COLÉGIO ESTADUAL PROF. JÚLIO CÉSAR – EFMN PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR FORMAÇÃO DE DOCENTES REBOUÇAS 2011 DISCIPLINAS DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL Apresentação da Disciplina: Discutir as questões da educação especial e da Educação inclusiva no cenário brasileiro atual é tarefa complexa, mas necessária, tendo se em vista as inúmeras vertentes que a temática vem assumindo nos diferentes contextos em que o problema é tratado e até mesmo nos contextos em que não é tratado. A educação Especial é uma modalidade de educação escolar, oferecida na rede particular de ensino, para educando portadores de necessidades especiais. A LDB 9394/96 assegura direitos pleiteados aos alunos com necessidades especiais, tempo de defesa das práticas inclusivas cria a possibilidade da inclusão desses alunos, mas mantém a possibilidade de atendimento segregacionista se o processo pedagógico assim o recomendar. Consideram-se aluno com necessidades educacionais especiais aqueles que manifestam comportamentos particulares que impeçam os encaminhamentos rotineiros das práticas pedagógicas em sala de aula, pois é necessário que o professor faça ajustamentos curriculares sem os quais eles não conseguiriam realizar as aprendizagens ao nível de suas capacidades e potencialidades. A Educação Inclusiva se caracteriza como uma política de justiça social que alcança alunos com necessidades educacionais especiais, tomando-se aqui o conceito mais amplo, que é o da declaração de Salamanca. O principio fundamental desta Linha de Ação é de que as escolas devem acolher todas as crianças independente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiências e crianças bem dotadas, crianças que vivam nas ruas e que trabalhem, crianças de populações distantes ou nômades, crianças de minorias lingüísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos ou zonas desfavorecidas ou marginalizadas. CONTEÚDOS: 1º Bimestre - Reflexão crítica das questões ética pedagógicas e educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com necessidades especiais - A proposta da Inclusão Escolar - Histórico da Educação Especial 2º Bimestre - Conceito, legislação, fundamentos teóricos, sociopolíticos e éticos da Educação Especial - Formas de atendimento de Educação Especial nos sistemas de Ensino 3º Bimestre - Ação do Educador junto ao corpo discente: inclusão, prevenção das deficiências, as especificidades do atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado na Educação Especial. 4º Bimestre - Avaliação no Contexto Escolar - Adaptações Curriculares - Áreas de Educação Especial: física, mental, superdotação, surdez, visual - Educação profissional - Múltiplas deficiências METODOLOGIA DA DISCIPLINA: A exposição das aulas oferecerá oportunidade de uma análise compreensiva do conteúdo, possibilitando uma relação crítica com o tema abordado, e uma reflexão das práticas do aluno enquanto sujeito de uma sociedade que se deseja mais sensível para com as diferenças e diversidades humanas. Através de aulas expositivas com recursos didáticos, vídeos, dvds, pesquisas bibliográficas orientadas, estudo dirigido individual e em grupo, debates, questionamentos orais. AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA: Art. 1º A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. A Avaliação será feita através de trabalhos de pesquisas solicitadas, trabalhos realizados em classe individual e em grupo, testes escritos. Em casos, em que os alunos não atingirem a média final de 60 pontos será dada uma nova oportunidade de avaliação, ofertando lhe um trabalho de pesquisa, exercício ou teste escrito prevalecendo a maior nota. Referências Bibliográficas: ASSAD, Germano. Revista Sinpro-RJ. Disponível em www.tistu.com.br Acesso em 5/jul/05. BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Projeto Escola Viva, garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola. Alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 2000. V.1-2. CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000. COLL, César; PALACIOS, Jesús e MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades educativas especiais. In: Conferência Mundial sobre NEE: Acesso e Qualidade UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO, 1994. Deliberação nº. 02/03 - Conselho Estadual de Educação. GONZÁLEZ, José Antonio Torres. Educação e diversidade - bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: Artmed, 2002. GORTÁZAR, O. O professor de apoio na escola regular. In: COLL, C. e PALÁCIOS, J. MARCHESI. (org.) Desenvolvimento psicológico e educação - necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. KARAGIANNIS, Anastasios; SAINBACK, William; STAINBACK, Susan. Fundamentos do ensino inclusivo. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. KASSAR, Mônica de Carvalho Magalhães. Ciência e senso comum no cotidiano das classes especiais. Campinas, Sp: Papirus, 1995. Lei 9394, de 20 de Dezembro de 1996 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LOPES, Maurício Antonio Ribeiro (coord.). Constituição Federal. 3 ª ed. São Paulo: Pioneira, 1998. MARCHESI, A. (org.)Desenvolvimento psicológico e educação - necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. MAZZOTTA, José de Oliveira. Fundamentos de educação especial. São Paulo: Enio Matheus Guazzelli & Cia. Ltda., 1997. NERIS, Elpidio Araújo. O direito de ser diferente. Mensagem da APAE, n. 83, p. 4-6, out./dez. 1998. STAINBACK, Suzan; STAINBACK, William. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Segundo as Orientações Curriculares da Secretaria de Estado da Educação do Paraná para a disciplina de Filosofia, a questão dos conteúdos tem sido fonte de grandes inquietações e interrogações por parte dos professores de Filosofia no Ensino Médio. A questão colocada é: Quais conteúdos poderão ser trabalhados no Ensino Médio e com que objetivos? Existem conteúdos específicos ou tudo pode ser objeto de reflexão filosófica? O recorte curricular proposto de forma mais geral opta por uma articulação a partir de seis conteúdos estruturantes relevantes na História da Filosofia e que, segundo os documentos apresentados pela Secretaria, desmembrados em um plano de ensino de Filosofia poderão garantir conteúdos mínimos, relevantes e significativos para que o aluno possa refletir filosoficamente. Os conteúdos propostos são: Mito e Filosofia; Teoria do Conhecimento; Filosofia Política; Ética; Filosofia da Ciência e Estética. É com base principalmente nessa estrutura que a presente proposta pedagógica está formulada, porém, outras propostas organizacionais são de grande valia em relação ao desenvolvimento docente na prática, nesse sentido vale citar a organização encontrada no livro Ética e Cidadania: Caminhos da Filosofia de Sílvio Gallo; e no livro De como fazer filosofia sem ser grego, estar morto ou ser gênio de Gonçalo Armijos Palácios, livro este que, ainda pouco divulgado e/ou citado quanto às orientações curriculares do Estado do Paraná, possui um conteúdo de fato reflexivo sobre uma Filosofia que possa talvez ser aclamada como “nossa” filosofia, em detrimento do paradigma acadêmico estabelecido e enraizado no Brasil, onde a tradição prima demasiadamente pelo estudo e entendimento das filosofias que já estão prontas, por assim dizer. Nesse sentido que diversos preconceitos, cada vez mais arraigados por tal paradigma anteriormente citado, nos levaram a formar um entendimento de certa forma incorreto e, por vezes, tais preconceitos nos levam a pensar que boa Filosofia é aquela que foi feita na Grécia antiga ou no período moderno na Alemanha, ou ainda qualquer outra tradição filosófica a exemplo do citado que, de fato, são dignas de todo respeito e podem ser consideradas grandes expoentes filosóficos devido, principalmente, ao seu alcance e profundidade. Porém, esse tipo de entendimento faz com que a Filosofia pareça algo morto, meramente histórico, algo estático e que não poderá ajudar em nada nas efetivas mudanças sociais que buscamos através da educação. A Filosofia é algo vivo, pulsante e, considerando a intenção mais primordial da disciplina no ensino médio que consiste no desenvolvimento do senso crítico do aluno, em outras palavras, em possibilitar que ele possa “pensar por si mesmo”, não poderemos dar continuidade a uma tal tradição de “comentários filosóficos”. Devemos então centrar nossos esforços, acima de tudo, na criação de conceitos que estejam diretamente ligados à nossa realidade, e não a um contexto social histórico completamente diferente da nossa forma de vida. Sendo assim, a presente proposta pedagógica pretende apresentar uma direção para a prática docente ao longo do ano, mas primordialmente deve justificar o andamento das aulas em suas especificidades, ou seja, a confiança na capacidade do professor em trazer a Filosofia para mais próximo do aluno e que, acima de qualquer intenção secundária como a preparação para a continuidade dos seus estudos através do vestibular ou mesmo para o mercado de trabalho, ele possa tirar proveito das aulas para sua vida. A intenção principal das aulas pode, então, ser encontrada no esforço reflexivo conjunto que possa possibilitar aos alunos seu desenvolvimento intelectual e crítico através do contato com temas e problemas filosóficos concordantes com nossa realidade social; considerando ainda que, por vezes, surge a necessidade de perpassar para além do dito “real”, tratando de termos especificamente filosóficos e da busca constante pelo entendimento dessa “realidade”, das estruturas de mundo em seus diversos meandros. É preciso força para perceber que toda estrada vai além do que se vê. Obviamente que todo esse esforço não pode ser feito sem deixar de considerar a história da Filosofia em vários de seus momentos significativos, mas através de um exercício dialético de confronto entre idéias, intuitivas num primeiro momento, para um posterior exercício de entendimento histórico. Buscando, dessa forma, atingir não uma “verdade incontestável”, mas sim um consenso com intenções pragmáticas. Na prática docente diária, a intenção é buscar o aproveitamento mais abrangente possível da disciplina, considerando também seu aspecto interdisciplinar. Portanto, alguns conceitos e temas obrigatórios podem ser organizados ou reorganizados no decorrer do ano letivo de forma talvez não tão convencional, ou seja, seguindo rigorosamente a seqüência cronológica de acontecimentos e empreendimentos filosóficos, uma vez que não é essa a única intenção das aulas, isto é, estudar apenas e a rigor a história da Filosofia. Assim, fica assegurada a liberdade do professor em relação à estruturação dos conteúdos e também a inclusão de temas que possam ser considerados igualmente importantes. OBJETIVOS GERAIS 1-) Buscar o aprimoramento do aluno como pessoa, possibilitando a ele uma oportunidade de criar novos conceitos e rever conceitos pré estabelecidos, primando pelo desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. 2-) Propiciar ao aluno a possibilidade de entendimento e articulação diante de textos de Filosofia, sendo esses textos clássicos ou contemporâneos e também a oportunidade de vislumbrar o caráter “filosófico” que possa haver em textos diversos que não tenham a intenção clara de “fazer filosofia”. 3-) Utilizar a língua portuguesa adequadamente para compreender e produzir textos escritos e também quanto a articulação oral, disponibilizando ao aluno o uso de diferentes linguagens (filosófica, literária, etc) como meio para expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções da cultura. 4-) Disponibilizar nas aulas um espaço para o exercício do questionamento e de articulação com outros campos de conhecimento na busca de uma abordagem ampla sobre temas diversos. HABILIDADES E ATITUDES A DESENVOLVER NO ALUNO: 1-) Uma postura de respeito perante os colegas e o professor, sendo capaz de ouvir os outros com respeito e solidariedade, ser sociável e ter capacidade de trabalho em equipe. 2-) Responsabilidade em relação à aprendizagem, às atividades da disciplina e capacidade de auto-aprendizagem, isto é, que o aluno, caso se interesse também por temas filosóficos paralelos aos apresentados no decorrer da disciplina, possa buscar esse conhecimento de forma autônoma com apoio em materiais diversos. 3-) Capacidade de leitura, expressão oral e também por meios diversos com os quais os alunos se interessem, seja por meio de interpretação, expressão corporal, gráfica, etc. 4-) Espírito de curiosidade filosófica e consciência crítica frente à realidade. METODOLOGIA DE TRABALHO: A intenção é que o processo de ensino e aprendizagem tenha o professor na posição de mediador do conhecimento, que ele seja em certa medida neutro, mas que também exponha posições contundentes e evite sempre o relativismo. Tal processo será desenvolvido a partir das experiências e do conhecimento prévio do aluno para chegar à sistematização rigorosa do conhecimento. As aulas devem levar em conta o contexto em que estão inseridos os alunos e, através do movimento de reflexão e ação, buscar sempre alcançar os objetivos estabelecidos. As aulas, em sua maioria são expositivas, porém de forma periódica o aluno deve articular-se através de apresentações em forma de seminários e também debates. RECURSOS DIDÁTICOS: Quanto aos recursos utilizados em sala de aula para conduzi-los em direção aos objetivos traçados no presente planejamento, os seguintes recursos serão empregados: 1-) Aulas expositivas empregando: quadro negro, retro-projetor, livro didático e TV pen drive. 2-) Resolução de exercícios (principalmente no concernente à Lógica) no caderno e desenvolvimentos dissertativos diversos. 3-) Seminários para apresentação de trabalhos e pesquisas. Leituras em sala e indicações bibliográficas complementares diversas. 4-) Recursos complementares em sala e sugestões diversas sobre músicas, filmes, poesias e textos literários. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: O processo de avaliação será feito de forma continuada, segundo orientação encontrada nos Parâmetros curriculares e provenientes diretamente do núcleo regional de educação, segundo os seguintes instrumentos diagnósticos e processuais: 1-) Produções dissertativas individuais e provas em formatos diversos (questionários específicos e/ou questões de múltipla escolha) referentes ao conteúdo, totalizando 60% do total da nota; e outros 40% referentes a atividades diversas que possibilitem ao aluno desenvolver capacidades específicas que por ventura os mesmos venham a dispor, sendo estas atividades, em suma, exercícios envolvendo a capacidade de articulação e expressão de ordem visual, auditiva e/ou cinestésica; atividades em grupos e, ainda, atividades que possam contribuir para o desenvolvimento artístico do aluno, em segmentos diversos. 2-) A participação em atividades de produção oral e escrita em sala é de suma importância dentro do processo de avaliação e tem como instrumento de registro organizado pelo professor o “Registro de Classe”. 3-) Serão levados em conta ainda o interesse do aluno e a realização de pesquisas solicitadas. Processos de auto-avaliação dos alunos e também avaliação de desempenho do professor serão desenvolvidas sempre que oportuno visando o aperfeiçoamento conjunto de todos os envolvidos. 4-) A recuperação de conteúdos é direito do aluno e está relacionada a todas as notas atribuídas, sendo estas de qualquer valor. Desta forma, sempre que necessário, novas explicações e atividades diversificadas, reestruturadas e tendo assim formato diverso das anteriores serão propostas com o intuito de obter pleno aproveitamento das aulas. Estudos de recuperação de conteúdo e questões referentes à nota que envolvam uma parcela mínima da turma preferencialmente serão aplicados de forma paralela ao período normal. CONTEÚDOS Em paralelo aos conteúdos estruturantes, entendidos como conhecimentos basilares de uma disciplina, encontrados nas Diretrizes Curriculares propostas pela Secretaria de Educação do Paraná, a presente proposta pedagógica propõe a aplicação de tais conteúdos seguindo um desenvolvimento continuado que considera dois âmbitos diferenciados e fundamentais, tratando-se não apenas da disciplina de Filosofia em específico, mas do processo educacional como um todo. Nesse sentido, mesmo não sendo encontrado imediatamente um referencial bibliográfico como fundamento direto, existe uma inegável necessidade de considerar tais temas segundo sua familiaridade mais primordial com o âmbito teórico ou prático. Desta forma, é apresentada a organização mais básica dos conteúdos propostos, no quadro a seguir: 1° e 2° Bimestres – Filosofia Teórica 3° e 4° Bimestres – Filosofia Prática Teoria do Conhecimento Filosofia Prática - Lógica - Ética - Ontologia - Filosofia Política - Filosofia da Linguagem - Estética: “de si” - Filosofia da Ciência “da arte” Campo que se ocupa do: Campo que se ocupa do: “como é” “como deve ser” A justificativa para tal ordenação encontra-se na funcionalidade obtida através desta didática de ensino. Considerando a primeira etapa do curso, ou seja, aquela que trata principalmente do âmbito teórico; âmbito este que se tratando especificamente de Filosofia encontra na Teoria do Conhecimento seu maior expoente e, ainda, as sub-áreas ali citadas como ramificações que buscam entender a estrutura de mundo, a realidade, tal como ela é, certamente que será mais adequado dispor antes de uma fundamentação, de um entendimento daquilo que existe, e se existe porque existe, para só então tentar colocar em prática tal entendimento com vistas a resolver problemas diversos. Exatamente assim são entendidos os temas que compõe uma “Filosofia Prática”, ou seja, ramificações que tratam principalmente da estrutura de mundo em seu desenvolvimento, já que, uma vez que haja a compreensão de que um objeto de estudo específico existe e se estrutura de uma tal forma devido a motivos diversos (abordados primeiramente no âmbito teórico), e é o caso da nossa forma de vida em sociedade, resta o campo do como deve ser, exatamente aquilo que se ocupa, por exemplo, a Ética e a Filosofia Política. Apresentas tais ressalvas e justificativas básicas passamos a um aprofundamento teórico-metodológico em relação à organização destes conhecimentos basilares apresentados de forma específica. ÂMBITO TEÓRICO A Filosofia e o Conhecimento – Introdução geral à disciplina de Filosofia, formas de abordagem do ensino de Filosofia. Exercícios de criação de conceitos, partindo das definições pré-estabelecidas dos alunos, definir o que é conhecimento, o que é Filosofia. Confronto direto dos termos definidos intuitivamente com definições clássicas. As imagens do filósofo e questão do preconceito em nossas vidas. A problemática tradicional em torno do conhecimento, estudo de termos básicos necessários para o início das atividades da disciplina. Possibilidade do conhecimento. As formas de conhecimento. O problema da verdade. A questão do método. Conhecimento e lógica (introdução básica). Apresentação da metafísica, o mundo das idéias de Platão e o mito da caverna. A investigação sobre a natureza do conhecimento no Teeteto e a diferença entre conhecimento (fundamentado) e opinião (senso comum). A metafísica inicial de Aristóteles nas Categorias. Espécies, gêneros e diferenças. O que é Filosofia? Definições de Filosofia de autores diversos, permitindo ao aluno vislumbrar historicamente, as principais mudanças de perspectiva. Do mito ao logos – A experiência de ordenação do mundo através do mito entre os gregos, a passagem do mito ao logos e o surgimento da Filosofia e do pensamento racional e conceitual. Saber mítico. Saber filosófico. Relação Mito e Filosofia. Atualidade do mito. Visão histórica – Apresentação da Filosofia segundo a divisão sugerida por Ernest Tugendhat1 em três grandes períodos ao longo da história, desde o surgimento da 1 Da ordenação original proposta por tal autor e encontrada no livro Propedêutica Lógico-Semântica, alterações diversas e a inclusão de um novo paradigma histórico foram feitas pelo professor, quanto a esclarecimentos a esse respeito dispõe-se de desenvolvimento dissertativo que pode justificar tal fato, caso haja necessidade de tal filosofia até o período contemporâneo. Introdução à Lógica e pensamento formal – Estudo introdutório das partes fundamentais da lógica e as linguagens (funções diversas), dedução (validade dos raciocínios) e indução (argumento por analogia). O silogismo aristotélico. Filosofia e Linguagem – Diferentes formas de utilização da linguagem, a linguagem filosófica. Formas de interpretar um texto e desenvolver uma crítica bem apoiada em argumentos. Conceitos Fundamentais. Lógica e linguagem. Linguagem Descritiva. O problema do significado, teorias do significado. O problema da referência. A linguagem como expressão das idéias e os problemas que envolvem a questão da comunicação. Ontologia – O estudo do ser enquanto ser. Subjetivismo, realismo, relativismo. “Adeus ao real” – A problemática envolvendo “a realidade”, a questão do tempo em suas múltiplas abordagens. Implicações filosóficas relacionadas no filme “Efeito Borboleta”. Filosofia da Ciência - Concepções de ciência. A questão do método científico. Contribuições e limites da ciência. Ciência e ideologia. A noção de paradigma a partir de autores diversos tendo o livro didático como referência para atividades e pesquisas principalmente com o tema Filosofia da Ciência a partir da página 235. Uma atenção especial será dada às considerações do autor Thomas Kuhn e a conceituação do conhecimento como algo que se dá através de modelos, em oposição a um acumulo de saberes ao longo da história. Formas de posicionamento histórico e de identificação de mudanças de abordagem quanto a problemas filosóficos, ilustradas principalmente pelas mudanças de perspectiva do 1° e do 2° Wittgenstein. ÂMBITO PRÁTICO Ética - Ética e moral, Pluralidade ética, Ética e violência, Razão, desejo e vontade, Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas, Convenções estabelecidas, Alienação: (Des) Humanização do homem no trabalho, Ética e civilização, O corpo, Sexualidade: O nome da coisa, A liberdade, Ética e cidadania na sociedade tecnológica, Bioética (Ética animal), Ética Ambiental. Filosofia Política - Política e Cidadania, Relações entre comunidade e poder, Liberdade e igualdade política, Política e Ideologia, Esfera pública e privada, Cidadania formal e/ou participativa, Em busca da essência do Político, A política em Maquiavel, A democracia em Questão. justificativa o professor deve ser comunicado. Estética - Natureza da arte, Filosofia e arte, Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc. A universalidade do gosto, Necessidade ou fim da arte Estética e sociedade, Estética: Arte e vida cotidiana. Proposta de Seminário de Filosofia Organização do seminário – A primeira aula reservada para organização do seminário de filosofia baseado nos temas do livro “De como fazer Filosofia sem ser grego, estar morto ou ser gênio” consistirá na prática de algumas dinâmicas de grupo, com a intenção de permitir ao aluno interagir com seus colegas e “perder a vergonha” quanto à apresentação dos temas para a turma. Ainda devem ser repassadas noções teóricas sobre a didática de apresentação de seminário, ou seja, utilização de linguagem adequada, boa postura e, principalmente organização da apresentação, como pesquisar e preparar-se adequadamente. Serão disponibilizados materiais paralelos diversos provenientes principalmente do acervo pessoal do professor e também será feita uma analise do material disponível no colégio. As apresentações são livres, isto é, os alunos poderão abordar o tema utilizando quaisquer recursos didáticos e até realizar a apresentação em forma de teatro, utilizar músicas e vídeos, de acordo com as possibilidades e habilidades de cada um. O seminário consiste na divisão da turma em dez grupos, utilizando assim a carga horária de 10h. Os grupos deverão apresentar, de forma seqüencial, os seguintes temas: TEMA 1 – “A traição aos gregos” – Consiste na reflexão sobre nossa realidade em relação à produção filosófica, faz o aluno refletir sobre diversas questões tais como a aparente tendência em considerar a filosofia dos gregos como insuperável, a traição aos gregos consiste na elaboração de uma filosofia que surge da reflexão a partir da nossa realidade, e não da realidade histórica dos gregos. TEMA 2 – “Logos, mente, consciência” – Este tema aborda conceitos recorrentes, clássicos por assim dizer, ao longo da história da filosofia e permite aos alunos estabelecer diversas relações temporais, interdisciplinares e vislumbrar o papel da filosofia desde seus primórdios até o período atual. TEMA 3 – “O começo do filosofar” – Tal tema faz refletir sobre os critérios necessários para o filosofar. É necessário fazer um curso superior de filosofia para poder filosofar? Afinal, se há, qual é a melhor forma de iniciar a reflexão filosófica? Uma série de pré-conceitos em relação ao “ato de filosofar” podem ser extirpados a partir desse tema. TEMA 4 – “A escrita filosófica como código cifrado” – Todo professor de filosofia certamente já ouvir questões como, por exemplo: “Essas palavras são muito difíceis, eu não entendo nada!”. Esse tipo de pré-conceito deve ser combatido a partir do argumento válido que a Filosofia, bem como a maioria das disciplinas, possui uma linguagem específica, a qual despende um certo tempo de adaptação e familiaridade com os termos, tal como ocorre na química ou na biologia, por exemplo. TEMA 5 – “Épocas e indivíduos” – O que é necessário para entender de forma apropriada uma obra filosófica? É necessário conhecer o contexto histórico em que foi escrita? E a vida do autor em questão? Os alunos devem posicionar-se em relação a essa questão. TEMA 6 – “O dito pelo não dito” – Esse tema consiste na continuidade sobre a reflexão anterior, isto é, qual é a forma mais apropriada de ler e interpretar obras filosóficas. Nesse tema é usado como exemplo a famosa oposição Marx versus Althusser, e a crítica, em boa parte inapropriada de Althusser as obras de Marx. TEMA 7 – “Os exemplos de Cirne Lima e Ernildo Stein” – Na contramão do paradigma vigente da Filosofia no Brasil, onde não se faz, apenas se comenta, seguem os ótimos exemplos Cirne Lima e Ernildo Stein. TEMA 8 – “O significado do significado” – Além da oportunidade de realizar uma ampla pesquisa sobre a recorrência desse tema, isto é, o problema do significado, ao longo da história, deverá ser feita a continuidade da reflexão sobre as leituras e interpretações de obras filosóficas, afinal, se uma obra filosófica não tem um significado específico e qualquer interpretação puder ser feita dessa obra, todo o sentido da obra e os objetivos do autor estarão perdidos no vazio. TEMA 9 – “Os gênios” – Outro preconceito infundado e que deve ser combatido, a imagem distorcida que para fazer filosofia deve-se “ser gênio”, os alunos devem refletir sobre a reflexão filosófica a partir de sua realidade e de suas possibilidades, considerando que a filosofia é algo vivo e pulsante que pode contribuir de forma plena para o aperfeiçoamento do aluno como pessoa e como cidadão consciente de suas responsabilidades. TEMA 10 – “Significados atribuídos” – O último tema deve servir como conclusão do seminário e, portanto, fazer um apanhado geral dos temas anteriores, uma discussão ampla deve ser estabelecida entre os alunos com o objetivo de possibilitar a expressão de suas opiniões a respeito dos diversos temas abordados ao longo do bimestre. NOTA: Cada aluno deverá elaborar um relatório no caderno sobre todos os temas apresentados e também observar pontos positivos da apresentação e pontos que se poderia melhorar; ao final do bimestre esses relatórios serão avaliados pelo professor segundo critérios diversos tais como a criatividade do grupo, segurança em relação ao tema, postura e linguagem apropriada, entre outros. Objetivos Específicos 1-) Levar o aluno a refletir e compreender o sentido da Filosofia como disciplina na grade curricular do Ensino Médio, analisando os objetivos que por meio dela se pretende atingir. 2-) Apropriar-se de conhecimentos e modos discursivos específicos da filosofia e para além desta, sabendo articular-se apropriadamente em contextos diversos como em debates, apresentação oral ou escrita de seminários e trabalhos sobre temas diversos. 3-) Refletir de forma crítica sobre a realidade do processo de ensino/aprendizagem em que estão inseridos e saber identificar aspectos positivos e negativos, apontando possíveis caminhos para corrigir os pontos falhos. 4-) Compreender a configuração de pensamento, de sua constituição histórica e de seu funcionamento interno, tendo em vista constituição de sistemas de referência. Recursos Didáticos: Para esta atividade serão utilizados recursos diversos a exemplo do citado anteriormente, salientando a disponibilização do pen drive do professor aos alunos em suas apresentações, caso necessário. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2, Curitiba, 1999. ARANHA, Maria Lucia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Moderna, 1993. ARAÚJO, Inês Lacerda. Do Signo Ao Discurso, Introdução à Filosofia da Linguagem. Editora Parábola, 2004. ARISTÓTELES, Metafísica. Editora Globo, Porto Alegre, 1969. CHAUI, M. Convite a Filosofia. 13ª edição. São Paulo. Ática. 2003. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Ed.34, 1992. DESCARTES, René. Discurso do Método.em: Os Pensadores, Editora Abril, 1983. FEITOSA, Charles. Explicando a Filosofia com Arte. GALLO, Sílvio. (Coordenador) – Ética e Cidadania: Caminhos da Filosofia. Editora Papirus - Campinas, SP, 2003. HUME, David. Investigação acerca do entendimento humano. Editora Nacional, São Paulo 1972. KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura e Outros Textos Filosóficos, Coleção Os Pensadores. Editora Abril Cultural, 1ª Edição - 1974. KUHN, S. Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas. Editora Perspectiva, São Paulo, 1975. LEIBNIZ, Gottfried Wilhelm. Novos Ensaios Sobre o Entendimento Humano. Livro III – As Palavras. Em: Os Pensadores, Editora Nova Cultural, 2000. LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Trad. Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2002. LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Disponível em: http://www8.pr.gov.br/portals/livrodidatico/frm_ buscaLivro.php? acesso=Leitor&PHPSESSID=2007070913192778 MORTARI, Cezar A. Introdução à Lógica. Editora UNESP, 2001. NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. A gaia ciencia. 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Editora Edições 70, Lisboa, 1984. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ, Departamento de Ensino Médio. Orientações Curriculares de Filosofia. Curitiba. 2006. WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. em: Os pensadores. Editora Nova Cultural, 1999. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO Apresentação da disciplina Nessa disciplina procuraremos analisar a trajetória histórica da educação. A educação nas ultimas décadas é motivo para muitas críticas que tentam caracterizar o trabalho educacional, como sendo um problema social e não de responsabilidade apenas da instituição escolar. A situação parece linear os passos para a concepção do ato de ensinar porém a ação recai na reflexão crítica, constante e indispensável de alterar o contexto educacional. Entretanto não basta assumir a idéia de que se faz preciso modificar a prática pedagógica, o sujeito deve assumir sua própria assunção. Trata-se de um processo onde aprender seja o objetivo principal. Este aprender, significa além da transmissão de conteúdos, procurar unir o educando a sua realidade social, partindo do pressuposto de que as experiências trazidas pela criança devem ser vistas como uma alternativa para promover um ensino de qualidade. Conteúdos • Concepções de História; • Concepções de homem; • Conceito de educação; • Visão de homem ao longo da história; • A história e a educação; • Ideologia: conceitos e elementos • O homem ideal das civilizações orientais • O homem ideal de Roma; o homem humanista; • Cícero, Sêneca, Quintiliano e seus ideais para a educação romana; • A idade média e os ideais da educação; • O homem da fé; • O homem ideal no renascimento: o homem humano; Encaminhamentos Metodológicos da Disciplina As aulas serão expositivas com recursos didáticos: vídeo, dvd, estarão incluídos pesquisas bibliográficas, trabalhos individuais e coletivos, seminários, debates, relatórios e estudos de texto informativos relacionados aos temas enfocados. Avaliação A avaliação será somatória de zero a dez, onde a cada trabalho realizado será atribuído em valor incluído testes escritos individuais ou em grupos, apresentações de resumos, seminários. O aluno que não conseguir realizar os trabalhos propostos, será dado novas orientações para que os realizem, fazendo-se desse modo a recuperação paralela. Referências Bibliográficas: ARANHA, Maria Lúcia Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. As=ao Paulo: Brasiliense, 1986. Curso Normal Superior a Distância,IESDE, vol.2, GHIRAL DELI Ir, Paulo. História da Educação.São Paulo: Cortez, 1992. LUZURIAGAL, L. História da Educação e a Pedagogia. São Paulo: cia. Ed. Nacional, 1997. MANACORDA, Mário Alighiero. História da Educação: da Antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez, 1999. MONROE, Paul. História da Educação. Cia. Editora nacional. São Paulo, 1976. SAVIANI, Demerval. Educação: do senso comum a consciência filosófica. São Paulo: Cortez, 1998. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Apresentação da disciplina Buscam-se os futuros docentes num debate reflexivo e amplo do contexto social e econômico em que se insere a criança brasileira, buscando integrá-las ao mundo do conhecimento da educação infantil possibilitando lhes a capacitação para uma atuação eficientes. Assim, serão realizados estudos de textos, debates, leituras informativas, com relações a realidade almejando um aprofundamento teórico sobre as concepções de infância, visando uma prática pedagógica voltada ao ajustamento e aprimoramento da educação infantil. Através de estudos os alunos identificaram os aspectos chaves de uma educação infantil de qualidade. Conteúdos • Condições para qualidade da educação infantil; • Educação infantil educar brincando; • Concepção de infância; • O significado de educação infantil e a articulação com áreas do conhecimento; • Concepções de desenvolvimento e a sua influencia na organização dos ambi entes; • Concepções de infância: inatista, empírica e sócio interacionista; • Contexto sócio-politico e econômico que emerge e se processa a educação infantil; • Aspectos culturais que constituem a educação infantil no brasil; • Infância e sociedade; • Infância e família; Encaminhamentos Metodológicos da Disciplina “Ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” (Paulo Freire) “O único bom ensino é o que adianta ao desenvolvimento”. “Uma correta organização de aprendizagem do aluno conduz ao desenvolvimento mental, ativando todo um grupo de processos de desenvolvimento” (Vygotsky” Aulas expositivas com recursos didáticos ( vídeos, cds, dvds, pesquisas bibliográficas orientadas, estudo dirigido individual e em grupo, debates, questionamentos orais e seminários). Avaliação: Art. 1º A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. A avaliação será feita através de trabalhos, pesquisas solicitadas, trabalhos realizados em classe individual e em grupo, testes escritos. Em casos, em que os alunos não atingirem a média final de 60 pontos será dada uma nova oportunidade de avaliação, ofertando-lhes um trabalho de pesquisa, exercícios ou teste escrito e prevalecerá a maior média. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: AFONSO, Lúcia. Gênero e processo de socialização em creches comunitárias. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 93, p. 3-87, mai. 1995. ARCE, Alessandra. A pedagogia na “era das revoluções”: uma análise do pensamento de Pestalozzi e Froebel. Campinas, SP: Autores Associados, 2002. ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1978. BARRETO, Angela. A criança de zero a seis anos, suas condições de vida e seu lugar nas políticas públicas: questões para a pesquisa. In: Anais do Seminário Internacional da OMEP. Rio de Janeiro, 2000. BERQUÓ, Elza. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In: SCHWARCZ, L. M. (org.). História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. 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Os alunos irão adquirir conceitos relacionados a psicologia da Educação distinguindo as principais teorias psicológicas e inteirando-se sobre os aspectos do desenvolvimento infantil e da adolescência, relacionando-os com a prática pedagógica. Conteúdos Introdução ao estudo da psicologia e breve histórico e conceito da psicologia; • Psicologia da educação; • Compreensão do processo ensino-aprendizagem; • O que é ser professor?; • Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente; • Fatores internos: maturação social, intelectual e emocional; • Fatores externos do desenvolvimento; • Ambiente social; • Alimentação; • Pré-natal; • Recém-nascido; • Infância e suas fases; Encaminhamentos Metodológicos da Disciplina Os conteúdos serão trabalhados através de aulas expositivas, dinâmicas de grupo, estudo dirigido individual e em grupo, pesquisas bibliográficas, seminários, estudos de textos informativos relacionados aos conteúdos estudados, vídeos e outros recursos visuais procedentes que surgirem na mídia. Avaliação Serão feitos através de testes escritos, trabalhos individuais e coletivos, incluindo pesquisas, relatos de atividades propostas. Sempre que o aluno deixar de realizar satisfatoriamente alguma atividade proposta lhe será concedido nova oportunidade de recuperação, ofertando-lhe um trabalho de pesquisa, exercícios, teste escrito cuja nota prevalecerá a maior. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BOCK, A. M.; FURTADO, O. & TEIXEIRA, M. L. Psicologias : uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo : Saraiva, 1999. SYLVA, K. & LUNT, I. Iniciação ao Desenvolvimento da Criança. São Paulo: Martins Fontes, 1994. BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. BOCK, Ana M. et al. Psicologias - Uma Introdução ao Estudo da Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1998. DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 1991. DOLLE, Jean-Marie. Para compreender Jean Piaget. Rio: Guanabara S.A. 1987. LANE, Silvia. et al Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense,1989. MACIEL, Ira Maria et al. Psicologia e Educação: novos caminhos para a formação. 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Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa teoria, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão teórica. Os fundamentos sociológicos da educação oferecem aos futuros professores, instrumentos para olhar a sociedade e a escola, a sua prática docente e o contexto macro social e político, onde cada povo tem sua forma de educação, que as regras sociais se impõem a todos independente de nossa vontade. A escola apresenta aspectos coercitivos sendo que a educação é diferenciada na sociedade e inicia-se na família. Assim compreender o homem como um ser histórico, criados de novas formas, ao mesmo tempo capaz de acumular experiências, produzindo maneiras diferentes de ser dentro da sociedade. CONTEÚDOS: A educação na perspectiva sociológica e antropológica; As teorias clássicas e contemporâneas sobre a sociedade e a educação; Estudos sócio-antropológicos sobre a educação e a escola no Brasil (urbano e rural); Concepções de criança e infância como construção histórica e social; Os impactos que a sociedade causa no meio ambiente; Os diferentes tipos de discriminação social: cor, classes sociais, gênero; A infância no Brasil urbano e rural; A educação no campo; Experiências das escolas rurais, do Movimento dos trabalhadores Sem-Terras e das ONGs voltadas para a educação dos trabalhadores temporários do campo; A interação social na sala de aula; A sala de aula e a vida social. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA: Para garantir que o conteúdo proposto se desenvolva de forma dinâmica e crítica, a metodologia precisa ser construída a partir da realidade dos alunos, a teoria deve ser relacionada com o conhecimento do senso comum com o conhecimento científico, a partir de leituras sistematizadas. Utilizar, sempre que possível, problematizações de questões do senso comum; como ponto de partida das atividades, criando uma situação que desperte a necessidade de compreensão do fenômeno. Trabalhando com metodologias que aprofunde o saber científico, deve-se valorizar o saber cotidiano da população, mas não reduzir a ciência a catalogação e reprodução deste saber do senso comum. Para a Sociologia, a problematização e a teorização garantem o desenvolvimento adequado de um conteúdo sociológico crítico entanto reproduzir valores pré-científicos. A preocupação da Sociologia hoje, além do estudo do mundo moderno, se concentrado em refletir as questões relacionadas a raça, gênero e minorias sociais, sua participação política, sua luta pela igualdade de direitos. Recursos didáticos e tecnológicos: livros didáticos, laboratório de informática, filmes, pesquisa de campo, dinâmicas de grupo, seminários. AVALIAÇÃO: A avaliação será feita de forma contínua e processual, em função dos objetivos de aprendizagem. Como a construção do conhecimento nesta proposta se dá através da interação e da mediação, avaliar passa a ser um processo contínuo e cumulativo, a dúvida e o erro tornaram-se instrumento para aperfeiçoar o conhecimento. São indícios que o professor deve seguir a fim de orientar e incentivar seus alunos no caminho para novas descobertas. Se os objetivos não forem alcançados não cabe simplesmente ao professor condenar o aluno, é necessário rever o processo e as pessoas nele envolvidos. Sob a perspectiva que adotamos, escola, professor e aluno devem ser avaliados não sob aspectos quantitativos mas pela capacidade de produção de conhecimentos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio, Curitiba SEED. 2ª edição. 2007 MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação: uma Introdução ao estudo da escola no processo de transformação social. São Paulo: Loyola, 1988 TOMAZI, N. D. Sociologia da Educação. São Paulo: Atual, 1997 RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. VIEIRA, Evaldo. Sociologia da Educação: Reproduzir e Transformar. São Paulo: FTD, 1994 Sociologia Geral COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. 2.ª ed. São Paulo: Moderna, 1997 MARCONDES, Ciro. Ideologia. O que todo Cidadão precisa saber sobre ideologia. São Paulo: Global, 1985 MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. 7.ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1984 MEKSENAS, Paulo. Aprendendo Sociologia: a paixão de conhecer a vida. 4.ª ed. São Paulo: Loyola, 1987 MEKSENAS, Paulo. Sociologia. 2.ªed. São Paulo: Cortez, 1994 OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução a Sociologia. 23 a ed. São Paulo: Ática, 2000 QUINTANEIRO, Tania et al. Um Toque de Clássicos: Durkheim, Marx, Weber. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996. RIDENTI, Marcelo. Política pra quê? São Paulo: 1992 SEVERINO, A J. Métodos de Estudo para o 2.º Grau. Campinas: Papirus, 1989 TOMAZI, Nelson D. (org.). Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 1993 LITERATURA INFANTIL Apresentação da disciplina: O primeiro contato da criança com um texto é feito oralmente: pela voz do pai e da mãe, contando e inventando histórias, onde sustenta o imaginário, aumenta a curiosidade e desenvolve a personalidade. Preservar as relações entre literatura e a escola, ou o uso do livro em sala de aula, decorre do fato de que ambas compartilham um aspecto comum: a natureza formativa. A literatura infantil é lavada a realizar sua função formadora, que não se confunde com uma missão pedagógica. Com efeito, ela dá conta de uma tarefa que está voltada toda a cultura a de conhecimento do mundo e do ser o que representa um acesso a circunstância individual por intermédio da realidade criada pela fantasia da escrita. Propicia os elementos para a emancipação pessoal, o que é a finalidade implícita do saber. Integrando-se a este projeto libertador, a escola rompe suas limitações, inerentes a situação com a qual se comprometeu a sua gênese. É esta possibilidade de superação de um estreitamento de origem o que a literatura infantil oferece a educação, enquanto a valorização da literatura infantil propiciadora de uma visão da realidade, executando a função representativa própria a antes determinando sua ascensão aos planos dos currículos da formação de docentes. Cada individuo possui diferenciadas percepções advindas de suas vivências pessoais e culturais, influenciando o desenvolvimento da compreensão dos diferentes textos disponíveis em seu meio. Olhar uma obra de arte ou uma imagem da mídia pode passar pelo gosto individual, está é uma apreciação perspectiva comum a qualquer pessoa. Educar com literatura é capacitar para a crítica, processo complexo e que requer acesso e leitura. Essa capacidade de criticar ocorre através de aquisições culturais e escolares, que se manifestam diante de objetos de natureza artística, através de um caminho próprio de recepção de um objeto estético, traduzido em seus códigos, interpretando em seu universo de sentido, como um saber especial. Sem deixar de lado os princípios da literatura infantil, enfatizando a importância da literatura na formação cultural dos educandos, evidenciar os aspectos lúdicos e formativos para as crianças de zero a seis anos e visualizando os aspectos históricos e as características básicas da literatura infantil para o melhor desenvolvimento das crianças. CONTEÚDOS: Conceito e natureza da leitura O imaginário infantil - literatura fantástica O espaço simbólico – contos de fadas Contos orais – ralações com o folclore Literatura infantil no Brasil – história e situação atual Poesia e cotidiano na escola Características da obra literária infantil O teatro infantil Literatura e educação – formação de leitores ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS: A utilização de múltiplas fontes de conhecimento como lingüística, discursiva, enciclopédica, são necessárias para estimular o aluno a leitura, a expressarse, sem medo de reprovações, num clima de confiança e companheirismo. Este exercício permanente da oralidade, acompanhado do olhar amigo e confiante do professor, e este, criar uma expectativa prévia sobre o texto a ser lido, e demonstrando ao aluno que quanto mais ele previr o conteúdo do texto, maior será sua compreensão. Será trabalhado também na forma de interpretação a partir dos indicadores textuais, refletindo sobre o título dos livros, ilustrações, a fonte, frases-guias, entre outros elementos que favoreçam a antecipação da leitura e o levantamento de hipóteses sobre o conteúdo do livro. Aprofundar a leitura e consequentemente a visão de mundo, ajuda a forma um leitor crítico e mais que isto, um leitor que seja capaz de sentir e expressar o que sentir, enfim, de ser um fruidor da obra literária. O contato do aluno com os livros para crianças e com questões relativas a eles. Só a reflexão e discussão dos problemas que cercam a literatura infantil e a leitura constante e crítica da obra destinada à infância possibilitarão um atuação eficiente do educador no campo da literatura infantil. Serão realizados estudos de textos informativos, estudo dirigido individual, e em grupo, pesquisas, seminários, dramatizações. AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA: A escola deve ser positiva em relação a concepção do seu projeto pedagógico, incentivando os alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade, de construir explicações possíveis e de estabelecer relações produtivas. Na questão avaliativa, deve-se trabalhar na direção de que o aluno aprenda e se desenvolva individual e coletivamente, para atingir essa meta, é necessário uma avaliação inicial, processual, diagnóstica, contínua e cumulativa, e terá clara articulação entre objetivos, prática metodológica e instrumentos, articulação que deve estar clara não só para o professor, mas também pelo conjunto de alunos, pois uma das metas é formar um professor autônomo e consciente e que goste de ler. Sendo que os critérios avaliativos serão realizados em forma de dramatizações de peças teatrais, histórias, também com realizações de trabalhos individuais e em grupos, leitura de textos e interpretação dos mesmos. Os trabalhos serão registrados no livro do professor e os resultados repassados aos alunos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil - Gostosuras e Bobices.SP. ed. Scipione. cap. 7. BASARAB, Nicolescu. O manifesto da transdisciplinaridade, São Paulo:Trioon, 1999. 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Summus editorial ROSELL, Joel Franz . La Literatura Infantil: um oficio de centauros y sirenas. Buenos Aires: Lugar editorial, 2001 ZOTZ, Werner/ Sueli Cagneti. Livro que te quero Livre. Florianópolis: Letras Brasileiras, 2005 METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A arte precisa ser integrada como ingrediente essencial para favorecer o crescimento individual e o comportamento do cidadão como fruidor de cultura e conhecedor da construção de sua própria nação e mediador destes conceitos no exercício de sua profissão. Compreendendo assim a arte como um fazer humano específico , histórico, social e culturalmente localizado; Sendo a arte a forma de se relacionar através da produção artística, da informação histórica e de sua contextualização com a transmissão destas ligações nas aulas; pretende-se preparar os alunos para os novos modos de percepção largamente introduzidos pela revolução tecnológica e da comunicação de massa; Assim será reconhecido as produções artísticas dos alunos nas mais diversas modalidades inseridas num contexto sócio-histórico e que se sintetizam modos e evoluções prático-teóricas e seus produtores com relação ao fazer , representar, expressar; - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : 2.1. NAS ÁREAS DA MÚSICA: Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição na Música e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e anos iniciais , na tendência sociointeracionista; As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e anos iniciais; Aspectos históricos da música na arte; Elementos formadores do som; Gêneros musicais e sua trajetória no tempo; Música no Brasil e Folclore Brasileiro; Atividades com músicas folclóricas; Datas comemorativas e festivas com enfoque na música; Destaque na história e cultura Afro-Brasileira. 2.2. ARTES VISUAIS: O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, como expressão; Estudos das diferentes concepções de arte; Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das Artes Visuais, e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e Anos iniciais na tendência sociointeracionista; Estudo das tendências pedagógicas: Escola Tradicional, Nova e tecnicista com ênfase nos marcos históricos e culturais do Ensino da arte no Brasil; A atividade artística na escola: fazer, apreciar e refletir a produção artística. Abordagens metodológicas para o ensino da disciplina de metodologia de arte. Atividades e produções com os elementos formais: ponto, linha, superfície, textura, volume, luz, cor; Datas comemorativas e festivas com enfoque em artes visuais; Destaque na história e cultura Afro-Brasileira. 2.3. DANÇA: As atividades artísticas da dança como instrumental para a Educação Infantil e Anos Iniciais; Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição na dança, e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e Anos iniciais na tendência sociointeracionista; Organização dos conteúdos de dança ; Vários jeitos de dançar: gêneros, história / aspectos da dança,elementos formadores , técnicas, composição em dança, estilo musical; Improvisação livre ou dirigida em dança; Datas comemorativas e festivas com enfoque na dança; Destaque na história e cultura Afro-Brasileira. 2.4.TEATRO: Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição no Teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e anos iniciais , na tendência sociointeracionista; Hora de representar; conteúdos do teatro: gêneros, história do teatro, elementos formadores, técnicas, composição em teatro; Personagens e sua caracterização: maquiagem, figurino e adereços, expressão verbal, voz e emoção, expressão gestual; Atividades exemplificando e vivenciando os aspectos: aquecimento, relaxamento, concentração e expressão teatral; Ação/texto dramático e gêneros teatrais: drama, documentário, tragédia, comédia, farsa, melodrama; Datas comemorativas e festivas com enfoque no teatro; Destaque na história e cultura Afro-Brasileira. Ι. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS: A organização do programa será a partir de experiências artísticas significativas para o aluno e presença de manifestação artísticas de seu cotidiano:Suas múltiplas formas (diferentes tipos de músicas, o cinema, os ornamentos corporais, a dança, etc)A diversidade de valores que cercam estas manifestações (os diferentes gestos sociais que se projetam no gosto individual, os conflitos de valoração e suas causas); Partindo do cotidiano dos alunos, proporcionar condições de um estudo crítico da indústria cultural dos adolescentes passa pela comunicação de massas; Os conteúdos serão assimilados além das metodologias já atadas através de observações, pesquisas, problematizações artísticas e estéticas, jogos individuais ou em grupos, vivenciem processos de produção e de entendimento sensíveis-cognitivos da arte que ainda devam aperfeiçoar e conhecer. • AVALIAÇÃO : ART. 1º A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. A avaliação será em uma perspectiva contínua e cumulativa. A participação dos alunos nas atividades deverá ser seu principal ingrediente, bem como o processo de auto-avaliação, viabilizada por meio da construção de um portfólio individual ou outra técnica que permita a observação do próprio aluno no seu processo de evolução, como também integrar os aspectos avaliados com as atividades de estágio, nas suas diferentes modalidades. Organizando um contínuo reconhecimento de indicadores das transformações existentes e das que precisam ainda acontecer nos modos de pensar, de fazer, com relação à arte e à educação escolar de crianças em arte é um desafio proposto para os futuros professores ao longo do curso. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ARTES VISUAIS ALMEIDA, A. Betâmio de. A Educação Estético-Visual no Ensino Escolar. [s.l.]: Livros Horizonte, 1980. APARICI, Roberto e GARCÍA MATILLA, Agustín. Lectura de Imágenes. Madrid: Ediciones de la Torre, 1998. ARNHEIN, Rudolf. Arte e Percepção Visual. 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O papel do professor como mediador no processo ensino aprendizagem é fundamental. O ponto de partida para a ação pedagógica deve ser a construção do dia a dia do aluno para que se dê significado aos conteúdos escolares relacionando-os com o que ele vê, sente, vive e interage. Esse conhecimento é adquirido pela observação, pela experimentação e por informações diversas que precisam ser confrontadas com o conhecimento cientifico, dando outras dimensões ao cotidiano. Nessa perspectiva, há necessidade de um estudo capaz de desvendar as verdadeiras relações entre ciência, tecnologia, ser humano e ambiente. Assim o ensino de ciências não deve ser visto apenas como uma simples e imparcial difusão dos conhecimentos cientifico- tecnológicos ou como um espaço para enaltecer as conquistas da ciência e sua supremacia sobre as demais formas de atividade humana. Pelo contrario, deve mostrar a ciência como conhecimento que colabora para a compreensão do mundo e suas transformações e para reconhecer o ser humano como parte do universo e como individuo. A apropriação do conhecimento cientifico deve contribuir para questionar o que se vê e ouve, para ampliar as explicações sobre os fenômenos naturais, para compreender os modos de intervir e utilizar os recursos da natureza e para refletir sobre questões éticas existentes nas relações ciência, sociedade, tecnologia, ambiente e ser humano. Também é importante considerar o corpo humano não como uma maquina,mas como um todo dinâmico que interage com o meio. Nesse sentido, o ensino de ciências pode contribuir para a formação da integridade pessoal e da auto estima, da postura de respeito ao próprio corpo e ao dos outros, para o entendimento da saúde como um valor pessoal e social e para a compreensão da sexualidade humana sem preconceitos. Para o curso de formação de docentes há necessidade de uma proposta pedagógica capaz de desvendar as verdadeiras relações entre ciência, tecnologia, ser humano e ambiente. Assim o ensino de ciências não deve ser visto apenas como uma simples e imparcial difusão dos conhecimentos cientifico- tecnológicos ou como um espaço para enaltecer as conquistas da ciência e sua supremacia sobre as demais formas de atividade humana. Pelo contrario, deve mostrar a ciência como conhecimento que colabora para a compreensão do mundo e suas transformações e para reconhecer o ser humano como parte do universo e como individuo. A apropriação do conhecimento cientifico deve contribuir para questionar o que se vê e ouve, para ampliar as explicações sobre os fenômenos naturais, para compreender os modos de intervir e utilizar os recursos da natureza e para refletir sobre questões éticas existentes nas relações ciência, sociedade, tecnologia, ambiente e ser humano. Também é importante considerar o corpo humano não como uma maquina, mas como um todo dinâmico que interage com o meio. Nesse sentido, o ensino de ciências pode contribuir para a formação da integridade pessoal e da auto-estima, da postura de respeito ao próprio corpo e ao dos outros, para o entendimento da saúde como um valor pessoal e social e para a compreensão da sexualidade humana sem preconceitos. Mostrar através de teorias e praticas que existe varias maneiras de desenvolver o ensino de ciências e que no final do curso os alunos de formação de docentes sejam capazes de desenvolver sua pratica educativa nas series iniciais com segurança, colocando em pratica conceitos, procedimentos e atitudes para construção coletiva do conhecimento e apropriação dos conteúdos numa visão de totalidade. Conteúdos: Ciências e método cientifico. O que é ciência . Por que ensinar ciências. Para quem ensinar ciências. Ciência como atividade humana. O senso comum na ciência. Os meios de comunicação e o ensino de ciências. O ensino de ciências. Para que estudar ciências? O ensino de ciências nas series iniciais. Metodologia para o ensino de ciências. O universo e a lógica infantil. A criança e o seu mundo. Para quem ensinamos? Ensinando para quem já sabe. Programa de ciências para as cinco serie inicias. Temas e atividades a serem desenvolvidas. Projetos de ensino. Ciências e método cientifico. O que é ciência . Por que ensinar ciências. Para quem ensinar ciências. Ciência como atividade humana. O senso comum na ciência. Encaminhamentos metodológicos: De acordo com a disciplina é possível desenvolver os trabalhos de forma dinâmica, orientando o trabalho escolar para o conhecimento dos fenômenos da natureza, incluindo o ser humano e as tecnologias. São procedimentos que permitem ao aluno realizar comparações entre fenômeno, elementos, objetos e estabelecer