A análise sociológica A análise sociológica tenta compreender e explicar os fatos econômicos como parte da organização da sociedade. Os limites são para que se tenha uma análise específica (no caso de sua pergunta), para cada comunidade. Os limites são até onde vai o município ou a comunidade em que se analisa. A Sociologia é uma ciência que estuda a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela Psicologia, a Sociologia estuda os fenômenos que ocorrem quando os indivíduos se encontram em grupos de tamanhos diversos, interagindo no seu interior. A Demografia é uma área da ciência geográfica que estuda a dinâmica populacional humana. O seu objeto de estudo engloba as dimensões, estatísticas, estrutura e distribuição das diversas populações humanas. Estas não são estáticas, variando devido à natalidade, mortalidade, migrações e envelhecimento. A análise demográfica centra-se também nas características de toda uma sociedade ou um grupo específico, definido por critérios como a Educação, a nacionalidade, religião e pertença étnica. Enfim, A análise sociológica tenta compreender e explicar os fatos econômicos como parte da organização da sociedade. Os limites são para que se tenha uma análise específica (no caso de sua pergunta), para cada comunidade. O que mantém as comunidades Com o avanço da industrialização e da urbanização, as comunidades tradicionais foram perdendo seu poder de integração. À medida que isso acontecia, elas ainda se mantinham unidas mais por uma necessidade imposta socialmente - quando não por coerção - de que por aquilo que seus integrantes tinham em comum. Muitos comportamentos foram mantidos, ainda que perdessem suas funções. Atualmente, a ligação familiar é uma associação voluntária, afetiva e de respeito mútuo e não se dá mais por uma imposição social. Entretanto, a mobilidade geográfica e ocupacional de hoje, de forma geral, retira as pessoas do lugar e da classe social a que pertencem, ou da cultura em que nasceram em que estiveram presentes seus pais, irmãos e outros familiares. Atua, assim, no sentido de desagregar a unidade familiar. Desse modo, o desaparecimento gradativo das formas de comunicação tradicionais e de. Um modo de vida comunitário obriga as pessoas a criar novas formas de relacionamento, novas associações, um outro tipo de organização social. Sociedade Enquanto a comunidade está ligada internamente por uma vontade coletiva natural, na sociedade predomina a vontade artificial, deliberada, proposital. Nesse caso, a sociedade seria uma associação humana caracterizada por relações baseadas em convenções e não em laços afetivos. A sociedade é definida como vida pública, como uma associação na qual se ingressa consciente e deliberadamente. A distinção entre sociedade comunitária (ou comunidade) e sociedade societária proporciona instrumentos para a interpretação da sociedade contemporânea. Com o avanço da industrialização e da globalização, as sociedades comunitárias tendem a se transformar rapidamente em sociedades societárias. Manifestações desse processo é o crescimento sistemático das cidades, declínio da importância da família, a ampliação do poder da burocracia, enfraquecimento das tradições e a diminuição do papel da religião na vida cotidiana. Tais mudanças conduzem, de um lado, ao conflito, à instabilidade, à ansiedade e às tensões psicológicas; de outro, à liberação dos sistemas de controle e de coerção, e as novas oportunidades para o desenvolvimento humano. Um dos principais problemas para a dinamização de boa parte dos territórios rurais reside na Idéia de que nestas regiões inexistem empresas ou atividades econômicas que possam servir de base a tal intento. O que não é evidente é que, nestas áreas, existe uma economia informal e uma densa rede de relações sociais que não passam pelos canais institucionalizados. O artigo aborda a possibilidade de que estas atividades possam ser tomadas como um trunfo, e não como um empecilho ao desenvolvimento. Elaborado nos marcos de um estudo mais amplo, voltado para subsidiar a definição das linhas operativas de atuação do Sebrae nos chamados territórios de baixa densidade empresarial, o estudo cujos resultados são aqui expressos explora a hipótese de que as bastes teóricas capazes de sustentar tal opção podem ser encontradas num diálogo profícuo entre as abordagens sociológica e econômica do problema. Para tanto, o artigo retoma parte da literatura mais habitualmente veiculada na ciência econômica sobre empreendedorismo, introduzindo junto a isso os principais resultados de uma série de pesquisas produzidas no âmbito da sociologia econômica sobre os determinantes da dinamização dos territórios rurais. Ao final, são apresentadas pistas para um novo enfoque da questão e sua possível instrumentalização através de iniciativas públicas e privadas.