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Edigleisson batista
Resenha.
A Perspectivada Sociológica:
O Homem na Sociedade.
A Sociedade no Homem.
Orientador:GERALDO MAGELA
Parintins
2008
Edigleisson batista
Resenha
A perspectivada sociológica:
O Homem na Sociedade.
A Sociedade no Homem.
Parintins-Am
2009
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por finalidade análise das perspectivas sociológicas, dando
enfoque à “O Homem na sociedade” e a “A Sociedade no Homem”.
Apresentamos esta “Introdução” do trabalho realizado, para dar maior estética ao
conjunto deste, bem como para seguir padrões pré-estabelecidos pelas Normas Técnicas para
trabalhos científicos, segundo Pedro Augusto Furasté.
Sabemos que no desenvolvimento do assunto tratado, os itens previstos para um
trabalho científico, e em especial,, na presente resenha, lá estarão com todos os dados
pertinentes ao assunto bem como a sua ordem de colocação.
“Cada sociedade produz os homens de que
necessita”.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 3
O HOMEM NA SOCIEDADE..................................................................................... 5
A SOCIEDADE NO HOMEM..................................................................................... 9
CONCLUSÃO ............................................................................................................. 11
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 13
A Perspectiva Sociológica
O homem na Sociedade
A presente resenha teve como fonte o livro perspectivas sociológicas: uma visão
humanista; de Peter L. Berger, tradução de Donaldson M. Garschagen. Petropoles, Vozes
1986. 208p., o qual trata sobre a sociedade e o homem ; suas relações ; classes; poderes uns
sobre os outros.
A localização do “eu” em configurações concebidas por estranhos constituem um dos
aspectos importantes daquilo que, talvez eufemisticamente, é chamado de “crescer”.
Determinados horizontes do mundo definem a maneira como os adultos o definem,
são determinados pelas coordenadas de cartógrafos remotos. A criança pode exibir
identificações alternadas ao se apresentar como o pai na hora de brinca de casinha, mais não
deixará de saber que está apenas brincando. Somos induzidos à sanidade em nossa infância –
é claro que devemos escrever todas as palavras chaves entre aspas: “saber”, “reais”, “fatos”.
A Localização informa ao individuo aquilo que ele pode fazer e o que pode esperar da
vida. Esta localização na sociedade significa estar no ponto de interseção de forças sociais
específicas.
A pessoa age em sociedade dentro de sistemas cuidadosamente definidos de poder e
prestígio. É o “sistema”, o mapa traçado por estranhos, sobre o qual tem-se de continuar a
rastejar. Mais isto seria uma maneira unilateral de se considerar “o sistema”, se pressupõe
que este conceito perde seu significado quando uma pessoa passa para as camadas superiores
da sociedade.
O aspecto da perspectiva sociológica pode ser melhor esclarecido pelo exame de duas
importantes áreas de investigação: o controle social e a estratificação social.
O Controle social refere-se aos vários meios usados por uma sociedade para
“enquadrar” seus membros recalcitrantes. Nenhuma sociedade pode existir sem um controle
social.
Os métodos de controle variam de acordo com a finalidade e o caráter do grupo em
questão.O meio supremo e, sem duvida, o mais antigo, de controle social é a violência física.
Nenhum estado pode existir sem uma força policial ou seu equivalente em poderio armado.
Essa violência final pode não ser usada com freqüência. Poderá haver inúmeras mediadas
antes de sua aplicação, à guisa de advertência e repetidamente.
A violência é o alicerce supremo de qualquer ordem política. Nos paises de ideologia
menos democrática e humanitária os instrumentos de violência são exibidos – e empregadoscom muito menos discrição.O motivo mais importante é o fato de que mesmo nos estados
ditatoriais ou terroristas, um regime tende a ganhar aquiescência e até aprovação com a
simples passagem do tempo.
Em sociedades ditas democráticas há no mínimo a tendência de a maioria das pessoas
aceitarem os valores em nome dos quais os meios de violência são empregados vale ressaltar
que esses valores não são obrigatoriamente valores bons. Em qualquer sociedade normal a
violência é utilizada com parcimônia e como último recurso, e a mera ameaça dessa violência
final basta para os exercícios do controle social.