seqüência de fatos, observando, descrevendo,narrando,desenhando, elaborando listas, tabelas, gráficas e textos, como forma de organizar informações sobre os conteúdos trabalhados, através da problematizarão, da busca de informações e da observação, experimentação, pesquisa a sistematização do conhecimento. As aulas serão desenvolvidas para compreender como os conteúdos são organizados de forma que possibilite aos alunos se apropriarem do conhecimento cientifico e poder colocá-lo em pratica em sua ação educativa. Sem pretensão de passar receitas prontas e acabadas, pretende-se esgotar qualquer assunto ou reflexão dando subsídios para a sua própria autonomia como educador com: -aulas expositivas com recursos didáticos diversificados. -pesquisa bibliográfica orientada. -estudo dirigido individual, em grupo com apresentações conclusivas. -debates, questionamentos orais. -seminários exposição com, recursos audiovisuais, músicas e jogos. - experimentos, entre outros. Avaliação ART. 1º A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. É fundamental utilizar diferentes instrumentos de avaliação para respeitar as diferentes aptidões dos alunos. A avaliação será feita por interpretações e produção de textos, trabalhos em grupo, elaboração de cartazes ou murais, relatório de resultados de experimentos, pesquisas, apresentação de trabalhos teóricos, testes escritos de acordo com o conteúdo estudado. A avaliação será continua possibilitando ao professor por em pratica seu planejamento de forma adequada as características dos alunos. A avaliação deve acontecer durante todo o processo de aprendizagem, levando em conta o conhecimento adquirido no dia a dia e o processo que o aluno atinge após o desenvolvimento do conteúdo. Em casos onde os alunos não atingirem a media 6,0, será retomado o conteúdo realizando recuperação de estudos, onde todos os alunos poderão fazer ofertando-lhe um trabalho de pesquisa exercício ou teste escrito cuja nota será aquela em que o aluno tiver melhor desempenho. Recursos *quadro de giz *jornais *revistas *televisores, DVD *vídeos cassetes *retroprojetor *jogos *material pedagógico, quebra cabeça. * mapa do corpo humano. Referências Bibliográficas: Ensino de Ciências: Unindo a Pesquisa e a Pratica/ Anna Maria Pessoa de Carvalho, org. São Paulo , 2006. Ciências nas Salas de Aula/ org. de Daisy Lara de Oliveira-Porto Alegre:Mediação,1997. Programa de aprendizagem para professores dos anos iniciais da educação básica. Ciência , tecnologia e cotidiano. Meio Ambiente e qualidade de vida. IESDE. Instituto de Estudos Sociais e Desenvolvimento Educacional. Apostila orientações pedagógicas, Editora Base. METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A educação física deve ser considerada como parte do processo educativo das pessoas, seja dentro ou fora do ambiente escolar, por constituir – se na melhor opção de experiências corporais sem excluir a totalidade, criando estilos de vida que incorporem o uso de variadas formas de atividades físicas que possibilita ao aluno a visão de historicidade, permitindo – lhe compreender-se enquanto sujeito histórico, capaz de interferir nos rumos de sua vida privada e de atividade social sistematizada. Também buscar de forma lúdica, instigar a criatividade humana à adoção de uma proposta produtiva e criadora de cultura, tanto no mundo do trabalho como no do lazer, assim tratar o esporte enquanto o tema da cultura corporal, de forma critico – superadora, evidenciando o sentido e o significado dos valores que inclua e as normas que o regulamentam dentro do contexto sócio – histórico. CONTEUDOS ESTRUTURANTES • Desenvolvimento corporal • O que é Educação Física • Finalidades da disciplina • O conhecimento que trata a Educação Física • Brincadeiras • Jogos • Ginástica ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS: As atividades devem ser analisadas buscando referencia – las nos interesses individuais e coletivos. Esse conhecimento deve ser trabalhado para enriquecer a teoria e pratica, assim almejando a qualidade de ensino. As atividades serão desenvolvidas através de aulas esportivas, pesquisas bibliográficas em laboratório de informática, dinâmicas de grupos, com recursos didáticos, livros, vídeos, estudo dirigindo, seminários, projeção de filmes para analise, discussão e confecção de apostilas de jogos e brincadeiras. AVALIAÇÃO ART. 1º A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. A avaliação é um processo constante e deve ser feita a partir da observação do desempenho, do interesse e da participação do aluno nas atividades propostas. Dar – se á respeitando as diferenças individuais, valorizando o esforço de cada um. Deve ser entendida como um dos aspectos do ensino, com finalidades de acompanhar e interpretar os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho. Será diagnostica e somatória. Os trabalhos serão desenvolvidos em grupo ou individual, podendo ser orais ou escritos. Também através de pesquisas, testes escritos, ou resumos e relatórios. Em casos que não sejam atingidos os objetivos propostos, acontecerá retomada de conteúdos com nova avaliação.. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? São Paulo: Cortez, 1994. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento do Ensino de 2.º grau. Setor de Ensino. Proposta para o Estágio Supervisionado. Projeto de avaliação da proposta curricular da habilitação magistério. Curitiba, 1989. SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. Campinas, S.P.: Ed: Autores Associados, 1980. _____. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1991. _____. Escola e Democracia. Campinas, S. P.: Autores Associados, 1992. _____ . O trabalho como princípio educativo frente às novas tecnologias. In FERRETI, Celso João (org.). Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. _____. Os saberes implicados na formação do educador. In: SILVA JÙNIOR, Celestino Alves; BICUDO Maria Aparecida Viggiani. Formação do educador: dever do Estado, tarefa da Universidade. São Paulo: UNESP, 1996. VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Filosofia da Práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968. _____. Filosofia da Práxis. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra, 1977. 1. ALMEIDA. Jane Soares de. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado na formação de professores. São Paulo: Cadernos de Pesquisa , nº 93, 1995 2. CANDAU, Vera Maria. O bom professor e sua prática. Campinas, São Paulo: Papirus, 1995. 3. CUNHA, Luis Antonio. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. 4. DAVIS, Claudia e ESPÓSITO, Yara. L. Papel e função do erro na Avaliação escolar. São Paulo: Cadernos de Pesquisa, nº 74 a 71-75, Agosto. 5. ENGUITA, Mariano.F. A ambigüidade da docência: entre o profissionalismo e a proletarização. In: Revista Teoria e Educação. Nº 4, 1991. 6. FAZENDA, Ivani. Um desafio para a didática: experiências, vivências, pesquisas. São Paulo: Loyla, 1991. 7. FREITAS, Helena C. L de. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos estágios. Campinas, São Paulo: Papirus, 1996. 8. FRIGOTTO, Gaudêncio. O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa educacional. In: FAZENDA, I. Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 2001. 7. ed. 9.FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e crise no trabalho: perspectives de final de século. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1998. 10. GARCIA, Carlos Marcelo. A formação de professores: novas expectativas baseadas na investigação sobre o pensamento do professor. In: NÓVOA, Antonio (coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. 11. HOFFMAN, Jussara. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1993. 12. FREITAS, Helena Brzezinski, I. Formação de professores: um desafio. Goiânia: UCG, 1996 13. KUENZER, A. Z. (2002) A escola desnuda: reflexões sobre a possibilidade de construir o ensino médio para os que vivem do trabalho. In: ZIBAS, D. M. L.; AGUIAR, M. A. de S.; BUENO, M. S. S. (orgs).O Ensino Médio e a Reforma da Educação Básica, Ed.Plano. KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. São Paulo: Paz e Terra, 1995. 2. ed. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação educacional: para além do autoritarismo. LUDKE e MEDIANO, Zélia (coords). A avaliação na Escola de 1º grau: uma análise sociológica. Campinas:Papirus, 1992. MARX, Karl. Contribuição à Crítica da Economia Política. São Paulo: Martins Fontes, 1980. _________. O Capital: crítica da economia política. São Paulo: Nova Cultural, 1985. 2. ed. MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 2.ed. MEDIANO, Zélia. Avaliação da aprendizagem na escola de 1º grau. Educação e Seleção. São Paulo. PICHONES, Stela C.B.A prática de ensino e o estágio supervisionado. São Paulo: Papirus, 1991. PICONEZ, Stela C. B. ( org.) A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas, São Paulo: Papirus, 1994. PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na formação de professores - unidade, teoria e prática? São Paulo: Cortez, 1994 PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação do professor: unidade, teoria e prática? São Paulo: Cortez, 1995. SOUZA, Sandra Maria Zákia Lian. Avaliação da aprendizagem: teoria, legislação e prática no cotidiano da escola de 1º grau. In: CANHOLATO, Maria Conceição (org. ) A construção do projeto de ensino e a avaliação. São Paulo: FTE, 1990 (Séries Idéias, nº 8) VASCONCELOS, Celso dos J. Avaliação: concepção dialética - libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1995. METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA Apresentação da Disciplina: Durante muito tempo a geografia que se ensinou na escola esteve pautada, essencialmente, na descrição dos aspectos naturais do planeta, transmitindo aos alunos um conjunto de informações que deveria ser apenas memorizado. Desta forma, os educandos tinham dificuldades em perceberem qual era a importância do estudo dessa disciplina em seu dia-a-dia. Afinal ficava sempre a pergunta: porque seria preciso decorar o nome de tantos rios ou saber o nome das capitais de cada país? Nas ultimas décadas, o ensino de geografia que desponta nas escolas tem passado por mudanças muito significativas, um verdadeiro movimento de renovação, que levou á valorização de alguns conceitos e conteúdos estudados, assim como á incorporação de propostas e abordagens inovadoras. Boa parte dessa mudança se deu pela inserção de tendências pedagógicas contemporâneas no ensino de geografia. Entre essas tendências podemos citar, por exemplo: a busca pela interdisciplinaridade, pela transversalidade, a ênfase no desenvolvimento de atitudes, os métodos de avaliação mais flexíveis e progressivos que já fazem parte dos currículos oficiais adotados em nosso país. Essas transformações contribuíram para repensar a pratica pedagógica e o ensino de geografia, que busca agora tornar-se mais significativo e capaz de fornecer condições necessárias para que os alunos se apropriem desse conhecimento tornando-o realmente útil ao seu cotidiano. “O ensino de geografia pode levar os alunos a compreenderem de forma mais ampla a realidade, possibilitando nela interferirem de maneira mais consciente e propositiva. Para tanto, porém é preciso que eles adquiram conhecimentos, dominem categorias, conceitos e procedimentos básicos com os quais este campo de conhecimento opera e constitui suas teorias e explicações de modo a poder não apenas compreender as relações socioculturais e o funcionamento da natureza ás quais historicamente pertence, mas também conhecer e saber utilizar uma forma singular de pensar sobre a realidade: o conhecimento geográfico”.(1997,p. 108) Desse modo Callai também pode identificar a existência de três razões fundamentais para ensinar geografia na escola. -Para conhecer o mundo e obter informações, que há muito tempo é o motivo principal para estudar geografia. -Podemos acrescer que geografia é a ciência que estuda, analisa e tenta explicar o espaço procura-se compreender as causas que deram origem ás formas resultantes das relações entre sociedade e natureza. Para entendê-las, faz-se necessário compreender como os homens se relacionam entre si. Não é o conteúdo em si, mas num objetivo maior que dá conta de tudo o mais, qual seja a formação do cidadão. Instrumentalizar o aluno fornecer-lhe as condições para que seja realmente construída a sua cidadania é objetivo da escola, mas à geografia cabe um papel significativo nesse processo, pelos temas, pelos assuntos que trata. (1999, p.57) nesse sentido a proposta é proporcionar aos educando um estudo significativo da ciência geográfica, levando-o a reconhecer a presença dessa disciplina em seu dia a dia e como ela pode auxiliá-lo em sua vivencia,facilitando a compreensão do mundo em que vivemos. Além disso, pretende formar um cidadão consciente e critico que seja capaz de compreender, entre outros aspectos, as relações existentes entre os seres humanos na construção do espaço geográfico, sentindo-se atuante e integrante desse processo, pois de acordo com Kaercher: Por ser um curso de formação de docentes e a disciplina vai ser trabalhada nas series iniciais, é importante considerar e saber selecionar os conteúdos mais adequado para os alunos em relação á sua faixa etária, ao momento da escolaridade em que se encontram e as capacidades que se espera que eles desenvolvam. Embora o espaço geográfico deva ser o objeto central de estudo. de modo a acompanhar o desenvolvimento das habilidades cognitivas dos educando A presente proposta demonstra ser de fundamental importância que o aluno tenha a possibilidade de aprender geografia, para que se perceba incluído como sujeito no espaço geográfico. E para sua pratica educativa. Os alunos, no decorrer do curso deverão ter a sensibilidade para perceber que existem inúmeras atividades a serem desenvolvidas ,entre os conteúdos e a realidade que fazem parte do cotidiano dos seres humanos. Assim o lugar a cidade de cada um, que é o palco das referencias pessoais, carregado de significados simbólicos com vinculo afetivos, pode ser o ponto de partida para a compreensão do espaço geográfico e também do sentimento de integração de gostar dos espaços que são parte da nossa vida e da nossa história. Portanto, a paisagem local estará presente em inúmeras situações metodológicas, e o aluno compreendera que a sua cidade, o seu cotidiano, a sua experiência de vida e do seu grupo também são elementos constituintes do espaço geográfico. Como encaminhamento metodológico será demonstrado vários materiais que tornam a geografia mais dinâmica para o professor desenvolver os conteúdos e os alunos se perceberem inseridos nos diferentes contextos. Assim, a memorização cede lugar às formas mais ativas de exercícios metodológicos, em que os alunos identificam, comparam, discutem, relatam experiências de forma mais dinâmica que possibilita a compreensão do processo de construção e transformação do espaço geográfico. Com uma abordagem social dos conteúdos em que a natureza e a paisagem são o espaço de trabalho e da transformação. Espera-se que os alunos compreendam os conteúdos, que deles se apropriem e possam contribuir de maneira significativa para uma vida digna e um ambiente mais saudável. Enfim que se percebam como sujeitos históricos e que os conteúdos sejam subsídios para o exercício efetivo da cidadania e de sua pratica educativa, atingindo o aluno com resultado favorável a aprendizagem. A presente proposta demonstra ser de fundamental importância que o aluno tenha a possibilidade de aprender geografia, para que se perceba incluído como sujeito no espaço geográfico. A geografia será enfocada como estudo do espaço da vivencia da sociedade que exige um trabalho pedagógico que irá ao encontro das explicações não acabadas, mas clareadoras da dinâmica da formação e transformação da natureza e da produção social do espaço, que é construído historicamente e de forma desigual em seu interior intermediado pelo ato social que é o trabalho a ser desenvolvido. Os alunos de formação de docentes deverão ter claro e definido que a realidade mais próxima da criança será o ponto de partida e simultaneamente o ponto de chegada . Onde a construção do conhecimento será feita através da observação, analise, interpretação e o pensar critico, sendo fundamental oportunizar à criança reflexões e discussões sobre os assuntos abordados. Acredita-se que no decorrer do curso possamos desenvolver habilidades e noções que permitirão aos alunos a compreensão de que a geografia possa ser desenvolvida nas series iniciais na escola por meio de planejamento, onde o professor propõe situações nas quais a criança poderá reelaborar os conceitos espontâneos, onde a sala de aula adquira um espaço interativo e que os alunos e os professores construam juntos o conhecimento através de referencias bibliográficas condizentes com a realidade dos alunos, bem como outros materiais práticos do cotidiano dos alunos como textos contemporâneo, letras de musicas, documentos de época, mapas, plantas depoimentos, fotografias, quadros, entre outros que possam ser útil. A geografia que é ensinada na escola deve desenvolver a atividade intelectual do aluno para a necessidade e importância do mesmo. No entanto, muitas vezes o que se observa é uma seqüência de regras prontas acabadas e ela aparece como uma ciência já construída, exata que basta a si mesma exigindo do aluno, nenhuma atividade intelectual, mas sim uma grande capacidade de memorização para armazenar conteúdos pré estabelecidos pela escola. O aluno invés de produtor intelectual passa ser um receptor passivo. Ao desenvolver trabalhos relacionados à geografia o professor deve estar preparado para lidar com as diferentes formas de estratégias para que seu aluno compreenda e domine o conteúdo exposto de forma clara e objetiva. Pois hoje, o professor deve ter sua pratica pedagógica bem definida e torná-la criativa para poder competir com os vários estímulos tecnológicos presentes, que dificultam seu trabalho. A disciplina tem por objetivo desenvolver um trabalho que contribua de alguma forma para a melhoria do ensino da geografia na sua pratica e conseqüentemente num contexto mais amplo com a finalidade de: -Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino ministrado nas escolas para as series iniciais do ensino fundamental com conteúdos pautados pelo caráter cientifico e sistemático com exigências metodológicas do ensino e aprendizagem. -Perceber a necessidade de localizar – se no tempo e no espaço. - entender que a geografia faz parte do contexto histórico social. -Estabelecer relação teoria e prática. -Identificar as tendências pedagógicas. -Reconhecer as diferentes maneiras de trabalhar com a geografia. -Confeccionar e manusear materiais para desenvolver os conteúdos propostos nas séries iniciais. Conteúdos. - Conceito de geografia. - Para que estudar geografia. - Noções de espaço (moradia, escola, paisagem, localização) - Noção de tempo. - Meios de transporte e comunicação -Cidadania (direitos e deveres) -Espaço temporal -Clima e tempo - Atividades econômicas ( produção agrícola do município) -Noções de astronomia ( sistema solar) -Terra (movimentos da terra; estações do ano) -Orientação (pontos cardeais) -Localização (município; micro região, área e população; linguagem cartográfica; produção industrial no município. -Espaço rural e urbano (problemas, êxodo) -Economia e trabalho (atividades econômicas; setores da economia) -Atividades pedagógicas nas series iniciais. - Conceito de geografia. - Para que estudar geografia. - Noções de espaço ( moradia, escola, paisagem, localização) - Noção de tempo. Encaminhamentos Metodológicos e recursos didáticos. As aulas serão desenvolvidas para compreender como os conteúdos são organizados de forma que possibilite aos alunos se apropriarem do conhecimento cientifico e poder colocá-lo em pratica em sua ação educativa. O ensino de geografia exige uma diversidade de imagens, mapas, texto musica. Recursos metodológicos que possibilitam ao aluno compreender como é o mundo real e a sua relação com os conteúdos do livro e de sala de aula. Propiciando uma riqueza ao conteúdo e deixando o livro mais próximo do mundo real, vivido pelos alunos. Ensinar e aprender geografia são saber que o mundo e a vida real estão presentes na sala de aula, para melhor compreender a realidade. Sem pretensão de passar receitas prontas e acabadas, pretende-se esgotar qualquer assunto ou reflexão dando subsídios para a sua própria autonomia como educador com: -aulas expositivas com recursos didáticos diversificados. -pesquisa bibliográfica orientada. -estudo dirigido individual, em grupo com apresentações conclusivas. -debates, questionamentos orais. -seminários exposição com, recursos audiovisuais, músicas e jogos. Avaliação: ART. 1º A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. A avaliação deve acontecer durante todo o processo de aprendizagem, levando em conta o conhecimento adquirido no dia-a-dia e o avanço que o aluno teve após o desenvolvimento do conteúdo. A avaliação será feita através dos trabalhos de pesquisa solicitados, trabalhos realizados em classes (individuais e em grupos), testes escritos seminários, relatórios e aulas praticas com conteúdos das series iniciais. Em casos onde os alunos não atingirem a media 6,0, será retomado o conteúdo realizando recuperação de estudos, onde todos os alunos poderão fazer ofertando-lhe um trabalho de pesquisa exercício ou teste escrito cuja nota será aquela em que o aluno tiver melhor desempenho. Recursos *quadro de giz *jornais *revistas *televisores, DVD *vídeos cassetes *retroprojetor *jogos *material pedagógico, quebra cabeça mapas. *mapas ampliados. Referências Bibliográficas. VYGOTSKY,L.S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1998. IESDE. Instituto de Estudos Sociais e Desenvolvimento Educacional. ALESSANDRI,A F.C. A Geografia na sala de aula . São Paulo: Contexto, 1999. CASTROGIOVANNI. A . C. org. Geografia na sala de aula: práticas e reflexões/..4ª Ed.