Disciplina de Ginecologia Departamento de Ginecologia e

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Disciplina de Ginecologia
Departamento de Ginecologia e Obstetrícia
Faculdade de Medicina de Botucatu
UNESP
ANATOMIA E FISIOLOGIA
Bexiga epitélio
 submucosa – fibras parassimpáticas
 musculatura – músculo detrusor
Uretra epitélio
 submucosa – fibras simpáticas
receptores estrogêncos
 musculatura – musculatura lisa longitudinal
musculatura estriada periuretral
CONTROLE DA MICÇÃO
CONTINÊNCIA URINÁRIA
Mucosa e submucosa uretrais túrgidas
Músculo liso uretral com tônus de repouso
Musculatura estriada periuretral
Colo vesical em posição anatômica
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Definição (ICS, 1998)
“Perda involuntária da urina demonstrada objetivamente,
que se torna um problema social e/ou higiênico. Pode ser um
sintoma, um sinal ou uma condição.”
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Incontinência extra-uretral
 Congênitas
 Adquiridas (fístulas)
Incontinência trans-uretral
 Incontinência de esforço verdadeira
 hiperatividade do detrusor
 Incontinência mista
 Retenção urinária com distensão vesical e hiperfluxo
 Divertículo uretral
 Anormalidades uretrais congênitas
 Relaxamento uretral não inibido
 Incontinência funcional e transitória
AVALIAÇÃO DA PACIENTE
História
Exame físico geral (neurológico)
Exame físico ginecológico
Exame físico uroginecológico
Propedêutica subsidiária
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE
ESFORÇO
Definição:
“Perda involuntária de urina através do meato externo
da uretra, quando a pressão vesical excede a pressão máxima
de fechamento uretral, na ausência de contração de músculo
detrusor.”
CLASSIFICAÇÃO
Intensidade da perda urinária
Intensidade do esforço
Achados urodinâmicos
ETIOPATOGENIA
Hipermobilidade do colo vesical (90%)
 perda do suporte anatômico
Insuficiência esfincteriana uretral
 pressão de perda inferior a 60 cmH2O
 perfil pressórico uretral inferior a 20 cm H2O
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA IUE
Urina I e urocultura normais
Ausência de alterações neurológicas
Perda objetiva de urina (ao exame físico, “pad test” ou urodinâmica)
Detrusor estável, capacidade e sensibilidade vesicais mantidas
Ausência de urina residual
Hiermobilidade do colo vesical (teste do cotonete ou US)
TRATAMENTO
Clínico:
 Indicações: IUE leve
Quando sintomas iniciaram no climatério
Sem distopia genital significante
Quando há contra-indicação cirúrgica
Instabilidade do detrusor
 medicamentoso: agonistas alfa adrenérgicos
estrogênios
 fisioterápico: exercícios perineais e cones vaginais
biofeedback
eletroestimulação
Cirúrgico:
 Hipermobilidade do colo vesical
- Uretrocistopexias via vaginal
- Uretrocistopexias retropubianas ou combinadas
 Insuficiência esfincteriana intrínseca uretral
- Cirurgias tipo “sling” (alças)
- Injeções periuretrais
FÍSTULAS GENITAIS
Definição:
Comunicações anormais produzidas entre partes do canal
genital e estruturas vizinhas (TGU e tubo digestivo).
FÍSTULAS GENITAIS
Definição:
Comunicações anormais produzidas entre partes do canal
genital e estruturas vizinhas (TGU e tubo digestivo).
Importância:
 Complexidade
 Repercussões para a paciente:
- físico
- social (isolamento)
- familiar (abandono)
FÍSTULAS GENITAIS
Tipos:
 Urogenitais (mais freqüentes)
 Enterogenitais (mais raras)
Quais as principais causas?
 Má assistência ao parto
 Cirurgias (histerectomia total por CA)
FÍSTULAS GENITAIS
Classificação:
 Etiologia
- fístulas obstétricas
- fístulas ginecológicas
cirúrgicas
neoplásicas
actinoterápicas
traumáticas
inflamatórias
congênitas
FÍSTULAS GENITAIS
 Obstétricas ou tocogenéticas:
- Principal causa de fístulas
- Procedimentos: parto normal, cesárea e fórceps
- Patogenia:
Feridas e lacerações
compressão
Instrumental e
manobras
FÍSTULAS GENITAIS
 Cirúrgicas:
- Causa de 25% das fístulas
- Procedimentos: histerectomia total
- Patogenia:
Imediatas
Tardias
Lesões inadvertidas
Difíceis de evitar
Manobra inadequada
Cirurgiões experientes
Inexperiência do
cirurgião
Urina no ato
operatório
Comprometimento
circulatório tardio
FÍSTULAS GENITAIS
Classificação:
 Anatomia
FÍSTULAS GENITAIS
 Vesicovaginais
Incontinência urinária
Perda urinária constante
Micção ausente
Prurido vaginal e dipareunia
EF: drenagem contínua
dermatite amoniacal
teste com corante intravesical +
Tratamento: cirurgia (vaginal ou
abdominal)
FÍSTULAS GENITAIS
 Vesicouterina
Tríade clássica: menúria
amenorréia
ausência de IU
EF: exame especular pode ser normal
Tratamento: cirurgia
FÍSTULAS GENITAIS
 Uretrovaginais
> resistência
uretral
EF: teste com corante intravesical + / Tratamento: cirurgia
Perda à
micção
Perda
constante
FÍSTULAS GENITAIS
 Ureterovaginais
Perda cte de urina pela vagina
Micções normais e regulares
EF: perda urinária vaginal
dermatite amoniacal
teste com corante intravesical -
OBRIGADO!!
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