PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR PRESSÃO Hospital Governador Israel Pinheiro Elaboradores: • Sarah Buzato de Souza Motta/ Enfermeira do CTI Adulto do HGIP • Márcia Abreu Couto/ Enfermeira Coordenadora da CPTLE (Comissão de Prevenção,Tratamento de Lesão e Estoma) do HGIP • Silvana Maria Lage Soares/ Enfermeira Coordenadora do NUAUNC (Núcleo Assistencial das Unidades Críticas) do HGIP REVISÃO: AGOSTO/2013 ATUALIZAÇÃO: FEVEREIRO/2014 PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR PRESSÃO Hospital Governador Israel Pinheiro Colaboradores: • Alunos do 9 Período de Enfermagem da PUC Minas/Barreiro. 1 semestre/ 2013 REVISÃO: AGOSTO/2013 PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR PRESSÃO Hospital Governador Israel Pinheiro 1 Edição em 2008 Elaborada pelas enfermeiras do CTI Adulto Sarah Buzato de Souza Motta Silvana Maria Lage Soares Ana Carla Moreira lima Márcia Cristina de Abreu Couto Kláudia Kristhinne Araújo Revisão do Protocolo de Prevenção de UPP Centro de Terapia Intensiva Adulto Comissão de Prevenção Tratamento Lesão e Estoma- CPTLE HGIP / IPSEMG Conceito: Úlcera por Pressão (UPP) Pressão externa (como gravidade ou roupa de cama) Alteração da integridade da pele (área de morte celular) decorrente da compressão não aliviada de tecidos moles entre uma proeminência óssea e uma superfície dura, por um prolongado período de tempo. Proeminência óssea Tecido Subcutâneo Tecido Mole Superfície de suporte (Ex: um colchão) ARAÚJO; MOREIRA; CAETANO, 2011. ARAÚJO; ARAÚJO; CAETANO, 2011. Ulcera Por Pressão Disponível em:Intromed - Medical Images & Animations <http://intromed.medicalillustration.com>.Acesso em 09 jun. 1013. Classificação das Úlceras por Pressão Categoria I Categoria II Categoria I Fáscia Categoria III Categoria II Músculo Osso Categoria IV Categoria III Categoria IV Intromed - Medical Images & Animations - http://intromed.medicalillustration.com. Acesso em: 06 jun. 2013. EPUAP / NPUAP: Guideline 2009 Classificação das Úlceras por Pressão Categoria I Categoria I Eritema não branqueavel em pele intacta Pele intacta com eritema não branqueável de uma área localizada, normalmente sobre uma proeminência óssea. Descoloração da pele, calor, edema, tumefação ou dor podem também estar presentes. Em pele escura pigmentada pode não ser visível o branqueamento. Intromed - Medical Images & Animations http://intromed.medicalillustration.com. Acesso em: 06 jun. 2013. Descrição adicional: A área pode ser dolorosa, firme, suave, mais quente ou mais fria comparativamente com o tecido adjacente. A categoria I pode ser difícil de identificar em indivíduos com tons de pele escuros. Pode ser indicativo de pessoas “em risco”. EPUAP / NPUAP: Guideline 2009 Classificação das Úlceras por Pressão Categoria II Intromed - Medical Images & Animations http://intromed.medicalillustration.com. Acesso em: 06 jun. 2013. Categoria II Perda parcial da espessura da pele ou flictena Perda parcial da espessura da derme que se apresenta como uma ferida superficial (rasa) com leito vermelho rosa sem crosta. Pode também apresentar-se como flictena fechada ou aberta preenchido por líquido seroso ou sero-hemático. Descrição adicional: Apresenta-se como uma úlcera brilhante ou seca, sem crosta ou contusões. Esta categoria não deve ser usada para descrever fissuras da pele, queimaduras por fita adesiva, dermatite associada a incontinência, maceração ou escoriação. EPUAP / NPUAP: Guideline 2009 Classificação das Úlceras por Pressão Categoria III Fáscia Intromed - Medical Images & Animations http://intromed.medicalillustration.com. Acesso em: 06 jun. 2013. Categoria III Perda total