-Porto Alegre Editora da UFRGS/Associação dos Geógrafos Brasileiros Seção Porto Alegre, 2003. METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA Apresentação da Disciplina: A História busca explicar tanto as permanências, como as rupturas das formações sociais criadas e recriadas pelos homens nas diferentes épocas. Os conhecimentos históricos, elaborados pelos historiadores, alargam a nossa compreensão humana sobre a nossa história. A descrição e a análise dos acontecimentos nos levam a um conhecimento significativo, pois História são todas as ações humanas realizadas no decorrer dos tempos, independente de terem sido ou não objetos de conhecimento de estudiosos. O ensino de História relaciona-se com os outros ramos do conhecimento, buscando oferecer um olhar histórico, contudo, crítico, para os alunos por meio da pesquisa e da busca pelo novo. O ensino de história não deve ser encarado como um produto e sim como um processo que se constrói paulatinamente, devendo criar condições necessárias para o entendimento das relações sociais como sendo resultantes da ação e da relação dos seres humanos e permitir a compreensão da natureza dinâmica dessas relações. Ao educador reserva-se o direito e a responsabilidade de assumir uma diretriz para seu trabalho; é ao mesmo tempo histórico e historiador. O ensino de história deve ser uma prática comprometida com a transformação da realidade social. Deverá conscientizar os alunos acerca da realidade vivida, oferecendo explicações sobre os problemas sociais, e o que estes influenciam na sua vida; proporcionar situações específicas em que o aluno possa analisar, refletir e questionar o contexto de seu tempo, buscando possibilidades de estudar o passado das sociedades com a formação da identidade do aluno, pois este ao estudar a sua história e conhecer o seu passado de sua sociedade poderá compreender os comportamentos sociais e realizar possíveis alterações na vida social, assumindo assim o seu papel enquanto cidadão crítico. O ensino de história deve ter como ponto de partida o tempo presente, refletindo temas significativos à vivência do aluno, problematizando o conteúdo a ser trabalhado, desenvolvendo a capacidade de refletir, discutir, argumentar e propor soluções para as questões deve-se questionar o presente, o passado, colocando questões como: o quê? Quando? Onde? Como? para quê? Por quê? De tal maneira que os alunos adquiram a postura de sempre indagar, pesquisar e não aceitar respostas prontas e memorizadas. O aluno, nessa perspectiva poderá desenvolver o espírito de investigação, por meio do exercício da pesquisa, em que o aluno coleta dados para serem analisados, estudados e refletidos, entra em contato com documentos, exercita a reflexão, busca referências entre passado – presente no estudo das diferentes sociedades. O Currículo Básico do Estado do Paraná (1992, p. 83) salienta que: A história deveria ter uma vocação, a vocação de ser crítica (e ser crítica significa, no nosso modo de pensar, levar, os alunos a compreenderem o que são, a perceberem que a História é mudança, transformação; a perceberem que, se existem fatores que permanecem, devemos entender porque permanecem), explicar as razões dessa permanência. A história, enquanto área de conhecimento, tem como pressuposto central o planejamento de ações voltadas para práticas atrativas e envolventes, permite que seja estabelecida uma relação da experiência diária, familiar, histórica e pessoal do aluno com conteúdo trabalhado. As escolas têm repetido, ano a ano, os mesmos conteúdos, fórmulas e definições. Paralelamente, cresce o discurso das escolas no sentido de adequar o conteúdo à realidade. Ora, a realidade social é dinâmica, está em constante modificação, portanto não é admissível que continuemos ainda com a mesma listagem de conteúdos. Os conteúdos como normalmente são trabalhados, organizados e transmitidos na escola, representam o esfacelamento do saber. (MACHADO, apud Revista Agora, p. 73, 1996). Conforme Schmidt (2004, p. 50), o ensino de História pressupõe, fundamentalmente, que se tome a experiência do aluno como ponto de partida para o trabalho com os conteúdos, pois é importante que também o aluno se identifique como sujeito da história e da produção do conhecimento histórico. Nesse sentido, há entre as diferentes correntes historiográficas contemporâneas a mesma visão, de que a História é feita por todos os homens, e não somente por heróis ou personagens importantes. O objetivo maior do conhecimento histórico está em possibilitar uma consciência histórica e crítica, sendo possível estabelecer relações entre identidades individuais, sociais e coletivas, relacionando o particular e o geral, dentro de uma perspectiva temporal. A história possibilita o reconhecimento e admiração pelas conquistas humanas, possibilitando assim, saber que fazemos parte de um todo e somos produtos de uma grande jornada humana. Que nada do que vivemos está aí por acaso, e sim foi construído pela coletividade ao longo de centenas de anos. São esses valores e essa perspicácia com relação ao patrimônio que legamos a história humana, que devemos reconhecer e respeitar. Segundo Eric Hobsbawn: [...] ser membro de uma comunidade humana é situar-se em relação ao passado (ou da comunidade), ainda que apenas para rejeitá-lo, o passado é, portanto, uma dimensão permanente da consciência humana, um componente inevitável das instituições, valores e outros padrões da sociedade humana. (Hobsbawn apud Cruz, 2004 p. 53). Uma nova visão pedagógica sobre o processo de construção de uma história mais politizada e crítica é embasada na Proposta Curricular na Pedagogia Histórico Crítica, com o intuito de promover a compreensão da realidade, promovendo assim o aluno a ser capaz de entender a História como conhecimento, como experiência e prática social. Dessa forma, a História deixa de ser o resultado da vontade de alguns indivíduos subjugando outros, ou mesmo de fatos estanques, e passa a ser uma História vinculada há um tempo histórico, e a vida de uma nação, de um povo ou de uma comunidade. Sendo assim, torna-se ponto importante que os alunos saibam que os homens criaram, para sua sobrevivência, formas de organização, em sociedade, em diferentes épocas, de pensamento e essas criações é que movem a História. Entendemos que a compreensão da História é uma ferramenta de conquista, em oposição à dominação e ao uso que se fez do conhecimento histórico apenas em favor de um pequeno grupo. No início da década de 80 ensinava-se história principalmente com o objetivo de criar uma identidade nacional no aluno. Muitas vezes, a “identidade” deixava mais dúvidas do que identificações perdendo a chance de estimular a reflexão sobre suas relações sociais e afetivas. O que se propõe agora é formar a consciência histórica, algo que será alcançado, estabelecendo-se relações entre identidades individuais sociais e coletivas e relacionando-se o particular e o geral, construindo as noções de diferenças e semelhanças e de continuidade e permanência. Nas séries iniciais do Ensino Fundamental o docente estará Alfabetizando através da História, da Geografia, da Matemática, das próprias técnicas de Leitura e Escrita, as quais além de constituírem um trabalho específico de Alfabetização constituem um trabalho com história. Ao lidar com essas técnicas, o professor estará, juntamente com seus alunos, lidando com um produto de criação humana que é a linguagem. e “criação humana” é conteúdo das Ciências Humanas. É fundamental que os alunos adquiram uma visão crítica da realidade e tenham conhecimento real do passado, de suas raízes e do seu presente, oferecendo condições de melhorar o futuro, despertando a participação social e o olhar critico da realidade. Schmidt (2004 p. 50) confirma que: “[...] ensinar História é fazer o aluno compreender e explicar, historicamente, a realidade em que vive”. Considerando as expectativas e os conflitos do mundo atual que requerem a formação de múltiplas identidades para a constituição de sociedades democráticas, o ensino de história pode contribuir por meio do trabalho com as noções de diferença, semelhança, transformação e permanência para o aluno dimensionar o eu, o outro e o nós no presente e na relação presente, passado e futuro, descobrindo o patrimônio comum em que ele se insere e do qual é herdeiro. A história possui uma infinita variedade no tempo e no espaço, podendo englobar uma época ou uma vida individual, o estudo de uma cidade ou de uma nação, possuindo muitos pontos de acesso. São as diferenças, das lutas e dos conflitos internos aos grupos sociais ou presentes entre aqueles que vivem ou viveram em outro local, tempo ou sociedade. É nas séries iniciais que se constroem pré-requisitos necessários e indispensáveis. O Ensino Fundamental de nove anos é um processo contínuo, sem quebras ou fragmentações. É, pois, nesta etapa que a criança se apropria de conceitos básicos, procedimentos de observação, comparação, registro de apresentações espaciais e temporais, iniciação em leitura de mapas e globos. Tendo a formação do professor e do aluno como preocupações principais, espera-se com esta proposta estar dizendo “adeus” ao Ensino de História como “disciplina decorativa”, e dando início ao Ensino de História como instrumento de compreensão da realidade. A primeira grande tarefa do professor de História é o desenvolvimento de reflexões sobre sua própria prática pedagógica, superando, principalmente, a metodologia voltada para a memorização de conteúdos, que há muito tempo vem sendo aplicadas nas escolas, muitas vezes, como medida inquestionável. Rocha afirma que: Sobre essa questão Pela insistência na repetição dos mesmos conteúdos e formas de transmiti-los se produziu um modelo escolar de História difícil de ser superado. Inovações produzidas no conhecimento histórico que poderiam contribuir para oxigenar a prática docente encontram uma barreira constituída, justamente, por esse modelo, tradicionalmente aceito como sendo a História. (ROCHA apud NIKITIUK, 1996, p. 48). Mesmo com toda a discussão acerca da busca de melhor qualidade na educação, o ensino de História ainda está alicerçada nos fatos históricos em si, prontos e definidos, verdadeiros, únicos, indiscutíveis, como verdades absolutas. A atuação do professor, desse modo, não deverá ater-se apenas à sala de aula se ele se dispõe a lutar por mudanças (...). A instância da transformação por excelência, no entanto, é a da prática, entendida como a ação da força de trabalho qualificado sobre o objeto que se quer transformar. A prática do professor se dá fundamentalmente nos estabelecimentos de ensino. Neles atua no sentido de transformar o ambiente para que os alunos, sujeitos da aprendizagem, também se transformem. (ROCHA apud NIKTIUK, p.48, 1996). Muitas vezes ouvimos que o objetivo da História, dentro do programa escolar, é a compreensão do presente, ou seja, conhecer o passado do homem, mas com um objetivo que esses conhecimentos possam ser aplicados na compreensão das circunstâncias atuais. Porém, na verdade, essa transferência do passado para o presente não ocorre facilmente e a História acaba se detendo apenas no estudo de fatos passados. Este é principalmente o caso da tradicional história factual, uma história de fatos políticos e militares cuja relação com a atualidade é difícil de ser revista pelos alunos, uma História de heróis e reis, que não combinam com a experiência política e social de garotos da classe popular. “(...) comprovamos que a História pode ser uma matéria fria e distante se não nos esforçarmos em avaliá-la e dar-lhe cor. Mesmo neste caso os alunos não farão a relação com o presente se o professor não utilizar recursos que propiciem o estabelecimento dessa relação”.(NIDELCOFF, p. 73, 1990). É necessário alargar-se horizontes, buscando elementos teóricos que contribuam para fazer do ensino de História uma atividade de conscientização e de aprendizado com prazer e a sala de aula, deve compor um ambiente para a autonomia intelectual do estudante, através da reflexão e baseado no direito de exercer sua cidadania. Hoje, a educação no Brasil e no mundo, as pesquisas revolucionaram a compreensão do processo de ensino-aprendizagem. Houve um aumento qualitativo do conhecimento pedagógico sobre como acontece o processo de desenvolvimento social, cognitivo, psicológico, ético e moral. “Mas ainda assim, não se pode, por outro lado, dissociar o professor do espaço onde exerce as suas atividades. Tanto na rede pública quanto na rede privada de ensino de atitudes conservadoras em relação à História e o seu ensino”. Schmidt (2004 p.30) relata que O professor de história ajuda o aluno a adquirir as ferramentas de trabalho necessárias para aprender a pensar historicamente, o saber-fazer bem, lançando os germes do histórico. Ele é o responsável por ensinar ao aluno como captar e valorizar a diversidade das fontes e dos pontos de vista históricos, levando-o a reconstruir, por adução, o percurso da narrativa histórica. Ao professor cabe ensinar ao aluno como levantar problemas, procurando transformar, em cada aula de história, temas e problemáticas em narrativas históricas. O ensino de história, que se propõe, deve estar voltado para a reflexão crítica. O trabalho em sala de aula tem por principal tarefa mostrar aos alunos, o processo histórico dos conteúdos estudados, ou seja, mostrar que o conhecimento é historicamente elaborado pelos homens em diferentes épocas. A História procura estudar o homem através dos tempos nos diferentes lugares em que tem vivido. Investiga permanências e mudanças ou transformações de seu modo de vida, ao empenho de compreendê-las. É necessário assegurar para cada série um conhecimento significativo, ainda que introdutório que possa ser utilizado pelo estudante ao longo de sua vida, na convivência com seus semelhantes com um instrumento que lhe possibilite pensar em sua realidade e melhor conhece-la, para atuar e se apropriar dela, em vez de ser por ela “engolido”. Necessita-se passar conhecimento de que o homem é um ser construtor e criador, bem como, é construído e criado, através de sua ação, de seu trabalho sobre a natureza, juntamente com outros homens para garantir a sua sobrevivência. “Mesmo sobre temas exaustivamente pesquisados pode-se produzir o novo, a partir de novos enfoques teóricos”. (ROCHA apud NIKITIUK, 1996, p. 58). Nesse sentido, é urgente que o ensino de História passe por uma transformação, buscando a criatividade, o dinamismo, uma maior compreensão que permita a reflexão sobre a realidade, para que as pessoas se convençam que História não é uma disciplina chata, muito menos tediosa. Pensar nos conteúdos significa refletir acerca da necessidade da aquisição e produção de conhecimentos escolares organicamente articulados com a pluralidade de experiências dos sujeitos envolvidos na relação ensino-aprendizagem, bem como com as suas necessidades histórico-sociais. (SCHIMIDT apud III Encontro Nacional de Pesquisadores do Ensino da História, p. 367, 1999). A história deve ser, portanto, a memória re-atualizada pelos que não a viveram, onde o tempo histórico é uma construção humana. O tempo é a medida do movimento, e o movimento é o próprio signo da história. O tempo histórico é o tempo dos homens e suas concepções, portanto é o tempo das rupturas, das permanências, das resistências e transformações. As datas são apenas marcos de orientação. A História procura especialmente ver as transformações pelas quais passaram as sociedades humanas. A transformação é a essência da História; quem olha para trás, na História e na própria vida, compreenderá isso facilmente. Nós mudamos constantemente; isso é válido para a sociedade. Nada permanece igual, e é através do tempo que se percebem a mudança. (BORGES, 1993, p. 7). O aluno já chega à escola com determinados conhecimentos sobre o mundo à sua volta. Não é uma tábula rasa a ser continuamente preenchida ou esvaziada. Esse conhecimento prévio é ponto de partida para a aprendizagem que acontece na sala de aula. Ao mesmo tempo, o aluno é capaz de ultrapassar tal conhecimento prévio e se apropriar de conhecimentos de cunho cientifico. I- Conteúdos Estruturantes/Básicos da Disciplina a. HISTÓRIA E MEMÓRIA SOCIAL; b. PORQUE ESTUDAR HISTÓRIA; c. FINALIDADES DO ENSINO DE HISTÓRIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA; d. HISTÓRIA NA VIDA DA HUMANIDADE: CULTURA, POLÍTICA E ECONO- e. A CIÊNCIA DA HISTÓRIA NAS SÉIES INICIAIS; f. METODOLOGIA PARA O ENSINO DE HISTÓRIA g. PROGRAMA DE HISTÓRIA PARA AS SÉRIES INICIAIS; h. TEMAS E ATIVIDADES COM FONTES HISTÓRICAS i. PROJETOS DE ENSINO, PLANEJAMENTO, SELEÇÃO E AVALIAÇÃO EM MIA; HISTÓRIA; j. RELAÇÃO ENTRE CONTRUÇÃO DA NOÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO; k. LEITURA DO MUNDO PELA CRIANÇA; l. ANÁLISE CRÍTICA DO MATERIAL DIDÁTICO NOS ANOS INICIAIS. II- Encaminhamentos Metodológicos da Disciplina: O ensino de História é indispensável para que o professor possa criar a relação com o conhecimento já adquirido pelo aluno, visando relacionar tais conhecimentos com a realidade e com o cotidiano de cada indivíduo. A História que se pretende resgatar é a história como ciência, como um método que determina um caminho renovado para a produção e a transformação do conhecimento histórico. Os procedimentos metodológicos utilizados na disciplina de história compreendem também a interdisciplinaridade. Neste sentido, de acordo com Villalta (1998) citado por Schmidt (2004 p. 45) “do professor espera-se amplo domínio do conteúdo a ser trabalhado, familiaridade com a produção do conhecimento histórico e seus métodos, clara consciência dos objetivos a serem atingidos, cuidadosa seleção de textos e demais recursos de ensino aprendizagem e conseqüente organização das atividades a