IV Seminário de Ciências Sociais Aplicadas – 20 a 22 de maio de 2014 Desenvolvimento Socioeconômico: Uma abordagem interdisciplinar DETERMINANTES DO INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO NOS PAÍSES EMERGENTES Natalia Milack Colombo (Economista) [email protected] Msc. Thiago Rocha Fabris (Coordenador do Curso de Ciências Econômicas/Unesc) [email protected] Área Temática: Economia e desenvolvimento regional RESUMO Este trabalho foi elaborado com o objetivo de avaliar os determinantes da entrada de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS). Através de bases de dados de organizações internacionais, como UNCTAD, OCDE e Banco Mundial, foi possível ter acesso aos dados padronizados para os países em análise, os quais foram utilizados na aplicação empírica. A analise utiliza a metodologia de dados em painel para selecionar as variáveis que mais explicam, em termos quantitativos, a entrada de IED nos BRICS. Os níveis de produção e de investimento, eficiência governamental, entrada e saída de bens e serviços, desempenho do mercados de capitais, risco país, taxa de câmbio, inflação e taxa de juros foram as variáveis utilizadas para explicar os fluxos de IED. Sete modelos foram selecionados para explicar esses fluxos, nos quais foi possível avaliar o comportamento de cada variável. Os resultados apontam que o saldo da balança comercial, taxa de câmbio, eficiência governamental, níveis de produção e de investimento e risco país são significantes, em termos estatísticos, para explicar os fluxos de IED. As demais variáveis, inflação, taxa de juros e desempenho do mercado de capitais, não explicam a entrada de IED, conforme metodologia utilizada. Palavras-chave: IED, BRICS, Determinantes. UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense