MODOLO, Daniela. A comunicação Interna na construção dos

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A Comunicação Interna na construção dos relacionamentos:
estudo de caso em uma gráfica Londrinense
Daniela Modolo Ribeiro de Gouvea
PALAVRAS-CHAVE: Comunicação Interna,Diálogo e Relacionamentos.
INTRODUÇÃO
As organizações, sistemas complexos, devem ser tratadas muito além
do que apenas uma rede de negócios e objetivos a serem alcançados, elas
são, antes de tudo uma rede de pessoas e de relações sociais e têm os
relacionamentos como fator fundamental para a formação da estrutura e
desenvolvimento dos seus processos. Segundo Kunsch,
”a falta de cultura do diálogo, de abertura a conversação e a
troca de idéias, opiniões, impressões e sentimentos, é, sem
dúvida alguma, o grande problema do desenvolvimento e
aprimoramento das relações interpessoais,pois afeta
diretamente no desenvolvimento organizacional.”(2003,p.154)
A comunicação, para a autora,não pode ser percebida como uma
transmissão de informações; ela é um diálogo, uma troca de idéias e um de
seus
principais objetivos é promover a integraçao do colaborador com a
empresa.Ela torna-se um instrumento estratégico,pois promove a circulação de
informações novas, promove o diálogo e, sobretudo, capacita os funcionários
para os novos desafios.
OBJETIVOS
Esse trabalho objetiva aprofundar os estudos sobre a comunicação
interna na construção dos relacionamentos e assim, torna as pessoas capazes
no processo de reflexão e de entendimento da sua natural complexidade.
A comunicação se faz, se identifica e se torna viva, pois ela cria um
ambiente onde à informação, o conhecimento e a competência fluam para que
haja um desenvolvimento social.
MÉTODOS
O trabalho, como parte dos estudos desenvolvidos pelo grupo de
pesquisa
Faces
da
Cultura
e
da
Comunicação
http://www.uel.br/grupo-estudo/gefacescom/),se
utilizou
Organizacionalde
pesquisa
exploratória de caráter qualitativo em uma indústria gráfica no estado do
Paraná.
Esse tipo de abordagem, segundo Ludke e André (1996), tem como
grande característica o contato direto do pesquisador com a situação
observada, na coleta de dados predominantemente descritivos e na ênfase,
que é dada ao processo e não ao produto final.Busca-se obter um
conhecimento mais completo e adequado à realidade pesquisada por meio de
estudo de caso para a coleta de informações.
Sendo de caráter qualitativo exploratório, a revisão da literatura e a
coleta de dados possuem o objetivo de proporcionar uma visão ampla, porém
focada no fato em estudo. Segundo Gil (1999), “as pesquisas exploratórias têm
como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e
idéias”.
RESULTADOS
Atualmente, o grupo de pesquisa permanece atuando na produção de
artigos a partir das informações coletadas nas pesquisas, bem como um relato
acerca de todas as faces da cultura e da comunicação organizacional
observadas na organização analisada pelo projeto. Este trabalho aprofunda o
entendimento da face da comunicação no processo de interação de uma
indústria gráfica, além de aspectos teóricos, que permitem a verificação da
compatibilidade da teoria e prática.
De acordo com Ferreira (apud KUNSCH, 2006, p.93), a “comunicação,
em síntese, é o processo de transferir uma informação selecionada
(mensagem) de uma fonte de informação a um destinatário, ou seja, transferir
significados”.
Observa-se que a diretoria começa a entender a comunicação em
uma perspectiva interpretativa, mas ainda mantém um processo funcionalista
por não priorizar os processos de comunicação frente a outros afazeres da
organização, classificados como mais importantes, como produção, vendas e
tecnologia.
CONCLUSÃO
Ao comparar o aporte teórico sobre o composto de comunicação interna
diante dos resultados obtidos por este relato empírico, ressalta-se que a
comunicação interna é ainda percebida em uma perspectiva funcionalista, com
leves traços da perspectiva interpretativa.
Assim, o composto de comunicação interna deverá ser planejado de
acordo com os valores organizacionais e acompanhado de processos
estratégicos que alimentam o fluxo diálogos na organização e seus
relacionamentos interpessoais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GRUNIG, James E.; FERRARI, Maria A.; FRANÇA, Fábio. Relações
Públicas:teoria, contexto e relacionamentos.1.ed. São Caetano do Sul: Difusão
Editora, 2009.
KUNSCH, Margarida Maria Kroling. Obtendo Resultados com Relações
Públicas. São Paulo: Thomson, Pioneira, 2006.
MARCHIORI,Marlene (org). Faces da cultura e da comunicação
organizacional.2.ed.São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2008.
MINAYO, M. C. de S. & SANCHES, O. Quantitativo-qualitativo: oposição ou
complementaridade? Cad. Saúde Pública, 1993.
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