Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Educação e Artes Curso de Educação Física UTILIZAÇÃO DA CAFEÍNA PARA MELHORA DA PERFORMANCE NO TREINAMENTO DE FORÇA. LUCAS HENRIQUE DOS SANTOS São José dos Campos, SP 2013 UTILIZAÇÃO DA CAFEÍNA PARA MELHORA DA PERFORMANCE NO TREINAMENTO DE FORÇA. Lucas Henrique dos Santos Relatório Final apresentado como parte das Exigências da Graduação à disciplina. Banca Trabalho de Avaliadora da Faculdade de Educação da Universidade do Vale do Paraíba. Orientador: Prof° Me Claudio Alexandre cunha São José dos Campos, SP 2013 DEDICATÓRIA “Dedico este trabalho primeiramente a DEUS e aos meus familiares por estarem juntos até mesmo nos momentos difíceis, principalmente minha esposa Mariane, a todos que me auxiliaram na realização deste trabalho e a todos que marcaram presença na minha vida”. AGRADECIMENTOS Agradeço meu orientador, amigo e parceiro Professor Mestre Claudio Alexandre Cunha por estarmos sempre juntos no desenvolvimento deste estudo. Agradeço a todos os amigos de sala que estiveram sempre ao meu lado durante todo o curso. Agradeço a minha esposa Mariane que esteve sempre me apoiando e dando uma força no desenvolvimento do trabalho. SUMÀRIO 1. INTRODUÇÃO......................................................................................4 2. JUSTIFICATIVA....................................................................................5 3. OBJETIVO............................................................................................6 3.1 Objetivo geral..................................................................................6 3.2 Objetivo específico.........................................................................6 4. METODOLOGIA..................................................................................7 5. REVISÃO DE LITERATURA................................................................8 5.1 A CAFEÍNA..........................................................................................8 5.1.1 AÇÕES DA CAFEÍNA NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL..............9 5.1.2 AÇÃO DA CAFEÍNA NO ORGANISMO............................................10 5.1.3 ABSORÇÃO, BIOTRASNFORMAÇÃO E XCEÇÃO DA CAFEÍNA...10 5.1.4 EFEITOS ERGOGÊNICOS DA CAFEÍNA.........................................11 5.1.5 EFEITOS POSITIVOS COM O USO DA CAFEÍNA..........................11 5.2 EFEITOS NEGATIVOS COM O USO DA CAFEÍNA.........................12 5.2.1 A CAFEÍNA E ATIVIDADE FÍSICA ANAERÓBIA.............................12 5.2.2 CAFEÍNA E ATIVIDADE FÍSICA AERÓBIA.....................................14 6. DISCUSSÃO....................................................................................15 7. CONCLUSÃO...................................................................................17 8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA......................................................18 4 1. INTRODUÇÃO Em busca de sucesso esportivo de alto nível, treinadores, médicos, nutricionistas e cientistas têm utilizado inúmeros recursos ergogênicos, no intuito de potencializar o desempenho físico ou amenizar mecanismos geradores de fadiga de seus atletas (JUHN, 2002; MAUGHAN, 1999). Ao longo do tempo a cafeína tornou-se um dos agentes ergogênicos mais consumidos no mundo e popularizou-se entre atletas e praticantes de exercícios físicos em geral (BRAGA; ALVES, 2000). A cafeína é encontrada em uma grande variedade de alimentos, o chocolate, café, guaraná, refrigerante (coca-cola), cacau e chá-mate, são possíveis encontra-las tambémem alguns analgésicos e inibidores de apetite (DARCY, 2011). A força é definida como a quantidade máxima de força que um músculo ou grupo muscular pode gerar em um padrão específico de movimento em determinada velocidade específica (KNUTTGEN; KRAEMER, 1987), enquanto a força absoluta refere-se à quantidade máxima de força ou de tensão, como por exemplo, o teste de uma repetição máxima, gerada em um movimento ou exercício (FLECK; KRAEMER, 2006). Com base nas informações, o objetivo do trabalho é abordar os principais assuntos relacionados com a utilização da cafeína como agente ergogênico no desempenho em exercícios físicos anaeróbios. 5 2. JUSTIFICATIVA Sendo a cafeína um estimulante de consumo bastante popular em todo o mundo e também de baixo custo, há interesse dos praticantes de treinamento de força em buscar a utilização de recursos ergogênicos, seria importante verificar se a cafeína contemplaria essa busca. 