Renda do Ceará Darliene Beserra Araújo – Téc. Administração. Mônica Rodrigues – Téc. Contabilidade. Sumário 1 – Introdução ------------------------------------------------------------------------------- pag.3 2 – Desenvolvimento ----------------------------------------------------------------------- pag.4 2.1 – Fortaleza é a penúltima em renda do trabalho ------------------------------------pag. 4 2.2 – Renda do Ceará -----------------------------------------------------------------------pag. 4 2.3 – Desigualdade de renda e o índice de gini -----------------------------------------pag. 5 3 – Conclusão -------------------------------------------------------------------------------pag. 7 4 – Bibliografia -----------------------------------------------------------------------------pag. 8 Introdução Este trabalho relata como anda a renda no estado do Ceará, destacando os municípios que mais cresceram e os que ainda precisam melhorar, as desigualdades na distribuição de renda a colocação do estado em relação aos demais estados assim como os municípios. A apresentação de estatísticas de pesquisas através de gráficos e tabelas. Tem como fonte de pesquisa o IBGE e o IPECE aprasentando também o índice de gine. Enfim este trabalho vai lhe explicar detalhadamente como anda a renda do estado do ceará falando sobre o pib renda per capita etc. Boa leitura. Fortaleza é a Penúltima em Renda do Trabalho Fortaleza ocupa a penúltima posição de renda do trabalho do País, entre as capitais. A cidade apresenta uma renda individual média de R$ 1.352,78, acima somente de Teresina (PI), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O ranking que mede os valores do Rendimento Médio do Trabalho apontou que, em 10 anos, a Capital aumentou em 13% os valores da renda individual. Mesmo assim, essa elevação não foi suficiente para acompanhar o crescimento das outras capitais. O resultado da pesquisa foi apresentado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), dentro de um estudo que identifica o Perfil Municipal de Fortaleza. De acordo com a pesquisa, a base econômica de Fortaleza está concentrada no setor de Serviços (77,78%) e na Indústria (22,09%). Para o diretor geral do Instituto, Flávio Ataliba, esse grande número em Serviços, somado à baixa produtividade e à falta de qualificação, é um dos motivos que desaceleram a economia em relação a outras capitais do País. A distribuição do Produto Interno Bruto (PIB) municipal, que representa o montante de bens e serviços produzidos pelo município, mostrou que Fortaleza também diminuiu 1,27% na participação econômica do Estado, e que os municípios de São Gonçalo do Amarante e Caucaia tiveram um ganho de participação de quase 1%. “Essa desconcentração de economia evita o fluxo do Interior para a Capital e, a longo prazo, vai melhorar a qualidade de vida do cidadão’”, afirma Maria Eloisa Bezerra, coordenadora do documento. “O ideal é que haja um equilíbrio entre todos os municípios, para promover a igualdade e distribuir a riqueza”, diz. Quanto ao PIB per capita (soma dos salários de toda a população dividido pelo número de habitantes), Fortaleza ocupava em 2009 a 21ª colocação entre as demais capitais do País e a 5ª em relação aos outros municípios cearenses. Renda do Ceará A renda do Ceará é uma das mais diversificadas da região Nordeste do Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) cearense em valores correntes, em 2010, foi de R$ 74,9 bilhões, dos quais 48,22% estão concentrados na capital Fortaleza, segundo estudo do Ipece. Muito atrás, destacam-se algumas cidades médias da região metropolitana e do interior: Região Metropolitana (%) Maracanaú 5,37% Sobral 3,53% Caucaia 2,53% Juazeiro do Norte 2,27% Eusébio 1,41% Horizonte 1,23% Maranguape 1,17% Crato 1,12% Iguatu 1,05% Segundo o mesmo estudo, houve leve desconcentração da riqueza de 2002 a 2005, período no qual a participação de Fortaleza no PIB