complementar Ciclo cardíaco

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Informação complementar
Ciclo cardíaco
Sístote e diástole auriculares
No início da diástole ventricular, a pressão ventricular cai abaixo da pressão dentro da aurícula.
Quando as válvulas auriculoventriculares abrem, o
sangue que se tinha acumulado nas aurículas flui
para os ventrículos. Quase todo o enchimento ventricular ocorre durante o primeiro terço da diástole
ventricular. Durante os dois terços seguintes o
enchimento é insignificante. Aproximadamente a
dois terços da diástole ventricular, o nódulo SA
despolariza e os potenciais de acção propagam-se
pelas aurículas produzindo a onda P e estimulando
a contracção de ambas as aurículas (sístole auricular). A aurícula contrai-se durante o último terço da
diástole ventricular e completa o enchimento ventricular.
Na maioria das condições, a aurícula funciona
principalmente como reservatório e os ventrículos
conseguem bombear o sangue suficiente para manter a homeostase mesmo que não haja contracção
auricular. Todavia, durante o exercício o coração
bombeia, 300% a 400% mais sangue que durante o
repouso. É nestas condições que o efeito de bomba
das aurículas se torna importante para manter a eficiência do coração.
A contracção ventricular provoca um aumento
rápido da pressão ventricular e, como a pressão
ventricular excede a auricular, as válvulas auriculoventriculares fecham. À medida que a contracção
prossegue a pressão continua a aumentar, mas não
há fluxo de sangue a partir dos ventrículos até que a
pressão ventricular exceda a da artéria pulmonar
no lado direito ou a da aorta no lado esquerdo do
coração. O curto período que medeia entre o fecho
da válvula auriculoventricular e a abertura da válvula semilunar, durante o qual a contracção ventricular não causa movimento do sangue, é chamado o
período de contracção isométrica.
70 mL/bat. * 72 bat./min = 5040 mL/min
cerca de 5 L/min
Durante o exercício, a frequência cardíaca
e o volume de ejecção podem aumentar para
120 bat./min e 200 mL ou mais, respectivamente.
Consequentemente, o débito cardíaco será:
120 bat./min * 200 mL/bat. = 24 000 mL/min
cerca de 24 L/min
À diferença entre o débito cardíaco em repouso e
o débito cardíaco máximo chama-se reserva cardíaca.
Seeley, Stephens e Tate, Anatomia e Fisiologia
P
Bioterra – Viver Melhor na Terra, 3.ociclo – Cad. Professor
Sístole e diástole ventriculares
Logo que a pressão ventricular excede a do
tronco pulmonar ou da aorta, as válvulas semilunares abrem e o sangue flui dos ventrículos para as
artérias. A válvula semilunar aórtica abre a uma
pressão ventricular aproximada de 80 mm Hg, ao
passo que a válvula semilunar pulmonar abre a
aproximadamente 25 mm Hg. Embora as pressões
sejam diferentes, ambas as válvulas abrem quase ao
mesmo tempo.
O relaxamento ventricular inicia-se subitamente
no fim da sístole, obrigando a que a pressão ventricular, já a descer, caia ainda mais rapidamente.
Quando a pressão ventricular cai abaixo da pressão
na aorta ou no tronco pulmonar, a retracção das
paredes arteriais elásticas que estavam distendidas
durante o período de ejecção, força o sangue a
refluir para os ventrículos, fechando as válvulas
semilunares.
Em repouso, a frequência cardíaca é aproximadamente de 72 batimentos por minuto, e o volume de
ejecção é de aproximadamente 70 mL para um
homem médio de 70 kg, se bem que este valor
possa variar consideravelmente de pessoa para pessoa. Portanto a quantidade total de sangue bombeado por minuto, chamada débito cardíaco ou
volume minuto, é:
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