GUIA DE PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E

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GUIA DE PROMOÇÃO
DA ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL
PARA ESCOLAS
Livia Penna Firme Rodrigues
1
Centro de Estudos do Cerrado da Chapada dos Veadeiros – Centro UnB Cerrado
Diretora
Nina de Paula Laranjeira
Vice-diretora
Valéria Bellotto
Esta obra teve o apoio do Ministério da Educação (MEC), por meio do Edital PROEXT
2010 – Edital nº 05, para estruturação do Centro de Estudos do Cerrado da Chapada
dos Veadeiros – Centro UnB Cerrado.
R696
Rodrigues, Lívia Penna Firme.
Guia de promoção da alimentação saudável e
sustentável para escolas / Lívia Penna Firme Rodrigues. -Brasília : Universidade de Brasília, Decanato de
Extensão, 2011.
40 p. : il. ; 22 cm.
1. Nutrição. 2. Alimentação escolar. 3. Segurança
alimentar e nutricional. II. Título.
CDU 613.2:37
3
Reitor
José Geraldo de Sousa Junior
Vice-Reitor
João Batista de Sousa
Decano de Extensão
Oviromar Flores
Diretor da Faculdade UnB Planaltina
Marcelo Bizerril
Diretora do Centro de Estudos do Cerrado da Chapada dos Veadeiros (UnB Cerrado)
Nina Paula Laranjeira
Vice-Diretora
Valéria Bellotto
Equipe do Projeto Alimentação Sustentável: Nutrição e Educação
Professores
Coordenador
Livia Penna Firme Rodrigues
Vice- Coordenador
Izabel Zaneti
Colaborador
Nina Paula Laranjeira
Estagiárias Faculade UnB Planaltina
Amanda Souza Ribeiro
Hingrid Lorrane Vieira da Costa
Loiane Ribeiro Ferro
Pollyanna Nunes de Eutanásio
Centro UnB Cerrado
Amanda Ferreira de Torres
Lucia Christiane de Oliveira Silva
Nilcionir Costa Ferreira Garcêz
Projeto Gráfico e Diagramação
Webso Dias
INDICE
1.Apresentação 05
2.Importância da Alimentação Sustentável para a 06
Saúde e Meio Ambiente
3.Os Rs da Sustentabilidade aplicados à Alimentação 08
4. A Educação nutricional e ambiental nas escolas 11
5.A Situação de Saúde no Brasil 12
6.Os Dez Passos da Alimentação Saudável 12
7.Os Dez Passos da Alimentação Saudável na Escola 17
8.Atividades Pedagógicas Realizadas 19
9.Oficinas de Alimentação Saudável 23
10.Receitas Desenvolvidas 24
11. Desperdício, Lixo e Reciclagem 33
12. Referências Bibliográficas 35
3
1.
Apresentação
Esse Guia de Promoção de Alimentação Saudável nas Escolas
é fruto das atividades do Projeto de Extensão Continuada (PEAC)
intitulado “Alimentação Sustentável: Nutrição e Educação”, desenvolvido na Faculdade de Planaltina (FUP) da Universidade de Brasília e no Centro de Estudos do Cerrado da Chapada dos Veadeiros
(UnB Cerrado), em Alto Paraíso, Goiás.
Tem como objetivo estimular e contribuir para a promoção da
alimentação saudável e a sustentabilidade, por meio de atividades
de Educação Alimentar, Nutricional e Ambiental, nas Escolas. As
experiências registradas aqui foram vivenciadas e poderão ser reproduzidas em outros espaços educativos.
Agradecemos a acolhida que recebemos das escolas de Planaltina e de Alto Paraíso, a participação dos estagiários, estudantes do
Curso de Ciências Naturais da Faculdade de Planaltina, de Nutrição da Faculdade de Ciências da Saúde da UnB e da Universidade
Aberta do Brasil em Alto Paraíso e de outros parceiros que estiveram conosco ao longo do caminho deste projeto de extensão, que
tenho o privilégio de coordenar.
Desfrutem e Bom Proveito!
Profa. Dra. Livia Penna Firme Rodrigues (Organizadora do Guia)
Faculdade de Planaltina
Coordenadora do PEAC Alimentação Sustentável: Nutrição e Educação
Membro do Colegiado do Centro UnB Cerrado
5
2.
Importância da Alimentação Saudável
e Sustentável para a Saúde e Meio Ambiente
Tratando-se de alimentação, que alimentos podem estar em
equilíbrio com o meio natural e social? Em primeiro lugar, os alimentos regionais como as frutas, hortaliças (legumes e verduras) e tubérculos (mandioca, batata, cará, inhame), plantados em hortas e
pomares próximos à nossa casa, de preferência de forma orgânica,
sem o uso de adubos e pesticidas.