caiu de 49,91% para 48,22%. Segundo o PIB per capita, a cidade com mais movimentação econômica é Eusébio (R$15.017,54 per capita), e a com menor, Martinópole (R$1.452,24 per capita). Juntos, os 15 municípios de maior PIB representam 72,2% das riquezas produzidas no estado. Desde 2004, a economia cearense vem crescendo, moderada mas sustentadamente, entre 3,5% e 5% ao ano. Em 2007, o crescimento foi de 4,1%, e, para 2008, prevê-se um crescimento de 4,5%. Contudo, os dados referentes ao primeiro semestre de 2008 revelam um crescimento superior de 5,9%. Em 2009 o Produto Interno Bruto (PIB) foi de R$ 65,7 bilhões e a renda per capita de R$7.687. Desigualdade de Renda e o Índice de Gini. Nas últimas duas décadas do século XX, a desigualdade de renda no Ceará mensurada pelo índice de gini ficou em valores quase sempre maiores que 0,6. A desigualdade de renda no Ceará, em 2011, atingiu o valor de 0,5397 do índice gini, resultado mais baixo alcançado tanto nos últimos dez anos (2001 a 2011), como nos últimos 30 anos. A medição da desigualdade de renda é realizada com o cálculo de alguns indicadores, dos quais se destaca o índice de gini, cujo valor se limita no intervalo entre zero (0) – que corresponde a total igualdade - e um (1), que representa a completa desigualdade. Isto é, quanto mais os valores do índice de gini, se afastarem de 0 (zero) maior será a desigualdade. Nas últimas duas décadas do século XX, a desigualdade de renda no Ceará mensurada pelo índice de gini ficou em valores quase sempre maiores que 0,6. Ao longo da década de 80, o índice mostrou valores entre 0,59 (em 1981) e 0,65 e 0,66 (entre 1988 e 1989). Durante os anos de 1990, em nenhum momento o índice ficou abaixo de 0,61. Na década de 2000 o índice de gini mostra uma redução histórica da desigualdade de rendimentos. De acordo com o professor Flávio Ataliba, diretor Geral do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), no Ceará a desigualdade de renda apresentou uma forte queda de 0,61 em 2001 para 0,567 em 2003; e entre 2005 e 2006, quando caiu de 0,58 para 0,548. Desde então vem mantendo uma tendência de queda mais lenta. Mesmo com a desaceleração na redução na desigualdade de renda nos últimos cinco anos, o índice de gini calculado para o Ceará atingiu, em 2011, o valor de 0,539, o menor da série histórica. Para Vitor Hugo Miro, que coordenou a elaboração do estudo, a composição da renda das famílias cearenses não sofreu tantas alterações entre 2001 e 2010. Os rendimentos do trabalho diminuíram a sua participação em 1 por cento nos 10 anos considerados, em detrimento do ganho em mesma proporção dos outros rendimentos. Essa elevada participação dos rendimentos do trabalho é um ponto chave para a compreensão da dinâmica da redução da desigualdade. Mas se a composição não mudou muito a ponto de provocar grandes mudanças no índice de gini – explica Vitor Hugo -, a concentração dos rendimentos que compõem a renda avançou significativamente. É possível observar que a medida de concentração dos rendimentos do trabalho e de outras fontes diminuiu ao longo da década de 2000. Conclusão Após duas décadas (anos 80 e 90) em que os indicadores de desigualdade de renda apontavam a grande divergência da distribuição de riquezas no país, a década de 2000, apresentou uma nova trajetória com a redução das divergências de rendimentos. No estado do Ceará, que já foi reconhecido como um dos mais desiguais, a distribuição da renda apresentou uma melhora significativa na última década. A desigualdade tem um impacto direto sobre o bem-estar social de uma população, uma vez que as sociedades têm preferência por igualdade considerando-a como um traço de justiça social. Um nível de desigualdade muito elevado impõe uma série de custos sociais e econômicos à atividade produtiva e à sociedade. Bibliografia Site do Ipece - www.ipece.ce.gov.br Site Equipe Brasil Escola - www.brasilescola.com/equipe/