da espessura da pele ( Tecido subcutâneo visível) Perda total da espessura do tecido. Pode ser visível o tecido adiposo subcutâneo, mas não estão expostos os ossos, tendões ou músculos. Pode estar presente algum tecido desvitalizado. Pode incluir lesão cavitária e encapsulamento. Descrição adicional: A profundidade de uma úlcera de categoria III varia com a localização anatômica. A asa do nariz, orelhas, região occipital e maléolos não têm tecido subcutâneo (adiposo) e uma úlcera de categoria III pode ser rasa (superficial). EPUAP / NPUAP: Guideline 2009 Classificação das Úlceras por Pressão Categoria IV Osso Músculo Categoria IV Perda total da espessura dos tecidos (músculos e ossos visíveis) Perda total da espessura dos tecidos com exposição dos tendões e músculos. Pode estar presente tecido desvitalizado e ou necrótico. Frequentemente são cavitárias e fistuladas. Descrição adicional: A profundidade de uma UPP de categoria IV varia com a localização anatômica. Intromed - Medical Images & Animations http://intromed.medicalillustration.com. Acesso em: 06 jun. 2013. A asa do nariz, orelhas, região occipital e maléolos não têm tecido subcutâneo (adiposo) e estas úlceras podem ser rasas (superficiais). Uma úlcera de categoria IV pode atingir as estruturas de suporte (ex. fáscia, tendão ou cápsula articular) tornado a osteomielite e a osteíte prováveis de acontecer. EPUAP / NPUAP: Guideline 2009 Categorias Adicionais de Classificação de UPP -EUA Não graduáveis/ inclassificáveis Perda total da espessura da pele ou tecidos – profundidade indeterminada Perda total da espessura dos tecidos na qual a profundidade atual da úlcera está bloqueada pela presença de tecido necrótico (amarelo, acastanhado, cinzento, verde ou castanho) e ou escara (tecido necrótico acastanhado, castanho ou preto) no leito da ferida. Descrição adicional: Até que seja removido tecido necrótico suficiente para expor a base da ferida, a verdadeira profundidade não pode ser determinada, mas é no entanto uma úlcera de categoria III ou IV. Uma escara estável (seca, aderente, intacta e sem eritema ou flutuação) nos calcâneos, serve como penso biológico natural e não deve ser removida Categorias adicionais conforme Guideline 2009 NUPAD/ EPUAP - EUA Categorias Adicionais de Classificação de UPP -EUA Suspeita de lesão profunda dos tecidos Área vermelho escuro ou púrpura localizada em pele intacta e descolorada ou flictena preenchida com sangue, provocadas por danos no tecido mole subjacente pela pressão e ou forças de torção. Descrição adicional: A área pode estar rodeada por tecido mais doloroso, firme, mole, úmido, quente ou frio comparativamente ao tecido adjacente. A lesão dos tecidos profundos pode ser difícil de identificar em indivíduos com tons de pele escuros. A evolução pode incluir uma pequena flictena sobre o leito de uma ferida escura. A ferida pode evoluir adicionalmente ficando coberta por uma fina camada de tecido necrótico (escara). A sua evolução pode ser rápida expondo camadas de tecido adicionais mesmo com o tratamento. Categorias adicionais conforme Guideline 2009 NUPAD/ EPUAP - EUA Fatores de risco para UPP Fatores extrínsecos Fatores intrínsecos Tempo de Internação Estado nutricional e peso Pressão Idade Fricção Tipo de pele Umidade Patologias crônicas Deficiência na mudança de decúbito ARAÚJO; MOREIRA; CAETANO, 2011. SCEMONS; ELSTON, 2011. BERETA; et all, 2010. Uso de medicamentos BERETA; et all, 2010. SCEMONS; ELSTON, 2011. ARAÚJO; MOREIRA; CAETANO, 2011 Principais locais para UPP (BRYANT, R. A., 2008.) Porque prevenir a UPP ? A úlcera por pressão (UPP) em pacientes hospitalizados é um grande problema de saúde. Podem acarretar desconforto físico para o paciente, aumento de custos no tratamento, necessidade de cuidados intensivos de enfermagem, internação hospitalar prolongada, aumento do risco para o desenvolvimento de complicações adicionais, necessidade de cirurgia corretiva e aumento na taxa de mortalidade. FERNANDES.; CALIRI., 2008. Disponível em:http://2.bp.blogspot.com/L3xJQ_zgZkM/UYwuZAzADRI/AAAAAAAACfA/pesjn3q4pzA/s1600/ulceras.png.Acesso em: 06 jun. 2013. Porque prevenir a UPP ? Incidência e Prevalência de UPP A prevalência de UPP em hospitais é de 15% e a incidência é de 7% (National Pressure Ulcer Advisory Panel -NPUAP, EUA) As UPP acometem entre 4% a 10% dos pacientes admitidos em hospital (Reino Unido). Um estudo realizado em um hospital geral universitário evidenciou uma incidência de 39,81%. (Brasil). Ministério da Saúde 2013 Porque prevenir a UPP ? Incidência e Prevalência de UPP As taxas de incidência e prevalência na literatura apresentam variações que se devem às características dos pacientes e ao nível de cuidado, diferenciando-se em cuidados de longa permanência, cuidados agudos e atenção domiciliar: Cuidados de longa permanência: as taxas de prevalência variam entre 2,3% a 28% e as taxas de incidência entre 2,2 % a 23,9%. Cuidados agudos: as taxas de a prevalência estão em torno de 10 a 18% e de incidência variam entre 0,4% a 38% Atenção Domiciliar: as taxas de prevalência variam entre 0% e 29% e as de incidência variam entre 0% e 17%. Ministério da Saúde 2013 É possível prevenir a UPP ? Estudos demonstraram que a utilização de protocolos sistematizados, desenvolvidos através de pesquisas, são eficazes para prevenção de UPP, fato evidenciado pela redução da incidência. Fernandes LM,2000.Barros SKSA; Anami EHT; Moraes MP,2003 Nível 2 Nível 1 Níveis 3,4 e 5 Nível de evidência para os estudos individuais o Nível 1 Grandes estudos aleatórios com resultados claros (e baixo risco de erro) o Nível 2 Pequenos estudos aleatórios com resultados incertos (e risco moderado de erro) o Nível 3 Estudos não aleatórios com controles concorrentes ou contemporâneos. o Nível 4 Estudos não aleatórios com controles históricos o Nível 5 Estudo de caso sem controle. Número específico de sujeitos. (EPUAP e a NPUAP -2009) Escala da força da evidência para cada recomendação o Força da evidência A A recomendação é suportada por uma evidência científica direta proveniente de ensaios controlados devidamente concebidos e implementados em úlceras de pressão em humanos (ou em humanos em risco de úlcera de pressão), fornecem resultados estatísticos que suportam de forma consistente a recomendação. São exigidos estudos de nível 1. o Força da evidência B A recomendação é suportada por evidência científica direta de estudos clínicos devidamente concebidos e implementados em úlceras de pressão em humanos (ou em humanos em risco de úlceras de pressão), fornecendo resultados estatísticos que suportam a recomendação de forma consistente. São estudos de nível 2 ,nível 3 e nível 4. o Força da evidência C A recomendação é suportada por uma evidência indireta (estudos em sujeitos humanos saudáveis, humanos com outro tipo de feridas crónicas, modelos animais) e/ou a opinião de peritos. (EPUAP e a NPUAP -2009) Como prevenir a UPP ? As seis etapas essenciais de uma estratégia de prevenção de UPP • Avaliação de úlcera por pressão na admissão de todos os pacientes ETAPA 1 • Reavaliação diária de risco de desenvolvimento de UPP de todos os pacientes internados ETAPA 2 ETAPA 3 • Inspeção diária da pele • Manejo da Umidade: manutenção do paciente seco e com a pele hidratada ETAPA 4 ETAPA 5 ETAPA 6 • Otimização da nutrição e da hidratação • Minimizar a pressão Ministério da Saúde 2013 Identificar pacientes em risco Identificar fatores específicos que expõem o paciente ao risco Promover a prevenção Força da Evidência C (EPUAP e a NPUAP -2009) Qual instrumento de Avaliação utilizar para prevenção de UPP? Escala de Braden Força da Evidência C (EPUAP e a NPUAP -2009) (MIYAZAKI, M.Y.; CALIRI, M.H.L.; SANTOS, 2010.) ESCALA DE BRADEN Escore do Braden < ou = 9 - Risco Muito Alto 10 a 12- Risco Alto 13 a 14- Risco Moderado 15 a 18 - Risco Baixo Ministério da Saúde 2013 Força da Evidência C (Ministério da Saúde 2013)) Ações de prevenção: MUDANÇAS DE DECÚBITO Força da Evidência A (EPUAP e NPUAP -2009) Mudança de decúbito • Espontaneamente ou a cada 2 horas na ausência de contraindicações relacionadas à condição geral , clínica e/ou hemodinâmica do paciente. • tempo em posição dorsal. Ações de prevenção: ALÍVIO DE PRESSÃO Força da Evidência C (EPUAP e NPUAP -2009) Alívio de Pressão • Caso o paciente não tolere a mudança de decúbito, executar a técnica de alívio de pressão a cada 2 horas ( região sacral) •Reposicionar o indivíduo de tal forma que a pressão seja aliviada ou redistribuída Ações de prevenção: MUDANÇAS DE DECÚBITO Força da Evidência A Orientação para mudança de decúbito 2/2 horas (EPUAP e NPUAP -2009) Mudança de decúbito • Orientar o paciente de baixo risco quanto a importância da realização das mudanças de decúbito em intervalos mínimos de 2 horas e/ou espontaneamente em períodos de tempo inferior. Ações de prevenção: MOVIMENTAR COM O TRAÇADO Força da Evidência C (EPUAP e NPUAP -2009) Usar lençol para mover o paciente ao invés de arrastá-lo Usar ajudas de transferência para evitar a fricção e torção. Levante! Não arraste o paciente enquanto o reposiciona. MARTINS, D.A.; SOARES, F.R., 2008 .EPUAP e a NPUAP -2009 Disponível em: <http://www2.eerp.usp.br/site/grupos/feridascronicas/images/stories/upp21/upp214_movimentacao.jpg:.Acesso em: 06 jun. 2013. Ações de prevenção: CUIDADOS COM O LEITO Força da Evidência C (EPUAP e NPUAP -2009) ROUPAS DE CAMA Manter lençóis sempre limpos, secos e bem esticados. Atentar para lençóis com dobras e com corpos estranhos, tais como restos alimentares, drenos, podem irritar a pele do paciente, favorecendo a formação das úlceras por pressão. MANTER CABECEIRA A 30 http://static.portaleducacao.com.br/arquivos/imagens_artigos/1910 2012152954licao04_05mod.jpg MARTINS, D.A.; SOARES, F.R., 2008. Ações de prevenção: POSICIONAMENTO ADEQUADO Força da Evidência B (EPUAP e NPUAP -2009) Uso de dispositivos que favoreçam o posicionamento adequado e confortável no leito. MARTINS, D.A.; SOARES, F.R., 2008. Dispoínel em: http://4.bp.blogspot.com/COl3n1zVCFg/TeGrGYAjq1I/AAAAAAAACRw/vpJXu0Ycd0k/s1600/cuid ador+26.JPGS. Acesso em: 06 jun. 2013. Ações de prevenção: POSICIONAMENTO ADEQUADO Força da Evidência C Uso de dispositivos que favoreçam a proteção dos calcâneos. (EPUAP e NPUAP -2009) • Os dispositivos de proteção dos calcâneos devem elevá-los completamente (ausência de carga) de tal forma que o peso da perna seja distribuído ao longo da sua parte posterior sem colocar pressão sobre o tendão de Aquiles. O joelho deve ficar em ligeira flexão. • A hiperextensão do joelho pode causar obstrução da veia poplítea que pode predispor a uma trombose venosa profunda. • Usar uma almofada debaixo das pernas . Ações de prevenção: USO DE DISPOSITIVOS PREVENÇÃO Protetor de Calcâneos Força da Evidência C Força da Evidência A Coxim Occipital Colchão Piramidal Força da Evidência C MARTINS, D.A.; SOARES, F.R., 2008. Ações de prevenção: USO DE DISPOSITIVOS Escala de Braden Força da Evidência C Força da Evidência C Protetor Cutâneo Filmes Transparentes não estéril Força da Evidência C Ações de prevenção: CUIDADOS COM A PELE Ministério da Saúde 2013. EPUAP e NPUAP -2009) Ações de prevenção: CUIDADOS COM A PELE Limpar a pele sempre que estiver suja ou sempre que necessário. Recomenda-se a utilização de água morna e sabão neutro para reduzir a irritação e o ressecamento da pele. Força da Evidência =B Usar emolientes para hidratar a pele seca, para reduzir o risco de dano da pele. Força da Evidência =C Proteger a pele da exposição à umidade excessiva através do uso de produtos barreira de forma a reduzir o risco de lesão por pressão. Ministério da Saúde 2013. EPUAP e NPUAP -2009) Ações de prevenção: CUIDADOS COM A PELE Força da Evidência =B Força da Evidência =C Não utilizar massagem na prevenção de UPP. A massagem está contra-indicada na presença de inflamação aguda e onde exista a Não posicionar o indivíduo possibilidade de haver vasos numa superfície corporal que sanguíneos danificados ou pele ainda se encontre ruborizada frágil. devido a um episódio anterior de pressão no local. A massagem não deverá ser recomendada como uma estratégia O rubor indica que o organismo de prevenção de úlceras de pressão ainda não recuperou da carga anterior e exige um intervalo maior entre cargas repetidas Ministério da Saúde 2013. EPUAP e NPUAP -2009) Ações de prevenção: NUTRIÇÃO ADEQUADA Força da Evidência C (EPUAP e NPUAP -2009) • Referenciar todos os indivíduos em risco nutricional e de desenvolvimento de UPP para o nutricionista e, se necessário, para a equipe nutricional multidisciplinar, que inclua nutricionista, enfermeiro especializado em nutrição, médico, terapeuta da fala, terapeuta ocupacional e também um dentista quando necessário. comersemculpa.blog.uol.com.br. Acesso Agosto 2013. • Avaliar e comunicar a equipe multidisciplinar sobre a presença de sinais clínicos de desnutrição ou que podem predispor alterações no estado nutricional: edema, perda de peso, disfagia, inapetência, desidratação, entre outros. Na vigência de baixa aceitação alimentar (inferior a 60% das necessidades nutricionais num período de cinco a sete dias), discutir com a equipe a possibilidade de sondagem. Ministério da Saúde 2013. EPUAP e NPUAP -2009) FLUXOGRAMAS Aplicação do escore da escala de Braden no processo assistencial Disponível em:http://www.educolorir.com/paginas-para-colorirentender-i11687.html. Acesso em: 06 jun. 2013. Fluxograma de prevenção UPP: RISCO BAIXO Paciente Risco Baixo Inspecionar a pele a cada 24 hs / registrar HIGIENE Manter pele limpa e seca Manter roupas sem rugas Aplicar Creme hidratante (12/12hs) COBERTURAS Nenhuma DISPOSITIVOS NUTRIÇÃO Avaliar a aceitação Oferecer ajuda total ou parcial Comunicar Intolerância (ex: estase, vômito, diarréia) Nenhum MOBILIDADE Orientar mudança decúbito espontânea Estimular Mudança de decúbito de 2/2hs Usar Relógio de Orientação para Mudança de Decúbito 2/2 horas. Manter Cabeceira a 30 Realização inadequada? Estimular e/ou auxiliar na mudança de decúbito Fluxograma de prevenção UPP: RISCO MODERADO Paciente Risco Moderado COBERTURAS Inspecionar a pele a cada 12 hs / registrar NUTRIÇÃO Avaliar a aceitação Oferecer ajuda total ou parcial Comunicar intolerância (Ex: estase, vômito, diarréia) HIGIENE Manter pele limpa e seca Manter Roupas sem rugas Aplicar Creme hidratante (12/12hs) DISPOSITIVOS Colocar Colchão de espuma Piramidal com capa plástica própria protetora Colocar coxins de espuma piramidal (calcâneos e cabeça) MOBILIDADE Reposicionar extremidades (calcâneos e cabeça) Usar Relógio de Mudança de Decúbito 2/2 horas. Realizar Mudança de decúbito de 2/2hs Manter Cabeceira a 30 Aplicar filme Transparente não estéril (calcâneos , trocantéricas e sacral) e Protetor Cutâneo Realização inadequada? Estimular e/ou auxiliar na mudança de decúbito Fluxograma de prevenção UPP: RISCO ALTO E MUITO ALTO Paciente Risco Alto e Muito Alto COBERTURAS Inspecionar a pele a cada 12 hs / registrar NUTRIÇÃO Avaliar a aceitação Oferecer ajuda total ou parcial Comunicar intolerância (ex: estase, vômito, diarréia) HIGIENE Manter pele limpa e seca Manter Roupas sem rugas Aplicar Creme hidratante (12/12hs) DISPOSITIVOS Colocar Colchão de espuma Piramidal com capa plástica própria protetora Colocar coxins de espuma piramidal (calcâneos e cabeça) Aplicar filme Transparente não estéril (calcâneos , trocantéricas e sacral) e Protetor Cutâneo Não Tolerou? ALÍVIO DE PRESSÃO MOBILIDADE Usar Relógio de Mudança de Decúbito 2/2 horas. Reposicionar extremidades (calcâneos e cabeça) Realizar Mudança de decúbito 2/2hs Manter Cabeceira a 30 2/2hs (região sacral) Usar Relógio de Alívio de Pressão. Reposicionar pés e cabeça Escore de Braden:Condutas RISCO ALTO 10 a 12 RISCO MUITO ALTO igual ou menor 9 RISCO MODERADO 13 a 14 RISCO BAIXO 15 a 18 HIGIENE i e seca Pele limpa Creme hidratante Roupa sem rugas HIGIENE Pele limpa e seca Creme hidratante Roupa sem rugas HIGIENE Pele limpa e seca Creme hidratante Roupa sem rugas NUTRIÇÃO Avaliação da aceitação Ajuda total ou parcial NUTRIÇÃO Avaliação da aceitação Ajuda total ou parcial NUTRIÇÃO Avaliação da aceitação Ajuda total ou parcial MOBILIDADE Reposicionamento de extremidades (calcâneos e cabeça) Mudança de decúbito de 2/2hs Relógio de Mudança de Decúbito 2/2 Horas ou Alívio de Pressão. Manter Cabeceira a 30° MOBILIDADE Mudança de decúbito de 2/2hs e/ou estímulo de mudança de decúbito frequente e espontâneo Relógio de Mudança de Decúbito 2/2 Horas Manter Cabeceira a 30° MOBILIDADE Orientação para mudança de decúbito de 2/2hs e/ou estímulo de mudança de decúbito frequente e espontâneo Relógio de Orientação para Mudança de Decúbito 2/2 Horas Manter Cabeceira a 30° USO DE DISPOSITIVOS Colchão de espuma piramidal Coxins de espuma piramidal Protetor Cutâneo USO DE DISPOSITIVOS Colchão de espuma piramidal Coxins de espuma piramidal Protetor Cutâneo USO DE DISPOSITIVO Nenhum COBERTURAS Filme transparente (calcâneos, trocantéricas, sacral) COBERTURAS Filme transparente (calcâneos, trocantéricas, sacral) COBERTURAS Nenhuma Úlcera por pressão: Indicador de Qualidade Força da Evidência C Força da Evidência C Força da Evidência B (MIYAZAKI, M.Y.; CALIRI, M.H.L.; SANTOS, 2010.) Para Refletir ... Existe um custo para a realização da prevenção da UPP, porém, menos dispendioso do que o tratamento da mesma e dos danos psíquicos e sociais relacionados ao paciente portador da ferida e da sua família. Isso tem estimulado os profissionais da saúde, em especial os enfermeiros, à procura de estratégias que favoreçam a prevenção destas lesões. Jorge e Dantas, 2005. Abordagem Multiprofissional do Tratamento Feridas. Disponível em:< http://www.gaif.net/sites/default/files/stop__gaif_0.jpg>. Acesso em: 06 jun. 2013. Anexos Incidência de UPP: Indicador - UTI Clínica/2012 PREVENÇÃO 13,8 9,52 9,30 9,0 8,7 8,0 6,9 7,5 5,0 0,0 4,8 0,0 Junho de 2012 – Melhoria do Impresso de Coleta de dados Julho de 2012 – Melhoria das análise críticas dos pacientes expostos à úlcera por pressão. Alteração no protocolo de prevenção de UP. Agosto a Dezembro 2012 – Acompanhamento das ações de prevenção. DADOS IPSEMG. Indicador de UPP/2012. Incidência de UPP: Indicador - UTI Clínica/2013 2013 15% 10,53% 8,33% 5,26% Maio a Julho de 2013 – Grande alteração no quadro de funcionários da enfermagem ( saída de profissionais contratados e entrada de profissionais credenciados). Junho de 2013 – Abertura da UTI Pós operatória e mudança no perfil dos pacientes internados na UTI Clínica. Julho de 2013 – Realização de treinamentos sobre o Protocolo de Prevenção e Úlceras por Pressão. Junho a Dezembro de 2013 – Baixa rotatividade de pacientes na UTI Clínica, aumento do tempo de permanência . Outubro de 2013 – Atualização do Protocolo de Prevenção de Úlceras por Pressão, contemplando a RDC 36 do M.S. Maio a Dezembro de 2013 –Alta rotatividade no quadro de funcionários da enfermagem. DADOS IPSEMG. Indicador de UPP/2013. Planílha de Controle de Incidência e Prevalência de UPP PLANÍLHA DE CONTROLE MENSAL DE INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA DE ÚLCERA POR PRESSÃO NO CTI ADULTO DO IPSEMG - Mês/ano:___________________ NOME DO PACIENTE REGISTRO DATA DA DATA BOX IDADE SEXO INTERNAÇÃO INTERNAÇÃO HOSPITALAR NO CTI ORIGEM UP NA BRADEN GRAU DO ADMISSÃO? ADMISSÃO RISCO UP LOCAL ESTÁGIO APACHE II DATA DE TIPO DE INCIDÊNCIA PACIENTE DA UP NO CTI ADULTO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 Força da Evidência C (EPUAP e a NPUAP -2009) LOCAL ESTÁGIO BRADE N ALTA ÓBITO Referências ARAÚJO, T.M.D.; ARAÚJO, M.F.M.D.; CAETANO, J.A. “Comparação de escalas de avaliação de risco para úlcera por pressão em pacientes em estado crítico”. In. Acta Paul Enferm. 2011;24(5):695-700. ARAÚJO, T.M.D.; MOREIRA, M.P.; CAETANO, A. “Avaliação de risco para úlcera por pressão em pacientes críticos”. In. Rev. Enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2011 Jan/mar; 19(1):58-63. BARROS, S.K.S.A; ANANMI,E.H.T; MORAES,M.P. A elaboração de um protocolo para prevenção de úlcera por pressão por enfermeiros de um hospital de ensino. Nursing. 2003;63(6):29. BERATA, R.P.; ZBOROWSKI, I.D.P.; SIMÃO, C.M.F.; ANSELMO, A.M.; RIBEIRO, S.; MAGNANI, L.A.F.N. “Protocolo assistencial para prevenção de úlcera por pressão em clientes críticos”. In: Cuidart Enfermagem, 2010Jun/Dez ;4(2):80-86. European Pressure Ulcer Advisory Panel and National Pressure Ulcer Advisory Panel. Prevention and treatment of pressure ulcers: quick reference guide. Washington DC: National Pressure Ulcer Advisory Panel; 2009. FERNANDES, L. M.; CALIRI, M. H. L. Uso da escala de braden e de glasgow para identificação do risco para úlceras de pressão em pacientes internados em centro de terapia intensiva. Rev. LatinoAm. Enfermagem. 2008, vol.16, n.6, pp. 973-978. ISSN 0104-1169. FERNANDES, LM. Úlcera por pressão em clientes críticos hospitalizados. Uma revisão integrativa da literatura [dissertação]. Ribeirão Preto (SP): Universidade de São Paulo; 2000. JORGE, S. A.; DANTAS, S. R. P. E. Abordagem multiprofissional do tratamento de feridas. São Paulo: Atheneu, 2005. Referências MINISTERIO DA SAÚDE .Anexo 02: PROTOCOLO PARA PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR PRESSÃO. Ministério da Saúde/ Anvisa/ Fiocruz;2013 MIYAZAKI, M.Y.; CALIRI, M.H.L.; SANTOS, C.B.D. “Conhecimento dos profissionais de enfermagem . sobre prevenção de úlcera por pressão”. In. Ver. Latino-Am.Enfermagem. 2010 Nov/Dez; 18(6). MARTINS, D.A.; SOARES, F.R. “Conhecimento sobre prevenção e tratamento de úlceras de pressão entre trabalhadores de enfermagem em um hospital de minas gerais”. In. Cogitare Enferm, 2008 Jan/Mar; 13(01):83-7. NATIONAL PRESSURE ULCER ADVISORY PANEL (NPUAP) . Pressure ulcer Stages revised by NPUAP, 2009.Disponível em: <www.npuap.org/pr2.htm>. Acesso em: 01 jun. 2013. SCEMONS, D.; ELSTON, D. “Cuidado com Feridas em enfermagem”. In Nurse to Nurse. Ed. AMGH Editora Ltda. 2011.