desenvolver.” Isto contribuíra para que o aluno tenha a possibilidade de elaborar o raciocínio histórico, podendo adotar a postura da reflexão sobre a atuação do indivíduo nas relações pessoais com o grupo de convívio, assim como sua participação no coletivo e suas atitudes de compromisso com classes, grupos sociais, culturais, valores e com gerações do passado e do futuro. Para ensinar história ao aluno, faz-se necessário proporcionar e fornecer subsídios para que ele compreenda de forma mais ampla a realidade na qual está inserido e nela interfira de maneira consciente e positiva. Todavia, para que isso ocorra faz-se necessário oferecer aos educandos, conhecimentos elementares sobre a sociedade em que vive, e domine procedimentos e conceitos básicos para que possa conhecer a realidade. A História assume papel primordial na formação do educando, visto que é a História que se ocupa em voltar o olhar sobre o sujeito histórico e sobre o desempenho de todos na formação da história. Para confirmar, Vygotsky que diz que os indivíduos são necessariamente constituídos dentro do meio social, permeados pela cultura e, portanto seres sociais. O universo de sistemas simbólicos oferecidos pela cultura é justamente o universo de descoberta da criança. O homem se constitui e se forma na interação com o outro, um outro que compartilha com ele de um mesmo contexto, um outro social. Dessa forma é fundamental considerar os aspectos culturais e sociais dentro do processo de desenvolvimento da criança e de sua formação. O meio que a criança vive é carregado de significados, de história e de cultura, a aprendizagem da criança passa necessariamente pela noção que ela vai conceber sobre o meio onde ela vive. O conteúdo no ensino de História deverá ser trabalhado de maneira à por a prova as capacidades de pensamento dos alunos despertando a sua curiosidade para que eles assumam a posição de perguntadores, questionadores e explicadores da realidade histórica. Por ser uma construção coletiva a história possibilita mudanças na sala de aula, pois trabalha com o passado para que o aluno compreenda a origem dos conflitos que existem na sociedade em que vive. É indispensável despertar no aluno o interesse de conhecer grupos com os quais convivem em sua comunidade, épocas e locais de forma que os conhecimentos históricos tornem-se significativos com o saber escolar e social e levem a uma reflexão sobre as vivências e as produções humanas. Schmidt (2004 p. 75) salienta que: ”Em cada aula de história, há sempre um jogar com o tempo, isto é, pode-se viajar do presente para um passado mais próximo ou para um tempo mais remoto, de um século para outro, de um milênio para outro, num átimo de tempo, num segundo.” Para trabalhar os conteúdos de História é necessário valorizar o conhecimento que o aluno tem, o professor deve trocar informações, estimular a reflexão e formar opiniões que possam enriquecer o conhecimento do aluno. Para isso é importante que o professor, faça uso de diferentes linguagens por meio de fotografias, filmes, textos variados, objetos, poesias, literatura, música e outros para a compreensão do processo e construção da realidade e dos documentos históricos. São indispensáveis novos questionamentos, pesquisas, investigações, seleções de fontes de informações. Recursos como confecção de maquetes, quadros cronológicos, mapas, murais, exposições, dramatizações entre outros são válidos. Os conteúdos devem ser trabalhados de forma contextualizada com seu momento histórico e relacionados com o momento atual e sempre que possível estabelecer relações com o cotidiano do aluno. Ao desenvolver atividades, procura-se motivar o aluno para as leituras, reflexões, esclarecimentos de dúvidas, oportunizando a defesa de suas idéias, a elaboração de sínteses e conclusões, bem como, faz-se necessário utilizar-se de outros subsídios como: artigos de revistas, reportagens de jornais, obras literárias, letras de músicas, filmes os quais vão auxiliar na sistematização do conhecimento, bem como no processo ensino/aprendizagem. A participação dos alunos, no decorrer das aulas é fundamental, todavia deverão estar sob a orientação do professor, nas leituras, debates, elaboração de sínteses, resenhas, seminários e avaliações, sempre procurando criar no aluno o desenvolvimento de sua autonomia utilizando atividades práticas e procedimentos que o levem a questionamentos, reflexões, análises, pesquisas e comparações. III- Avaliação: A avaliação é essencial, se concebida como um conjunto de atuações contínuas e sistemáticas, que por meio de interpretação qualitativa do conhecimento do aluno, tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica, subsidiando o professor com elementos para uma reflexão de sua prática e uma retomada que favoreça o desenvolvimento da aprendizagem do aluno, servindo também para que o aluno tome consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades, deixando de ser um momento no término do processo educativo para se transformar na busca incessante de compreensão das dificuldades do educando e na dinamização de novas oportunidades de aquisição do conhecimento, pois utilizá-la apenas para classificar o aluno como capaz ou não de ser promovido adiante, revela o lado desumano da escola que é a exclusão, a qual penaliza aqueles pertencentes a classes menos favorecidas e mais distantes da cultura escolar. Nessa perspectiva, a avaliação passa a ser entendida como um instrumento eficaz a favor da aprendizagem, uma prática reconhecidamente educativa, utilizada com o propósito de compreender o processo de aprendizagem que o aluno está percorrendo em um dado momento, com funções de diagnóstico e de acompanhamento, pois o professor pode valer-se das informações reveladas através dela para planejar as intervenções, reorganizar objetivos, conteúdos, procedimentos, recursos e atividades como forma de acompanhar e reconhecer cada aluno e o grupo. Desta forma o professor assume o papel de um pesquisador que investiga através de diversos instrumentos quais os problemas os alunos enfrentam e porque, pois observando, analisando, conversando e ouvindo justificativas, detecta os “nós” que estão emperrando o processo e define as intervenções necessárias. Portanto, de forma sistemática e contínua durante todo o processo de aprendizagem, a avaliação torna possível ao professor a ao aluno detectar pontos frágeis, certezas, dificuldades levando a reflexão tanto o docente, quanto o discente. E ocorrendo assim, de forma interativa entre o professor e o aluno, os leva a caminhar na mesma direção, em busca dos mesmos objetivos e passa a uma dimensão explicitamente prospectiva e não meramente retrospectiva ou classificatória, passando a ser um instrumento realmente auxiliar no processo de uma aprendizagem significativa que leva o educando a atingir novos patamares do conhecimento. Trabalhar história é desencadear um trabalho interdisciplinar, sendo necessário que todo o professor tenha bem claro o papel da mesma no currículo escolar para que realmente ocorra uma renovação na prática educativa. V - Referências Bibliográficas: ⇒ BAGNO, M. Pesquisa na Escola - o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2000. ⇒ BLOCH, M. Introdução à História. 3ª edição, Lisboa: Gráfica Imperial, ⇒ BORGES, V.P. O que é História? São Paulo: Brasiliense, 1993. ⇒ CARVALHO, J.M. de. A nova historiografia e o imaginário da Repúbli- 1965. ca. Revista do curso de Pós-graduação em História / UFRS, Porto Alegre, nº. 1, 1993. ⇒ CAVALCANTI & MARCELINO, E.P. & A.L.G. Releitura em História. Revista do professor. Porto Alegre, n 16, jan/mar 2000. ⇒ CRUZ, G. T. D. Fundamentos Teóricos das ciências humanas. – Curi- tiba: IESDE, 2004. ⇒ FONSECA, S.G. Caminhos da História Ensinada. São Paulo: Papirus, ⇒ NEMI A.L.L. & MARTINS J.C., Didática da História - O tempo vivido - 1994 Uma outra História? São Paulo: FTD, 1996. ⇒ NIKITIUK S. (org). Repensando o ensino de História. São Paulo: Cor- tez, 1996. ⇒ OLIVEIRA, R.de. A arte de contar histórias por imagens. Presença pe- dagógica, v.4,n 19, jan/fev, 1998. ⇒ PARANÁ. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Para- ná. Curitiba. 1992 2. ed. ⇒ SCHIMIDT, M. A. Ensinar História. Pensamento e Ação no Magistério. São Paulo: Scipione, 2004. ⇒ NIKITIUK S. (org). Repensando o ensino de História. São Paulo: Cor- tez, 1996. ⇒ OLIVEIRA, R.de. A arte de contar histórias por imagens. Presença pe- dagógica, v.4,n 19, jan/fev, 1998. ⇒ Contexto, 1988. PINSKY J. (org). O ensino de História e a criação do fato. São Paulo: METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA E ALFABETIZAÇÃO Apresentação da Disciplina: O ensino de português é visto fundamentalmente como uma proposta para o letramento, Isto é, uma proposta de desenvolvimento e aperfeiçoamento de praticas sociais de interação discursiva, orais e escritas, visando a construção de conhecimentos sobre o funcionamento da linguagem, o sistema lingüístico, as variedades da língua portuguesa, os diferentes registros, selecionados aqueles conhecimentos considerados relevantes para as praticas de produção de textos- falar e escrever, o de recepção de textos, ouvir e ler. No inicio da escolaridade, momento em que a reflexão sobre as relações entre língua oral e língua escrita é fundamental, porque é o momento de entrada no mundo da escrita é adequada a reflexão sistemática apenas sobre essas relações fundamentais para que o aluno reconheça a semelhanças e diferenças entre essas duas modalidades, quer no nível fonológico-ortográfico,quer no nível textual, a reflexão sobre os demais aspectos do funcionamento da linguagem nesta etapa, deve ser exercida á medida que problemas e oportunidades surjam a partir do texto produzidos pelos próprios alunos. Caberá ao professor nessa etapa inicial planejar e desenvolver atividades que levem os alunos a refletir sobre seu próprio texto, atividades de revisão., de re-escrita do texto , de analise coletiva. O processo do estudo da língua portuguesa e da alfabetização passou por muitas mudanças devido a vários pesquisadores que contribuíram para facilitar e compreender o sistema da leitura e da escrita, demonstrando que as crianças tem suas próprias hipóteses acerca do modo como se organiza a escrita, antes mesmo de terem sido ensinadas formalmente a ler e escrever, o que levou a reflexões sobre os métodos de alfabetização vigentes e a elaboração de novos outros, mais adequados a essa compreensão. Se antes o aprendizado era obtido pela repetição mecânica de silabas e palavras organizadas em um conjunto de frases pouco aptas para o universo infantil, hoje, ao contrario, são propostas atividades de escrita em que a criança é deixada livre para registrar as palavras segundo suas próprias idéias de como grafá-las e incentivada a comparar sua produção com a de colegas ou outros registros concretos, em um processo de revisão,, auto correção e reflexão, que assim vai formando as bases de um conhecimento mas solido, por que é baseado no raciocínio e não na simples memorização. Nesse processo de alfabetização renovado a criança se apropria da lógica subjacente á escrita o que permite a ela escrever qualquer palavra que deseje, levando a um resultado muito mais criativo e elaborado com relação até mesmo á leitura. As crianças são levadas a descobrir as palavras em gêneros realmente existentes em variados textos, a comparar suas hipóteses sobre grafia, a associar conjuntos de letras aos sons da fala ajudando –o a se apropriar da língua e da linguagem com autonomia, desenvoltura e prazer contribuindo para o crescimento integral do aluno. Os alunos de formação de docentes devem ter fundamentação bem sólida e definida sobre alfabetização, aprendizagem e ensino e procurar articular de forma concreta com a pretensão de contribuir para uma mudança qualitativa na melhor maneira de alfabetizar. Visando mudança que possa colocar o aluno no lugar de sujeito do processo de conhecimento, que esteja baseada numa metodologia adequada a pratica educativa sobre a leitura e a escrita pelos diferentes lugares da vida, dentro e fora da escola com o objetivo de : -Identificar a importância da disciplina no curso de formação de docentes, trabalhando com conteúdos relacionados a língua portuguesa, que serão desenvolvidos na prática docente. -Pesquisar e analisar diferentes metodologias que contribuirão para o trabalho em sala de aula. -Perceber a necessidade do bom uso da língua nas diferentes situações. -Entender a importância de um bom trabalho na alfabetização. -Trabalhar com diversos métodos de alfabetização. -Realizar atividades de leitura e escrita. -Conceituar língua e linguagem. -Conceituar oralidade e letramento. -Desenvolver atividades para a aprendizagem da leitura e escrita O processo do estudo da língua portuguesa e da alfabetização passou por muitas mudanças devido a vários pesquisadores que contribuíram para facilitar e compreender o sistema da leitura e da escrita, demonstrando que as crianças tem suas próprias hipóteses acerca do modo como se organiza a escrita, antes mesmo de terem sido ensinadas formalmente a ler e escrever, o que levou a reflexões sobre os métodos de alfabetização vigentes e a elaboração de novos outros, mais adequados a essa compreensão. Se antes o aprendizado era obtido pela repetição mecânica de silabas e palavras organizadas em um conjunto de frases pouco aptas para o universo infantil, hoje, ao contrario, são propostas atividades de escrita em que a criança é deixada livre para registrar as palavras segundo suas próprias idéias de como grafá-las e incentivada a comparar sua produção com a de colegas ou outros registros concretos, em um processo de revisão,, auto correção e reflexão, que assim vai formando as bases de um conhecimento mas solido, por que é baseado no raciocínio e não na simples memorização. Nesse processo de alfabetização renovado a criança se apropria da lógica subjacente á escrita o que permite a ela escrever qualquer palavra que deseje, levando a um resultado muito mais criativo e elaborado com relação até mesmo á leitura. As crianças são levadas a descobrir as palavras em gêneros realmente existentes em variados textos, a comparar suas hipóteses sobre grafia, a associar conjuntos de letras aos sons da fala ajudando –o a se apropriar da língua e da linguagem com autonomia, desenvoltura e prazer contribuindo para o crescimento integral do aluno. Os alunos de formação de docentes devem ter fundamentação bem sólida e definida sobre alfabetização, aprendizagem e ensino e procurar articular de forma concreta com a pretensão de contribuir para uma mudança qualitativa na melhor maneira de alfabetizar. Visando mudança que possa colocar o aluno no lugar de sujeito do processo de conhecimento, que esteja baseada numa metodologia adequada a pratica educativa sobre a leitura e a escrita pelos diferentes lugares da vida, dentro e fora da escola. O ensino de português é visto fundamentalmente como uma proposta para o letramento, Isto é, uma proposta de desenvolvimento e aperfeiçoamento de praticas sociais de interação discursiva, orais e escritas, visando a construção de conhecimentos sobre o funcionamento da linguagem, o sistema lingüístico, as variedades da língua portuguesa, os diferentes registros, selecionados aqueles conhecimentos considerados relevantes pra as praticas de produção de textos- falar e escrever, o de recepção de textos, ouvir e ler. No inicio da escolaridade, momento em que a reflexão sobre as relações entre língua oral e língua escrita é fundamental, porque é o momento de entrada no mundo da escrita é adequada a reflexão sistemática apenas sobre essas relações fundamentais para que o aluno reconheça a semelhanças e diferenças entre essas duas modalidades, quer no nível fonológico-ortográfico,quer no nível textual, a reflexão sobre os demais aspectos do funcionamento da linguagem nesta etapa, deve ser exercida á medida que problemas e oportunidades surjam a partir do texto produzidos pelos próprios alunos. Caberá ao professor nessa etapa inicial planejar e desenvolver atividades que levem os alunos a refletir sobre seu próprio texto, atividades de revisão., de re-escrita do texto , de analise coletiva. Conteúdos Linguagem e sociedade; Concepção de linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de letramento; Concepção de ensino e de aprendizagem; Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita; Concepção de variação lingüística; Conceito de texto, de leitura e de escrita; Padrões silábicos da língua; Tipologia textual e funções da linguagem; Processo de avaliação; Historia da escrita; Analise critica dos processos de alfabetização; Noções básicas e fonéticas; Características do sistema gráfico da língua portuguesa; Procedimentos metodológicos; Leitura e interpretação; Produção e re escrita de textos; Analise linguística; Atividades de sistematização para o domínio do código; Analise critica dos PCNs dos RCNEI; Analise critica dos diferentes programas de alfabetização desenvolvidos no Brasil; Analise critica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da língua portuguesa; O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento; Como alfabetizar letrando. Processo de avaliação ; Historia da escrita; Analise critica dos processos de alfabetização; Noções básicas e fonéticas; Características do sistema gráfico da língua portuguesa; Procedimentos metodológicos; Leitura e interpretação; Produção e rescrita de textos; Analise lingüística; Atividades de sistematização para o domínio do código; Analise critica dos PCNs dos RCNEI; Analise critica dos diferentes programas de alfabetização desenvolvidos no Brasil; Analise critica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da língua portuguesa; O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento; Como alfabetizar letrando; Encaminhamentos Metodológicos. A metodologia utilizada será para desenvolver os conteúdos teóricos e práticos relacionados ao processo de alfabetização e o desenvolvimento da leitura e da escrita na fase inicial da escolaridade. As aulas serão desenvolvidas através de pesquisas teóricas, para compreender como os conteúdos são organizados de forma que possibilite aos alunos se apropriarem do conhecimento cientifico e poder colocá-lo em pratica em sua ação educativa através de : -aulas expositivas com recursos didáticos diversificados. -pesquisa bibliográfica orientada. -estudo dirigido individual, em grupo com apresentações conclusivas. -debates, questionamentos orais. -seminários exposição com, recursos audiovisuais, músicas e jogos. - aula pratica com conteúdo destinado as series iniciais. -atividades diversificadas, curtas e atrativas. Avaliação A avaliação deve acontecer durante todo o processo de aprendizagem, levando em conta o conhecimento adquirido no dia a dia e o processo que o aluno atinge após o desenvolvimento do conteúdo. A avaliação será feita através dos trabalhos de pesquisa solicitados, trabalhos realizados em classes (individuais e em grupos), testes escritos seminários e relatórios, atividades planejadas e aplicadas simulando aulas praticas, valorizando e priorizando a metodologia desenvolvida. Em casos onde os alunos não atingirem a media 6,0, será retomado o conteúdo realizando recuperação de estudos, onde todos os alunos poderão fazer ofertando-lhe um trabalho de pesquisa exercício ou teste escrito cuja nota será aquela em que o aluno tiver melhor desempenho. Recursos *quadro de giz *jornais *revistas *televisores, DVD *vídeos cassetes *retroprojetor *jogos confeccionado pelos próprios alunos. *material pedagógico, quebra cabeça. *textos variados. Referências Bibliográficas. CND Curso Normal a Distancia , Módulo 1 – 2 -3 . VYGOTSKY,L.S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1998. FERREIRO, E , Reflexões sobre a alfabetização. São Paulo:Cortez, 1992.KRAMER,S. Alfabetização , leitura e escrita: formação de professores em curso. Rio