3º Trimestre 2010 - Unimed do Brasil

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Revista da
Unimed
ANO 34 | Nº 168 | Trimestre 03 - 2010 | www.unimedvtrp.com.br
Av. Benjamin Constant, 1058 - 5º andar - CEP 95900-000 - Lajeado/RS
Voluntariado
Faça você também!
pág. 10
Autoestima
Formação começa na infância
pág. 14
Novidade
Começa a distribuição do novo cartão magnético
pág. 19
ANS nº 30639-8
Expediente
Unimed - Cooperativa de Serviços de
Saúde dos Vales do Taquari e Rio
Pardo Ltda.
Revista da Unimed - publicação que
substitui o Jornal da Unimed, lançado
em agosto de 1977 - circulação
trimestral
Fotos: Elise Bozzetto, divulgação e
arquivo pessoal
Modelos da capa: Henrique Werle,
colaborador da Unimed VTRP que atua
como voluntário em ações da
Cooperativa.
Projeto gráfico e diagramação:
TaoS Comunicação e Marketing
Redação: Daniel Silveira e Josiane
Rotta
Jornalistas responsáveis:
Daniel Silveira (Mtb/RS 9758) e
Josiane Rotta (Mtb/RS 11834)
Equipe editorial: Dr. Paulo Roberto
Jucá, Danielle Harth, Daniel Silveira e
Josiane Rotta
Impressão: Gráfica Coan
Tiragem: 29.000 exemplares
Circulação dirigida: distribuição
gratuita para cooperados, empresas
conveniadas, clientes de planos
familiares, serviços credenciados,
co-irmãs, entidades médicas,
entidades culturais.
Os artigos assinados são de inteira
responsabilidade de seus autores e não
expressam necessariamente a opinião
dos responsáveis por este jornal.
E-mail:
[email protected]
www.unimedvtrp.com.br
SAC: 0800 051 1166
Ter ou não ter filhos?
Quantos? Quando?
04
03
Cólica
uma das culpadas pelo choro do seu filho
Dieta
balanceada
x
Suplementos
alimentares
06
07
eq
Descolamento de retina
u i l íb
Onde fica o
08
10
r iodo corpo
Voluntariado
14
16
Formação da autoestima
começa na infância
Pelos problemáticos
17
Artrite: mulheres estão
mais propensas
Comercialização e Administração de
Planos de Saúde Assistenciais.
Comercialização de Programas de
Saúde Ocupacional.
18
editorial
Notícias Unimed
Trabalho voluntário para transformar
A Responsabilidade Socioambiental é um tema bastante discutido na atualidade,
ainda mais em um mundo onde são muitas as mazelas sociais. A Unimed VTRP é
uma Cooperativa comprometida com essa questão e tem procurado, ao longo de
sua existência, atuar de forma a promover práticas que contribuam para a
melhoria da qualidade de vida das pessoas.
A solução dos problemas sociais não depende apenas das ações de governos.
Cada vez mais, empresas, organizações não-governamentais e até mesmo
indivíduos tem dado a sua contribuição a esta causa. Nessa edição, a Revista
da Unimed traz o trabalho voluntário como tema de sua matéria de capa. Uma
cultura que a Cooperativa já tem difundido internamente, entre seus cooperados
e colaboradores, e para a qual quer sensibilizar o restante da comunidade em
seu entorno. Leia e confira como é possível, com atitudes simples, provocar
transformações significativas e positivas na vida das pessoas.
Boa leitura!
planejamento familiar
03
Ter ou não ter filhos?
Quantos? Quando?
C
onstituir (ou não) uma família é
uma decisão muito importante
na vida de qualquer indivíduo.
Não há regras quanto ao número,
espaçamento e momento
oportuno para ter filhos.
A escolha deve ser consciente e responsável,
a partir da realidade de cada pessoa.
A ginecologista e obstetra Angela Nichel
Garcia, de Encantado, observa que, em se
tratando de planejamento familiar, duas
situações chamam atenção na atualidade.
“Por um lado, adolescentes grávidas e expostas
às DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) devido a um comportamento sexual precoce,
mal orientado e sem o uso de métodos
contraceptivos. Por outro, mulheres na busca
de crescimento profissional e social, que adiam
a gestação”.
Angela comenta que, no primeiro caso, há um
problema de saúde pública com
consequências sociais cada vez maiores, com
gestações indesejadas, altos índices de
mortalidade materna e neonatal e evasão
escolar. No segundo, casais que acabam
protelando o sonho e muitas vezes tendo
dificuldades ou incapacidade para gerar filhos.
Segundo a ginecologista, considerando a
fertilidade, o ideal é que a mulher tenha filhos
até os 35 anos. Quanto aos homens, há estudos
que estão avaliando o fator idade masculina
para o sucesso de gestação. “Mas nada bem
definido até o momento”, completa a médica.
Nos casais com dificuldades para gestar, em
cerca de 40% a causa é um fator feminino, em
40% masculino, em 10% problemas com ambos
e em 10 % as causas são desconhecidas.
Dos fatores femininos, os mais comuns são
anovulação (principal causa da síndrome dos
ovários policísticos), obstrução tubária
(fechamento das trompas) por sequela de
infecções nesse órgão - causadas por uma
bactéria chamada Chlamydia, que é uma
doença sexualmente transmissível - e
endometriose. Nos fatores masculinos, as
alterações no espermograma podem ocorrer
por várias causas que devem ser investigadas.
Mas se a opção é por não ter filhos, a pessoa
deve buscar informações sobre o melhor
método contraceptivo a ser adotado.
Conforme a ginecologista, a decisão precisa
ser voluntária e esclarecida. Devem ser
consideradas a eficácia do método, seu uso
correto, funcionamento, efeitos colaterais
comuns, riscos e benefícios para a saúde,
informações quanto ao retorno da fertilidade
após interrupção do método e prevenção de
DSTs.
As esterilizações masculina e feminina são
métodos contraceptivos permanentes, por isso
devem ser muito bem discutidas, respeitando
os critérios existentes. “A esterilização nem
sempre é o recurso mais adequado, já que
temos inúmeros outros métodos não definitivos
que podem ser aplicados, sem riscos de
arrependimentos no futuro”, orienta a médica.
“Filho tem que ser algo muito bem pensado”
A advogada Grasiela de Oliveira Weirich – assim como
muitas mulheres da sua geração – aguardou a chegada
dos 30 anos para se dedicar à maternidade. Antes
desejava crescimento profissional e estabilidade
financeira. E também um amadurecimento emocional e
da relação com o designer Tiago Weirich, 32 anos, com
quem é casada há quatro anos. Foi o que aconteceu.
Em dezembro do ano passado, o casal decidiu aumentar
a família. Ela consultou com o ginecologista e seguiu as
recomendações básicas. Planejaram para fevereiro uma
segunda lua de mel: um cruzeiro pelo litoral brasileiro,
do Rio de Janeiro ao Nordeste. Grasiela se frustrou um
pouco por que não conseguiu engravidar na viagem.
Mas logo superou, com o resultado positivo no mês
seguinte. “A gente fica ansiosa. Mas filho tem que ser
algo muito bem pensado, porque hoje em dia tem muita
coisa ruim no mundo”, comenta a futura mamãe.
O casal agora curte o quinto mês de gestação. E está se
preparando para receber o rebento da melhor forma
possível. O que incluiu a participação em um dos grupos
materno-infantil no Espaço Vida Unimed, em Lajeado.
bebês
uma das culpadas pelo choro do seu filho
V
er um bebê chorando é uma
cena bastante angustiante.
