Faculdade de Pindamonhangaba Hanriett Franz Bawer Gonçalves da Silva A MÚSICA ATUANDO NA DIMINUIÇÃO DOS NÍVEIS DE ANSIEDADE DO PACIENTE DURANTE O TRATAMENTO ODONTOLÓGICO Monografia apresentada como parte dos requisitos para obtenção do diploma de Bacharel pelo de Odontologia da Faculdade de Pindamonhangaba Orientador: Prof. MSc. Sandra Maria da Silva Costa Pindamonhangaba – SP 2015 Faculdade de Pindamonhangaba Hanriett Franz Bawer Gonçalves da Silva A MÚSICA ATUANDO NA DIMINUIÇÃO DOS NÍVEIS DE ANSIEDADE DO PACIENTE DURANTE TRATAMENTO ODONTOLÓGICO Pindamonhangaba - SP 2015 Silva, Hanriett Franz Bawer Gonçalves. A música atuando na diminuição dos níveis de ansiedade do paciente durante o tratamento odontológico / Hanriett Franz Bawer Gonçalves da Silva / Pindamonhangaba – SP : FUNVIC Faculdade de Pindamonhangaba, 2015 . 28f. Monografia (Graduação em Odontologia) FUNVIC – SP. Orientadora: Prof. MSc. Sandra Maria da Silva Costa 1 Ansiedade. 2 Música. 3 Dentista. 4 Tratamento. I A música atuando na diminuição dos níveis de ansiedade do paciente durante o tratamento odontológico II Hanriett Franz Bawer Gonçalves da Silva. Faculdade de Pindamonhangaba HANRIETT FRANZ BAWER GONÇALVES DA SILVA A MÚSICA ATUANDO NA DIMINUIÇÃO DOS NÍVEIS DE ANSIEDADE DO PACIENTE DURANTE TRATAMENTO ODONTOLÓGICO Monografia apresentada como parte dos requisitos para obtenção do diploma de Bacharel pelo curso de Odontologia da Faculdade de Pindamonhangaba Data: _________________________________________________ Resultado: _____________________________________________ BANCA EXAMINADORA Prof: ___________________________________________ Faculdade de Pindamonhangaba Assinatura: ______________________________________ Prof: ___________________________________________ Faculdade de Pindamonhangaba Assinatura: ______________________________________ Prof: ___________________________________________ Faculdade de Pindamonhangaba Assinatura: ______________________________________ Dedico este trabalho à minha mãe Vilma Bauer Hernandes ( in memorian ), que mesmo não estando presente foi peça fundamental para eu chegar até aqui; e também ao meu pai Décio Gonçalves da Silva, ao qual nos momentos difíceis dessa trajetória sempre me ajudou. Os mais sinceros Obrigada. AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus que me concedeu a vida, me deu sabedoria e coragem para cumprir essa primeira etapa da minha vida profissional. À familía, alicerce da minha vida, meus irmãos queridos, os quais tanto amo, que acreditaram nesse meu sonho apoiando a ajudando sempre, e nunca me deixando perder o ânimo. Ao meu companheiro e amigo Nilo pela paciência e as palavras de incentivo quando desanimava. Aos meus amigos que me acompanharam sempre e até aqueles que mesmo distante sempre permanecem guardados em meu coração. Em especial à professora Sandra Maria da Silva Costa, que não mediu esforços para me ajudar a realizar o presente trabalho. Aos meus professores, todos desde o primeiro ano do curso, que acreditaram e tanto se dedicaram para nos passar o melhor de seus conhecimentos. Obrigada! Resumo O presente trabalho teve como objetivo verificar por meio de uma revisão de literatura se o uso da música no consultório odontológico, durante o tratamento dentário produz alguma alteração positiva sob o paciente, diminuindo o estresse e ansiedade causado pelo tratamento. Já é de conhecimento da medicina que a ansiedade é uma reação causada por medo imaginário ou real do desconhecido, o corpo entende como se houvesse um perigo iminente. Os sintomas mais relatados por pacientes que sofrem com a ansiedade são de taquicardia, sudorese, aperto no peito, entre outras. A sensação dolorosa encontra-se diretamente ligada à ansiedade, por isso, o paciente sempre evita marcar consultas com seu dentista, sendo que, torna-se inevitável adiar a consulta quando a dor chega a um nível quase insuportável, causando uma maior dificuldade no atendimento, e gerando um estresse ao profissional também. Desta forma, conclui-se que o uso da música no consultório deve influenciar diretamente na adequação comportamental do paciente. Palavras-chave: Ansiedade; Tratamento Odontológico; Musicoterapia. ABSTRACT This study aims to observe through a literature review whether the use of music in the dental office for dental treatment produces some positive change in the patient, it influences the reduction of stress and anxiety caused by the treatment. It is knowledge of medicine that anxiety is a reaction caused by imaginary or real fear of the unknown, the body understands how to huvesse imminent danger. The symptoms most frequently reported by patients who suffer from anxiety are tachycardia, sweating, chest tightness, among others. The soreness is directly linked to anxiety, so the patient always avoids making appointments with your dentist, and it becomes unavoidable delay the consultation when the pain reaches an almost unbearable level, causing greater difficulty in meeting and generating a stress to the professional as well. Therefore the use of music in the office should directly influence the behavioral suitability of the patient. Keywords: Anxiety; Dental treatment; Music therapy. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO …............................................................................................................... 9 2. MÉTODO ….......................................................................................................................10 3 REVISÃO DE LITERATURA ….......................................................................................11 3.1 Ansiedade …..................................................................................................................... 11 3.2 Ansiedade na Odontologia .............................................................................................. 11 3.3 Ansiolíticos e Sedação …................................................................................................. 12 3.4 Música ….......................................................................................................................... 14 3.5 Música Auxiliando no Controle da Ansiedade ….......................................................... 15 3.6 Música atuando em outras áreas da saúde.................................................................... 16 4. DISCUSSÃO …...................................................................................................... 20 5. CONCLUSÃO …................................................................................................... 23 6. REFERÊNCIAS …................................................................................................ 24 9 1 INTRODUÇÃO A ansiedade é uma característica fisiológica dos seres humanos, característica que antecede um perigo real ou imaginário, seus sintomas geralmente são: taquicardia, sudorese, aperto no peito, sensação de vazio no estômago e medo intenso. Algumas pessoas, sejam elas adultas ou crianças, sentem essa sensação quando tem consulta marcada no dentista; seja por algum tipo de trauma já vivido, ou, como citado acima, por uma sensação de perigo imaginário ou medo do desconhecido.1 A dor está diretamente relacionada com a ansiedade. O paciente ansioso evita ao máximo marcar consultas no dentista, mas quando se torna inevitável, o paciente tem seu limiar de dor diminuído por conta da ansiedade, tornando o tratamento mais demorado e difícil para o profissional. O cirurgião dentista usa meios farmacológicos e não farmacológicos na tentativa de diminuir a ansiedade desse paciente, caso contrário, o paciente entra em um nível de estresse maior, onde complicações como alteração da pressão arterial, glicemia ou desmaios podem ocorrer.2 Geralmente, esses pacientes sentem esse tipo de medo devido ao barulho do micromotor, as injeções, a posição da cadeira (reclinada), pelo gosto ruim de alguns produtos ou até mesmo pela aparência dos instrumentais. É de extrema importância que haja entre o cirurgião dentista e o paciente uma relação de profunda confiança, pois tanto o paciente quanto o dentista tendem a ficarem ansiosos se o tratamento for difícil, o paciente ansioso tende a realizar movimentos bruscos, que podem causar uma manobra errada, e consequentemente, um ferimento. O paciente sempre deve expor seus medos e suas expectativas numa conversa franca com o profissional, estabelecendo assim um vínculo de confiança.1,3 Com isso, o objetivo desse estudo foi verificar se o uso de música no consultório odontológico é um meio auxiliar para redução do estresse e ansiedade junto ao paciente, e se influencia na adequação comportamental do paciente. 10 2 MÉTODO O presente trabalho foi baseado em uma revisão de literatura, para a qual foram avaliados artigos científicos atualizados, encontrados na literatura nacional, e buscados pelos sites, Sciello, Pubmed e Google Acadêmico, publicados no período de 2000 à 2014. Para a localização dos artigos foram usadas as palavras-chave ansiedade, tratamento odontológico, musicoterapia, e a expressão música como ferramenta terapêutica. 11 3 REVISÃO DA LITERATURA 3.1 Ansiedade A ansiedade é um comportamento onde existe o acontecimento de um fato desconhecido ou desagradável. Até certo nível, a ansiedade é considerada uma reação normal, pois prepara o indivíduo para uma reação futura, ou seja, a resposta do corpo perante um estímulo. Quando a ansiedade ultrapassa níveis considerados normais ela passa a ser patológica, podendo gerar algumas reações como: sudorese, taquicardia, aumento da frequência respiratória, tremores, secura da boa, entre outras.1 Quando o paciente se encontra frente a uma crise de ansiedade, seu limiar de dor é diminuído, tornando-o assim, mais sensível ao estímulo físico e dificultando o atendimento. Isso pode gerar sofrimento para o paciente, antes mesmo do estímulo ser feito.1,4 Denomina-se estado de apreensão o perigo que não é evidente, porém persistente, surgindo então a ansiedade. Além do paciente não ter domínio sobre ela, a ansiedade também agrava o sofrimento psicológico causado pela dor. É durante a infância que se caracteriza o período crítico para o surgimento da ansiedade.5 3.2 Ansiedade na Odontologia Pereira et.al.1 concluíram que a ansiedade no tratamento odontológico é alta e não depende de fatores sócio econômicos como gênero, idade, renda ou grau de instrução. O nível de frequência das consultas ao dentista não estão relacionadas ao níveis de ansiedade dos pacientes e, a ansiedade não está relacionada aos procedimentos odontológicos que mais causam desconforto ao paciente. Portanto, a ansiedade odontológica é uma característica peculiar e medo individualizado de cada paciente.1 A importância da observação do comportamento do paciente durante a consulta odontológica é vital para um bom atendimento e, para a relação de confiança mútua, estabelecida pelo profissional e seu paciente. Para um bom atendimento se faz necessário um profundo conhecimento relativo dos medos e ansiedades dos pacientes, para saber o quanto este fato pode afetar ou não a relação profissional/paciente e o tratamento a ser realizado.3 É de extrema importância a interação entre profissional/paciente e o autocontrole da 12 ansiedade do profissional, gerado antes de alguns procedimentos. O estresse também atinge o profissional, debilitando-o, por causa de situações ou experiências que desencadeiam tensão, ansiedade, medo ou ameaça, podendo ser de origem interna ou externa.3 Para o paciente, um trauma anterior, ou o medo do desconhecido, pode resultar num estado de ansiedade em que ele fica sensível a estímulos, ou faz com que ele fique protelando para agendar uma consulta, por isso a importância de se estabelecer uma relação de confiança com o profissional.1,3 Na maioria das vezes, o paciente procura o tratamento de urgência relatando dor, com um alto nível de ansiedade; maior do que a população em geral, ou seja, quanto mais ansioso for o paciente, menos ele irá as consultas ao dentista, porque ele evita ao máximo as consultas de rotina, por conta de seu alto nível de estresse em relação ao dentista, o que acontece com menos frequência nos pacientes menos ansiosos.5,6 Souza et.al.7 realizaram uma pesquisa onde avaliaram o grau de ansiedade dos pacientes no pré – operatório, e concluíram que deve haver uma relação profissional/paciente de confiança onde traga conforto ao paciente e credibilidade ao profissional. Neste momento, deve-se esclarecer os procedimentos que serão realizados, assim como as possíveis complicações que poderão ocorrer.7 A alteração psicossomática mais comum em pacientes ansiosos que realizarão uma exodontia é a elevação de pressão arterial (PA) e frequência cardíaca, essas alterações somadas às outras alterações como sudorese, secura da boca, etc; formam um quadro típico de estresse. O profissional deve estar atento a esses sintomas e verificar regularmente a PA de seus pacientes, ou, caso contrário, a PA pode atingir proporções inesperadas, e problemas transoperatórios.8 O tratamento odontológico deve ser realizado com o mínimo de estresse físico e emocional para o paciente. Nenhuma técnica de sedação é perfeita, pois apresentam limitações e indicações específicas em cada caso, portanto, o controle da ansiedade dos pacientes podem serem feito de diversas formas, variando desde as não-farmacológicas até o uso de drogas para obter esse efeito ansiolítico nos pacientes.2 3.3 Ansiolíticos e Sedação Antes do cirurgião dentista optar por utilizar ansiolíticos com os pacientes, deve-se considerar a utilização de sedação consciente.9 A sedação consciente se constitui num método 13 efetivo de controle da ansiedade, por produzir depressão mínima do nível de consciência do paciente, não afetando sua capacidade de respirar de forma automática e independente e de responder à estimulação física e ao comando verbal. Este deverá ser seguido nos seguintes casos: ✔ Quando o quadro de ansiedade do paciente não for controlado apenas com métodos não farmacológicos (tranquilização verbal);9 ✔ Como medicação no pré-operatório de procedimentos muito invasivos, mesmo que o paciente aparente estar tranquilo e cooperativo com o tratamento;9 ✔ Nos casos onde houve traumatismos dentais devido a acidentes, onde há necessidade de um pronto atendimento, geralmente em ambientes hospitalares;9 ✔ No atendimento à pacientes diabéticos, com doenças cardiovasculares, mesmo controlada, para que não haja uma resposta ao estresse cirúrgico, devendo o cirurgião dentista sempre estar em contato com o médico responsável por esse paciente para que se tenha uma troca de informações.9 Essa técnica é realizada com óxido nitroso e oxigênio (N 2O2), não substitui a anestesia local, mas eleva o limiar de percepção à dor, tornando o paciente mais tranquilo e cooperativo com o tratamento.9 Os ansiolíticos são fármacos muito utilizados no controle da ansiedade pela sua eficácia e segurança, e são fármacos de primeira escolha nos consultórios odontológicos. 9 Pertencem à classe dos benzodiazepínicos, os mais receitados são: diazepam, lorazepam, midazolam, alprazolam. É imprescindível o conhecimento desses fármacos pelo profissional, suas características, custo-benefício.2 Estas são algumas vantagens dos benzodiazepínicos: ✔ Redução do fluxo salivar e reflexo do vômito;9 ✔ Relaxam a musculatura esquelética;9 ✔ Ajudam a manter a PA e a glicemia em níveis aceitáveis, em pacientes diabéticos e cardiopatas;9 ✔ Podem induzir à amnésia anterógrada ( quando o paciente não se lembra do que aconteceu depois que tomou o medicamento), que pode ser útil quando o fármaco é utilizado previamente em intervenções cirúrgicas de maior complexidade.9 Portanto, ambos tipos de sedação, são muito úteis na Odontologia, mas os benzodiazepínicos por apresentarem uma ampla margem de segurança clínica, baixo índice de reações adversas, facilidade de administração e baixo custo, tornam-se os de primeira escolha no consultório odontológico.9 14 3.4 Música Para as civilizações da antiguidade, a música era um assunto que nenhuma corrente filosófica poderia ignorar, seus conceitos e usos se difundiram no Ocidente até se concretizarem nas escolas de filosofia gregas. Em suas pesquisas com o uso do monocórdio, (antigo instrumento musical, composto por uma caixa de ressonância sobre a qual era estendida uma única corda presa a dois cavaletes móveis) Pitágoras (580-496 a.C.) associou os intervalos de tempos musicais com conceitos matemáticos de frações, introduzindo ao conhecimento humano a astronomia, aritmética, geometria, baseado nas relações musicais, tais descobertas selaram os paradigmas das artes, ciências e nas correntes filosóficas.10 A música encontra-se presente em todas as culturas, estando presente na vida do ser humano desde sempre, desde o início dos tempos, onde seu uso era diverso: como em, cerimônias, cultos e festas. Ao perceberem que a música possuía efeitos poderosos, passaram a controlar e restringir seu uso. Muito já foi estudado sobre seus efeitos, porém há uma grande parte a ser revelada ainda.11 A música abrange fenômenos psíquicos e culturais, que acompanham o homem desde sua origem; desde as calmantes canções de ninar, até ao rituais fúnebres. Num aspecto simples, a música é considerada uma manifestação folclórica que busca representar as características étnicas de um povo. Ela surgiu nas civilizações mais antigas para comemorações festivas e litúrgicas. Em algumas civilizações antigas, como chinesa e indiana, tiravam-se proveito da capacidade da música em promover um êxtase coletivo.10 Dar uma forma aos sons através da música tem o mesmo significado quando buscamos uma palavra certa para expressar um sentimento, afeto ou impressão, desse modo, a música pode se constituir numa modalidade de pensamento, e numa ideia com uma lógica que lhe é própria.10 Em um estudo de Ilari12, a música tem um papel importante nas relações interpessoais, apesar de que não ter apresentado um efeito direto na atração entre os indivíduos, parece aproximá-los, além de promover interações sociais, traz riquezas e diversidade cultural. Ainda e acordo com Santana et.al13 e Wazlawick et al14 a partir de um contexto social, econômico, cultural, políticos, da vivência concreta e pessoal de cada um, entre outros, é que são constituídos os sentidos e significados da música, onde sua “utilização viva” articulam motivações, desejos e dimensões afetivas.13,14 15 3.5 Música Auxiliando no Controle da Ansiedade Dentre os controles de ansiedade não farmacológicos a musicoterapia é indicada, com o uso da técnica correta, porque promove o relaxamento e a distração do paciente durante o procedimento odontológico, pois a música é capaz de proporcionar uma sensação de bemestar, relaxamento, conforto, entre outras. As diversas influências da música potencializam o cuidado terapêutico, contribuem para a melhoria da assistência no setor da saúde e colabora para o processo de promoção de saúde.15 O uso adequado da música, alivia o cansaço físico, reduz e previne o estresse, favorece a manutenção da saúde mental, podendo ser utilizado com recurso terapêutico, desde que sejam consideradas músicas sedativas, com andamento lento e com poucas variações rítmicas.16 A partir do momento em que a música pode se transformar em um fator terapêutico, houve a necessidade de esclarecer qual a função e o significado que as pessoas dão a música em suas vidas concretas, cotidiana.17 Cunha e Cruz17 realizaram um estudo com pessoas jovens e idosas, onde esse grupo ouvia música diariamente, e ouviam diversos ritmos. As pessoas descreveram a música como elemento importante e associado a fatos passados. Tanto os jovens quanto os idosos relatam que a música é um elemento importante no seu cotidiano, que traz alegria, distração, relaxamento, propicia a concentração. A música que os participantes se apropriaram durante seu cotidiano, tem algum tipo de relação com fatos existenciais; além de propiciar diversos tipos de emoções e sentimentos; conforto e relaxamento para vivenciar o dia a dia; e, ainda segundo os entrevistados, a vida sem música seria ruim, triste, chata, sem alegria.17 Durante um estudo realizado por Ilari12 observou-se quatro usos diferentes da música no contexto de relações interpessoais, são elas: objetivos de excitação (quando a música aumenta ou diminui o estado de excitação dos ouvintes); fundo acústico (a música torna-se imprescindível na hora de criar atmosferas ou ambientes); facilitadora de atividades que promovem a aproximação dos indivíduos (atividades como canto em coral, dança, shows, entre outros); artefato mnemônico (quando remete as pessoas a um fato já ocorrido, quando se escuta uma música que faz com que a pessoa se recorde de algo ou alguém).12 Quando se vivencia a música, estabelece-se uma relação com contextos coletivos e singulares, constituídos no mundo social, ou seja, emoções, eventos, ideias, contextos, 16 significados tais que seriam encontradas fora da composição, fora da pura arte da música.14 A música afeta cada pessoa de uma maneira única, porque cada pessoa possui uma história diferente em relação à música, e quando a fala e as ações não são capazes de demonstrar, a música libera. A música é mais do que simples movimentos físicos, é no funcionamento cerebral e no desenvolvimento humano que ela promove ativações e conexões fundamentais para mudanças no comportamento.11 No entanto, os sentimentos e emoções despertadas pela música, são diferentes para cada pessoa, pois seriam produtos das experiências individuais humanas. É dificil haver generalização no significado musical, já que, é um processo que ocorre por meio das ações do sujeito e acontece inserido na dimensão cultural. Todo esse processo se dá ao longo da vida.14 A tentativa de recontar e reescrever a história de cada pessoa, é um processo infinito, onde a própria pessoa constrói e reconstrói, narra, compõe, tornando-se protagonista, intérprete, autor, para dar sentido a sua existência; onde se compõe e se traduz a música e as narrativas referente à história de vida de cada pessoa.18 3.6 Música atuando em outras áreas da saúde Se faz necessário mostrar aos jovens o quanto é importante o ato de ouvir música, proporcionando diversas vivências musicais, de modo que tenham um olhar crítico e significativo sobre a música.19 Oliveira et.al.15 observaram em diferentes populações e patologias, várias influências da música como parte de um cuidado terapêutico. São muitas as áreas que utilizam a música como recurso terapêutico, e diversos tipos de pacientes, tais como, idosos, crianças, pacientes oncológicos e também como estimulação cardíaca e auditiva. São tratamentos multidisciplinares, para que sua eficácia seja maior, a musicoterapia complementar é um tratamento valioso, com influência nos aspectos neurocognitivos, sociais, emocionais, psíquicos, proporcionando assim importante papel na melhora e qualidade de vida e também nas interações nos meios sociais e familiares dos pacientes.15 Durante a pesquisa que realizaram Aguiar et.al. 20 observaram que em pacientes com deficiência mental o uso da música foi fundamental para a integração dos participantes da pesquisa promovendo descontração e bem-estar, contribuição para a inclusão social, favorecendo a ambientação do espaço físico odontológico e uma maior colaboração do 17 paciente em relação ao tratamento.20 Tashiro et.al21 perceberam que o comportamento da paciente com paralisia cerebral utilizando a música, ampliou o vínculo entre a equipe de cirurgiões-dentistas e a paciente, que foi fundamental para o atendimento ambulatorial. A música foi de extrema importância para a realização do tratamento odontológico da paciente, uma vez que ela não colaborava. E que por meio do relato desse caso foi possível concluir que a música proporcionou mudanças positivas no comportamento da paciente, podendo ser empregada como um facilitador nos atendimentos odontológicos ambulatórias.21 Taets et.al22 verificaram que, 90% das mulheres profissionais de saúde em um hospital no Rio de Janeiro estavam estressadas, gerando uma preocupação quanto à sua atuação profissional e qualidade de vida. Quando se aplica a musicoterapia, os níveis de estresse dos entrevistados diminuem 60%. Concluíram que o programa de musicoterapia foi eficaz na diminuição dos níveis de estresse de mulheres profissionais de saúde. Os profissionais que utilizam a música como parte de um tratamento terapêutico notam efeitos interessantes na diminuição e alívio dos problemas de saúde.23 A intervenção da música em um ambiente terapêutico, onde o paciente se sinta valorizado, onde normalmente não são abordadas no sistema convencional de saúde, podem sim, refletirem de forma positiva na saúde do paciente.23 Quando a música é aplicada como terapia na saúde, o paciente passa a ser entendido como parte ativa no processo da saúde doença. Além disso a música proporciona ao paciente um processo individual, ou seja, não somente um mecanismo biológico composto por diversas partes.23 Fonseca et.al23 concluíram que a música tem a capacidade de proporcionar ao paciente, conforto, paz, tranquilidade, confiança e amizade para com os profissionais; e também diminuição dos níveis de nervosismo. Há necessidade de uma maior divulgação das terapias que utilizam a música, para que as pessoas entendam sua importância. Os relatos dos profissionais evidenciam que vivem os efeitos positivos proporcionados pela terapia musical.23 Silva et.al24 realizaram uma pesquisa para evidenciar a contribuição da musicoterapia no atendimento de pessoas com depressão, onde houve necessidade de uma inter-relação entre a musicoterapia e a área de saúde mental. Buscou-se observar o que o tratamento musicoterápico pode auxiliar no prognóstico, nas relações interpessoais e na qualidade de vida das pacientes. Nas entrevistas com as pacientes, as pesquisadoras perceberam que a música modificava o comportamento das pacientes, melhorando a sua autoestima, as relações com 18 outras pessoas, a relaxar, entre outras mudanças significativas das pacientes.24 Ainda segundo os autores24 a musicoterapia proporcionou a diminuição dos sintomas característicos da depressão, o que foi confirmado e evidenciado nas expressões verbais, nas mudanças do estado de humor e nas composições feitas pelas pacientes. A composição musical é um método muito viável pois por meio dela o paciente passa a criar algo diferente, verbalizar, ouvir e agir.24 Assim como pacientes depressivos, a musicoterapia também se faz um tratamento eficaz com pacientes que sofrem com Transtorno Bipolar. A musicoterapia oferece ao paciente bipolar uma abordagem não invasiva nas questões de comunicação, socialização e auto expressão, ou seja, o paciente que se submete ao tratamento musicoterápico pode ser beneficiada no que diz respeito à fase de readaptação e reabilitação no decorrer do transtorno.25 Pois a utilização da música, seu ritmo, a melodia, a harmonia, proporcionará ao paciente um relaxamento, utilizando seu tempo mental, trazendo-o para o presente, desviando o pensamento perturbado nos primeiros momentos da crise bipolar.25 Zanini et.al26 concluíram que a contribuição da música em ambientes hospitalares tem sido reconhecida por diminuir os efeitos da hospitalização, influenciando diretamente na qualidade de vida dos pacientes; e concluíram que nos resultados de uma pesquisa por eles realizada que o uso da musicoterapia teve um efeito benéfico na qualidade de vida e no controle da PA dos pacientes, indicando que esse método terapêutico pode ser sugerido como tratamento não medicamentoso complementar aos pacientes hipertensos.26 Observou-se que a música vem sendo utilizada no tratamento de diversas doenças, e que mostrou significativa melhora nos níveis de ansiedade, relaxamento, dor, entre outras; antes, durante e depois de procedimentos clínicos ou cirúrgicos.27 Franco e Rodrigues28 avaliaram pacientes oncológicos com dores crônicas e verificaram se o uso da música poderia reduzir a intensidade das dores. Para alguns pacientes houveram uma diminuição das dores, outros relataram sensações de relaxamento, lembranças pessoais e esquecimento dos problemas.28 Houve um paciente que desacreditava desse tipo de efeito que a música causava, mas continuou por ter sentido um alívio após a sessão de música. Ao final da última sessão o paciente sentiu o efeito benéfico da música e passou a acreditar na terapia que utilizava a música.28 Para os profissionais da enfermagem a música também vem sendo estudada como uma forma de assistência eficaz. Seus benefícios vão além de dimensões físicas, também mentais, espirituais, emocionais. Além de ser um recurso altamente aceitável, não é invasivo, possui 19 baixo custo e seus benefícios terapêuticos atingem resultados em todas as faixas etárias, permitindo assim uma visão mais humana do paciente.29 A música pode trazer benefícios na prática clínica diária em diversas áreas da saúde, diminuindo assim o estresse vivido pelos pacientes durante alguns procedimentos clínicos. Portanto, há a necessidade de se realizarem mais estudos controlados para estabelecer precisamente o efeito da música na alteração da PA do paciente e outras variações fisiológicas.30 A música não deve ser utilizada apenas como diversão, mas também como auxílio na cura de doenças, desde que seja utilizada por profissionais capacitados; e também como um formador na personalidade das pessoas.31 Não há palavras que descrevem como a música e somente ela expressa o significado da existência, a música pode desenvolver uma linguagem estimulante e confortadora, podendo encorajar e animar o indivíduo, e ao mesmo tempo podendo fazer perguntas estimulante e responder satisfatoriamente.31 Para deficientes mentais, os efeitos da música são muito úteis no sentido de que melhoram a aprendizagem, a concentração, a coordenação motora, a socialização, além de manter ou aumentar as capacidades cognitivas e emocionais. Portanto os efeitos da música são de grande amplitude, para tratamentos em adultos, crianças, portadores de deficiencias mentais, doenças degenerativas, dependentes tóxicos, traumas cerebrais, entre outros.31 20 4 DISCUSSÃO A ansiedade acomete diversas pessoas em todo mundo, independente de raça, gênero, idade, situação econômica, sendo um mal que está associado geralmente à trauma já vivido. Para alguns autores comoPereira et.al1, Oliveira et.al4, Kanegane et.al5 até certo ponto a ansiedade é aceitável, pois coloca o indivíduo numa situação de alerta, onde pode ou não haver um perigo iminente, sendo uma reação natural a um estímulo. Ainda segundo esses autores quando o indivíduo é exposto a uma situação que gera uma crise de ansiedade, surgem sintomas como a diminuição do limiar de dor, sudorese, taquicardia, tremores, secura da boca, aumento da frequência respiratória, entre outros. Com o limiar de dor diminuído, o paciente passa a ser mais sensível à estímulos, gerando assim um certo sofrimento a ele, dificultando o atendimento. Quando o paciente não possui domínio sobre a ansiedade, por isso não possuem a a capacidade de interrompê-la.1,4,5 A relação entre o paciente e o profissional deve ser de confiança mútua, para a realização de um bom atendimento, onde o profissional deve estar atento ao comportamento do paciente. Segundo os autores Pereira et.al1, Possobon et.al3, Souza et.al7 o estresse também atinge o profissional, tanto por causa dos procedimentos quanto por experiências que desencadeiam tensão. Já para os pacientes, a ansiedade deve-se ao barulho do micromotor, as injeções, a posição da cadeira (reclinada), pelo gosto ruim de alguns produtos ou até mesmo pela a aparência dos instrumentais. Durante o tratamento odontológico, a técnica de sedação no paciente deve ser realizada com o mínimo de estresse físico e emocional. Nenhuma técnica é perfeita, deve ser avaliado caso a caso, podendo serem não farmacológicas ou usando ansiolíticos com os pacientes 2. A técnica de sedação consciente é bem eficaz, pois faz com que o paciente se torne mais cooperativo com o tratamento, além de reduzir a limiar de dor, entretanto, a sedação consciente não anestesia e seu custo ainda é elevado tornando-o uma opção não muito viável ao cirurgião dentista9. Sendo assim, os ansiolíticos ainda permanecem como fármacos de primeira escolha nos consultórios, uma vez que seu custo é baixo, ampla margem de segurança, baixo custo, torna-os mais viáveis para o cirurgião dentista e seu uso no consultório.2,9 Para os autores David10, Oliveira15 uma das maneiras não farmacológicas de diminuir a ansiedade do paciente, que vem sendo estudada cada vez mais, é o uso da música nos consultórios odontológicos. Desde os primórdios da humanidade, a música se faz presente em diversas ocasiões11. 21 Para Ilari12 a música vai além de raciocínios lógicos, ela interage diretamente nas relações interpessoais, tendo um papel de suma importância, trazendo também a diversidade cultural. Para o autor Vargas11 , muito já se foi estudado com reação à musica, porém há muito mais para se saber ainda. Para os autores Santana et.al.13, Wazlawick et.al.14 partindo de um contexto cultural, econômico, social, de vivência pessoal de cada pessoa, é onde se constroem os sentidos e significados da música, além de abranger todos os sentidos já citados acima, os autores incluem também dimensões afetivas, desejos e motivação. A música proporciona a sensação de bem-estar, conforto, relaxamento, alívio do cansaço físico, redução do estresse, favorecendo a manutenção da saúde mental, quando é utilizada como recurso terapêutico, visando a promoção da saúde, esclarecendo a função e o significado que as pessoas dão à música em sua vida cotidiana. 15,16,17.Entretanto, Silva et.al16 sugere o uso de músicas consideradas sedativas, com poucas variações rítmicas. Os participantes relataram diversos tipos de sentimentos ao ouvirem suas músicas preferidas, relataram também relaxamento, conforto, além de associarem a música com eventos já ocorridos, e segundo os participantes a vida sem música seria, chata, sem graça, ruim, sem alegria17. No entanto, Vargas12, observou quatro fatores em seu estudo: como objeto de excitação, como fundo acústico, como facilitadora de atividades que promovem as relações com as pessoas e como artefato mnemônico. Ambos os autores 12; 17 relatam em seus estudos que a música está relacionada com fatos já ocorridos, ou seja, quando se escuta determinada música e ela te remete a algum lugar, ou alguma conversa, alguma pessoa ou algum evento que já ocorreu. Ambos autores Vargas11, Wazlawick et.al14, Bréscia31 concordam que a música interfere de uma maneira única na vida de cada um, pois cada pessoa têm sua própria experiência individual, não se pode haver generalização musical, uma vez que é um processo que se dá ao longo da vida, a música não é apenas movimentos físicos, mas significados encontrados fora da composição e mudanças no comportamento. Os autores Oliveira et.al15, Fonseca et.al 23, Zanini et.al26 afirmam que são várias as áreas da saúde que utilizam a música como recurso terapêutico e em vários tipos de pacientes, como, idosos, crianças, pacientes oncológicos, entre outros. Os profissionais que utilizam música com recurso terapêutico notam efeitos interessantes nos pacientes como melhora nas relações interpessoais, melhora na qualidade de vida, diminuição e alívio nos problemas de saúde. Portanto, para todos os autores a música expressa o significado da existência, do 22 paciente como um ser único. É uma importante ferramenta no auxílio aos mais diversos tipos de tratamento, fazendo com que os pacientes colaborem mais, se expressem através de movimentos, interajam mais uns com os outros e com familiares, proporciona bem-estar, relaxamento, alegria, concentração, melhora na aprendizagem, diminuição na PA do paciente, no esquecimento dos problemas, na diminuição das dores, na diminuição dos níveis de ansiedade, estimula a criatividade, entre outras. 20; 21; 22; 24; 25; 27; 28; 29; 30; 31 . No entanto, para Nobre et.al.30 há uma necessidade de explorar mais o campo da musicoterapia, uma vez que, já comprovado, que seus resultados são satisfatórios tanto para os profissionais quanto para os pacientes. 23 5 CONCLUSÃO Portanto, conclui-se nesse estudo, que a ansiedade afeta muitas pessoas em todo o mundo. Trata-se de um medo incontrolável que surge, geralmente, na infância devido a algum tipo de trauma ocorrido. A utilização da música para pessoas extremamente ansiosas vêm se mostrado cada vez mais eficaz, e seus resultados satisfatórios, onde, o comportamento do paciente modifica, sendo mais cooperativo com qualquer tratamento. Têm-se mostrado muito eficaz também no campo da odontologia, onde pacientes com medo de dentista, ao escutarem música, relaxam mais, fazendo com que o tratamento seja mais breve, e o cirurgião dentista fica mais descontraído no procedimento, gerando conforto maior para ambos. Creio que a utilização da música nos consultórios odontológicos é uma importante ferramenta para o controle da ansiedade, não necessariamente um tipo exclusivo de música, mas tê-la como fundo acústico. Ainda existe a necessidade de mais estudos e pesquisas nesse campo, porém podemos utilizá-la para distração dos pacientes. 24 REFERÊNCIAS 1) Pereira VZ, Barreto RC, Pereira GAS, Cavalcanti HRBB. Avaliação dos níveis de ansiedade em pacientes submetidos ao tratamento odontológico. Rev. Bras. Cien. Saúde. 2013;17(1):55-64. 2) Gaudereto MO, Dias PF, Terra SF, Costa DR, Costa DM. Contole da ansiedade em odontologia: enfoques atuais. Rev. Bras. Odontol. 2008;65(1):118-121. 3) Possobon RF, Carrascoza KC, Moraes ABA, Costa Junior AL. O tratamento odontológico como gerador de ansiedade. Piscol. Estudo. 2007;12(3):609-616. 4) Oliveira PC, Barbosa DZ, Souza HJ, Batista JD, Rinaldi J, Costa MDMA, Azevedo PC. 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