de janeiro: escola de professores, 1995. SMOLKA, A.L.B. A Criança na fase inicial da escrita: alfabetização como processo discusivo, são Paulo : Unicamp, 1998. ROJO, R.Alfabetização e Letramento. São Paulo: mercado das letras, 1998. METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA Apresentação da Disciplina: O conhecimento matemático permite ao indivíduo conhecer melhor sua realidade, na medida em que pode ler e compreender as informações que o cerca. De acordo com D’ Ambrosio (1998), a matemática é a mais antiga das ciências, porém somente a partir do século XVIII, com a Revolução Industrial chegou às escolas. D’ Ambrosio (1998) esclarece que o currículo e os livros didáticos eram criados com base na formalização e no raciocínio dedutivo do grego Euclides (século III a.C.), sendo crucial para entender a matemática, mas inadequada para as aulas, desta disciplina, no Ensino Básico. Durante as guerras mundiais a matemática passou por modificações, adquirindo grande importância na escola, entretanto continua distante da realidade do aluno, o que dá margem para as dificuldades, bem como para a reprovação. D’Ambrósio (1998) comenta que, com o intuito de formar cientistas e superar os avanços soviéticos, com a Guerra Fria e a corrida espacial, o currículo foi reformulado pelos nortes - americanos. De acordo com o autor, surgiu neste contexto a matemática moderna, trazendo o uso exagerado dos conjuntos e uma formalização precoce de idéias da matemática que estavam fora do alcance das crianças, isolando também a geometria. Em contrapartida, trouxe uma busca de novos métodos de ensino e propiciou a pesquisa de recursos didáticos que levam em conta as necessidades da criança de forma ativa na construção de seu conhecimento. A proposta perde força em apenas uma década, pela sua abstração. Nos anos setenta, D’Ambrósio (1998) relata que, começou o Movimento de Educação Matemática, com a participação de professores do todo o mundo, ocorrendo mudanças substanciais nos conteúdos, quando se introduziu a idéia de estrutura, com o estudo detalhado das funções. Outras propostas de mudanças significativas de metodologias, divulgando a matemática moderna e incorporando os conhecimentos do desenvolvimento da Psicologia Genética, na busca de formas alternativas de avaliação. Mas estas mudanças pouco afetaram as práticas escolares dos professores, que continuaram vendo a matemática da mesma forma. Em 1998, foram lançados os Parâmetros Curriculares Nacionais, elaborando por integrantes brasileiros do Movimento de Educação Matemática, o qual prevê o ensino da matemática desde a Educação Infantil e que se entende até as séries finais do Ensino Médio. A proposta brasileira apresenta características de todas as reformas apresentadas anteriormente, uma vez que foi elaborada, principalmente, com base na proposta espanhola que atribuiu à matemática o caráter de ferramenta fundamental para a resolução de problemas ligados à vida diária e enfatiza a necessidade da construção do conhecimento matemático pelos alunos. Em 2006 foram lançadas as Diretrizes Curriculares de Matemática da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, trazendo estratégias que visam nortear o trabalho do professor e garantir a apropriação do conhecimento pelos educandos. Desta forma, o ensino da matemática contempla tendências que vão desde a interdisciplinaridade, a modelagem matemática, a metodologia de resolução de problemas, a etnomatemática, história da matemática e vai até a utilização de calculadoras e computadores. Segundo Pires (2000, p. 35) “(...) novos paradigmas emergem e trazem como conseqüência, desafios à educação e, em particular, ao ensino da matemática”. Afinal, a matemática não é apenas uma disciplina, é uma forma de pensar que deve estar ao alcance de todos, pois é uma ciência como qualquer outra e faz parte do currículo escolar, no entanto, provoca medo e muitas vezes, baixo rendimento do aluno, tornando o ensino da matemática cada vez mais difícil, talvez devido às distorções com relação a esta área do conhecimento e sua aplicação. Segundo D’ Ambrósio (1996, p. 9) “a matemática tem sua dimensão política, inclusive na definição dos currículos escolares”. Tendo por base essa afirmação, pode-se orientar o ensino da matemática para preparar indivíduos passivos, subordinados ou então, orientar o currículo matemático para a criatividade, curiosidade, para a crítica e questionamento constante, contribuição para a formação do ser humano na sua totalidade. Partindo deste princípio, a matemática é construída pelos homens, dentro de um processo dinâmico, a qual envolve as relações sociais, bem como a história do conhecimento matemático. Isto é, a matemática pode ser caracterizada como uma atividade humana, pois na maioria das ações humanas ela está presente. A matemática pode ser reconstruída por todos, e ajuda a desenvolver diferentes capacidades. É fruto de um processo do qual faz parte os erros e os acertos, imaginação e raciocínio lógico, conjecturas e críticas, pode ser aprendida por todas as pessoas e não somente pelas mais talentosas. O importante é perceber, desde cedo, que a matemática pode ajudar a potencializar capacidades como a de observar, projetar, fazer generalizações, abstrair, capacidades essas que favoreçam o desenvolvimento do raciocino lógico e da criatividade. É importante ressaltar, que o ensino da matemática é elaborado por meio de regras, desde muito tempo e uma das causas dessa situação é a luta pela manutenção da hegemonia política. Conforme D’Ambrósio (1996, p. 9): É ilusório pensar, como proclamaram os teóricos conteudistas, se ainda os há, que a matemática é o instrumento de acesso social e econômico. Dificilmente um pobre sai da sua condição porque, como aluno foi bem em matemática. Os fatores de iniqüidade são injustiça social são tantos que se sair bem em matemática pouco tem a ver com a luta social de cada individuo. A matemática não é uma ciência estática, mas viva, dinâmica, não é uma ciência pronta e acabada, mas em construção, feita para solucionar problemas do cotidiano. A educação matemática deve se preocupar e focalizar sua atenção nas diferentes formas de aprendizagem, buscando novas tendências para o ensino desta ciência como a utilização de jogos, elaboração e construção de materiais, metodologia amparada na solução de problemas, a matemática e o uso das tecnologias e formação dos professores. Neste sentido, D’Ambrósio (1996, p. 41), descreve: “Na prática da Educação da Matemática, isto se refere naturalmente à incorporação em todas as disciplinas e de maneira permanente, da componente crítica, levando-nos a questionar a cada instante a nossa prática e os métodos utilizados”. Hoje toda a tentativa de superar a estagnação de aprendizagem é válida e sua proposta pode superar as barreiras do ensino. A problematização da realidade torna o ensino da matemática mais eficiente, desta forma a aplicação de problemas que sejam modelos da realidade pode determinar o que se ensinar. Há necessidade de se preparar um clima de aprendizagem, assim como defende Ubiratan D’Ambrósio, os alunos necessitam de ambiente de aprendizagem não ameaçador, em que possa interagir com a matemática, ler, ouvir, escrever e sentir a matemática. Onde ele possa explorá-la usando os mais variados materiais manipulativos. Acima de tudo, os alunos precisam de métodos de ensino que sejam adequados para a crescente ênfase em resolução de problemas, em aplicações e em capacidade de raciocínio. Partindo destas competências matemáticas, Pires (2000) menciona que, torna-se razoavelmente mais fácil ensinar à matemática, pois restam apenas, traduzir do viver do aluno, as situações passíveis de tornar a aplicabilidade desta ciência mais aceitável e, não tão avassaladora. A matemática tem relações estreitas com várias áreas do conhecimento e da atividade humana, pois é um instrumento importante para as ciências da natureza, as ciências sociais, a composição musical, a coreografia, o esporte, etc. E pode ser bem mais compreendida quando analisada dessa perspectiva de interação com outras áreas. Dessa forma a matemática desempenha papel essencial na formação do ser humano, pois é fundamental que o aluno possua a capacidade de interpretar e examinar criticamente informações, realizar estimativas e previsões, determinar relações e representar situações reais. Assim o ensino da matemática deve contemplar um conhecimento que possibilite ao aluno participar de maneira ativa do mundo atual, em que é cada vez maior a utilização de conhecimentos científicos e recursos tecnológicos, bem como se inserir nas relações sociais e culturais. IV- Conteúdos Estruturantes/Básicos da Disciplina: • O Ensino de Matemática: considerações iniciais; • Principais problemas – Concepções de Matemática; • Porque ensinar Matemática nas séries iniciais; • Os conteúdos de Matemática nas séries iniciais; • Operações não – matemática; • O número; • Transformações aditivas; • Transformações multiplicativas; • Proporcionalidade; • Estatística descritiva; • Exploração do espaço físico; CARACTERÍSTICAS DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO: • Símbolos da linguagem Matemática são arbitrárias; • As técnicas operatórias são racionais; • Cálculo mental: um ponto de reflexão para a Ed. Matemática; • Como ensinar os alunos a resolver problemas; TEORIAS DA APENDIZAGEM MATEMÁTICA: • Os estudos da teoria da aprendizagem da Matemática; • Campo conceitual: abordagem interativa e desenvolvimentista; • A Matemática aprendida fora da escola; • A importância da autonomia da aprendizagem; PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS DA MATEMÁTICA • A Matemática deve ser apropriada por todos; • O fazer educativo: um processo contínuo de – ação, reflexão, ação; • Matemática e Conhecimentos Matemáticos: não lineares; • As experiências informais de quantificação extra classe; • O processo de construção da linguagem: longo, lento social; • Rigor Matemático: efeito da atividade e não sua condição prévia; • O material didático não tem mera função ilustrativa; • Agindo sobre objetos de diferentes planos de representação; • Jogos e desafios; • Pressupostos teóricos, metodológicos da Alfabetização da Matemática; • Tendências pedagógicas metodológicas do Ensino e Aprendizagem. V-Encaminhamentos Metodológicos da Disciplina: Estudo de textos informativos, estudo dirigido individual e em grupo, pesquisa bibliográfica, seminários, dramatizações, trabalhos em grupo e análise de obras de Literatura Infantil. VI- Avaliação: A avaliação é essencial, se concebida como um conjunto de atuações contínuas e sistemáticas, que por meio de interpretação qualitativa do conhecimento do aluno, tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica, subsidiando o professor com elementos para uma reflexão de sua prática e uma retomada que favoreça o desenvolvimento da aprendizagem do aluno, servindo também para que o aluno tome consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades, deixando de ser um momento no término do processo educativo para se transformar na busca incessante de compreensão das dificuldades do educando e na dinamização de novas oportunidades de aquisição do conhecimento, pois utilizá-la apenas para classificar o aluno como capaz ou não de ser promovido adiante, revela o lado desumano da escola que é a exclusão, a qual penaliza aqueles pertencentes a classes menos favorecidas e mais distantes da cultura escolar. A avaliação na disciplina de Matemática tem um papel mediador no processo de ensino-aprendizagem, o professor deve fazer intervenções como: observações, revisões, buscando a diversidade de métodos, inclusive de materiais diversificados. Será somatória e contínua, pela participação nas atividades propostas e testes escritos. As atividades propostas para avaliação serão pesquisas, seminários, resumos, apresentações de histórias em seqüência. V - Referências Bibliográficas: D’ AMBRÓSIO U. História da Matemática e educação. In: cadernos CEDES: História e Educação Matemática. Campinas: Papirus, 1998 _______________. Da realidade à ação-reflexão sobre a educação matemática. 2ª edição. São Paulo: Summus, 1996. _______________. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus, 1998. DANTE, L. R. Matemática. São Paulo: Ática, 2001 PANIZZA. M. Ensinar matemática na educação infantil e nas séries iniciais: Análise e Propostas. Porto Alegre. 2006 PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Curitiba, 2006. __________Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba: SEED,1990. PARANÁ. Secretaria Municipal de Educação. Proposta Curricular para o Ensino Fundamental. Sarandi, 2004. PIRES, C. M. C. Currículos de Matemática: da organização Linear à idéia de rede. São Paulo: FTD, 2000. Revista Nova Escola . Ano XXIII. Nº 211. abril. 2006 Revista Nova Escola. Ano XVII. Nº 150. março.2002. Revista Nova Escola. Ano XXII. Nº 202 . maio. 2007 Revista Nova Escola. Ano XXII. Nº 203. junho/julho. 2007 Revista Nova Escola. Ano XXII. Nº 208. dezembro. 2007 WERNECK, H. Se a boa escola é a que reprova, o bom hospital é o que mata. 9ª ed. Rio de Janeiro. DP7A, 2003. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO Apresentação da disciplina O curso de formação de docentes objetiva preparar os educados para futuramente atuar como educadores. Portanto faz se necessário que os mesmos saibam sobre a organização do sistema escolar brasileiro níveis e modalidades de escola. Promoveremos uma visão ampla do sistema educacional brasileiro, analisando as práticas pedagógicas realizadas na Educação e no Ensino Fundamental. Conteúdos • Políticas para educação básica; • A concretização das políticas educacionais na unidade escolar; • O trabalho pedagógico na educação básica; • Finalidade da educação brasileira; • O sentido da educação brasileira; • Princípios e fins da educação nacional; • Histórico da educação brasileira; • níveis e modalidades de ensino da educação infantil, ensino fundamental, mé dio e superior; • Análise da política educacional para a educação básica nacional, estadual e municipal; Encaminhamentos Metodológicos da Disciplina Aulas expositivas com recursos didáticos, pesquisas bibliográficas orientadas, estudos dirigidos em grupo, debates, questionamentos orais e seminários. Avaliação Art. 1º A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor A avaliação será feita através dos trabalhos de pesquisas solicitadas, trabalhos realizados em classe, individuais, em grupo, teste escrito, seminário e relatórios. Em casos, em que o aluno não atingir a média final de 60, ou aluno que quiser atingir um conhecimento maior será dada uma nova oportunidade de recuperação, ofertando-lhe um trabalho de pesquisa, exercícios ou teste escrito, cuja nota prevalecerá a maior. Referencias bibliográficas BAQUERO, Ricardo. Vygotski e a aprendizagem esocolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998 CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998. CORAZZA, Sandra Mara. 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Há vários objetivos que permeiam o trabalho de educação infantil na articulação entre o cuidar e o educar, em especial a construção da sociabilidade, da aprendizagem e da independência em prol de sua autonomia, bem como os cuidados necessários a sua higiene, a alimentação, a segurança, brincadeiras e ao vinculo afetivo. A criança, como sujeito social precisa fazer parte de grupos sociais diferenciados de sua família para se munir de instrumentos para o convívio em sociedade. Na escola ela tem possibilidades e oportunidades de aprender a brincar com crianças de sua idade e exercitar a capacidade de imaginar, criar e dar razão a fantasia, pois como ser simbólico, vivencia o mundo mágico do faz de conta e o do brincar, internaliza e expressa práticas culturais que observou no mundo real que a cerca. A imitação do outro é a forma através da qual ela aprende, ao conhecer e propiar-se inicialmente do próprio corpo e mais tarde do mundo das idéias. Como sujeito psicológico, a criança tem a oportunidade de se tornar cada vez mais independente, segura, capaz de tomar iniciativas pertinente a sua idade e de conquistar gradativamente, a sua autonomia. No grupo a prende a escolher, selecionar e eleger prioridades, julgar e expor o seu ponto de vista e posicionar-se de acordo com suas preferências. Aprende a lidar com as frustrações e os limites, fortalecendo o aprendizado da auto-estima e de respeito a si mesma e ao outro, que também tem desejos, com igualdades de direitos e deveres. Como sujeito cognitivo ela toma contato de maneira organizada e prazerosa com a cultura da qual faz parte, tanto como produtora quanto como usuária apropriando-se do patrimônio acumulado pela humanidade. Como ser vivencia desafios que possibilitarão exercícios de habilidades mentais, como observar, comparar, verbalizar hipóteses, elaborar pequenas conclusões, expressar descobertas e conhecimentos, construídos anteriormente ao seu ingresso na escola. Ao trabalhar com crianças da educação infantil é preciso considera-las como seres afetivos com necessidades físicas e emocionais de fortalecimento da auto-estima de vínculos afetivos de toques corporais, de agrados, de colo, e de muitas atenções para que se sintam especiais e possam desenvolver plenamente sua personalidade. O educador deve basear-se no previsível para lidar com o inesperado, estruturando a intencionalidade da sua ação e exercitando o seu papel de mediador de situações pedagógicas que possibilitem o desenvolvimento e a aprendizagem da criança. CONTEÚDOS: - Gestão, organização e polítcas para Educação Infantil - Natureza e especificidades do trabalho pedagógico - Particularidades dos processos educativos na Educação Infantil, Organziação Curricular - Articulação entre cuidare educar, tempo e espaço nas instituições educativas, planejamento, avaliação e concepções da educação - O jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil - Os processos de desenvolvimento, aprendizagem, formação integral da criança de 0 a 6 anos, estimulação precoce, linguagens, cultura e mediações entre escola e família - Gestão democrática, autonomia e programas de descentralização - Relações entre público e privado - Financiamento da Educação no Brasil - Políticas para a Educação Infantil e suas implicações para o trabalho pedagógico - Análise crítica do referencial Curricular e das Diretrizes Curriculares Nacionaos para Educação Infantil - Legislação Federal e Estadual para a Educação Infantil e suas implicações para os Centros e Educação Infantil. Encaminhamentos Metodológicos da disciplina A metodologia proposta deve buscar transformar os envolvidos no aprendizado, alunos e professores em sujeitos do processo de construção do conhecimento, colocando a realidade e o cotidiano do aluno como elementos fundamentais, e trazendo à tona a motivação como elemento essencial para o estudo da Educação Infantil e os conhecimentos envolvidos na área. Aulas expositivas com recursos didáticos, livros, novas tecnologias como vídeo, cumputador, internet. Quando mais diversificados os recursos didáticos utilizados no processo de ensino, maiores possibilidades de torná-lo atraente , prazeroso e, consequentemente, mais eficiente. AVALIAÇÃO: Art. 1º A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. A avaliação será diagnóstica, cumulativa, durante todo o processo do ensino-aprendizagem. Será realizada através de trabalhos de pesquisa, trabalhos realizados em classe (individual e em grupo), testes escritos, seminários e relatórios. Em casos que não sejam atingidos os objetivos propostos acontecerá retomada de conteúdos com nova avaliação em forma de trabalhos de pesquisas, exercícios para obtenção de nota. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ALMEIDA, Ana Maria & RUBIANO, Márcia R. B. “Vínculo e compartilhamento na brincadeira de crianças”. In: Rossetti-Ferreira, M. C. et allii. Rede de significações e o estudo do desenvolvimento humano. Porto Alegre: ArtMed, 2003, 171-188. BADINTER, E. Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. BENJAMIN, W. A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo, Summus, 1984. BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. 5ª edição, Petrópolis/RJ: Vozes, 2000. BOMTEMPO, Edda (Coord.) 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Apesar de se ter conhecimento de manifestações químicas muito antes da Idade Média (por exemplo, o preparo da liga metálica bronze e o do vidro pelos egípcios em cerca de 300 a.C.), foram os alquimistas (de 300 a 1400) que contribuíram de forma acentuada para o desenvolvimento do que constituiria a Ciência Química. Na busca, sem sucesso, da pedra filosofal e do elixir da longa vida, os alquimistas introduziram e aperfeiçoaram técnicas de metalurgia, sintetizaram várias substâncias, isolaram outras, além de terem registrado um grande número de experimentos em suas observações. Assim como a religião, a alquimia era fundamentada em dogmas e, portanto não era necessário fazer uso da experimentação sistemática. Com o Renascimento, no século XVI, essa maneira de pensar foi mudando e surgiu a Ciência Experimental Moderna. Essa mudança teve a contribuição de várias pessoas como o médico, filósofo e alquimista Theophrastus Bombastus Von Hohenheim (1493-1541) “Paracelso” que desenvolveu estudos que deram origem a química médica. A partir do século XVII, a ciência se transforma, tornando - se mais experimental e menos filosófica. Dentre os cientistas com esta proposta destacam-se Robert Boyle (1627 – 1691) e Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794). Mais tarde começou a surgir um grande número de trabalhos importantes, como no século XIX, a aplicação da Química à Biologia, feita pelo químico e bacteriologista Louis Pasteur (1822-1895) e, no século XX, as descobertas sobre a estrutura do átomo (que teve como base as idéias surgidas na Grécia com os filósofos Leucipo e Demócrito), envolvendo vários cientistas. Dentro do contexto escolar serão trabalhados temas que contemplem a cultura afro-brasileira e a educação do campo para que o aluno possa além de compreender os fenômenos naturais também entenda o complexo mundo social em que a Química exerce grande influência. Pois, os conhecimentos químicos têm garantido ao ser humano uma vida mais longa e confortável e o seu desenvolvimento tem permitido a busca para a solução de problemas ambientais, o tratamento de doenças incuráveis, o aumento da produção agrícola, a construção de prédios mais resistentes e a produção de materiais que permitem a confecção de novos equipamentos. Contudo, é necessário lembrar ao aluno que, associada ao progresso temos uma infinidade de desequilíbrios ambientais. Vazamento de gases tóxicos, contaminação de rios e do solo e envenenamento por ingestão de alimentos contaminados, são problemas mostrados todos os dias pela imprensa. Mudar essa situação é papel de toda a sociedade, que deve ser crítica e participativa, exigindo que o conhecimento promova uma qualidade de vida cada vez melhor e que permita uma coexistência harmoniosa entre homem e o meio ambiente. Objetivos Entender que a Química é uma ciência que estuda os materiais e os processos pelos quais eles são retirados da natureza e/ou são obtidos pelo homem. • Propiciar a compreensão da evolução do pensamento científico com a ampliação de conceitos e modelos. Construir o ensino da Química centrado em conteúdos e metodologias capazes de levar os estudantes a refletir sobre o mundo das ciências. Contribuir para o desenvolvimento de sujeitos críticos, capaz de admirarem a beleza da produção científica. Estimular a análise crítica mediante o pensamento científico. Considerar a cultura dos povos do campo, na dimensão empírica e fortalecer a educação escolar como processo de apropriação e elaboração de novos conhecimentos. • Valorizar e afirmar os direitos, no que diz respeito à educação da comunidade afro-brasileira. • Fornecer embasamento científico para a tomada de decisões, utilizando a análise de dados. - Desenvolver a cidadania por meio de uma mudança de hábito e/ou postura diante dos problemas ambientais, sociais e econômicos. Conteúdos Estruturantes O objetivo de estudo e ensino da Química é “Substâncias e Materiais” fundamentado no estudo da história da Química e estruturado em três campos de estudo: matéria e sua natureza, biogeoquímica e química sintética. Matéria e sua Natureza: Para desenvolver este conteúdo é necessário fazer uma abordagem histórica da Química para a compreensão de teorias, especialmente dos modelos atômicos, a teoria de Arrenhius (1884), Brönsted Lowry (19230) e de Lewis (1923). É importante observar e compreender o comportamento macroscópico e microscópico da matéria utilizando a tabela periódica que pode ser considerada um mapa onde se podem explorar características e propriedades da matéria. Ι Ι. Biogeoquímica: Estuda-se a influência dos seres vivos sobre a composição química da Terra, resultado das interações entre hidrosfera, litosfera e atmosfera. Pode ser trabalhado em sala de aula através dos ciclos biogeoquímicos onde é possível interagir com o aluno sobre agricultura, meio ambiente e bem estar humano. Química Sintética: Tem sua origem na síntese de novos produtos e materiais químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria alimentícia, dos fertilizantes, dos agrotóxicos entre outros exemplos relacionados ao avanço do conhecimento científico sobre as propriedades da matéria. Os conteúdos básicos podem apresentar eventualmente uma relação de interdependência e, portanto em alguns momentos envolve referenciais teóricos de mais de um estruturante e também porque não há a oferta da disciplina de Química na 1ª e 2ª séries do curso. 3ªFormação de Docentes: Conteúdos Básicos e específicos 1. Matéria: Constituição da matéria: Sistema homogêneo e heterogêneo, substâncias puras e misturas, substâncias simples e compostas, separação de misturas. Estados de agregação: sólido, líquido e gasoso, mudanças de fases. Modelos atômicos: Evolução dos modelos atômicos, número atômico e de massa, estados energéticos dos elétrons, distribuição eletrônica. Tabela periódica: Famílias, períodos, elemento químico, propriedades periódicas e aperiódicas dos elementos químicos. 2. Ligações químicas: - Tipos de propriedades em relação as propriedades dos materiais: ligação covalente, molecular e metálica. - Solubilidade e ligações químicas. - Alotropia. - Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares. - Ligações de hidrogêneo. - Tabela Periódica. 3. Funções inorgânicas: ⇒ Ácidos. ⇒ Bases. ⇒ Sais. ⇒ Óxidos. ⇒ Tabela Periódica. 4. Solução • Concentração • Forças intermoleculares. • Temperatura e pressão. • Densidade. • Dispersão e suspensão. • Tabela Periódica. 5. Reações químicas: Reações de oxi-redução. Reações exotérmicas e endotérmicas. Diagrama das reações exotérmicas e endotérmicas. Variação de entalpia. Equações termoquímicas. Tabela Periódica. 6. Velocidade das reações: - Reações químicas. - Lei das reações químicas. - Representação das reações químicas. - Condições fundamentais para a ocorrência das reações químicas: natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão. - Fatores que interferem na velocidade das reações: superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores. - Lei da velocidade das reações químicas. - Tabela periódica. 7. Equilíbrio químico: Reações químicas reversíveis. Concentração. Constante de equilíbrio. Deslocamento de equilíbrio: concentração, pressão, temperatura, efeito de catalisadores. Equilíbrio químico em meio aquoso: ph, constante de ionização – Ki. Tabela periódica. 8. Eletroquímica: Reações de oxi-redução. Acertos de coeficientes. Pilha de Daniel. Força eletromotriz das pilhas. Reações de oxi-redução e os fenômenos biológicos. Tabela periódica. 9. Eletrólise: Introdução. Comparando o funcionamento de pilhas com eletrólise. Aplicações da eletrólise. Tabela periódica. 10. Radioatividade: • Descoberta da radioatividade. • Natureza das radiações e suas leis. • Famílias radioativas naturais. • Fissão nuclear. • Fusão nuclear. • Aplicação das reações nucleares. • Perigos e acidentes nucleares. • Tabela periódica. 4ª Formação de Docentes Conteúdos Básicos e específicos • Estudo dos gases: Modelo de partículas para os materiais gasosos. Lei dos gases. Propriedades dos gases: densidade, difusão e efusão, transformação isobárica, transformação isocórica, transformação isotérmica. Diferença entre gás e vapor. Tabela Periódica. Funções químicas orgânicas: 1. Introdução. 2. Hidrocarbonetos: nomenclatura e classificação. 3. Funções orgânicas oxigenadas: álcoois, fenóis, éteres, aldeídos e cetonas, ácidos carboxílicos, derivados dos ácidos carboxílicos. 4. Funções orgânicas nitrogenadas: aminas, amidas, nitrilas, isonitrilas, nitrocompostos. 5. Haletos orgânicos. 6. Compostos sulfurados. 7. Compostos organometálicos. 8. Tabela periódica. - Estrutura e propriedades físicas dos compostos orgânicos: - Estrutura das moléculas. - Estrutura das ligações. - Ponto de fusão, ebulição e estado físico dos compostos orgânicos. - Solubilidade e densidade dos compostos orgânicos. - Tabela periódica. - Isomeria. • Isomeria plana: de cadeia, de posição, de compensação, de função. • Isomeria espacial: geométrica e óptica. • Tabela periódica. 5. Reações: VII- Reações de substituição. VIII- Reações de adição. IX- Reações de eliminação. X-Tabela periódica. - Caráter ácido e básico na química orgânica: Tabela Periódica. - Oxi-redução na química orgânica: • Combustão. • Tabela periódica - Outras reações na química orgânica: Tabela periódica - Glicídios: Definição, principais glicídios. Ácidos nucléicos. Tabela periódica. - Lipídios: Glicerídios. Cerídios. Química da limpeza. Sabões e detergentes. Tabela periódica. - Aminoácidos e proteínas: Classificação dos aminoácidos. Classificação de proteínas. Hidrólise das proteínas. Enzimas. Tabela Periódica - Polímeros sintéticos. Estrutura dos polímeros. Polímeros sintéticos e cotidiano. Tabela periódica. Metodologia O processo de ensino-aprendizagem em Química deve partir do conhecimento prévio trazidos pelos estudantes como fruto de suas experiências de vida em seu contexto social e que na escola se fazem presentes no momento em que se inicia aquele processo. Interessa particularmente, as concepções apresentadas pelos estudantes a respeito de alguns conceitos, os quais acabam por influenciar a aprendizagem desses conceitos do ponto de vista científico. A experimentação no ensino de Química é importante, pois contribui para fazer a ligação entre teoria e prática, por proporcionar uma melhor interação entre professor e alunos e, entre grupos de alunos, contribuindo para o desenvolvimento cognitivo e social dos estudantes. Outro fator importante a ser considerado é que alunos se apropriem do conhecimento científico, por isso a ênfase aos aspectos conceituais através de leituras relacionadas à Química sem, no entanto, descartar o formalismo matemático, afinal a Química não se separa das outras disciplinas e as fórmulas matemáticas representam modelos, os quais são válidos para alguns contextos. Em relação aos instrumentos didáticos considera-se que o livro didático é uma importante ferramenta pedagógica assim como o computador, a televisão,a tabela periódica, a rede web e o laboratório de Ciências. Tais ferramentas deverão ser usadas com intuito de relacionar teoria (conceitos e modelos), prática (experimentos, simulações e animações no computador) e pesquisa (leituras científicas referente à história da Química e divulgação científica). A disciplina também contemplara no desenvolvimento das aulas atividades relativas aos temas: Gravidez na escola, prevenção contra drogas, dengue, violência na escola, violência contra a mulher, inclusão social, cultura afro-brasileira, africana e indígena, educação no campo, inclusão digital, educação ambiental cidadania e direitos humanos entre outros assuntos que se fizerem necessário trabalhar em relação ao cotidiano dos educandos. Avaliação Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. Para tanto é necessário considerar os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno para reconstruir os conhecimentos químicos. Essa reconstrução acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos químicos. Para que a avaliação cumpra sua finalidade deverá ser contínua, cumulativa e permanente. Nesse sentido, é preciso mais que um teste para fazer análises confiáveis da aprendizagem dos estudantes. Por isso, é necessário diversificar os instrumentos avaliativos levando em consideração além da prova escrita (questões objetivas e discursivas), instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas práticas, entre outros que dêem relevância a atividade crítica, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal, sobre a memorização. A avaliação da aprendizagem deve contribuir para a análise reflexiva da própria prática do professor, pois através da avaliação é possível verificar os avanços ou limitações da aprendizagem e de posse desses resultados é possível ajustar o Plano de Trabalho Docente com a finalidade de acompanhar, aperfeiçoar e melhorar a aprendizagem dos alunos. A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos. Recuperar paralelamente consiste em diversificar os instrumentos avaliativos para obter um melhor diagnóstico dos resultados apresentados. Porém, independentemente do instrumento avaliativo utilizado é necessário utilizar uma linguagem clara e apresentar um enunciado preciso para que o aluno possa realmente expressar o que aprendeu. Após uma análise do conhecimento prévio do aluno e com a intenção de verificar a compreensão dos conteúdos ainda não compreendidos pelo estudante podem-se utilizar as seguintes estratégias de recuperação e/ou adaptação de conteúdos: • Atividade de leitura compreensiva de textos/ questões discursivas: atividade individual ou em dupla em que a partir de um texto (simples e não muito extenso previamente selecionado pelo professor) o aluno possa argumentar e expor suas idéias sobre o tema em questão. • Pesquisa bibliográfica e apresentação oral: Atividade individual ou em grupo em que de posse de artigos e livros o aluno formule uma síntese do que leu. É necessário observar o conhecimento que este tem sobre o assunto, que recurso usou - argumentos – adequação da linguagem – sequência lógica e clareza que teve na apresentação. • Produção de textos: Atividade individual onde o aluno expõe o seu entendimento sobre determinado tema. Porém é necessário que o professor selecione os recortes de texto. • Atividades experimentais/ debate: Práticas que dão espaço para que o aluno crie hipóteses sobre o fenômeno que está ocorrendo. • Relatório: O aluno descreve procedimentos desenvolvidos, analisa dados e resultados obtidos. • Questões objetivas: Atividade individual em que se avalia a leitura compreensiva do enunciado, a apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo e a capacidade de se utilizar de conhecimentos adquiridos. Nas situações em que o aluno demonstre necessidades educacionais especiais, o conteúdo será adaptado, pois o interesse é verificar o avanço ou limitação da aprendizagem e também acompanhar, aperfeiçoar e melhorar a aprendizagem dos alunos. Critérios de avaliação 3ª Formação de Docentes Espera-se que o estudante adquira uma noção sobre os conteúdos e entenda de maneira simplificada: Que a Química é uma ciência que estuda os materiais e os processos pelos quais eles são retirados da natureza e/ ou são obtidos pelos seres humanos. Que a energia não pode ser criada, mas sim transformada. Que existe diferentes estados físicos da matéria. Que as pesquisas cientificas se entrelaçam, tendo como conseqüência novas teorias e modelos. Como é possível identificar um elemento químico por meio do número atômico e como os mesmos estão organizados na tabela periódica atual. Identificar grupo (ou família) e período na tabela periódica. Diferenciar e caracterizar as ligações iônica, covalente e metálica. Representar as ligações covalentes pelas formulas estrutural e molecular. Diferenciar e caracterizar compostos iônicos de compostos moleculares. O que é número de oxidação. A importância de alguns ácidos, bases, sais e óxidos em nosso dia a dia. Interpretar o caráter ácido e básico mediante alterações de cores de alguns indicadores químicos e de escalas de pH. Relacionar as semelhanças dos elementos situados em um mesmo grupo da tabela periódica com as propriedades químicas que possuem. Que a linguagem das fórmulas e das equações é a maneira mais prática e lógica de representar os fenômenos químicos. Diferenciar gás ideal (ou perfeito) de gás real. Que, ao se fazer uma reação em ambiente aberto, o oxigênio presente no ar é, em vários casos, um dos reagentes. Diferenciar os processos de evaporação e de ebulição. A importância da pressão osmótica nos seres vivos. Que o estudo das quantidades de calor, liberado ou absorvido durante as reações químicas, auxilia na compreensão de fatos observados no dia a dia. O que é um catalisador e como ele afeta a velocidade das reações químicas. O que é e para que serve uma solução tampão, observando sua aplicação prática. Entenda a importância na escolha de um indicador apropriado na titulação ácido-base. Relacionar equilíbrio químico com formação de estalactites, estalagmites e corais. Que a corrosão é um processo eletroquímico, entendendo a necessidade prática e a importância na proteção, ou de retardamento da corrosão, de alguns materiais. Que a descoberta das emissões radioativas se deu com a evolução de pesquisas envolvendo explicações sobre a estrutura atômica. Que existem maiores e menores perigos das emissões radioativas para os seres vivos. Critérios de avaliação 4ª série Formação de Docentes Espera-se que o estudante adquira uma noção sobre os conteúdos e entenda de maneira simplificada: • A evolução da Química orgânica por meio dos dois procedimentos que mais impulsionaram o seu desenvolvimento: as sínteses e as análises. • Que o átomo de carbono tem característica que o destacam dos demais elementos. • Definir, formular, nomear e classificar os hidrocarbonetos. • A importância de diversos hidrocarbonetos na vida diária por meio da observação de seu uso e aplicações. • As aplicações e algumas obtenções de álcoois, fenóis, éteres, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos e seus derivados mais presentes no cotidiano. • As características, as aplicações e as obtenções de algumas aminas e amidas. • A importância da isomeria na Química Orgânica e na Biologia. • Os principais fatores que influenciam as reações orgânicas. • Como o caráter ácido-básico de um composto pode determinar uma reação orgânica. • A importância das reações de oxi-redução no dia a dia. • Como o sabão atua no processo de limpeza e quais os fatores que podem afetar esse processo. • O que é desnaturação da proteína. • A importância da presença da água, dos glicídios, dos lipídios, das proteínas, das vitaminas e dos sais minerais na alimentação humana. • Que a utilização e a aplicação dos polímeros estão diretamente relacionadas com as propriedades deles. Referências Bibliográficas DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA - QUÍMICA. Seed - PR, 2008. FELTRE, Ricardo. Química V1, V2, V3. São Paulo: Moderna, 2004. Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Profissional. Proposta pedagógica do curso de formação de docentes da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, em nível médio, na modalidade normal. Curitiba, SEED – PR. 2006. QUÍMICA E SOCIEDADE/ VÁRIOS AUTORES – São Paulo: Nova Geração, 2005. QUÍMICA/ VÁRIOS AUTORES – Curitiba: SEED – Pr, 2006. RUSSELL, J. B. Química Geral. São Paulo: McGraw-hill, 1986. SARDELLA, Antônio. Química. São Paulo: Ática, 2000.