Além deles, necessitamos de outros tipos de alimentos, como
os cereais (arroz, trigo, aveia, milho), as leguminosas (feijão, ervilha,
lentilha, grão de bico), as gorduras (óleos vegetais, manteiga, azeite
extra virgem e contidas no abacate e frutas oleaginosas como castanha do Pará, castanha de caju, barú); sal (marinho, enriquecido
com iodo), açúcar (mascavo), temperos (ervas aromáticas frescas e
secas, pimentas). Quando plantados e beneficiados próximos ao local onde moramos, estão mais próximos de serem sustentáveis. Além
disso, não contem embalagens de papel, lata ou plástico, o que evita
a produção de lixo, contribuindo para a sustentabilidade.
Os alimentos industrializados como refrigerantes, molhos,
temperos, os congelados e semi preparados, biscoitos recheados,
salgadinhos, macarrão instantâneo, entre outros, embora agradem
ao paladar, são menos saudáveis, devido ao excesso de produtos
químicos que contém como sódio, corantes, conservantes, estabilizantes, flavorizantes, entre outros. Basta ver o que está escrito no
rótulo do alimento. Por isso é muito importante ler as embalagens
dos produtos para conhecer o que contém e também, ver a data de
validade, ou seja, até que data é bom para ser consumido. Muitas
promoções de alimentos em supermercados são feitas porque estão
próximos do final da data de validade. Observe isso.
6
Os alimentos regionais são mais ricos em vitaminas, minerais
e fibras, mais disponíveis, abundantes e baratos, pois são cultivados
em hortas e pomares ou pela agricultura familiar, responsável pelo
fornecimento da maior parte deles.
Como lidar com as ciladas que influenciam no consumo de
alimentos desnecessários? Precisamos estar atentos ao fazer as
compras, pois é o conhecimento sobre alimentação saudável e sustentável e a consciência de cada um que vai determinar as escolhas
alimentares, responsáveis por mudanças importantes na qualidade
de vida das pessoas e para o Planeta. Por isso a promoção da alimentação saudável é tão importante nas escolas, onde se formam
cidadãos conscientes.
Depois de consumir, para onde vão as
embalagens dos alimentos? Será que
nos preocupamos com isso? Quanto
mais alimentos industrializados e
embalados forem consumidos mais lixo
será produzido, sobrecarregando o meio
ambiente. E isso não é sustentável!
7
3.
Os “Rs” da Sustentabilidade Aplicados à Alimentação
Pode-se incluir, no conceito de sustentabilidade alimentar, os vários
“Rs” usados na reciclagem dos resíduos, referentes às idéias de Repensar, Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Reeducar, Redistribuir. Aplicando-se esses Rs para a alimentação sustentável, podemos lembrar o
que eles significam:
Repensar: o consumo de alimentos industrializados para uma quantidade mínima, preferindo sempre os alimentos regionais, fresquinhos, orgânicos e in natura, quando possível. Repensar o consumo
excessivo de carnes e de laticínios, que sobrecarregam o metabolismo e produzem doenças.
Reduzir: os alimentos refinados, como sal, açúcar e farinha de trigo,
que causam alergias em muitas pessoas e outros problemas de saúde, bem como os aditivos químicos encontrados nos industrializados.
Reduzir o lixo produzido. Reduzir o desperdício sem preparar ou comprar mais que o necessário, aproveitar as cascas e talos das hortaliças e frutas orgânicas. Quando não forem orgânicas é importante
conhecer a procedência, pois é na casca que se encontra a maior
concentração de agrotóxicos.
Resgatar: a alimentação tradicional brasileira, aquela que está esquecida devido ao alto consumo de “fast food” ( alimentos prontos,
congelados ou vendidos nas lanchonetes). As receitas de nossos avós
e pais podem ser adaptadas, substituindo ingredientes como açúcar
branco por açúcar mascavo, banha por óleo vegetal, entre outras.
Reutilizar e Reciclar: embalagens como vidros, potes de plástico
e sacos de plástico para diminuir o lixo. Além disso, reutilizar as sobras dos alimentos, que bem guardados, podem ser transformados
em outros pratos gostosos. Exemplo, a sobra de arroz pode virar um
bolinho, a de carne, uma torta ou farofa.
8
Reeducar: promover a educação alimentar, nutricional e ambiental
para todos os grupos da população, a fim de informar e conscientizar
sobre os malefícios produzidos pelos hábitos adquiridos e proteger a
saúde das pessoas e a sustentabilidade do Planeta.
Redistribuir: as riquezas para que todos possam ter acesso a uma
alimentação de qualidade, em quantidade suficiente assegurando a
Segurança Alimentar, que é um direito de todos.
O que significa
Segurança Alimentar
Garantir, a todos, condições de acesso a alimentos básicos, de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente, sem prejuízo às
outras necessidades essenciais.
9
10
4.
A Educação Alimentar, Nutricional
e Ambiental nas Escolas
A Educação é a chave para a sustentabilidade, pois a partir
dela pode-se obter o comprometimento da sociedade para que as mudanças relativas aos padrões de produção e consumo se realizem.
A educação nutricional, que trata dos aspectos nutricionais e
a educação alimentar, que se refere aos hábitos alimentares adquiridos ao longo da vida e passados de geração em geração, devem ser
tratadas junto com a educação ambiental, o que permite a troca de
diversos saberes. Sabe-se, por exemplo, o quanto a água é importante para a saúde e a necessidade de se tomar oito copos de água por
dia. Essa questão provoca questionamentos como: há água potável
suficiente para todos? A água disponível é tratada? A água domiciliar para beber e cozinhar é filtrada? Como vamos reduzir o consumo
de água ao preparar os alimentos?
Outros temas importantes como o uso de agrotóxicos, produção de resíduos, horta escolar, viveiro de plantas naturais da região, bancos de sementes, são temas geradores para as atividades
de educação nutricional, alimentar e ambiental desenvolvidas nas
escolas e comunidades.
O debate sobre essas questões contribui para a conscientização dos problemas existentes, mostrando que a solução está nas
diversas áreas do conhecimento. Trabalhando-se de forma integrada
e contínua, boas idéias de atividades surgem, com uma participação
mais ativa da comunidade escolar e, possivelmente, com resultados
mais palpáveis para a promoção da saúde.
11
5.
A Situação de Saúde no Brasil
Atualmente as doenças que mais matam no Brasil são as Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT). Essas doenças podem
ser prevenidas por meio de uma alimentação correta em todas as
fases da vida e também pela prática de exercícios físicos. A Escola
tema a responsabilidade de incluir em seu Projeto Político Pedagógico (PPP) conteúdos referentes à saúde e prevenção de doenças, para
que crianças e adolescentes possam transformar comportamentos
que não são saudáveis, prevenindo o aparecimento das DCNT e contribuindo para a melhoria da saúde de toda a população.
Entre elas encontram-se as doenças cardio vasculares, que
são as que mais matam no Brasil e no mundo; os vários tipos de câncer, a diabetes, hipertensão arterial, obesidade. Essas doenças atingem 75% da população e os gastos com a sua prevenção e tratamento
são tão elevados que se tornam um problema para a Saúde Pública.
Cabe a cada um cuidar da sua saúde, mudar comportamentos
que favorecem o aparecimento dessas doenças em pessoas de todas
as idades, fazer exames preventivos, alimentar-se de forma correta e
praticar, no mínimo, trinta minutos de atividade física por dia.
Para ter uma alimentação correta é importante conhecer e
seguir os Dez Passos da Alimentação Saudável.
6.
1.
12
Os Dez Passos da Alimentação Saudável
Consuma hortaliças e frutas. Cinco porções por dia.
Esses alimentos são abundantes no Brasil e quando consumidos
no local e na época de produção, são mais baratos e nutritivos.
Ricos em vitaminas, minerais e fibras, são chamados de alimentos “protetores”, pois melhoram a imunidade, desintoxicam
e ajudam o funcionamento do intestino. Devemos comer cinco
porções de frutas e hortaliças por dia. Porção é a quantidade recomendada por refeição, da fruta ou hortaliça. Por exemplo, uma
fatia de mamão de manhã, um copo de suco de laranja no lanche
da manhã, salada crua no almoço ( sugestão: três folhas de alface, meia cenoura ralada, duas fatias de tomate); uma banana no
lanche da tarde, um prato de sopa de legumes no jantar.
2.
Coma feijão no mínimo quatro vezes por semana.
3.
Reduza o consumo de alimentos gordurosos.
No máximo uma vez por semana.
O feijão é rico em Ferro, que evita a anemia, ainda um problema grave de saúde dos brasileiros. O feijão é, também, muito rico em proteínas, pertence aos alimentos “Construtores”,
aqueles que constroem nosso corpo. Combinado com o arroz
torna-se uma proteína de boa qualidade.
A gordura ruim é a responsável pelo aumento de peso e pelas
doenças do coração. Lembre-se que os alimentos gordurosos
não se referem apenas às frituras, mas às receitas gordurosas, mesmo as assadas, que contém grande percentagem de
gorduras em sua composição.
4.
Reduza o consumo de sal. Evite deixar o saleiro na mesa.
O brasileiro consome três vezes mais sal por dia do que o
necessário, o que contribui para o aumento da pressão arterial. Os alimentos industrializados contêm sódio, elemento
que compõe o sal de cozinha (cloreto de sódio), contribuindo
para aumentar o teor de sódio da alimentação. Necessitamos
apenas de uma colher de chá de sal por dia, distribuída entre
13
todas as refeições. Portanto, deixar o saleiro na mesa não é
saudável, pois contribui para aumentar seu consumo.
5.
Faça de 4 a seis refeições pó dia. Não pule as refeições.
Muitas pessoas acham que pular o café da manhã ou o jantar
é bom para emagrecer. Isso é um grande engano e contribui
para o ganho de peso. O melhor é fazer de quatro a seis refeições por dia, observando para ter uma alimentação balanceada no café da manhã, almoço e jantar.
Exemplos:
Café da Manhã:
Frutas (sucos, vitaminas, ao natural), Cereais (aveia, granola, quinoa, pão integral de preferência, bolos) proteínas (iogurte, leite, queijo, ôvo).
Lanche da manhã:
Fruta ( natural ou em suco)
Almoço:
Salada crua com folhas, raízes e brotos; arroz integral ou branco,
feijão (variar entre os diversos tipos, lentilha, grão de bico), proteína (carnes, ovo, tofú ou queijo de soja), hortaliças cozidas no
vapor ou refogadas ( couve, vagem, abóbora, entre outras que
podem ser preparadas junto com as proteínas ou na salada).
Lanche da tarde:
Frutas (sucos, vitaminas, ao natural) ou Cereais( aveia, granola, quinoa, pão integral de preferência, bolos).
Jantar:
igual ao almoço ou um pouco mais leve. Há um hábito generalizado de trocar o jantar por lanche, mas isso não é reco14
mendado, pois o lanche inclui alimentos feitos com farinha
e gordura ( pizzas, sanduíches, entre outros) e o ideal é ter
mais uma oportunidade de ingerir hortaliças no dia, hábito
que precisa ser reforçado no Brasil).
6.
7.
Ceia:
Antes de dormir, pode-se comer alguma coisa leve como uma
fruta, um iogurte ou uma xícara de chá de ervas, se desejar.
Reduza o consumo de doces, bolos, biscoitos
e outros alimentos ricos em açúcar.
O açúcar branco faz muito mal à saúde, provoca as cáries
dentais, influi no aparecimento da diabetes, engorda e provoca uma dependência, pois vicia o paladar. Além disso, contém vários resíduos químicos provenientes do refinamento.
Por isso é melhor consumir açúcar mascavo, que também
contém ferro, evitando a anemia ou mel, mesmo assim em
pequenas quantidades. As frutas da época e regionais já
são bem doces, por isso não é necessário adicionar açúcar
aos sucos naturais.
Reduza o consumo de álcool e refrigerantes.
Evite o consumo diário. Aumente o consumo de água.
Os refrigerantes contém apenas açúcar, cafeína e outros aditivos químicos prejudiciais à saúde. Por serem baratos, são
consumidos em grande quantidade pela população. O álcool é uma droga lícita que causa grandes prejuízos sociais,
como violência doméstica e na rua e acidentes de trânsitos,
além de dependência química. O alcoolismo é uma doença
muito grave no Brasil. O consumo de água deve ser estimulado para que se alcance a quantidade de seis a oito copos
por dia, no mínimo.
15
8.
Aprecie suas refeições. Coma devagar.
9.
Mantenha o seu peso dentro de limites saudáveis.
É preciso resgatar o hábito de fazer as refeições em família, sentados em uma mesa, em ambiente harmonioso. As
escolas devem ter refeitórios e estimularem esse hábito.
A vida moderna incentiva as pessoas a comerem rapidamente, em frente à televisão ou computador, ou discutindo
assuntos graves, enfim, sem dar atenção ao ato de comer.
O cérebro precisa receber a mensagem de que o organismo está sendo alimentado. Se ao jantar também assisto a
novela na TV, meu cérebro não irá registrar que estou me
alimentando e a tendência é que eu vá fazer outro prato,
contribuindo para comer mais do que o necessário. Mastigar devagar, sentir o sabor dos alimentos e apreciar fazer
as refeições com as pessoas que amamos contribui para
termos uma alimentação saudável.
A partir do cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal) os adultos podem controlar seu peso. O IMC é calculado dividindo-se
o peso pela altura ao quadrado.
IMC= Peso (em Kg)
_______________
Altura ² (em metros)
Veja se o seu IMC está entre 18,5 e 24,9 Kg/m².
16
10.
Valor do IMC
Classificação
Menor que 18,5
Baixo peso
18,5 a 24,9
Normal
25 a 29,99
Sobrepeso
Maior que 30
Obesidade
Seja ativo. Acumule pelo menos 30 minutos
de atividade física todos os dias.
A atividade física melhora o metabolismo geral, ajuda na circulação do sangue, fortalece o coração, gasta calorias e relaxa a
atividade mental, aliviando o estresse.
7.