O pequenino abre o berreiro e
os pais ficam ali em volta,
desesperados, tentando imaginar
o que seria capaz de provocar
tamanha dor na criança. Um dos palpites
mais frequentes nesse tipo de situação é que
o desconforto seja causado por cólicas.
04
Conforme a pediatra Berenice Lago Flores
Cernicchiaro, de São Jerônimo, as causas da
cólica ainda não estão bem definidas.
Entretanto, estudos comprovam que a
imaturidade do intestino e do sistema nervoso
central, a presença de ar em excesso no
estômago (ingerido durante as mamadas) e
a imaturidade hormonal poderiam justificar a
sua ocorrência no lactente. Dois hormônios
controlam a motilidade (movimentação
espontânea) intestinal: a serotonina, que
causa contração, e a melatonina, responsável
pelo relaxamento do intestino.
“O desequilíbrio dessas substâncias devido à
imaturidade do sistema de liberação da
melatonina no período noturno provoca
aumento de espasmo intestinal e,
consequentemente, a cólica”, explica a
pediatra. Normalmente, estes espasmos se
manifestam no final da tarde ou à noitinha,
podem iniciar a partir do oitavo dia de vida e
durar até o final do terceiro mês – a
ocorrência de cólicas a partir desse período é
rara, mas não impossível.
Mas, para identificar com certeza se o bebê
está com cólica, Berenice Cernicchiaro
recomenda aos pais que observem alguns
fatores. “O que oriento nas consultas de
puericultura é que a mãe precisa descartar
outras causas comuns de choro para depois
pensar que o bebê está com cólica”, explica.
Segundo a médica, o desconforto causado
por calor, frio, fome, fralda suja ou sono pode
ser atribuído equivocadamente à cólica.
Eliminadas essas possibilidades, é
importante analisar o comportamento do
bebê. “O choro de cólica é estridente e a
criança apresenta as seguintes
características: fica inquieta, com a face
avermelhada, contorce-se e encolhe as
perninhas até a barriga, não havendo nada
que a console”, descreve a pediatra.
A médica comenta que alguns estudos
comprovam que o uso de chocolates e frutas
cítricas na dieta materna pode provocar
cólica no recém-nascido. Além disso,
Berenice Cernicchiaro relata que a
experiência pediátrica enumera alguns outros
alimentos, ingeridos pela mãe, que podem vir
a provocar cólica no bebê como o chimarrão,
café, refrigerante, verduras verdes, pepino,
pimentão, batata doce, repolho, chocolate,
uva e alimentos condimentados. A pediatra
destaca a importância da amamentação.
“A criança alimentada exclusivamente com
leite materno tem menos chance de ter
cólicas e problemas gastrintestinais”, afirma.
Quando a criança não pode receber o leite
materno e ocorre o uso de outros produtos em
substituição, a família deve estar preparada
para o período de adaptação do recémnascido ao alimento. “Cada criança reage de
maneira diferente às variadas alternativas
alimentares”, justifica Berenice.
O momento da amamentação também deve
ser observado com atenção. O bebê pode
engolir ar enquanto suga o leite, o que pode
provocar gases. Nesses casos, é importante
fazer com que a criança arrote após mamar –
a mãe deve colocar o bebê na posição
vertical com a cabeça no seu ombro e a
barriga encostada no peito. Geralmente, o
arroto aparece até os dez primeiros minutos.
“Quando o bebê arrota, ele elimina parte do
ar deglutido durante a sucção, isto facilita a
digestão e evita o surgimento de cólicas”,
explica a pediatra. Deitar o bebê sobre o lado
direito também pode ajudar a criança a arrotar
(essa posição ajuda a esvaziar o estômago).
Berenice Cernicchiaro frisa que, em primeiro lugar,
no momento da crise de cólica, os pais devem
manter a tranquilidade. “A ansiedade e a
insegurança são sentidas pelo bebê que reage com
mais cólica”, ensina. A médica ainda comenta que
manter um ambiente familiar tranquilo é vital para
não aumentar o estresse da criança com a dor.
“O cansaço e a ansiedade transmitida pelos pais
devem ser analisados, com auxílio do seu pediatra,
a fim de amenizar o sofrimento do bebê”, adverte.
Além disso, existem outras medidas que podem ser
postas em prática para prevenir e atenuar as cólicas
do bebê. O uso de compressas ou bolsas com água
morna sobre a barriga da criança ameniza as
contrações e alivia a dor. Outra iniciativa que pode
ser adotada é massagear o abdome do recémnascido com movimentos circulares no sentido
horário por cerca de dois minutos – é preciso estar
com as mãos aquecidas. Flexionar as pernas do
bebê contra o abdome (pressionando suavemente
os joelhos contra a barriga) por várias vezes ajuda a
eliminar os gases. E, ainda, existe a possibilidade de
usar antiflatulentos, sedativos e antiespasmódicos
prescritos pelo seu pediatra.
A pediatra olha com reservas o uso de chás nos
casos de cólica. “Só indico para crianças que não
são alimentadas exclusivamente com leite materno.
O chá de camomila é calmante e relaxante, podendo
colaborar para amenizar a cólica durante a crise de
dor”, comenta. Para os bebês que ainda são
amamentados, a médica frisa que é importante
segurar a criança de forma adequada, ou seja, com
uma posição confortável e com a boca do bebê
envolvendo o máximo possível a aréola do seio
materno, de frente para a barriga da mãe (barriga
contra barriga). Nos casos de aleitamento artificial,
nunca alimentar a criança deitada e evitar ingestão
de ar na mamadeira, inclinando-a de maneira
adequada. Ao agir dessa forma, a mãe está
adotando medidas que ajudam a prevenir a
ocorrência de cólicas.
Com pouco mais de dois meses, Otávio Fischer Heineck vem dando uma alegria extra para a mãe, Kátia Andréa Fischer, 33 anos, de
Santa Clara do Sul (ambos na foto). O menino não apresentou nenhuma vez as temidas cólicas que tiram o sossego de muitos pais.
Ela atribui muito dessa condição a dois fatores: o amor que destina ao filho e a amamentação no peito.
Kátia se preparou muito para a maternidade. Participou do Programa Materno-Infantil do Espaço Vida e apostou no leite materno
como um instrumento para assegurar o bem-estar de seu filho. Dessa forma, a mamãe tem tomado cuidados especiais com a própria
alimentação. “Apenas cuido para não ingerir bebidas alcóolicas, refrigerantes e enlatados. Em relação aos cafeinados (chocalate,
café e chimarrão), apenas reduzi quantidades para não agitar o bebê”, explica. Kátia também procura escolher um local tranquilo
para amamentar – sem telefone celular ou televisão por perto. “Amamentar para mim é dar leite, confiança e amor”, releva a mãe.
Além disso, ela reconhece os benefícios para a saúde do filho. Kátia comenta que, durante toda a gravidez, sempre imaginava que o
bebê seria tranquilo, que permitiria a ela fazer todas as atividades que tinha antes da maternidade. “E ele é exatamente assim: calmo,
não chora, dorme bastante. Vejo que o Otávio é uma criança feliz e inteligente”, comemora.
alimentação
Dieta
balanceada
A
busca pelo corpo
perfeito e o melhor
desempenho em
atividades físicas tem
levado muitas
pessoas ao uso
indiscriminado dos suplementos alimentares. Entretanto, o
consumo dessas substâncias deve ser realizado em situações
específicas e sob orientação de médicos e nutricionistas.