6 3. OBJETIVO 3.1 Objetivos gerais: Verificar se com o uso da cafeína melhora o desempenho do indivíduo no treinamento de força. 3.2 Objetivos específicos Verificar os mecanismos de ação da cafeína no nosso organismo. Verificar benefícios e prejuízos do uso da cafeína para o treinamento de força. 7 4. METODOLOGIA O presente estudo é de análise de revisão bibliográfica, as principais fontes de pesquisas serão Google acadêmico, trabalho de conclusão de curso, livros e revistas voltados para o tema. Palavra chave – cafeína, treinamento de força, ergogênico. 8 5. REVISÃO DE LITERATURA 5.1 A CAFEÍNA. O café se originou de uma planta do café, é originária da Etiópia, centro da África, onde ainda hoje faz parte da vegetação natural. Foi à Arábia a responsável pela propagação da cultura do café. (TAUNAY, 1939) Não é originário da Kaffa, local de origem da planta, e sim da palavra árabe qahwa, que significa vinho. Por esse motivo, o café era conhecido como "vinho da Arábia" quando chegou à Europa no século XIV. (TAUNAY, 1939) No Brasil, o café chegou ao norte mais precisamente em Belém, em 1727, trazido da Guiana Francesa para o Brasil pelo Sargento-Mor Francisco de Mello Palheta a pedido do governador do Maranhão e Grão Pará, que o enviara às Guianas com essa missão. Já naquela época o café possuía grande valor comercial. (TAUNAY, 1939) Francisco de Mello Palheta. 9 A cafeína é um composto químico classificado como alcaloide (substância de caráter básico derivado de plantas que contêm, em sua fórmula, basicamente nitrogênio, oxigênio, hidrogênio e carbono) do grupo das xantinas (substância orgânica, azotada, existente no músculo, na urina, em vários órgãos e em algumas plantas). (DARCY, 2011) A cafeína pode ter funções de restaurar as funções cerebrais e bulbares, e pode ser uma droga terapêutica e ainda apresenta uma baixa capacidade de dependência (BUCCI, 2000 apud ALTIMARI, 2005). 5.1.1 AÇÕES DA CAFEÍNA NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC). Segundo DARCY, (2011) acredita-se que a cafeína seja a substância psicoativa mais consumida no mundo. Vários estudos diferentes investigaram seus mecanismos de ação no nível celular e comportamental. A cafeína exerce também efeitos no SNC (sistema nervoso central), em especial nas funções cognitivas. Numerosas experiências mostraram que a cafeína melhora o desempenho cognitivo aumentando a agilidade e a atenção, e reduzindo a fadiga. Mais especificamente, a cafeína realça a liberação dos neurotransmissores, tais como a serotonina e a acetilcolina, e causa a 10 vasoconstrição no cérebro e a vasodilatação nos órgãos periféricos. (DARCY, 2011) 5.1.2 AÇÃO DA CAFEÍNA NO ORGANISMO. Ser dependente de cafeína não significa necessariamente um dano à saúde, pois muitas pessoas vivem uma vida perfeitamente saudável com pequenas doses diárias desta substância. Porém, quando seu consumo é elevado, ela pode aumentar seriamente o nível de estresse diário. (DARCY, 2011) De forma geral, reduzir a ingestão de cafeína é uma atitude bastante benéfica quando estamos atravessando um período estressante, pois, como já vimos acima, ela atua como estimulante, e isso, inevitavelmente, eleva o nível de estresse, que por sua vez, é o desencadeador de uma série de doenças. (DARCY, 2011) 5.1.3 ABSORÇÃO, TRANSFORMAÇÃO E EXCREÇÃO DA CAFEÍNA. A cafeína é uma substância absorvida rapidamente e eficientemente, através do trato gastrintestinal após administração oral, e não afeta as funções gastrointestinais sendo ingeridos juntamente com líquidos, carboidratos e água (Sinclair, Geiger, 2000 et al Van Nieuwenhoven, Brummer, Brouns, 2000). Esta substância pode alcançar concentração máxima na corrente sanguínea entre 15 e 120 minutos após a sua ingestão (Sinclair, Geiger, 2000 apud ALTIMARI, 2006). Vale ressaltar que grande parte dos estudos utiliza o intervalo de 60 minutos entre a ingestão da cafeína e o início do exercício físico, uma vez que este parece ser o tempo em que se observa a maior concentração de cafeína na corrente sanguínea após ingestão Mclean, Graham (1998 ); Graham ( 2001 A ); Graham, ( 2001 B ). A transformação da cafeína ocorre em maior proporção no fígado, dois grandes tecidos também têm um papel importante na produção de cito cromo, 11 que é o cérebro e os rins, enzima responsável pelo metabolismo desta substância (Kalow, Tang, 1993; Sinclair, Geiger, 2000 apud ALTIMARI, 2006). Sua ação pode atingir todos os tecidos, pois o seu transporte é feito via corrente sanguínea, sendo posteriormente degradada e excretada pela urina (Clarkson, 1993; Spriet, 1995; Sinclair, Geiger, 2000 apud ALTIMARI, 2006). 