Os Dez Passos da Promoção da Alimentação
Saudável na Escola
Inspirado na idéia dos Dez Passos da Alimentação Saudável
foram criados os “Dez Passos da Promoção da Alimentação Saudável na Escola”, que consta de estratégias para ajudar as escolas a
alcançarem e valorizarem a promoção da alimentação saudável e
sustentável. São eles:
1. A escola deve definir estratégias, em conjunto com a comunidade escolar, para favorecer escolhas saudáveis.
2. Reforçar a abordagem da promoção da saúde e da alimentação saudável nas atividades curriculares da escola.
17
3. Desenvolver estratégias de informação às famílias dos alunos
para a promoção da alimentação saudável no ambiente escolar, enfatizando a co-responsabilidade e a importância de sua
participação nesse processo.
4. Sensibilizar e capacitar os profissionais envolvidos com alimentação na escola para produzir e oferecer alimentos mais
saudáveis, adequando os locais de produção e fornecimento
de refeições às boas práticas para serviços de alimentação e
garantindo a oferta de água potável.
5. Restringir a oferta, a promoção comercial e a venda de alimentos ricos em gorduras, açúcares e sal.
6. Desenvolver opções de alimentos e refeições saudáveis na
escola.
7. Aumentar a oferta e promover o consumo de frutas, legumes
com ênfase nos alimentos regionais.
8. Auxiliar os serviços de alimentação da escola na divulgação
de opções saudáveis por meio de estratégias que estimulem
essas escolhas.
9. Divulgar a experiência da alimentação saudável para outras
escolas, trocando informações e vivências.
10. Desenvolver um programa contínuo de promoção de hábitos
alimentares saudáveis, considerando o monitoramento do estado nutricional dos escolares, com ênfase em ações de diagnóstico, prevenção e controle dos distúrbios nutricionais.
18
8.
Atividades Pedagógicas Realizadas
As atividades de educação nutricional, alimentar e ambiental desenvolvidas nas escolas participantes do Projeto Alimentação
Sustentável: Nutrição e Educação, geralmente seguiram um roteiro
simples, como o seguinte:
1. Boas vindas e Sensibilização ( 10 minutos)
2. Conversa sobre o tema do dia, onde são abordados os principais conceitos ( 30 minutos);
3. Oficina, onde se trabalha de forma lúdica o tema do dia, podendo constar de atividades variadas como jogos, pinturas,
culinária, entre outras ( 45 a 60 minutos);
4. Avaliação das atividades realizadas ( 15 minutos);
5. Encerramento ( 5 minutos).
Os tempos não são rígidos, é apenas uma sugestão. Em nosso
projeto observamos que entre uma hora e meia e duas horas é possível
desenvolver uma atividade sem pressa e com bom aproveitamento.
Segue abaixo a descrição das dinâmicas utilizadas em nosso
Projeto. Elas permitem vários desdobramentos e podem ser adaptadas de acordo com o grupo que se pretende trabalhar.
8.1 Dinâmicas Propostas:
1. Apresentação e Construção de Cartazes sobre os Dez Passos
da Alimentação Saudável.
Objetivo: Conhecer os conceitos alimentação saudável embutidos nos Dez Passos da Alimentação Saudável
19
Inicialmente faz-se uma apresentação sobre os Dez Passos da
alimentação saudável. Essa apresentação pode ser feita mostrando-se os passos por meio de cartazes coloridos ou projetando em slides. Posteriormente, com figuras ou desenhos de
alimentos, os cartazes serão construídos por grupo de alunos
e afixados na escola. Cada grupo pode relembrar a importância de cada passo explanando para os outros grupos. Pode-se
retornar aos passos em cada nova oficina, o que facilita a familiarização com os conteúdos transmitidos.
2.Reconhecimento de diferentes hortaliças
Objetivo: Reconhecer as hortaliças existentes em cada época da colheita anual. Entender o que é porção de alimento.
Nesta dinâmica se trabalha o Passo 1 (Consuma hortaliças e
frutas. Cinco porções por dia). Inicia-se a parte teórica com o
conceito de porção, destacando-se o valor das hortaliças para
a saúde. As hortaliças incluem as verduras ( alface, acelga,
agrião, couve, repolho) e os legumes (quiabo, jiló, cenoura, vagem, abóbora, abobrinha, chuchu)e ervas aromáticas. Porção
significa a quantidade de alimento que se ingere em cada refeição. Por exemplo: uma banana, uma concha de feijão, uma
fatia de melancia, duas colheres de sopa de abobrinha refogada e assim por diante.
É importante lembrar que o grupo dos tubérculos (batata inglesa, batata doce, inhame, cará e mandioca) geralmente
são confundidos com as hortaliças, mas são fontes de carboidratos, que dão energia para o corpo e substituem alimentos
como o arroz, macarrão, farinha de mandioca, pão, biscoitos,
entre outros.
20
A melhor forma de reconhecer hortaliças é na horta, mas se
não houver, diferentes tipos de folha e legumes podem ser
apresentados dispostos em uma cesta. Faz-se uma roda de
conversa com os participantes sobre elas. Caso não seja possível, pode-se trabalhar com ilustrações ou desenhos.
A parte prática sobre as hortaliças inclui seu plantio e cuidado
na horta, além da coleta e higienização e as oficinas de culinária com preparação de sucos verdes, patês, saladas, conforme
sugerido nas receitas em anexo.
3.Reconhecimento de frutas
Objetivo: Reconhecer as frutas existentes em cada época do
ano e em cada região do País.
Nesta oficina trabalha-se com a mesma idéia da dinâmica de
hortaliças, relatado anteriormente, mas voltada para as frutas.
Para desenvolver essa dinâmica, pedir com antecedência aos
participantes que cada um traga um tipo de fruta, de preferência da época. A seguir cada participante apresenta a sua
fruta na roda de conversa. Nesse momento o valor nutricional
da fruta deve ser destacado. Depois pode-se fazer uma oficina
de culinária, utilizando-se as receitas sugeridas.
4.Jogo dos carrinhos de compra coloridos
Objetivo: Diferenciar valor nutricional de diferentes alimentos existentes no mercado
Inicia-se a partir de três cartazes fixados na parede ou em um
no quadro negro. Cada cartaz possui um desenho de carrinho
de compras utilizado em super mercados de três diferentes co21
res: vermelho que significa “Evite consumir”; amarelo, “Coma
com moderação” e o verde “Liberado! Coma a vontade”.
Em seguida se distribui figuras de alimentos industrializados ou
rótulos de alimentos aos participantes que, um a um, deverão
dizer para qual carrinho deverá ser destinado aquele alimento
e se há ou não concordância da turma. Quando se chegar a um
acordo, a figura será colada no carrinho escolhido.
Recomenda-se a utilização de rótulos para turmas de adolescentes e adultos.
5.Leitura de Rótulos de Alimentos
Objetivo: Aprender a fazer leitura de rótulos nas embalagens
dos alimentos.
Cada participante deverá trazer uma embalagem de alimento e a escola pode ter sua coleção de embalagens, úteis para
exercícios como este.
6.Montagem dos pratos.
Objetivo: Avaliar a noção de refeição equilibrada e saudável
Desenhar e recortar um prato em cartolina e distribuir para cada
participante, que deverão estar em roda. Em uma mesa no centro, ter várias gravuras e desenhos de alimentos. Cada um deverá criar uma refeição saudável a partir das figuras existentes.
7.Usos de sementes na alimentação
22
Objetivo: Conhecer as diferentes sementes e seu uso na
culinária.
Separar sementes de linhaça, girassol, abóbora, gergelim, entre outras. Distribuir um pouquinho para cada criança. Conversar sobre o valor nutritivo das sementes e preparar uma receita
que utilize as sementes. Exemplo: leite de gergelim
8.2 Outras Atividades que podem ser Associadas às Dinâmicas:
1) Atividade de desenhar e colorir alimentos
2)Jogo de caça palavras com nomes de frutas e hortaliças
3)Paródia musical
A partir de músicas conhecidas, criar letras abordando os temas
ligados à alimentação e meio ambiente. Os participantes são divididos em grupo, e posteriormente, cada grupo apresenta sua
criação para o grupo grande.
9. Oficinas de Alimentação Saudável
Seguem algumas idéias de preparações para a realização
das oficinas de culinária:
• Preparação de sanduíche natural e de suco de fruta com
hortaliças.
• Preparação de patê de cenoura e suco de limão com couve
• Preparação e degustação de leite de gergelim e preparo
de vitamina de banana
• Oficina de preparação de patê de beterraba.
• Oficina de preparação de sanduíche natural
• Reconhecimento das principais vitaminas nas frutas.
• Uso das sementes (girassol, gergelim, linhaça) na alimentação
do dia a dia.
23
10.
Receitas Utilizadas nas Oficinas de Culinária
Suco de Capim Santo
Ingredientes
Quantidade
Açúcar mascavo
5 colheres
Folhas de capim
santo
Limão
Água filtrada
3 unidades de
folhas colhidas com
talos
1 Limão com
bastante caldo
1 litro de água
filtrada
Suco de abacaxi com hortelã
Ingredientes
Água
Abacaxi
Hortelã
Açúcar Mascavo
Quantidades
1 Litro
Modo de fazer
Bater tudo no
liquidificador
Rendimento: 8
copos
Custo: R$3,50
Modo de fazer
4 rodelas de abacaxi Bater tudo no liquididescascado
ficador, passar na
peneira e servir em
4 folhas de hortelã
seguida.
fresca e lavadas
5 colheres de sopa
Rendimento:
8 copos
Custo: R$ 6.25
24
Patê de cenoura
Ingredientes
Cenouras
Limão
Azeite
Alho
Quantidades
3 unidades cozidas
e 2 cruas
2 colheres de sopa
do suco
2 colheres sopa
Sal e cheiro verde 1 dente a gosto
Modo de fazer
Ralar a cenoura crua,
adicionar a cenoura
cozida e fria, acrescentar os demais
ingredientes e bater
no liquidificador até
obter um creme.
Rendimento: 12
porções
Custo: R$ 4,79
Patê de beterraba
Ingredientes
Quantidades
Limão
2 colheres de sopa
de suco de limão
Beterraba
Cheiro verde
Requeijão cremoso
Sal
2 beterrabas
cozidas ( ou cruas)
1 xícara de chá de
cheiro verde
½ copo de requeijão
cremoso
A gosto
1 dente de alho
Modo de fazer
Bater tudo no
liquidificador.
Rendimento: 12
porções
Custo: R$ 5,00
25
Suco de Beterraba, cenoura e laranja
Ingredientes
Laranjas
Quantidades
01 dúzia de laranjas
Beterrabas
02 beterrabas grandes
Açúcar
mascavo
5 colheres
Cenouras
02 cenouras grandes
Modo de fazer
Bater tudo no
liquidificador.
Rendimento: 8
copos
Custo: R$ 6,29
Suco de maracujá com cenoura
Ingredientes
Quantidades
Maracujá
5 unidades
Água filtrada
1 litro de água bem
gelada
Cenoura
Açúcar
mascavo
1 unidade
5 colheres
Modo de fazer
Bater tudo no liquidificador.
Rendimento:
8 copos
Custo: R$ 4,20
26
Suco de limão com couve e manga
Ingredientes
Quantidades
Água filtrada
1 litro
Limão
Couve
Açúcar
mascavo
Manga
1 unidade
2 folhas
5 colheres
2 mangas maduras
Modo de fazer
Bater tudo no
liquidificador.
Rendimento: 8 copos
Custo: R$ 4,00
Suco de acerola com hortelã
Ingredientes
Quantidades
Hortelã
5 folhas de hortelã
Acerola
Água filtrada
Açúcar
Mascavo
200 g de acerola
1 litro de água
5 colheres
Modo de fazer
Bater tudo no liquidificador e coar.
Rendimento: 8 copos
Custo: R$ 3,00
27
Suco de beterraba com limão
Ingredientes
Quantidades
Modo de fazer
Beterraba
1 beterraba média
Bater tudo no
liquidificador e coar.
Limão
Água filtrada
Açúcar Mascavo
Suco de 1 limão
1 litro de água
5 colheres
Rendimento: 8 copos
Custo: R$ 3,20
Iogurte Natural
Ingredientes
Quantidades
Leite
2 litros de leite
Iogurte Natural
1 pote de iogurte
natural
Modo de fazer
Ferva o leite e deixe-o
ficar morno, assim acrescente o pote de iogurte
natural. Despeje em uma
vasilha, envolva-a em um
pano, guardando-o em
ambiente quente. Aguarde
no mínimo 06 horas para
desenrolar. Quando estiver pronto, conserve-o em
geladeira.
Rendimento: 12 copos
Custo: R$ 6,00
28
Suco Fanta Natural
Ingredientes
Quantidades
Suco de Limão
1 copo de suco
de limão
Cenoura
Casca de
Laranja
Açúcar
Mascavo
Água filtrada
4 cenouras
raspas da casca da laranja
A gosto
2,5 litros de
Água
Modo de fazer
Liquidificar a cenoura em
2,5 litros de água e passar
na peneira. Liquidificar o
suco de limão com as raspas da casca da laranja,
coar, acrescentar o suco da
cenoura, o açúcar e servir
gelado. Esse suco é rico em
vitamina C e betacaroteno.
Ideal para acompanhar alimentos ricos em ferro como
feijões, carnes e vísceras.
Rendimento: 16 copos
Custo: R$3,20
29
Salada de abacate
Ingredientes
Abacate maduro
Quantidades
1 unidade grande
Modo de fazer
Amassar as bananas e
misturar todos os ingreCebola picada
1 unidade pequena dientes. Servir com pão.
Salsa
A gosto
Dica: Se desejar subCebolinha
A gosto
stitua o pão por uma
folha de alface e a piPimenta de cheiro A gosto
menta de cheiro pela
Azeite
A gosto
pimenta vermelha.
Sal
A gosto
Tomate picado
1 unidade média
Rendimento:
10 porções
Custo: R$ 4,50
Gersal (tempero à base de gergelim para usar no arroz
e em saladas)
Ingredientes
Quantidades
Gergelim branco
50g
Sal marinho
10g
Modo de fazer
Torrar o gergelim branco,
bater no liquidificador. Misturar com sal.
