G. O Comportamento do consumidor. 6º edição. São Paulo: Ed. 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Editora Gente, 2000. GUMMESSON, Evert. Total relationship marketing. Oxford: ButterworthHeinemann, 1999. MCKENNA, Regis. Marketing de Relacionamento. Rio de Janeiro. Editora Campus, 1993. RAPP, Stan & COLLINS, Thomas L. O Novo Maximarketing: O Guia Clássico para Adequar sua Estratégia de Propaganda, Promoção e Marketing na Economia da Informação. São Paulo. Makron Books, 1996. STONE, Bob. Marketing Direto. São Paulo. Editora Nobel, 1992. VAVRA, Terry. G. Marketing de relacionamento: after marketing, como manter a fidelidade de clientes através do marketing de relacionamento. São Paulo: Atlas, 1993. 39 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I OS CONCEITOS 9 1.1 – O problema 9 1.1.1 – Solução proposta 10 1.1.2 - Marketing de relacionamento 10 1.2 - As funções do Marketing de Relacionamento 11 1.2.1 - Banco de Dados 11 1.2.2 – Serviços a clientes 12 1.2.3 – Comunicação com os Clientes 12 1.2.4 – Endomarketing 13 1.2.5 - Ações de Manutenção / Retenção de Clientes 14 CAPÍTULO II O PROGRAMA 17 2.1 - Programa de Marketing de relacionamento 17 2.1.1 – Desenvolvimento das estratégias para consultores 18 2.1.2 - Transformação de dados em informações 18 2.1.3 - Marketing de Relacionamento 19 2.2 - Tipos de Relacionamento 21 2.3 - Trocas para associar valor 21 2.4 - Natureza dos relacionamentos 22 2.5 - Escolhas estratégicas 22 2.6 - Conexões clientes-consultores 23 40 2.7 - Troca de informações 23 2.8 - Compromissos legais 23 2.9 - Adaptações de relacionamento dos consultores/clientes 24 2.10 - Características de situação de compra 24 2.10.1 - Avaliação dos prestadores de serviços pelos clientes 25 2.10.2 - Entendendo os negócios do cliente 25 2.10.3 - Gerenciando relacionamentos entre clientes e consultores 26 2.11 - Diretrizes estratégicas 27 2.12 - Táticas de marketing de relacionamento 28 2.13 - Desenvolvimento de serviços específicos para cada conta 29 2.14 - Ampliação por separação 30 2.15 - Criando ofertas flexíveis de serviços 30 2.16 - Implantações de estratégias de relacionamento 31 2.16.1 - Avaliação de resultados das estratégias de 31 relacionamento 2.16.2 - Monitorando os relacionamentos 32 CONCLUSÃO 33 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 35 BIBLIOGRAFIA CITADA 38 ÍNDICE 39 41 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: Título da Monografia: Autor: Data da entrega: Avaliado por: Conceito: