Resumos Biologia Molecular, Microbiologia, Imunologia e Genética (BMMIG) Molecular Biology, Microbiology, Immunology, Genetics 6º Simpósio Brasileiro de Hansenologia 6th Brazilian Leprosy Symposium 24 a 26 de outubro de 2012 October 24-26, 2012 Ribeirão Preto - SP - Brasil CONTRIBUICAO DE POLIMORFISMOS DE NUCLEOTIDEO UNICO DE TNF-308G>A, IL-10-819C>T, TLR1 N248S E IFNG +874A>T NA SUSCEPTIBILIDADE A HANSENIASE EM CONTATOS DOMICILIARES DE PACIENTES. Di Luca DG1,2, Alvarado LEA1, Moraes MO1, Pacheco AGF3, Duca VELA3, Nery JAC1, Sarno EN1. 1 Laboratório de Hanseníase, Instituto Oswaldo Cruz (IOC), Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). 2Faculdade de Medicina, Universidade Federal Fluminense (UFF). 3Programa de computação científica (PROCC), Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Introdução: Embora associações genéticas entre polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) e a susceptibilidade a hanseníase sejam inequívocas, suas contribuições são controversas e necessitam de maiores investigações. Objetivos: Avaliar a associação entre SNPs dos genes fator de necrose tumoral (TNF-308G>A), interleucina-10 (IL-10 -819C>T), toll-like receptor (TLR1 N248S) e interferon-γ (IFNG +874A>T) e a susceptibilidade a hanseníase. Materiais e métodos: Foi desenvolvido um estudo transversal retrospectivo no Ambulatório Souza Araújo/Fiocruz, incluindo 265 contatos domiciliares com exposição prolongada (>5 anos) a pacientes doentes, sendo 197 sadios e 68 contatos Hansen Int. 2012; 37(2) Supl.: 27. que adoeceram após esse contato. Foi realizada uma análise genotípica, comparando as frequências gênicas e alélicas entre 3 grupos: controles extra-domiciliares (CED), contatos intra-domiciliares (CID) e contatos atualmente doentes, relacionando-se os resultados aos dados secundários colhidos em prontuários. Resultados: Na população estudada, 223 indivíduos eram contatos de pacientes com a forma multibacilar (87,5%) e 30 (12,5%) da forma paucibacilar. Alelos protetores dos genes TNF -308A e IL-10 (-819C) foram ligeiramente mais frequentes entre os indivíduos doentes (16% vs. 12% e 74% vs. 64%). O resultado para o alelo de susceptibilidade 248S do TLR-1 foi mais frequente entre doentes (57% vs. 52%) e o alelo protetor +874T de IFNG mais frequente entre CED e CID (35% vs. 34%). Conclusões: Apesar de alguns resultados contraditórios na literatura, parece haver um componente genético que define susceptibilidade à hanseníase. Os resultados, entretanto são preliminares e necessitam de maiores análises estatísticas e comprovações por estudos maiores. Palavras-chave: hanseníase; genética; polimorfirsmo de nucleotídeo único. Apoio-financeiro: CNPq e FAPERJ. ISSN: 19825161 (on-line) Hansenologia Internationalis | 27