Dica: Usar para temperar
saladas, no arroz. O gergelim é uma boa fonte cálcio.
Rendimento: 10 porções
Custo: R$ 3,00
30
Leite de Gergelim
Ingredientes
Quantidades
Gergelim
1 xícara
Modo de fazer
Deixar o gergelim de molho
da noite para o dia. Bater no
liquidificador. Coar.
Dica: Pode usar em receitas
para substituir o leite comum.
Rendimento: 1 litro
Custo: R$ 2,50
Suco de limão com couve
Ingredientes
Limão
Folhas de Couve
Açúcar mascavo
Quantidades
2 unidades
médias
2 unidades
médias
A gosto
Modo de fazer
Espremer os limões,
adicionar as folhas de
couve. Bater no liquidificador. Adoçar a gosto.
Rendimento:
Custo: R$ 2,50
31
11.
Desperdício, Lixo e Reciclagem
Izabel Cristina Bruno Bacellar Zaneti1
Agora vamos falar de um assunto muito sério e que para a
maioria das pessoas parece que não é um problema seu: o lixo. No
dicionário define-se lixo como: (...) o que se varre da casa, da rua
e se joga fora, coisa imprestável.
Temos esta visão de que lixo é o que está fora e a mágica
sensação de que ao varrermos da nossa casa, da nossa visão, nos
vemos livres dele e não temos mais nada a ver com ele, alguns até
varrem para debaixo do tapete ou para o canto da casa.
Mas ao contrário do que parece tão mágico e fácil, o lixo
vai acumulando bem pertinho de nós, depositando nas esquinas,
nos aterros, poluindo a natureza e conseqüentemente voltando a
nos atingir: como a água que bebemos o ar que respiramos e os
alimentos que ingerimos.
Você já parou para pensar na quantidade de lixo que você
joga fora?
Diariamente uma pessoa numa cidade de médio e grande
porte joga em média de 800 gramas a 1.500 Kg de lixo que vai
parar nos lixões a céu aberto ou nos aterros. Desta quantidade temos o lixo seco (papéis, latas, vidros e plásticos) e o lixo orgânico
composto por restos de alimentos, podas de árvores, folhas.
No Brasil são produzidas 240 mil toneladas/dia de resíduos
que são depositadas nos lixões e aterros. Desta quantidade são
encaminhadas para a reciclagem apenas uma pequena parte.
1
Profa. Adjunta UnB/FCE, Dra.Desenvolvimento Sustentável -UnB
33
A reciclagem e o reaproveitamento dos resíduos movimentam algo em torno de R$ 2 bilhões de reais no Brasil.
O que se perde por não reciclar é aproximadamente R$ 8
bilhões de reais e é possível alcançar o patamar de R$ 17 bilhões de
reais com a reciclagem e com o reaproveitamento dos resíduos.
Este problema vai diminuir com a regulamentação da Política Nacional dos Resíduos Sólidos, aprovada em 2010, que prevê
que os resíduos recicláveis sejam encaminhados para as cooperativas de catadores de materiais recicláveis, gerando renda aos
catadores, inclusão social e colocando estes resíduos na cadeia
produtiva novamente, na produção a partir da reciclagem, otimizando a vida dos aterros sanitários.
O processo chamado de reciclagem é a transformação dos
materiais já utilizados em novos produtos. Por exemplo, o plástico,
o vidro, o alumínio e o papel dentre tantos outros materiais recicláveis - são desmanchados em fábricas especializadas, depois
são fundidos e transformados outra vez em material novo.
O lixo orgânico, que é formado por restos de comida, folhas
e plantas mortas, guardanapos usados, pode virar adubo se tratado da maneira correta por meio da compostagem.
Portanto, na gestão dos resíduos sólidos deve ser observada a seguinte ordem: não geração, redução, reutilização e reciclagem. A promoção da educação ambiental deve ser um vetor
de conscientização das pessoas, na mudança cultural, que se dá
num trabalho de gerações e não de uma hora para outra. É uma
mudança que deve ser incorporada, conscientizada como algo
importante para a nossa vida e para o meio ambiente.
34
12. Referências Bibliográficas
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Alimentação e
Nutrição. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição.
Guia Alimentar Para a População Brasileira: Promovendo a Alimentação Saudável. Brasília, 2005
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual operacional para profissionais de saúde e educação: promoção da alimentação saudável
nas escolas. Brasilia, Ministério da Saúde, 2008.
CONSEA Princípios e Diretrizes de uma Política de Segurança Alimentar e Nutricional. Brasília, 2004.
ZANETI, Izabel C.B.B. As sobras da modernidade. Ed. CORAG Porto Alegre, 2006.
35
Email [email protected]
Website peacnut.webnode.com.br
39
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