O papel da violência, poucos meios coercitivos são ta eficientes quanto os que
ameaçam o ganha-pão ou o lucro. Entretanto, os meios econômicos de controle também são
eficientes fora das instituições que compreendem a “economia”. Esses argumentos são
empregados, mas abertamente em instituições econômicas propriamente ditas, mas a igreja e
universidade não diferem muito, em seus resultados, da que se verifica no mundo dos
negócios.
Já se descobriu que em discussões grupais que se estendem durante certo período, os
indivíduos modificam suas opiniões originais, ajustando-as à norma do grupo, que
corresponde a umas espécies de média aritmética de todas as opiniões representadas no grupo.
Esse desejo pode ser manipulado com toda eficiência, como bem sabem os terapistas de
grupo, os demagogos e outros especialistas no campo da “engenharia do consenso”.
Ridículo e difamação são instrumentos potentes de controle social em grupos
primários de todas as espécies. A difamação, ou o mexerico, como é bem sabido, é bem maior
parte eficácia em pessoas conduz suas vidas num alto grau de visibilidade e possibilidade de
inspeção por parte de seus vizinhos. Todos estes, podem ser manipulados deliberadamente por
qualquer pessoa inteligente que tenha acesso às suas linhas de transmissão. Uma das punições
mais devastadoras à disposição de uma comunidade humana consiste em submeter um de seus
membros ao opróbrio e ostracismo sistemáticos. Este é um mecanismo controle favorito de
grupos que se opõem em princípio ao uso da violência.
É importante salientar que uma concepção de controle social é incompleta, e, portanto
tendenciosa, se esse elemento não for levado em consideração. É por isso que a inteligência
cobriu para a sobrevivência quando se trata de com a brutalidade, a maldade e recursos
materiais.
É um sistema que, contra a vontade da pessoa, lhe cobrara imposto, a convocará para
as forças armadas, a fará obedecer às suas inúmeras leis e a último recurso a matará.
A moralidade, costumes e convenções são também controles sociais. O desafio
extremo aos costumes de nossa sociedade, que dispõe de um instrumento de controle bastante
desenvolvido, pode levar ainda a outra conseqüência – a definição de uma pessoa como
“adoidada”.
A ocupação escolhida por um individuo inevitavelmente o subordina a vários
controles, muitas vezes bastantes rígidos. Há os controles formais de juntas, organizações
profissionais e sindicatos, além, é claro, dos requisitos formais estabelecidos por seus
empregadores. Ao lado desses controles formais, há outros informais, impostos por colegas de
profissão e companheiros de trabalho. As sanções econômicas são, naturalmente, as mais
comuns e eficientes nesses casos. Todo o papel ocupacional na sociedade, até mesmo em
empregos muito humildes, traz consigo um código de conduta que não pode ser violado
impunemente.
O controle social do sistema ocupacional é maior importância porque é o emprego que
decide o que uma pessoa pode fazer na maior parte de sua vida. Em todos esses casos, porem
constituem círculos de controle que circunscrevem efetivamente o âmbito das possíveis ações
do individuo na situação dada.
A família os amigos pessoais, também constituem um sistema de controle. É neste
círculo que se encontram normalmente os laços sociais mais importantes de um individuo.
Portanto, arriscar a desintegração dos relacionamentos com essas pessoas equivale a arriscar
perder-se a si mesmo de maneira inapelável. Não é de admirar, portanto, que muitos déspotas
no escritório obedeçam prontamente às suas mulheres e tremam diante de um olhar de
reprovação dos amigos.
A Estratificação social é a análise sociológica que talvez contribua para elucidar o
pleno significado da localização na sociedade ou seja refere-se ao fato de que toda sociedade
compõe-se de níveis inter-relacionados em termos de ascendência e subordinação.
A soma desses estratos constitui o sistema de estratificação de uma determinada
sociedade.
As três principais recompensas da posição social – poder, privilégio e prestigio- com
freqüência não se sobrepõem, antes existindo lado a lado em sistemas de estratificação
distintos.
O sistema de classes é o tipo de estratificação mais importante na sociedade ocidental.
Em que um tipo de estratificação no qual a posição geral de uma pessoa no sociedade é
determinada basicamente por critérios econômicos que os sociólogos chamam de símbolos de
status, que têm despertado grande atenção nos estudados de estratificação.
As expectativas que um individuo podem ter defini-se por classe, ou seja, a classe de
uma pessoa pode determina certas possibilidades, ou oportunidades, quando ao destino que a
pessoa pode espera da sociedade. Mas a conseqüência da localização dentro do sistema de
classe vai mais além.
Em sociedade as diferentes classes não só vivem de maneira diferente
quantitativamente, como também vivem em estilos diferentes qualitativamente. Um sociólogo
competente, diante de dois índices básicos de classe, como a renda e ocupação, é capaz de
fazer uma longa lista de prognóstico sobre o individuo em questão, mesmo que nenhuma
outra informação. Mas o sociólogo pode ir adiante.
A localização em um determinado estrato social tem essas amplas conseqüência numa
sociedade relativamente “aberta” como a nossa, é fácil imaginar quais serão as conseqüências
em sistemas mais “fechados”.
Até em nossa sociedade existem outros sistemas de estratificação, por assim dizer
sobreposto ao sistema de classe, muito mais rígidas que este e que, por conseguinte, determina
de muito mais severa toda a vida do individuo.
Nas finalidades do sociólogo, a realidade é uma questão de definição. É por isso que
sociólogo deve analisar atentamente muitas facetas da conduta humana que em si mesma são
absurda ou ilusivas. Muitas situações sociais na verdade, controladas pelas definições
imbecis. Na verdade, a imbecilidade que define a situação faz parte do material de análise
sociológica.
A vidas dos indivíduos são dominadas não só pelas inanidades de nossos
contemporâneos, como também pelas de homens que morreram há varias gerações. Este fato é
expresso no aforisma segundo o qual os mortos são mais poderoso que os vivos.
Mesmo nas áreas em que a sociedade aparentemente nos permite alguma opção a mão
poderosa do passado estreita ainda mais essa opção. No entanto, também é claro que até
mesmo nos pontos em que “eles” não fizeram nenhuma tentativa consciente para limitar a
escolha dos participantes nesse drama específico, “eles” escreveram o script de quase toda
cena. Normas fundamentais estipuladas séculos antes de os protagonistas nascerem. Quase
sempre, o jogo já foi “arrumado” muito antes de entramos em cena.
Podemos agora chegar a uma compreensão mais exata do funcionamento das
estruturas sociais. As instituições proporcionam métodos pelos quais a conduta humana é
padronizada, obrigada a seguir por caminhos considerados desejáveis pela sociedade. O
casamento não é um instinto, e sim uma instituição. A instituição do casamento serve para
canalizara conduta fazer seguir determinado tipo de comportamento. A estrutura institucional
da sociedade proporciona a tipologia para nossas nessas ações; tendo sido pré-definidos a
priori.
Diante disto observemos que nossa sociedade mais parece uma prisão que qualquer
outra coisa. E a compreensão sociológica só nos ajudou a identificar mais de perto todos os
personagens, vivos ou mortos, que gozam do privilégio de no oprimir.
A Perspectiva Sociológica
O Homem na Sociedade
“Nem um deus nem um homem fabricaram o universo, mas sempre foi”.
A localização social não afeta apenas nossa conduta; ela afeta também nosso ser.
Examinaremos mais três áreas de investigação e interpretação, as da teoria do papel, a
sociologia do conhecimento e a teoria do grupo de referência.
Cada situação lhe apresenta expectativas especificas. A sociedade existe porque as
definições da maioria das pessoas para as situações mais importantes são mais ou menos as
mesmas. Há uma certa margem no grau em que a resposta tem de satisfazer a expectativa para
que uma situação permaneça sociologicamente viável. É claro que será inevitável alguma
forma de conflito ou desorganização social se as definições de situação forem excessivamente
discrepantes.
Embora um individuo médio encontre expectativas muito diferentes em diversas áreas
da vida, as situações que produzem essas expectativas enquadram-se em certos grupos. Um
papel portanto pode ser definido como uma resposta tipificada a uma expectativa tipificada. A
sociedade pré-definiu a tipologia fundamental. A sociedade proporciona o script para todos os
personagens.
O papel oferece o padrão segundo o qual o individuo deve agir na situação. A emoção
ou atitude já existente antes de se assumir o papel, este inevitavelmente, reforça aquilo que já
existia.
Cada papel na sociedade acarreta certa identidade. O papel masculino em nossa
sociedade, entretanto, exige todas essas coisas que se tem de aprender, como exige também
uma identidade masculina. Ser capaz de ereção não basta se bastante – se bastasse, regimentos
internos de psicoterapeutas estariam sem trabalho.
O significado da teoria do papel poderia ser sintetizado dizendo-se que, muna
perspectivas sociológicas, a identidade é atribuída socialmente, sustentada socialmente e
transformada socialmente.
“Eu” e “sociedade” são o verso e o reverso da mesma medalha esta concepção e
observada na infância , identidade não é uma coisa pré-existente; é atribuída em atos de
reconhecimentos social. Somos aquilo que os outros crêem que sejamos.
Os Seria errôneo encarar o processo com uma simples desintegração da personalidade.
Mais correto seria considerar o fenômeno como uma reintegração de personalidade, em nada
diferente, em sua dinâmica sócio-psicológica, do processo pela qual a antiga identidade foi
integrada.
As vidas das nossas se desenrolam dentro de uma complexa trama de reconhecimento
e não-reconhecimentos. Em termos sucintos, todo ato de ligação social resulta numa escolha
de identidade. Inversamente, toda identidade exige ligações sociais especificas para sua
sobrevivência.
O individuo se localiza na sociedade dentro e sistemas de controle social, e cada um
desse sistemas contém um dispositivo de geração de identidade.
A perspectiva sociológica do caráter da identidade nos proporciona uma compreensão
mais profunda do significado humano do preconceito. A coisa mais terrível que o preconceito
pode fazer a um ser humano é fazer com que ele tenda a se tornar aquilo que a imagem
preconceituosa diz que ele é. A dignidade humana é uma questão de permissão social.
A mudança da identidade, tanto quanto sua gênese e sua manutenção constituem um
processo social. Aquilo que os antropológicos chamam de rito de passagem envolve o repúdio
de uma antiga identidade e a iniciação de uma nova identidade. O indivíduo é levado a
repudiar sua antiga concepção de si mesmo e a assumir uma nova identidade, a que foi
programada para ele na ideologia psicanalítica o que os psicanalistas chamam de
“transferência”. Quanto mais durar a relação e quanto mais intensa se tornar, mais o individuo
se liga à sua nova identidade.
A psicanálise na verdade faz a construção de uma nova identidade. A ligação do
individuo a essa nova identidade aumentará evidentemente na proporção direta de tempo, da
intensidade e do investimento financeiro que ele aplicou em sua construção. “Alquímico” é
um tipo de meio que cria em situação de “terapia de grupo”. Ela tem como base sociológica
no principio perfeitamente correto de que as pressões de grupo atuam efetivamente para fazer
o individuo aceitar a nova imagem que lhe é proporcionada.
Esse processo tem lugar sempre que todo um grupo de indivíduos tem de ser
“dividido” e levado a aceitar uma nova definição de si mesmo. A violência desses métodos,
em relação às iniciações mais rotineiras da sociedade, deve ser explicada sociologicamente
em termos do grau radical de transformação de identidades que é procurado e da necessidade
funcional, nesses casos, de que a aquisição da nova identidade esteja à prova de nova
identidade estejam à prova de novas “alterações”.
Traz-nos uma visão do homem baseada em sua existência na sociedade, a teoria do
papel. O âmbito da pessoa individual pode ser medido pelo número de papeis que é capaz de
desempenhar.
Desafiais um dos mais caros pressupostos acerca do “eu” - sua continuidade. O
homem não é também um ser social; é social em todos os aspectos de seu ser aberto à
investigação empírica. Ainda falando-se sociologicamente, se alguém perguntar quem é
“realmente” um individuo nesse caleidoscópio de papéis e identidades, só se pode responder
através da enumeração das situações em que é outra.
A maneira como o homem “quebra” ou simplesmente transforma sua da personalidade
depende não só de seu contexto social, como também do grau de seu hábito a identidades
anteriores e talvez também de certos traços genéticos.
Existe uma diferença essencial entre a pessoa comum e aquelas acometidas pelo
distúrbio que a psiquiatria chama de “personalidade múltipla”. Desde que se acentuasse o
objeto “essencial”, talvez o sociólogo concordasse com isso. O individuo tem de recorrer a
manobras complicadas para garantir uma segregação de papéis.
A representação dos papeis e os processos formadores de identidade são geralmente
irrefletidos e não planejados, quase automáticos. As necessidades psicológicas de coerência
da auto-imagem a que nos referimos garantem isso. A sinceridade é a consciência do que se
empolga com sua própria apresentação. No coração de todo há um ponto em que ele é
eternamente inocente.
A sociedade seleciona as pessoas de que necessita para seu funcionamento e elimina
aqueles que de alguma maneira não servem. O sociólogo vira de cabeça para baixa a idéia
comum de que certas instituições surgem porque existem pessoas em disponibilidade, produz
seu próprio homem. A teoria dos papéis e suas percepções concomitatesa acrescentam uma
importante dimensão à nossa perspectiva sociológica da existência humana.
Diante disto a sociologia do conhecimento entra em nosso raciocínio para demonstrar
que, tanto quanto os homens, as idéias têm localização social. Isso pode servir como definição
da disciplina para nossos propósitos: a sociedade do conhecimento trata da localização social
das idéias.
Ao afirmar que o sociólogo é um homem que pergunta a todo instante: “Quem disse?”,
a sociologia do conhecimento elucida o que quer dizer. Ela rejeita a idéia de que o
pensamento ocorra isoladamente do contexto social dentro dos quais determinados homens
pesam sobre determinada coisas.
A ideologia tanto justifica o que é feito grupo cujo interesse é atendido, como
interpreta a realidade social de maneira a tornar a justificativa plausível. O conceito de
ideologia dos conceitos de mentira, fraude, propaganda ou prestidigitação. O mentiroso, por
definição, sabe que está mentida. O ideólogo não. A maioria das teorias de conspiração
exagera grosseiramente a previdência intelectual dos conspiradores.
Contudo a análise das ideologias ilustre claramente o que se entende por localização
social das idéias, seu âmbito ainda é muito estreito para demonstrar o pleno significado da
sociologia do conhecimento. A sociologia do conhecimento reivindica jurisdição sobre todo o
reino do pensamento. A sociologia do conhecimento indagará como surgiram essas espécies
de relação entre estatísticas e salvação.
O sociólogo não poderá, naturalmente, fazer quaisquer declarações sobre questões
teológicas em si, mais será capaz de demonstra que essas questões raramente têm sido
transacionados num vácuo social.
CONCLUSÃO
Para falarmos em conclusão de uma resenha realizada, temos que considerar
inicialmente o objeto a ser abordado e como foi conseguido seu intento. O objeto desta obra é
o mostra o homem inserido na sociedade e a sociedade inserida no homem, nas mais diversas
fontes onde foram possíveis o autor realizar, contando com pessoas, e fontes de consultas
disponíveis; a pesquisa científica e os estudos realizados por Berger L. Peter.
Sob o ponto de vista sociológico, este trabalho vem mostrar ao público leitor, e, digase de passagem, não somente à nível acadêmico, mas aos leitores em geral, que é de grande
valia a abordagem do assunto, posto que, da forma como foi tratada a pauta pela autora,
encontramos, em diversas passagens da obra, a sensação de que é premente que se discuta
com mais intensidade no meio social, o assunto, pois tendo a grande diversidade de idéias
abordada.
O trabalho de Perter L. Berger, embora tenha muito ainda para ser explorado sob o
ponto de vista sociológico, o qual poderia servir de subsídios para trabalhos acadêmicos de
maior profundidade, é de grande valia, por ser, primeiramente, realizado em uma área tão
vasta de conhecimentos como a sociologia voltada aos assuntos da sociedade e do homem
inseridos um no outro.
Num segundo momento, vemos que este trabalho poderá despertar, em outros
escritores, também interessados pelo assunto, um maior aprofundamento dos estudos, fazendo
com que o próprio autor venha a subsidiar-se de novos fatos e dados, para aumentar a sua
capacidade de conhecimento, e de posse de todos os dados que o mesmo já possui, aliados a
dados e informações advindas de outros autores, aprofundar-se mais no tema, o que o
conduziria para um patamar de “mestre” no assunto que a meu ver ainda é pouco para o seu
patamar de conhecimento.
Como essa resenha compõe-se de: identificação da obra, seguida de resumo do assunto
tratado pelo autor, e finalmente uma crítica ou uma conclusão ao objeto e opcionalmente uma
indicação de leitura, concluímos que o trabalho de Perter L. Berger é de grande valor
científico e muito válido, por abordar um tema próprio para os iniciados no estudo do mundo
da sociedade, bem como de real necessidades para os não iniciados, por razões da necessária
aquisição de conhecimento do modus operandi do homem para viver e conviver com essa
grande diversidades de idéias, raças classes ideologias, etc, e aos que estão realizando estudos
na área e pretendem, dentro desta, fazerem a sua trajetória profissional com uma maior
capacidade de entender o que se passa em alguns momentos da vida e das ações do homem na
sociedade.
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