5.1.4 EFEITOS ERGOGÊNICOS DA CAFEÍNA. A cafeína é muito consumida no mundo e é encontrada em alimentos, como chocolate, café, guaraná (coca-cola), cacau e chá-mate. É possível encontra-la também em alguns analgésicos e inibidores de apetite (DARCY, 2011) Em excesso, a cafeína pode ocasionar alguns sintomas como irritabilidade, agitação, ansiedade, dor de cabeça e insônia, também causa contrações das veias e artérias, onde dificulta a circulação sanguínea, acelerando os batimentos cardíacos (PAIVA, 2013), além dos sintomas mencionados acima podemos ter outros efeitos com o uso da cafeína, como aumento da atenção, da coordenação, melhor humor e diminui a fadiga. A cafeína é uma substancia psicotrópica, ela age em diferentes partes do sistema nervoso central (DARCY, 2011). A Uma curiosidade desta substancia é que até o ano de 2003, a cafeínaconstava na lista de substancias proibida pela WADA, na classe de estimulantes. Entretanto mais recentemente a WADA retirou a cafeína desta lista (WADA, 2004 apud Confederação Brasileira de Tênis de Mesa 2012). 5.1.5 EFEITOS POSITIVOS COM O USO DA CAFEINA. Efeitos positivos são na melhora das dores de cabeça, melhora da atenção, rendimento físico, motor e cognitivo, reforça a memoria em curto prazo, aumenta a capacidade de raciocínio, diminuição do sono e da fadiga. (Marcelo, 2011) 12 Estudos mostraram que após 20 minutos do consumo de 100 MG de cafeína, indivíduos saudáveis apresentaram aumento da atividade neural em áreas cerebrais associadas com a atenção durante a execução de atividades que exigiam o uso de memória, por exemplo, armazenar número de telefone por alguns minutos. (Marcelo, 2011) 5.2 EFEITOS NEGATIVOS COM O USO DA CAFEINA. Os efeitos negativos são as taquicardias, aumento da pressão arterial, abertura dos tubos respiratórios, prejudica a estabilidade de membros superiores induzindo o tremor resultante da tensão muscular crônica, e ainda induzir a insônia, nervosismo, irritabilidade, ansiedade, náuseas e desconforto gastrointestinal. (BARONE e ROBERTS, 1984 apud BALLONE, 2006). Em destaque os problemas estomacais podem ser agravados por quem já apresenta tendência para gastrite ou ulcera, principalmente quando ingerida em jejum (BARONE e ROBERTS, 1984 apud BALLONE, 2006). 5.2.1 A CAFEÍNA E ATIVIDADE FÍSICA ANAERÓBIA. A partir da década de 80 a cafeína começou a ser encarada como agente ergogênico principalmente em exercícios de longa duração. Um estudo de revisão publicado por Altimari, 2006 et al demonstrou que 75% dos estudos confirmam o efeito ergogênico, em exercícios de media e longa duração. Entretanto em exercícios de alta intensidade e curta duração existem ainda muitas controvérsias na literatura. Existem algumas idéias interessantes relacionadas ao desempenho anaeróbio sobre o efeito da cafeína. Uma delas é o efeito da cafeína sobre o sistema nervoso central, podendo alterar a percepção de esforço e/ou a propagação dos sinais neurais entre o cérebro e a junção neuromuscular (SPRIET, 1995 et al., apud ALTIMARI, 2006). 13 Acredita se que a cafeína possua mecanismos de ação central e periférica que podem desencadear relevantes alterações metabólicas e fisiológicas, as quais melhorariam o desempenho físico (FILIMORE et al., apud ALTIMARI, 2006). A ação estimulante da cafeína no SNC envolve a estimulação do sistema nervoso simpático, aumentando a liberação e, consequentemente, a ação das catecolaminas (RACHIMA-MAOZ et al., apud ALTIMARI, 2006). Outra ideia diz respeito ao efeito direto da cafeína sobre os mecanismos periféricos, tais como um aumento na mobilização de cálcio através do reticulo sarcoplasmático, podendo gerar um aumento das concentrações intracelulares nos músculos, e assim facilitar a estimulação do musculo esquelético e possibilitar um aumento da eficiência da contração; ou então alterações de íons Na+/K+, aumentando a atividade da bomba de sódio e potássio, gerando maior potencial de ação (SPRIET et al., apud ALTIMARI, 2006). Todavia o seu efeito ergogênico é ainda bastante controverso, visto que aparentemente outros mecanismos podem estar associados a sua ação, melhorando a performance em diferentes tipos de exercício (Spriet, 1995 apud ALTIMARI, 2006). Aparentemente a cafeína pode agir diretamente sobre o musculo, potencializando sua capacidade de realizar exercícios físicos de alta intensidade e curta duração (Lopes et al., 1983 apud ALTIMARI, 2000). Segundo Pagala e Taylor (1998) apud ALTIMARI(2006), mostram que o mecanismo de ação do cálcio induzido pela ação da cafeína parece agir de forma diferenciada nas fibras musculares do tipo I e II, visto que as fibras de contração lenta (tipo I) são mais sensíveis à ação da cafeína do que as fibras musculares de contração rápida (tipo II). O efeito da cafeína pode ocasionar melhores resultados nos treinos aeróbios, pelo fato da sensibilidade das fibras do tipo II, de contração mais lenta. 14 Com a utilização da cafeína tem gerado uma serie de duvidas sobre sua ação diurética, onde acarretaria o aumento no volume de urina, e consequentemente a maior perda hídrica o que poderia afetar negativamente o desempenho físico, principalmente nos esforços de longa duração, mais ainda esse efeito não tem nada confirmado na pratica (ALTIMARI et al., 2000; ARMSTRONG, 2002 apud ALTIMARI, 2006). Poucos estudos tem procurado investigar os efeitos ergogênicos da cafeína sobre a performance em exercícios de alta intensidade e curta duração, foça, velocidade e potencia. A alguns efeitos sobre o organismo que podemos ate explicar uma eficiência sobre treinamento anaeróbio, o estado de alerta é um deles onde um sinal neural pode fazer com que um indivíduo realize com mais potencia e explosão sua atividade de curta duração, estimulando a circulação sanguínea e o melhor funcionamento cardíaco. (Clarkson, 1993) 5.2.2 A CAFEÍNA E ATIVIDADE FÍSICA AERÓBIA. Em uma revisão recente, segundo Altimari, (2006) conquistou que o uso da cafeína em exercícios físicos de media e longa duração podem ser capaz de melhorar a eficiência metabólica dos sistemas energéticos durante o esforço, contribuindo para um melhor desempenho. Os resultados encontrados a partir desta revisão demonstraram que 75% dos trabalhos revisados apresentaram efeito ergogênico, além de diferentes respostas metabólicas e fisiológicas após a administração desta substancia. 15 6.DISCUSSÃO No presente estudo, foi mostrada que ainda a cafeína é uma vilã das substâncias ergogênicas e de baixo custo benefício, gerando adaptações neurais para seu melhor desempenho. Ela é usada como agente ergogênico que pode beneficiar um indivíduo, além de favorecê-las pela perda de peso e na redução da glicemia sanguínea, colaborando na prevenção da obesidade, melhor atenção, capacidade de raciocínio e diminuição de fadiga. Por ser um consumo de alto nível e de baixo custo benefício, a tendência é aumentar o consumo cada vez mais, alavancando a produção de café e fazendo com que ela possa ser um agente benéfico nas atividades da vida diária e nos treinos de atletas de alto rendimento. Segundo Barone e Roberts 1984 a cafeína tem seus pontos positivos e negativos ao ser consumido, mais alguns pontos podem interferir tanto nos treinos aeróbios quanto nos anaeróbios, gerando consequentemente menos rendimento físico e mental em um atleta. Spriet, (1995) diz que alguns fatores podem influenciar na atividade física anaeróbia como a ação no SNC e a percepção de esforço entre cérebro e a junção neuromuscular, mais ao mesmo tempo o autor diz que tem controversas na literatura quando diz respeito ao treino anaeróbio. Pagala e Taylor, (1998) mostram a utilização da cafeína nas fibras do tipo I e II e suas sensibilidades a cada uma delas, e acredita que esse pode ser um fator superinteressante para o desempenho anaeróbico. A cafeína é de baixa capacidade de dependência. (BUCCI, 2000; SINCLAIR, 2000 apud ALTIMARI, 2005). 16 Altimari, (2006) apresenta uma idéia à atividade aeróbia quando fala que a ação da cafeína pode ser eficiente, pois em treinos de media e longa duração melhora na eficiência metabólica e nos sistemas energéticos durante o esforço. . 17 7. CONCLUSÃO Com base nos estudos podemos concluir que a cafeína como agente ergogênico mais consumida no mundo, ela proporciona um benefício tanto para treinos de alta intensidade e curta duração como de baixa intensidade e longa duração. Existem alguns fatores ergogênicos que podem então alavancar no desempenho nos treinos. Entretanto ela é mais utilizada em treinos aeróbios. 18 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALTIMARI, Leandro Ricardo et al. Cafeína e performance em exercícios anaeróbios. Revista Brasileira de ciência Farmacêuticas, São Paulo, v. 42, n.1, p.17-27, 01 jan. 2006>acesso em: 04 de maio de 2013. ALTIMARI,Cyrino, et al. Efeito erguegênicos da cafeína sobre o desempenho físico. Paul. J. 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