06
Podem ser considerados suplementos alimentares substâncias
como aminoácidos, vitaminas, minerais e produtos dietéticos
usados para complemento ou suplementação das
necessidades nutricionais de uma pessoa. Esses produtos
podem ser divididos em dois grupos: os suplementos dietéticos
e os auxiliadores ergogênicos. Os suplementos dietéticos se
assemelham aos alimentos em relação aos nutrientes que
fornecem. Eles podem servir como auxiliares no aumento da
energia ou de vitaminas e minerais. Entre eles estão as bebidas
esportivas (isotônicos), os multivitamínicos, vitamínicos,
suplementos minerais, refeições líquidas e os suplementos à
base de cálcio. O restante das substâncias ingeridas de forma
suplementar em relação à alimentação pode ser considerado
auxiliador ergogênico. A diferença entre os dois é que a melhora
na performance associada ao uso de suplementos dietéticos
pode ser considerada consequência da capacidade do produto
em atender uma demanda nutricional – ou seja, o atleta não
ganha força ou mais velocidade com ele, mas consegue
executar o exercício por mais tempo.
Já o auxiliador ergogênico fornece substâncias das quais o
corpo não tem necessidade nutricional do ponto de vista
fisiológico e que têm capacidade de aumentar o desempenho
do atleta. De forma mais direta, a ação dos auxiliadores
ergogênicos provoca alterações nos processos metabólicos e
genéticos.
Conheça alguns tipos de
suplementos e veja os casos em
que ele pode ser usado, sob
orientação médica:
x
Suplementos
alimentares
A especialista em clínica médica Silviane Bica Cardoso, de
Santa Cruz do Sul, salienta que os suplementos devem ser
usados durante períodos de carência nutricional, que precisam
ser identificados através de exames. “O aumento do consumo
energético normalmente pode ser alcançado por uma dieta
balanceada. Muitas vezes os conteúdos dos suplementos já são
abundantes na alimentação normal, como no caso das
proteínas”, revela. A médica frisa ainda que, mesmo para atletas
profissionais, o uso de suplementação alimentar deve ser
estabelecido por um profissional especializado em nutrição
esportiva.
O uso de suplementos sem orientação médica pode oferecer
uma série de riscos à saúde. O excesso do nutriente
suplementado é capaz de provocar diversos prejuízos ao
organismo. Por exemplo, o excesso de proteína pode causar
sobrecarga do sistema renal, resultando em insuficiência do
mesmo, e o uso de substâncias que alteram processos
metabólicos e genéticos pode provocar doenças como hepatite,
diabetes e câncer. “Os suplementos só devem ser usados em
condições especiais, pois os alimentos in natura já nos
fornecem de forma equilibrada os nutrientes necessários para o
crescimento, desenvolvimento e manutenção da nossa estrutura
corporal de forma saudável”, adverte Silviane Cardoso.
A médica ainda destaca que frequentadores de academias
devem evitar o uso de suplementos sem orientação profissional.
“Uma alimentação equilibrada pode garantir os resultados
esperados no ganho de massa muscular”, afirma. Ela ainda
chama a atenção para os riscos a que ficam expostos aqueles
que utilizam produtos a base de hormônios como insulina,
testosterona e hormônio do crescimento. “Essa atitude pode
levar a malefícios como infertilidade, diabetes e hipoglicemia
grave, com risco de convulsões e coma”, alerta.
1. Suplementos Hipercalóricos: idosos com dificuldades de deglutição, desnutrição secundária
e câncer.
2. Suplementos Hiperproteicos/Aminoácidos: atletas de alta-performance.
3. Suplementos Termogênicos: contribuem para a perda de peso e gordura corporal.
4. Suplementos Polivitamínicos e Minerais: em caso de deficiências como, por exemplo, anemia
por deficiência de ferro, deficiência de vitamina B12 ou Ácido Fólico.
5. Suplementos Hormonais: nas doenças em que a quantidade de hormônios não está sendo
produzida de forma suficiente como diabetes (insulina), hipotireoidismo (levotiroxina) ,
insuficiência adrenal (corticosteróides) e deficiência de hormônio de crescimento (GH).
prevenção
Descolamento de
retina
A
retina pode ser considerada
como uma tela, onde são
projetadas as imagens que
enxergamos. Quando sua
conexão com a parte traseira
do olho é interrompida, ocorre
o descolamento de retina.
07
Tal problema é provocado, geralmente,
quando o vítreo – espécie de gel
transparente que preenche boa parte do
interior do olho – se separa de sua conexão
na retina, provocando um rasgo na mesma.
Quando isso ocorre, o vítreo passa pela
fenda e começa a acumular-se atrás da
retina, o que provoca o descolamento.
Quanto mais vítreo passar pela abertura,
maior será o tamanho do descolamento da
retina.
“A função da retina é capturar o estímulo
luminoso externo (imagens) que entra no
olho através da pupila e transformá-lo em
sinal elétrico. Após, o estímulo então é
conduzido aos nervos ópticos e ao córtex
cerebral, local onde a imagem é
interpretada”, explica o oftalmologista
Ricardo Ribeiro Amin, de Encantado.
ANATOMIA
DO OLHO
esclerótica
corpo ciliar
coróide
retina
córnea
mácula lútea
cristalino
fóvea
nervo óptico
pupila
humor vítreo
íris
ponto cego
ligamentos
De acordo com o médico, existem doenças
oculares e sistêmicas que predispõem ao
descolamento de retina – entre elas estão o
descolamento posterior do gel vítreo, as
degenerações periféricas da retina e a
miopia elevada. O descolamento de retina
também pode ter origens hereditárias ou ser
gerado por qualquer forma de trauma – um
soco ou um ferimento no olho produzido por
objeto penetrante. Ainda o diabetes,
doenças inflamatórias oculares e tumores
como o melanoma também podem provocar
o problema.
Conforme o oftalmologista, os sintomas que
podem estar relacionados ao descolamento
de retina são o aparecimento de moscas
volantes (discretas manchas escuras e de
variadas formas que, eventualmente, podem
surgir no campo visual do paciente), perda
do campo visual que corresponde à área do
descolamento (escotoma) e as visões de
luzes ou flashes. Ricardo Amin ainda explica
que, quando o descolamento de retina
atinge a região macular (área central da
visão, onde as imagens são focalizadas e a
parte mais nobre da retina), ocasiona
importante diminuição da acuidade visual.
Por isso é importante que, ao manifestar
esses sintomas, a pessoa busque orientação
médica o mais rápido possível.
A prevenção do descolamento de retina é
realizada através do exame oftalmológico
completo, devendo ser feito anualmente.
“Ainda, os pacientes que apresentarem os
sintomas ou doenças relacionadas ao
descolamento de retina devem procurar
imediatamente o oftalmologista”, recomenda
Ricardo Amin. Dependendo do caso, o
tratamento para o descolamento de retina
pode ser cirúrgico ou clínico (tratando a
doença que o originou).
labirintite
ANATOMIA DO OUVIDO
pavilhão auricular
ossículos
martelo
08
estribo
bigorna
canais semicirculares
nervo auditivo
ou coclear
cóclea ou
caracol
canal
auditivo
tímpano
lóbulo
A
medicina considera equivocada a
designação genérica de labirintite
para as doenças do labirinto em
geral. Segundo o
otorrinolaringologista Abilio
Moacir da Silva, de Rio Pardo,
existem mais de 300 doenças que afetam o
sistema do equilíbrio humano catalogadas,
chamadas comumente de labirintopatias ou
labirintose. “A labirintite corresponde a uma
inflamação do labirinto, a qual é bastante rara”,
esclarece.
O ouvido está dividido em três partes: externa,
média e interna. Esta última, localizada no osso
temporal, é formada por várias cavidades cujo
conjunto é chamado labirinto ósseo (composto
pelo vestíbulo, os canais semicirculares e o
caracol que abriga a cóclea). Estas cavidades
encerram outras menores ainda, de paredes
flácidas, chamadas labirinto membranoso.
“Entenda-se que este órgão é uma estrutura
muito complexa e o seu bom funcionamento é o
principal responsável pelo equilíbrio corporal”,
esclarece o otorrino.
Abilio da Silva explica que existem muitas
causas desencadeadoras de doenças do
sistema do equilíbrio como distúrbios
metabólicos, circulatórios, vasculares, tóxicos,
infecciosos, traumáticos, tumorais e psíquicos,
entre outros. Conforme o médico, os principais
sintomas são a tontura rotatória (a clássica
vertigem) e a tontura não-rotatória, que pode
ser definida pelo paciente como uma sensação
de flutuação, lateralização ou oscilação.
Frequentemente, os sintomas são
acompanhados por alterações auditivas,
zumbidos, vômitos, náuseas, sudorese,
taquicardia etc. “Muitos pacientes, na crise
vertiginosa ou labiríntica, manifestam a
'sensação de morte eminente', porém, na
grande maioria das vezes, o processo não tem
gravidade”, comenta.
Para tratar as doenças do labirinto, como
qualquer outra patologia, o médico destaca que
é necessário investigar exaustivamente a causa
buscando uma história minuciosa, um exame
físico geral e otoneurológico detalhado. Após
essa etapa, Abilio da Silva indica a terapêutica
otoneurológica integrada (TOI) – a utilização
concomitante, racional e personalizada de várias
opções terapêuticas para o paciente com
vertigem e outras tonturas. “A TOI inclui o
tratamento da causa, o afastamento dos agentes
nocivos à saúde, correção de hábitos
prejudiciais, exercícios labirínticos e
eventualmente acompanhamento psicológico”,
explica o otorrino. Para ele, os procedimentos
cirúrgicos devem ser utilizados somente em
situações específicas.
O conjunto de perturbações físicas e emocionais
que decorrem dos vários tipos de doenças do
labirinto pode provocar complicações de ordem
trompa de Eustáquio
funcional intensa, comprometimento das
atividades profissionais, sociais e domésticas do
paciente, tornando a recuperação do seu
equilíbrio, em algumas ocasiões, um desafio para
o médico. Diante de um quadro tão preocupante,
é natural que a enfermidade provoque grande
angústia em seus portadores. “A frase 'Doutor,
labirintite tem cura?' é uma das mais ouvidas pelo
otorrino”, diz Abilio da Silva. Segundo ele, muitas
pessoas expressam com esta sentença a sua
dúvida quanto à possibilidade concreta de
resolução do problema que causa as tonturas,
antes de qualquer tratamento ou após diversas
tentativas terapêuticas fracassadas. Mas o
médico ressalta às pessoas que sofrem desse
problema que é possível voltar a ter uma vida
normal. “De posse do diagnóstico correto e com
o planejamento terapêutico adequado com
certeza vamos obter benefício ao paciente”,
afirma.
voluntariado
UMA PONTE ENTRE
É
10
sábado. Passa um pouco do
horário de almoço e chove em
Lajeado. Diego de Lima Tavares,
22 anos, poderia estar
estudando, se preparando para
bater uma bolinha com os
amigos ou simplesmente cochilando.
Atividades um tanto previsíveis para quem
trabalha de segunda a sexta-feira, faz
faculdade, curso de inglês e ainda arranja
um tempinho para o grupo de teatro. Mas na
tarde de sábado ele já tem outro
compromisso fixo: dedica uma hora e meia
ao voluntariado. “Falta de tempo não é
motivo para não fazer algo. É só uma
questão de organização e conseguimos
fazer tudo o que queremos”, argumenta
Diego.
Desde abril, pelo projeto Escola Aberta para
a Cidadania, uma vez por semana ele vai até
a Escola Estadual Carlos Fett Filho lecionar
inglês. Aproveitou a parceria firmada entre a
escola e a Unimed Vales do Taquari e Rio
Pardo (Unimed VTRP) e se inscreveu como
voluntário – assim como outros 22 colegas da
Cooperativa. Aos finais de semana o grupo
compartilha conhecimentos com a
comunidade, em oficinas de música, teatro,
artesanato, idiomas, jogos educativos e
recreação.
Diego se voluntariou porque gosta de
conhecer gente nova e fazer amigos.
E embora esteja no papel de professor,
entende que ele é quem mais aprende. “Toda
pessoa sempre tem algo a ensinar. Pode não
ser um conhecimento técnico/específico, mas
algo relacionado ao seu modo de ser ou estilo
de vida”, comenta o jovem. Esse é apenas um
dos inúmeros ganhos apontados por ele no
trabalho voluntário. Destaca ainda a
satisfação em acompanhar a evolução da
turma, notar que sua dedicação está surtindo
resultados e contribuindo para que os
beneficiados venham a ter uma vida melhor.
Diz que antes não tinha noção da grandeza
desse trabalho, de como é bom se sentir útil.
Não é de hoje que ele se dedica ao
voluntariado. Na primeira atividade que
participou, no Lar Irmãos Koch, em Santa
Cruz do Sul, Diego foi logo fisgado. “Me
marcou bastante. Chegou a me dar um
aperto no coração. Para aquelas pessoas,
um simples abraço significava muito”,
relata ele.
Neste semestre o Viver Bem contempla o Lar
São José, de Lajeado. É a terceira entidade a
ser beneficiada pelo projeto, que foi
instituído em 2007. Até então não havia um
programa continuado coordenado pela
Unimed VTRP. Colaboradores da
Cooperativa se envolviam em campanhas com arrecadação de donativos e materiais
de higiene para serem repassados em visitas
a asilos - ou em ações de final de ano - como
entrega de presentes de Natal a crianças
que frequentam entidades assistenciais.
Reflexo no desempenho profissional
Há quatro anos a colaboradora Joseane Stringuini, 29 anos, faz parte do
grupo Cooperação Voluntária da Unimed VTRP – engajou-se quando
ainda aconteciam as atividades isoladas. Para ela o voluntariado não era
novidade. Também pudera, cresceu vendo os pais e parentes doarem
seu tempo em prol dos mais necessitados, sempre às voltas com causas
sociais. Lembra da época em que o pai buscava hortaliças cultivadas no
Vale do Nazaré – casa de Santa Cruz do Sul que cuida de crianças – ela
e a mãe repassavam os produtos em pedágios solidários, para
arrecadação de recursos à instituição.
Até hoje, sempre que possível, Joseane doa um pouco de tempo e de
boa vontade. Em contrapartida, diz que ganha muito mais em troca, com
reflexos na sua vida particular e profissional. Além de se sentir feliz e
realizada em poder ajudar o próximo - indiferente ao fato de ser alguém
que ela conheça ou não – conta que se tornou uma pessoa bem melhor.
Percebe-se mais humana, sensível e disposta a ajudar aqueles que a
rodeiam, sejam familiares, amigos ou colegas de trabalho.
Segundo o diretor de Desenvolvimento da Unimed VTRP, Neori Gusson,
esse sentimento de realização – por ser alguém socialmente responsável
- acaba influenciando positivamente no desempenho do profissional
dentro da empresa. Além disso, iniciativas como o voluntariado vão ao
encontro de um dos princípios da Cooperativa, que é a valorização
integral do ser humano. Todos saem ganhando: a comunidade, os
colaboradores e a organização.
A Unimed VTRP apenas disponibiliza os projetos de voluntariado.
A adesão é espontânea. Qualquer pessoa interessada pode participar:
seja colaborador, cooperado, cliente ou alguém da comunidade.
Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail
[email protected].
Durante uma hora e meia, aos sábados,
Diego dedica-se ao voluntariado: ensina
inglês pelo projeto Escola Aberta para a
Cidadania, em Lajeado
Joseane (no centro da foto ao alto) se espelhou nos familiares
para desenvolver ações sociais e gosta de participar de atividades
de recreação com crianças
Compromisso com o desenvolvimento da sociedade
São inúmeras as formas de voluntariado. Cabe a cada
pessoa procurar aquela com a qual mais se identifica.
A médica Rosemary Breidenbach Gerhard, 57 anos,
por exemplo, consegue unir um hobbie a uma ação
social: integra o grupo musical “7 Brasas” e se
apresenta gratuitamente em eventos beneficentes.
A cooperada, que atua como pneumologista em Santa
Cruz do Sul, toca violão.
A banda "7 Brasas" surgiu em 1964, a partir de uma
escola de música. “Na época, o maestro Bendinha
tinha um conjunto musical masculino que animava
bailes. Aos poucos ele foi levando um grupo de
meninas adolescentes junto, com o cuidado de sua
esposa, para apresentarem-se também. Assim todos
ganhavam um dinheirinho nos finais de semana. Eu
entrei no grupo só em 1970. Mas como algumas de nós,
neste mesmo ano, foram estudar em Porto Alegre,
outras já estavam trabalhando ou casaram, o conjunto
se desfez”, relata a médica.
Em 2002 elas foram convidadas a tocar algumas
músicas em um almoço beneficente da Unidade de
Tratamento do Alcoolismo do Vale do Rio Pardo
(Ultravarp). “Nem tínhamos mais instrumentos, eu
nunca mais havia tocado violão, mas resolvemos
aceitar o desafio. Depois ficamos sabendo que a
Rosemary (à frente, com o violão)
uniu um hobbie a uma ação social:
integra o grupo musical “7 Brasas”,
que se apresenta gratuitamente
em eventos beneficentes
Para o presidente da Unimed VTRP,
médico Carlos Antonio da Luz Rech, a
adesão dos colaboradores e
cooperados a atividades voluntárias é
motivo de orgulho para a Cooperativa.
“Dessa forma, fortalecemos o
compromisso que temos com o
desenvolvimento da sociedade.
O voluntariado é mais uma dentre
nossas inúmeras iniciativas na área de
responsabilidade socioambiental”,
comenta ele.
promessa de um show com "a volta das 7 Brasas"
alavancou as vendas em 200 almoços”, surpreendeuse a pneumologista. A satisfação foi tanta, que
resolveram retomar os ensaios e decidiram fazer
pequenas e eventuais apresentações em caráter
voluntário. Das 13 componentes que passaram pelo
grupo, 9 se dispuseram a tocar novamente.
“Participar desse grupo me faz mais feliz e, podendo
ajudar, também me faz uma pessoa mais satisfeita
emocionalmente. A gente se doa um pouquinho, mas
ganha muito mais em troca! Quando diminuir o meu
ritmo de trabalho ou me aposentar, tenho o firme
propósito de me engajar em outros trabalhos
voluntários”, promete Rosemary.
Atualmente, junto com ela, fazem parte do conjunto:
Doralice Weigel, aposentada (saxofone); Erica Weigel,
bancária aposentada (trompete); Maria Teresa
Schiefferdecker, dona de casa (acordeão e percussão);
Marli Dreissig Kothe, dona de casa (escaleta e
percussão); Miriam Panke, professora de música (baixo
e vocal); Miriam Ritter Mateus, professora de música,
maestrina e arranjadora (teclado, sax, vocal); Neusa
Hermes, micro-empresária (bateria); Tania Bender
Panta, culinarista (percussão).
Rech: voluntariado é mais uma
dentre as inúmeras iniciativas da
Unimed VTRPna área de
responsabilidade socioambiental
Entre as ações e projetos desenvolvidos
pela Unimed VTRP nessa área, Rech cita
o projeto continuado Adolescer – trata
sobre sexualidade e é desenvolvido em
parceria com escolas - e o Programa Ação
Crianças Especiais - fornece consultas
gratuitas, com médicos especialistas
cooperados, a crianças em situação de
vulnerabilidade. Na área ambiental, um
dos mais importantes é o Programa de
Gerenciamento de Resíduos de Saúde.
Nos pontos de atendimento são
disponibilizados à comunidade coletores
de pilhas, baterias, celulares, cartões
magnéticos, remédios vencidos, seringas
e agulhas, evitando assim o descarte
desse material em locais inadequados.
Campanha
Doadores
Campanhas
Especificamente sobre
voluntariado, Rech ressalta ainda a
Campanha Cadastro de Doadores
de Medula Óssea, realizada em
novembro do ano passado em
Lajeado e em abril desse ano em
Santa Cruz do Sul. Uma nova
campanha está sendo planejada,
desta vez para doação de sangue,
em Charqueadas. Como a Região
do Jacuí não tem Banco de
Sangue, voluntários da região
interessados em fazer a doação
necessitam se deslocar até Porto
Alegre ou esperar por campanhas
itinerantes. “Os nossos hospitais
sempre precisam de sangue, mas
desse jeito fica difícil de a
população colaborar”, comenta
Renato Martins Lindner,
colaborador da Unimed VTRP e
integrante do Subcomitê de
Responsabilidade Socioambiental
da Cooperativa.
E é justamente para fazer essa
ponte entre quem precisa e quem
tem boa vontade, que a Unimed
VTRP, em parceria com o
Hemocentro, de Porto Alegre, está
programando uma campanha. Em
data ainda a ser definida, o ônibus
do Hemocentro - com estrutura
para realização do cadastro e
coleta de sangue – deverá ficar à
disposição dos doadores
voluntários, no estacionamento do
Centro Clínico Unimed, em
Charqueadas.
Aos domingos de manhã, Elisabete (ao fundo),
se desloca de Venâncio Aires a Lajeado para
ministrar oficina de alongamento para adolescentes
e ginástica para terceira idade
Óssea
Medula
para salvar + vidas
só falta você.
Depois de promover duas campanhas de cadastro
de doadores de medula, em Lajeado e Santa Cruz
do Sul, a Cooperativa se prepara para realizar uma
campanha de doação de sangue, em Charqueadas
Diferente de Rosemary, que
aproveita um hobbie para fazer o
voluntariado, a estudante de
fisioterapia Elisabete Duarte
Rufino, 33 anos, utiliza seus
conhecimentos acadêmicos.
Moradora de Venâncio Aires,
todos os domingos de manhã ela
se desloca até Lajeado para dar
aula de ginástica para a terceira
idade e alongamento para os
adolescentes. “Para mim é
importante. Toda pessoa com algo
a passar, tendo oportunidade,
deve fazê-lo. Mesmo que seja
pouco, cada um deve fazer a sua
parte”, observa Elisabete. Por
pensar assim, mobilizou também
a filha de 18 anos, que vai junto
com ela. A adolescente colabora
em uma oficina de manicure.
Desde o ano passado elas
ministram oficinas na Escola
Estadual Carlos Fett Filho –
mesmo educandário onde a
Unimed VTRP é parceira do
projeto Escola Aberta. Mas há
pelo menos quatro anos Elisabete
está engajada em trabalhos
voluntários. Em 2007, quando
residia em Lajeado,
semanalmente ia ao Lar de Idosos
São José para orientar um grupo
de atividade física.
saúde emocional
14
A
saúde emocional de cada
indivíduo começa a se formar
bem cedo, lá no início da
infância. E a autoestima é um
dos importantes elementos que
contribuem para a sua construção.
