(…) Escolheram para meu nome Liliana Andreia Matos Fiúza. “Liliana: Do inglês Lilian, que significa pura, inocente. Variantes: Liliane, Liliam, Liliosa. É dotada de um temperamento impulsivo, que não cede diante de nenhum tipo de pressão. Luta para alcançar suas metas. Sempre investe com sabedoria e precaução. Andreia: Origem Grega que significa pessoa sincera e crédula, características que a tornam mais sensível aos enganos dos outros, por isso procura proteger-se. Seduz mais pelo seu encanto do que pela sua beleza. Tem uma ligeira inclinação para a melancolia. No campo afectivo é tempestuosa e ciumenta, terna e sensual.” Sou uma pessoa com qualidades e defeitos. Quanto às qualidades posso enumerar que: sou sportinguista; simpática; sou divertida; sou humilde; amiga dos amigos; sou uma pessoa que gosta mais de dar do que receber; adoro rir e sorrir; tenho sentido de humor. Já defeitos, posso dizer que: sou teimosa; sou cismática; um pouco orgulhosa mas só quando tenho razão; um pouco distraída; às vezes choro por qualquer coisa mas isso é um pouco qualidade pois é sinal que tenho coração de “manteiga”; sou vaidosa…mas não muito; sou anti-porto; tenho ciúmes; tenho medo de aranhas e do escuro; sou uma “fala-barato”. Sou católica. E tenho em mim todos os sonhos do mundo. Sou completamente apaixonada pela vida.(…) “Na incerteza de obter resultados alegres, tento aprender o sentido desta vida que depende de mim para ser o que ela é de verdade." Alimentos Geneticamente Modificados Na Europa, são actualmente permitidas 3 culturas geneticamente modificadas (Junho 2002): Feijão de soja - resistente à pulverização da cultura Milho doce - resistente à pulverização e apto a produzir insecticida Colza - resistente à pulverização e não passível de produzir pólen (não podendo, por isso, polinizar outras plantas) Estas 3 plantas foram aprovadas para importação e fabrico de produtos alimentares. A colza e o milho estão igualmente aprovados para cultivo. A alface chicória geneticamente modificada está igualmente aprovada para cultivo. Mas a alface é utilizada unicamente no processamento e não como produto alimentar. Desde 1998 que não são aprovadas na Europa quaisquer outras plantas geneticamente modificadas, o que resulta da regulamentação aprovada pela União Europeia no sentido de suspender as aprovações. A razão subjacente a esta decisão foi dar mais tempo para ponderar os riscos relacionados com as plantas geneticamente modificadas e aguardar nova regulamentação mais rigorosa sobre a rotulagem e a avaliação de riscos. Qual o ponto da situação a nível mundial? Em 2001 a área de culturas geneticamente modificadas era de 52,6 milhões de hectares, o que corresponde à área ocupada por França ou Espanha. Esta área inclui culturas de alimentos e de algodão. 4 países produzem 99% das culturas geneticamente modificadas do mundo. São eles: EUA (68%) Argentina (22%) Canadá (6%) China (3%) Os 3 alimentos geneticamente modificados que são mais comuns são o feijão de soja, a colza. 46 % do feijão de soja, 11% da colza e 7 % do milho existentes são geneticamente modificados. Um tomate concebido para se manter fresco durante muito tempo é um exemplo de um alimento geneticamente modificado. Milho concebido para resistir aos pesticidas é outro exemplo. Os produtos alimentares geneticamente modificados são, por exemplo, tipos de plantas cujas características genéticas foram alteradas. Os cientistas ajustam as suas características introduzindo neles novo material genético, por exemplo, de uma bactéria capaz de resistir aos pesticidas. Os animais também podem ser geneticamente modificados. Os cientistas estão a investigar a modificação genética de peixes, vacas e porcos, entre outros. Mas, actualmente, não existe no mercado carne geneticamente modificada. Todos os animais, pessoas, plantas e bactérias contêm genes. Os nossos genes decidem as nossas características. Não é possível ver nem sentir no sabor se, por exemplo, uma maçaroca de milho foi geneticamente modificada. É possível ler na embalagem se um alimento foi geneticamente modificado ou contém ingredientes geneticamente modificado, uma vez que a UE obriga à rotulagem dos produtos alimentares geneticamente modificados. A obrigatoriedade de rotulagem aplica-se a: Produtos alimentares diferentes dos seus equivalentes não modificados geneticamente. Ou seja, produtos alimentares contendo genes ou proteínas derivadas de modificação genética. Um exemplo poderia ser o arroz geneticamente modificado com um elevado teor de vitamina A. A obrigatoriedade de rotulagem NÃO se aplica a: Alimentos que involuntariamente contenham menos de 1% de ingredientes geneticamente modificados. Alimentos produzidos a partir de plantas geneticamente modificadas mas que não contenham vestígios dos genes transplantados. Por exemplo, um saco de milho geneticamente modificado deverá ser rotulado. Mas uma garrafa de óleo de milho do mesmo milho geneticamente modificado não necessita de ser rotulado porque o óleo não contém vestígios da modificação genética (Junho 2002). A regulação poderá vir a sofrer alterações num futuro próximo. 4 exemplos das culturas geneticamente modificadas: o Colza resistente aos pesticidas Os cientistas transferiram para a planta da colza um gene que lhe permite resistir a um certo pesticida. O gene é retirado de uma bactéria com capacidade de resistir aos pesticidas. Quando o agricultor pulveriza a cultura de colza com pesticidas, pode destruir a maior parte das pestes sem modificar as plantas de colza geneticamente modificadas. Vantagens: O agricultor pode ter uma colheita maior porque é mais fácil combater as pestes. Em alguns casos, o agricultor pode utilizar um pesticida mais compatível com o ambiente. O agricultor poderá igualmente proteger o ambiente utilizando menos pesticida. Desvantagens: Os genes da cultura de colza geneticamente modificada podem ser transferidos para as pestes. As pestes poderão tornar-se resistentes ao pesticida e a pulverização tornar-se inútil. A colza pode polinizar as ervas daninhas - por exemplo o navew, que se encontra nos campos de colza. Quando a colza poliniza, os seus genes são transferidos para o navew. Esta adquire então resistência aos pesticidas. Milho, feijão de soja e cana do açúcar são outros exemplos de plantas geneticamente modificadas pelos cientistas para tolerar a pulverização de pesticida. o Milho doce insecticida Os cientistas modificaram geneticamente o milho doce para produzir um veneno que mata insectos nocivos. Isto significa que o agricultor já não necessita de combater os insectos com insecticida. O milho geneticamente modificado chama-se milho Bt, porque o novo gene da planta provém da bactéria Bacillus thuringiensis. Vantagens: O agricultor já não necessita de utilizar insecticida para matar os insectos. O ambiente circundante já não é, deste modo, exposto a grandes quantidades de insecticida nocivo. O agricultor já não necessita de percorrer os campos com um pulverizador de produto tóxico, máscara e vestuário protector. Desvantagens: Existe o risco de os insectos indesejáveis desenvolverem tolerância ao veneno ou, por outras palavras, se tornarem resistentes. O milho geneticamente modificado envenena os insectos durante um período mais longo em que o agricultor se limita a pulverizar a cultura uma ou duas vezes. Deste modo, os insectos podem habituar-se ao veneno, e, se isso acontecer, tanto a pulverização como a utilização de milho Bt geneticamente modificado se tornam ineficazes. Existe o risco de se matarem outros insectos para além dos indesejáveis, como os insectos predadores que se alimentam dos insectos nocivos. Nos EUA, país que utiliza muito o milho Bt, existe um intenso debate dos seus efeitos nocivos sobre a bela borboleta Monarca. O algodão e as batatas são outros exemplos de plantas geneticamente modificadas pelos cientistas para produzirem insecticida. o Arroz dourado "Arroz dourado" é arroz geneticamente modificado que contém uma grande quantidade de vitamina A. Ou, mais correctamente, o arroz contém o elemento betacaroteno, que é convertido no organismo em Vitamina A. Assim, ao comemos arroz dourado, obtemos mais vitamina A. O beta-caroteno dá a cor laranja às cenouras e é a razão pela qual o arroz geneticamente modificado é dourado. Para que o arroz crie beta-caroteno, são implantados três novos genes: dois de narcisos e o terceiro de uma bactéria. Vantagens: O arroz pode ser considerado como uma vantagem específica para as pessoas carenciadas dos países subdesenvolvidos. Estas têm uma dieta extremamente limitada na qual faltam as vitaminas essenciais ao organismo. Em consequência dessa dieta restrita, muitas pessoas acabam por morrer ou cegar. É o que acontece muitas vezes nas regiões pobres da Ásia, onde grande parte da população se alimenta de arroz de manhã à noite. Desvantagens: Os críticos receiam que as pessoas pobres dos países subdesenvolvidos se estejam a tornar demasiado dependentes dos países ricos do mundo ocidental. Geralmente, são as grandes empresas privadas do ocidente que têm meios para desenvolver plantas geneticamente modificadas. Tornando as plantas estéreis, as empresas podem impedir os agricultores de criarem sementes para o ano seguinte, forçando-os a comprar-lhes novo arroz. Alguns opositores à modificação genética consideram o arroz dourado como um meio de conseguir uma maior aceitação da engenharia genética. Esses opositores receiam que, se isto acontecer, as empresas continuem a desenvolver outras plantas geneticamente modificadas para obtenção de lucros. Desse modo, poderá criar-se uma situação em que as grandes empresas detenham os direitos sobre todas as boas colheitas. o Tomate de longa duração O tomate modificado geneticamente para durar mais tempo foi o primeiro produto alimentar geneticamente modificado que os consumidores tiveram a possibilidade de adquirir. Este tomate foi lançado em 1994 no mercado dos EUA. É geneticamente modificado para se manter firme e fresco durante muito tempo, o que acontece porque, em consequência da modificação genética, o tomate produz uma quantidade inferior da substância que causa a sua degradação. Vantagens: Uma vez que o tomate se mantém fresco durante mais tempo, pode deixar-se amadurecer ao sol antes de ser colhido, o que se traduz num tomate de melhor sabor. O tomate geneticamente modificado para maior duração aguenta um período de transporte mais prolongado, o que significa que os horticultores podem evitar colher o tomate ainda verde como forma de tolerar o transporte. Os produtores têm a vantagem de o tomate poder ser colhido todo ao mesmo tempo. Desvantagens: O primeiro tomate geneticamente modificado desenvolvido por cientistas contém genes que o tornam resistente aos antibióticos. Os médicos e veterinários utilizam os antibióticos para combater as infecções. Se os genes transplantados se alastrarem aos animais e às pessoas, os médicos poderão vir a ter dificuldade em combater as doenças infecciosas. Hoje em dia, os cientistas podem modificar geneticamente o tomate sem introduzir genes para a resistência aos antibióticos. Morangos, ananases, pimentos e bananas são outros exemplos de produtos alimentares geneticamente modificados pelos cientistas para se manterem frescos durante mais tempo. É seguro consumir alimentos geneticamente modificados? A UE irá assegurar a inexistência na Europa de alimentos geneticamente modificados que representem um risco para o consumidor. Actualmente, os alimentos geneticamente modificados têm de ser aprovados pela UE para poderem ser comercializados na Europa. Para ser aprovado, um alimento geneticamente modificado deverá ser sujeito à Avaliação de Risco Alimentar. Entre outros, são considerados os seguintes pontos: Existe diferença entre os alimentos geneticamente modificados e os seus equivalentes não modificados? Entre outras, são efectuadas comparações em termos de gordura, proteínas, vitaminas e toxinas. As novas substâncias ou matérias dos alimentos geneticamente modificados podem afectar os consumidores? Os valores nutricionais estão alterados? Os alimentos poderão tornar-se tóxicos ou causar reacções alérgicas? Em alguns casos, são efectuadas experiências de alimentação de cobaias animais com estes produtos. É difícil saber o que o futuro reserva ou prever as possíveis consequências a longo prazo da ingestão de produtos geneticamente modificados. Em 1994, foi lançado no mercado norte-americano o primeiro produto geneticamente modificado - um tomate. Desde então, muitos mais surgiram e o consumo de alimentos geneticamente modificados tem-se tornado uma prática comum. As pessoas consomem alimentos geneticamente modificados há relativamente pouco tempo. Poderá, portanto, haver efeitos a longo prazo que ainda se desconhecem. Os americanos são os que consomem alimentos geneticamente modificados há mais tempo, ingerindo hoje em dia este tipo de alimentos diariamente. Estima-se que cerca de 65% dos produtos disponíveis nos supermercados americanos contenham ingredientes geneticamente modificados em maior ou menor percentagem. Estudos realizados nos EUA mostram que os americanos encaram com tranquilidade a modificação genética. Acham que deve ser seguro porque já consomem alimentos geneticamente transformados sem adoecerem. É seguro cultivar alimentos geneticamente modificados? É difícil avaliar o risco envolvido na modificação genética. Os cientistas não podem ter certezas quanto às consequências a longo prazo, uma vez que as culturas geneticamente modificadas existem há relativamente pouco tempo. Não existe uma resposta às questões relacionadas com as consequências da exposição do ambiente às plantas geneticamente modificadas. As plantas são todas diferentes. Consequentemente, as plantas geneticamente modificadas são tratadas individualmente. Para uma cultura geneticamente modificada ser aprovada para utilização agrícola, tem de ser efectuada uma avaliação de risco ambiental. Essa avaliação consiste de vários elementos. Consequências ambientais. Por exemplo, poderá a planta geneticamente modificada alastrar no meio e transferir genes para espécies afins? Consequências para a agricultura. Existe o risco de problemas com pestes ou de desenvolvimento de resistência aos actuais métodos de prevenção? Consequências relacionadas com a saúde. Por exemplo, a modificação genética causou alterações que tornem a cultura venenosa ou passível de causar doenças? Se as autoridades considerarem que existe risco para o ambiente ou para a saúde humana, a cultura geneticamente modificada não será aprovada.