Pode-se definir como autoestima o sentimento
que cada pessoa desenvolve por si mesma.
"A autoestima inclui a avaliação subjetiva que
uma pessoa faz de si mesma como sendo
intrinsecamente positiva ou negativa em
algum grau", explica a psicóloga do Espaço
Vida Unimed, Luziane Gressler.
A formação dessa imagem que o indivíduo
tem de si mesmo recebe forte influência dos
pais. Luziane acredita que não se trata de uma
característica que nasce com a pessoa, mas
de algo que é construído a partir das
experiências sociais vividas por ela. "No início
da vida, somos frutos do desejo de nossos
pais, desde antes do nascimento já somos
inscritos em uma determinada cultura social",
explica a psicóloga. Conforme Luziane, a
família manifesta diversos sentimentos e faz
diversas projeções em relação ao recémnascido. "Somos, a partir do nascimento,
convidados a vivenciar as expectativas de
nossos pais, dos familiares e daqueles que
nos cercam. Assim, mergulhados nestes
sentimentos, vamos formando nossa imagem
a partir do olhar do outro e da forma com que
nos relacionamos com ele", explica.
A saúde psicológica tem papel significativo na
vida humana. Por isso, é necessário não
apenas cuidar dos desconfortos físicos que
causam dor, mas é essencial também estar
atento ao que se passa na mente, para que
tanto corpo quanto espírito possam conviver
em harmonia. "Assim, podemos nos relacionar
de forma saudável com as pessoas e com as
adversidades do dia-a-dia", explica a
profissional.
Desde o nascimento, os pais criam
expectativas e depositam seus sonhos e
aspirações nos filhos. Segundo a psicóloga,
durante os anos iniciais do desenvolvimento
psíquico, o bebê é predominantemente
influenciado pelo relacionamento mãe e filho.
Entretanto, conforme a profissional, não são
os aspectos mais visíveis da relação entre os
dois que adquirem importância para a
criança, mas sim aquilo que se passa na
intimidade e que se traduz em vivências
afetivas significativas – o recém-nascido
experimenta a ansiedade de receber da mãe
não apenas o alimento, mas também amor e
compreensão, expressos pelos cuidados que
ela destina ao bebê. Segundo Luziane, essas
manifestações se transformam em alicerces
do aparelho psíquico. Por isso, a psicóloga
considera que o amparo psíquico da figura
materna para com seu filho é de suma
importância para a constituição de sua
personalidade, sendo a base principal para
todos os demais relacionamentos do bebê no
mundo externo. "O sadio relacionamento mãebebê representa, desse modo, proteção e
segurança para a criança, contribuindo
essencialmente para o desenvolvimento
adequado do aparelho psíquico e da sua
estima", afirma.
Deficiências no estabelecimento dessas
relações e experiências negativas podem
prejudicar a formação da autoestima do
indivíduo: críticas e autocríticas exageradas,
culpa, abandono, rejeição, carência,
frustração, vergonha, inveja, timidez,
insegurança, medo, humilhação, raiva, e,
principalmente, perdas e dependência
(financeira e emocional) podem causar
prejuízos à autoestima. Pessoas que sofrem
desse problema com frequência podem
manifestar insegurança, inadequação,
perfeccionismo, dúvidas constantes,
incerteza sobre o que são, sentimento vago
de não ser capaz de realizar nada, depressão,
necessidade de agradar, necessidade de
aprovação e reconhecimento.
Mas Luziane destaca que existem condutas
que podem contribuir para proteger esse item
tão importante para nossa personalidade.
Ela recomenda que a pessoa busque o
autoconhecimento; aprenda com experiências
passadas; tenha amor próprio; e acredite que
merece ser amada, dentre outras atitudes a
serem adotadas.
A autoestima também exerce uma forte
relação com a forma com que manifestamos
nossos valores morais. "Tais conceitos
norteiam nossa forma de ver o mundo e de
agir em sociedade, impondo limites ao nosso
comportamento, uma vez que muitas vezes
tais valores entram em conflito com nossos
desejos e estabelecem limites para nossas
ações", explica Luziane.
pele
Pelos problemáticos
16
P
ara alguns homens e mulheres, o
ato de fazer a barba ou depilar-se é
imediatamente acompanhado de
um inconveniente. Eles são vítimas
de uma infecção na área de onde
os pelos são extraídos. Conhecida
como foliculite, ela é a inflamação do folículo
capilar, o lugar onde o pelo nasce.
Esse problema tem origens diversas. Conforme
a dermatologista de Lajeado, Ana Célia Pisani,
as formas mais comuns da doença incluem a
bacteriana e a mecânica por trauma, provocada
pelo uso de roupas justas. “A foliculite também
pode ser causada por fungos, pela oclusão
(fechamento dos poros após a exposição a
óleos e graxas), e também pelo uso de
corticosteróides tópicos”, explica.
De forma geral, a foliculite se manifesta no
momento em que o pelo está “nascendo”.
Normalmente, aparecem pequenas bolhas de
pus na superfície da pele, quando o pelo
começa a rompê-la. O problema pode ser
originado por ações cotidianas como o atrito das
roupas na pele, depilação/barbear com lâmina
ou cera e outras situações que provoquem o
espessamento superficial da pele, prejudicando
o crescimento natural do pelo e deixando-o
preso dentro do folículo. A dermatologista
esclarece que existem análises que permitem
identificar os agentes infecciosos, como os
exames de cultura, para identificar se a doença
está sendo causada por fungos ou bactérias.
Nesses casos, as áreas mais frequentemente
atingidas são o couro cabeludo, os braços, as
pernas, as axilas e o tronco. De acordo com Ana
Célia, as lesões encontradas nessa situação são
pequenas bolhas com círculos avermelhados,
no centro do folículo piloso. “Pode ocorrer uma
forma leve ou uma inflamação intensa com muita
sensibilidade do paciente”, alerta. A médica
ainda recomenda que o paciente tome alguns
cuidados como minimizar a exposição da área
afetada ao calor, o atrito e o uso de roupas
apertadas. Sabões antibacterianos e antibióticos
tópicos podem ser usados e, quando há um
comprometimento mais extenso, são
necessários antibióticos orais. A médica salienta
que, quando ocorre na região da barba, a
inflamação do folículo capilar é chamada de
pseudofoliculite da barba. Conforme Ana Célia,
essa reação inflamatória caracteriza-se pela
formação de pápulas (pequena lesão cutânea
em relevo) e bolhinhas de pus e pode afetar
qualquer indivíduo com cabelos crespos que se
barbeie rente e regularmente. É um problema
bastante comum em indivíduos de raça negra ou
mestiços, do sexo masculino. “A pseudofoliculite
decorre de um fator anatômico dos pelos da
barba, isto é, devido à tendência dos pelos de
serem mais encurvados”, esclarece. Segundo
ela, um pelo barbeado com a ponta aguda e
oblíqua tende a entrar novamente na pele à
medida que cresce sob a superfície da pele, o
que provoca uma reação inflamatória.
Como somente os pelos curtos são capazes de
introduzir-se, torna-se clara a razão pela qual o
problema somente ocorre em indivíduos que se
barbeiam regularmente. E Ana Célia alerta que
essa situação pode ocorrer em qualquer local
onde o pelo seja barbeado – no couro cabeludo,
na nuca, na virilha e nas pernas – e, se o
problema evoluir, com o tempo podem surgir
cicatrizes e áreas pigmentadas.
A dermatologista recomenda medidas simples
para combatê-la. “Evitar o ato de barbear rente à
pele e a hidratação da mesma através do uso de
água morna e sabão com a finalidade de
amolecer os pelos podem ser soluções efetivas”,
revela. Entretanto, em casos de múltiplas lesões
a antibioticoterapia pode ser indicada. Ana Célia
também comenta que o uso do laser para a
depilação também pode ser muito eficaz, nos
casos mais difíceis. Porém, ela dá um alento
para aqueles que sofrem desse mal.
“A pseudofoliculite é um processo crônico, mas
algumas medidas podem atenuar o problema”,
tranquiliza. A dermatologista recomenda que o
paciente faça a barba em contato com a água
quente e sempre se barbeie na direção do
crescimento dos pelos. Loções hidratantes
podem ser usadas após o barbear.
articulações
17
Artrite: mulheres estão
mais propensas
Q
uando tinha 30 anos, Noemi
Lemos de Carvalho começou a
sentir uma espécie de
enrigecimento e queimor nas
extremidades. Como era verão,
chegou a cogitar que a
sensação fosse consequência do sol forte.
“Naquela época a gente não tinha consciência do
quanto é importante usar filtro solar”, lembra ela.
Ao procurar um médico, Noemi descobriu que o
motivo do incômodo era outro: ela tinha artrite –
uma doença inflamatória que acomete as
articulações, mas também pode atingir os órgãos.
Hoje, com 66 anos, a aposentada já convive
melhor com a doença. Sabe que nos dias mais
quentes os sintomas se agravam e precisa cuidar,
principalmente ao escolher os calçados, para que
não lhe apertem os pés. Há dois anos ela
participa de um grupo de atividade física do
Espaço Vida Unimed de Santa Cruz do Sul e
também faz aulas de hidroginástica. “Percebo
que ajuda bastante. Tenho me sentido bem
melhor”, conta ela.
Noemi integra uma parcela, estimada entre 1% e
3% da população mundial, que sofre de artrite
reumatóide, a mais comum das artrites
inflamatórias. Ao contrário do que a maioria das
pessoas pensa, a doença começa a se
manifestar cedo – geralmente entre os 35 e os 45
anos. As mulheres são as mais atingidas – duas
vezes e meia a mais que os homens. Em
contrapartida, os homens costumam ter um curso
da doença pior em relação às
mulheres.
Segundo o médico
reumatologista Eduardo Luis
Pochmann, de Santa Cruz
do Sul, as causas da artrite
ainda são desconhecidas.
Os principais sintomas são
edema e rigidez. No início,
eles só aparecem pela
manhã. As mãos ficam duras e
doloridas e somente após uma
hora voltam ao normal. A partir
daí os sintomas desaparecem e
voltam na manhã seguinte.
“Isso acontece porque o processo
inflamatório está começando a se
estabelecer, e durante o repouso a
pessoa acumula líquido dentro
da articulação. Quando
acorda, enquanto não se
movimenta o bastante
para mobilizar a
articulação e aquecer a junta - funcionamos como
a engrenagem lubrificada de uma máquina - a dor
e o inchaço não desaparecem”, explica
Pochmann.
Em um estágio mais avançado, ocorre destruição
das articulações. Os sintomas incluem dor,
inchaço, instabilidade e deformidades articulares,
além de complicações fora das articulações.
Dentre as principais causas de morte nos
pacientes com artrite reumatóide estão as
infecções, as complicações pulmonares, renais e
gastrintestinais.
Segundo o especialista, o tratamento da doença
deve envolver uma equipe multidisciplinar com
fisioterapeuta, educador físico, psicólogo e
nutricionista. As limitações físicas podem deixar o
paciente deprimido, por isso é importante a
realização de exercícios de alongamento, reforço
muscular e também perda de peso - para não
sobrecarregar as articulações (joelhos, pés,
quadril e coluna) – além de acompanhamento
psicológico.
“O diagnóstico precoce, a otimização da função
articular, o controle das manifestações extraarticulares e a identificação dos pacientes que
não respondem bem ao tratamento inicial são
fundamentais na obtenção dos melhores
resultados terapêuticos”, explica. O tratamento se
dá com medicação específica. Não há cura, mas
quando descoberta em casos não muito
avançados é possível manter a doença sob
controle, para que o paciente leve uma vida
normal.
E a artrose?
Em geral, as pessoas costumam associar artrite e
artrose. Entretanto, são doenças distintas.
Pochmann explica que artrose é o processo
degenerativo ou desgaste da cartilagem, sem
graves deformidades ou inflamação, que se
manifesta pelo uso normal das juntas. “Efeito
semelhante ao uso um automóvel, por exemplo,
com desgaste às vezes precoce - por esforço
físico no trabalho com muita carga ou sobrepeso
– com menos inchaço e deformidade que a artrite
reumatóide. Nos homens, afeta mais o quadril e
coluna; e nas mulheres, os joelhos, mãos e pés”,
completa ele. Segundo o médico, existe o mito de
a causa vir da exposição ao frio, o que não seria
verdade, já que isso apenas piora a dor do
paciente e não o problema em si. Já a artrite
reumatóide, tem provável origem genética e ataca
o paciente independente de ele fazer esforços, se
expor ao frio ou calor e causa grave destruição na
cartilagem e nas juntas.
Noemi faz atividades físicas quatro vezes
por semana e consegue conviver melhor
com a doença
notícias Unimed
18
Fórum reforça a busca das cooperativas
por um mundo ético e sustentável
Mais de uma centena de pessoas representantes de 25 cooperativas, empresas
ou entidades - reuniram-se no dia 1º de julho,
em Lajeado, para discutir ética,
sustentabilidade e imagem. Foi durante o IV
Fórum de Cooperativismo, promovido pela
Unimed VTRP, no auditório do prédio 7 da
Univates. O evento fez parte das
comemorações pelo Dia Mundial do
Cooperativismo, celebrado no primeiro
sábado de julho.
O fórum foi aberto pelo presidente da Unimed
VTRP, médico Carlos Antonio da Luz Rech,
que moderou a primeira palestra “Gestão
sustentável”, ministrada pelo presidente do
Sistema Ocergs – Sescoop/RS, Vergílio
Frederico Perius. A segunda palestra,
“A ética e o cooperativismo”, foi apresentada
pelo doutor em filosofia pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),
professor Ernildo Jacob Stein, com
moderação do diretor de Gestão
Organizacional e de Integração da
On-l ine
Federação das Unimeds/RS, médico Jorge
Antônio Martines. A programação do fórum
foi encerrada pelo presidente e diretor de
Estratégia Competitiva da agência de
publicidade Competence, João Satt Filho,
com a palestra “Construindo a imagem do
cooperativismo”, moderada pelo
coordenador técnico da Ocergs-Sescoop/RS,
Derli Schmidt.
Vergílio Perius, do Sescoop, com o presidente
da Unimed VTRP, médico Carlos Rech
Chat é mais um canal de
comunicação com a Cooperativa
Preocupada com a excelência no
atendimento, a Unimed VTRP disponibiliza
diferentes canais de comunicação para seus
clientes. Um deles é o chat, que pode ser
acessado no site da Cooperativa
(www.unimedvtrp.com.br) e garante o
atendimento a pessoas com deficiência
auditiva e de fala. O cliente - portador ou não
de deficiência física - independente da
localização geográfica, pode interagir com
os atendentes da Unimed VTRP para solicitar
informações, enviar sugestões, elogios e/ou
registrar reclamações.
A ferramenta é simples e de fácil navegação.
Clicando no ícone "On Line", o cliente
identifica-se e o atendimento é iniciado por
um operador. Ao finalizar a conversa, o
sistema permite que o cliente receba no seu
e-mail o registro do contato e o histórico da
conversação. É a Unimed VTRP garantindo
aos seus clientes informação segura, ágil e
personalizada.
Novo Guia Médico vem aí
A Unimed VTRP está trabalhando na edição do novo Guia
Médico, com lançamento previsto para o segundo semestre de
2010. Com uma nova apresentação visual, mais simples, a
publicação facilitará a busca pelos profissionais ali listados
(cooperados e prestadores de serviços) e apresentará
informações sobre questões relativas ao uso do plano.
Vale destacar que a edição em questão é o Guia Médico
completo e atualizado, com a listagem de todos os cooperados
e prestadores de serviços da Unimed VTRP. A nova edição terá
tiragem de 29 mil exemplares, enviados a todos os clientes
titulares de Plano Familiar e às áreas de Recursos Humanos
das contratantes de Plano Empresarial. O novo Guia terá
validade de dois anos.
Cartão Unimed vai mudar
A Unimed VTRP iniciou em julho a distribuição do novo
cartão magnético a seus clientes. A mudança busca
deixar o dispositivo de identificação mais completo,
fornecendo informações importantes aos prestadores de
serviços (laboratórios e clínicas) e aos médicos
cooperados, e alinhado ao modelo adotado
nacionalmente pelo Sistema Unimed.
Os novos cartões serão entregues aos clientes
gradativamente, à medida que os antigos vencerem e no
momento da renovação dos contratantes empresariais.
Veja como é o novo cartão e saiba o que significam as informações nele apresentadas:
14
1
0 029 320018600058 2
2
31/05/1970
3-Empresarial
PRIVATIVA
31/10/2011
Data de Nascimento
Natureza da Contratação
ACOMODAÇÃO
Validade
3
SNome
ERGI
O E. PEREIRA
do Beneficiári o
4
0029
APT-AMB-HOSP
Atend.
Plano Regulamentado
5
NAO HA
Na04 BASICA
13
Rede de Atend .
12
NACIONAL
01
Abrangênc ia
Via
11
15
ABRANGÊNCIA
CONSULTAS C/TX
EXAMES C/TX
PROCEDIMENTOS C/TX
INTERNAÇÕES C/TX
IMEDIATO
00/00/00
00/00/00
00/00/00
UNIMED VTRP
Empresa
Cobertura Parc ial Temporária
6
7
8
1 Código Unimed e código individual
do beneficiário
2 Data de nascimento do benefíciário
3 Nome do beneficiário
4 Número da sua Unimed
5 Carência pra uma doença preexistente
9 10
7
Tipo do plano / tipo de contratação
13 Validade do cartão
8
Nome da empresa
14
9 Abrangência do plano (Nacional, Regional)
10 Tipo de Acomodação na Internação
11 Número da via do cartão
12 Cobertura do seu plano
Abrangência do seu plano de saúde
(no caso do plano ser Regional, nesse
espaço é impresso os nomes das regiões
ou cidades da abrangência)
15 Coberturas do seu plano
(se há taxa de coparticipação e carência)
6 Descrição do produto / plano contratado
Coletores ecológicos da Unimed VTRP
agora recebem celulares e cartões
A Unimed VTRP substituiu, no final de julho, os 25
coletores ecológicos instalados em diferentes pontos
de atendimento na área de abrangência da Cooperativa.
A novidade é que agora eles também recebem aparelhos
celulares e todo tipo de cartão plástico - bancário, valerefeição, universitário, entre outros. A única
recomendação, por uma questão de segurança, é que
as pessoas cortem ou quebrem o documento antes de
descartá-lo.
Os novos coletores são mais resistentes, pois cada um
foi produzido com três mil embalagens tetra pak.
A reutilização dessas embalagens, pelo processo de
reciclagem, evita que todos esses resíduos sejam
lançados no meio ambiente de maneira inadequada.
Os coletores antigos, de papelão comum, foram
destinados à reciclagem.
Atenta à importância de manter iniciativas social e
ambientalmente responsáveis, desde 2007 a Unimed
VTRP desenvolve o Programa de Gerenciamento de
Resíduos de Saúde, disponibilizando à comunidade as
caixas coletoras. Nelas também podem ser entregues
pilhas, baterias, remédios vencidos, seringas e agulhas.
Os materiais são recolhidos por uma empresa de Santa
Cruz do Sul e levados para reciclagem ou para aterros
licenciados.
Essa é de arrepiar
pílulas médicas
Às vezes, quando está frio demais, sentimos os pelos
do corpo se eriçarem. Sabe como isso acontece?
A camada intermediária da pele, a derme, capta os
estímulos da temperatura. É ela que informa ao
hipotálamo quando começa a esfriar.
20
No hipotálamo, os neurônios comparam a
temperatura baixa aos 36 graus Celsius que o corpo
deve manter e repassa essas informações ao córtex
cerebral. De posse desses dados, o córtex faz os
músculos se contraírem e o hipotálamo determina a dilatação
dos vasos sanguíneos. Esse trabalho em equipe resulta no
levantamento dos pelos para elevar a temperatura corporal,
o tão falado “arrepio de frio”.
Desconecte-se um pouco
Passar tempo demais na frente do computador pode ser
prejudicial para a saúde.
Essa atividade faz com que o sangue circule mais na região
ocular, provocando a astenopia – um cansaço visual que
pode incluir dor de cabeça, ardência nos olhos ou
embaralhamento do conteúdo visualizado.
Ela acontece porque, diante do computador, os olhos
piscam muito menos e ficam pouco irrigados, o que
causa a "Síndrome do Olho Seco". Por isso, reserve
períodos de descanso ao longo de suas atividades
em frente ao monitor.
Especialidade
Médica
Pediatria
A Pediatria é a especialidade da
medicina que abrange os
cuidados com a saúde da criança
desde o nascimento até o
ingresso na adolescência (a partir
dessa faixa etária, já existe uma
especialidade específica para a
qual os adolescentes podem ser
encaminhados, a hebiatria).
Atua tanto na prevenção como no
tratamento dos problemas
relacionados à saúde infantil.
Entre as ações preventivas que
promove e estimula destacam-se
o programa de apoio ao
aleitamento materno, as
imunizações (vacinas), a
prevenção de acidentes, além do
acompanhamento e das
orientações necessárias a um
crescimento e desenvolvimento
saudáveis (Puericultura).
O pediatra é o médico generalista
com formação especialmente
voltada para os cuidados da
criança.
Dúvidas do leitor
Até que idade meus filhos podem ser mantidos como dependentes no plano de
saúde?
A maioridade nos planos familiares é completada aos 25 anos e no plano
empresarial aos 24 anos. Quando é atingida a idade limite, automaticamente os
dependentes têm seu benefício encerrado. A partir daí, eles podem adquirir os
produtos da Unimed VTRP e tornarem-se titulares de seus próprios planos.
Tenho o Cartão Mais Benefícios e preciso de informações de quais farmácias e
medicamentos são cadastrados a fornecer descontos. Como encontrar?
Através do site www.e-pharma.com.br é possível ter acesso à rede credenciada
de farmácias em todo Brasil assim como à lista dos medicamentos pelo nome
comercial, princípio ativo ou pela indústria farmacêutica responsável pela sua
produção.
Mala Direta
Postal
9912219372 - DR/RS
UNIMED VALE DO TAQUARI
CORREIOS
USO EXCLUSIVO DOS CORREIOS
Ausente
Falecido
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Mudou-se
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Desconhecido
Outros (Especificar) _____________________
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VISTO
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UNIMED - Av. Benjamin Constant, 1058 - 5º andar - CEP 95900-000 - Lajeado/RS
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