Proposta para site – Instituto Tsukimi

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Proposta para site – Instituto Tsukimi
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Sobre nós:
Nossa história, Missão e Visão:
Nossa História:
O Tsukimi começou suas atividades em 2009 como um núcleo de cursos
extracurriculares com o nome de Tsukimi – Núcleo de Integração e
Aprendizagem. Usando técnicas de coaching para inovar o ensino e potencializar
as capacidades sociais, emocionais e cognitivas, desenvolvemos vários cursos e
programas para melhorar a aprendizagem das crianças e adolescentes. Todas
estas técnicas foram baseadas em estudos e pesquisas desenvolvidas por sua
equipe educacional.
Os resultados foram muito positivos e, aos poucos, percebemos que as
metodologias e programas poderiam contribuir para a renovação do contexto
educacional do nosso país e potencializar a aprendizagem e a resiliência de
estudantes de todas as idades.
Assim, em 9 de fevereiro de 2014, com o propósito de aprofundar os
estudos e pesquisas, como também, para desenvolver novos projetos e
programas para estudantes, famílias, escolas e organizações governamentais, foi
fundado o Instituto Tsukimi de Aprendizagem e Resiliência. Nós acreditamos
que, por meio de nossa atuação, podemos disseminar uma nova visão
educacional e contribuir no desenvolvimento de jovens cidadãos mais
preparados para o futuro.
Nossos serviços abrangem famílias que gostariam de desenvolver
habilidades de vida em seus filhos, como também, escolas, instituições sociais e
organizações governamentais que necessitam de projetos e programas de
Coaching na Educação, Potencialização da Aprendizagem e Resiliência no
ambiente educacional e familiar. Somos uma equipe comprometida em nossos
trabalhos e estamos sempre em busca de inovações para oferecer sempre o
melhor, contribuindo assim por uma sociedade mais ética e próspera.
Missão:
Promover a aprendizagem, a resiliência e o bem estar de crianças e
adolescentes, através da potencialização da família, de ambientes educacionais e
da comunidade em que vivem.
Visão:
Contribuir para a formação de cidadãos capazes de cultivar uma
sociedade humana, ética e próspera.
Significado de Tsukimi:
“Tsukimi” é um costume tradicional da cultura japonesa de contemplar
ou apreciar a lua cheia no início do outono, quando acredita-se que a lua está
mais próxima da Terra. Nos dias atuais, comemora-se o “Tsukimi”, com intuito
de parar a sua rotina da vida moderna, encontrar os amigos, degustar petiscos,
contemplar, observar, reconhecer, refletir e meditar sobre seus propósitos
de vida.
Na cultura ocidental, a Lua simboliza emoções profundas, receptividade
e capacidade de reflexão. A Lua está associada ao sonho, à imaginação e ao
potencial interno. “Contemplar a Lua” é o momento de observar e reconhecer a
si mesmo, respeitar sua interiorização, trilhar no caminho do autoconhecimento
e correr atrás de seus próprios sonhos.
Nossa Equipe:
(foto)
Tânia
Sakuma
–
Diretora
e
fundadora
do
Instituto
Tsukimi.
Psicopedagoga, Pedagoga e licenciada em Letras pela Faculdade de Educação da
Universidade de São Paulo (FE-USP), pós-graduada em comércio exterior pelo
Mackenzie; pós graduada em Gestão de Negócios Internacionais pela Fundação
Álvares Penteado – FAAP, pós graduada em Educação na Akita University –
Japão; pós graduada em Psicopedagogia pela PUC e pós graduada em Medicina
Comportamental pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São
Paulo (UNIFESP).
(foto) Paulo Sakuma
(foto) Rosângela Higa –
(foto) Helen Sato –
(foto) Akiko Fukuma –
(foto) Monitores – Bruna Machado
Victor Ota
Dúvidas frequentes (FAQ)

Como o coaching pode ajudar o desenvolvimento de crianças e
adolescentes?
O coaching consiste em facilitar o processo de descoberta orientada, onde
a criança é ajudada a perceber seus pensamentos, crenças e suposições,
como também, a desenvolver cognições de uma forma equilibrada e
funcional.

O Learning Coaching proporciona quais potencialidades?
O learning coaching foi desenvolvido com base na neurociência da
aprendizagem e resiliência, fortalecendo as habilidades das funções
executivas do cérebro, que são: planejamento, organização, manejo do
tempo,
memória
de
trabalho,
metacognição,
resposta
inibitória,
auto-regulação do afeto, iniciação de tarefas, flexibilidade e persistência.
Com esse fortalecimento, aumenta-se a aptidão para o melhor
aprendizado e o enfrentamento dos obstáculos que ocasionalmente
possam surgir.

O coaching é focado apenas na área da educação?
Não. O coaching também pode ser focado na vida pessoal e profissional.
Questões como: o organizacional, melhor desempenho no ambiente de
trabalho, relacionamentos e questões emocionais são alguns exemplos. O
processo do coaching na área da educação, na realidade, é uma novidade
que está ganhando espaço gradativamente.
Nossos serviços:
Coaching:
Atendimentos individuais ou em grupos com o intuito de desenvolver as
competências positivas e a resiliência de cada pessoa. Relaciona-se com o
despertar do potencial para o enfrentamento dos obstáculos que ocasionalmente
possam surgir na vida. Também incluímos no processo as técnicas do
biofeedback e neurofeedback (link para artigo) para melhores resultados.

Life Coaching – Direcionados para aqueles que queiram organizar um
objetivo de vida, seja no aspecto profissional ou pessoal.

Coaching para pais – Processo para incrementar o relacionamento entre
pais e filhos. Leva a tomada de consciência da atuação dos pais no
desenvolvimento das crianças e familiares.

Coaching para crianças e adolescentes Proporciona um processo de
autodescoberta e a construção da resiliência, trazendo melhorias do desempenho
em todas as suas tarefas e designações. Tudo de uma forma lúdica e divertida.

Coaching sistêmico – Com um direcionamento mais abrangente e
dinâmico, tem o intuito de potencializar sua relação com outras pessoas através
da abordagem das Constelações Sistêmicas (link para artigo).
Learning Coaching – Potencialização da aprendizagem
O programa faz parte dos atendimentos com metodologia Coaching,
porém tem um direcionamento voltado à potencialização da aprendizagem. Os
objetivos do processo são:
-
Mapear e aprimorar estilos e estratégias de aprendizagem
-
Potencializar as funções executivas do cérebro (cognição, memória,
atenção, foco, planejamento, administração do tempo, flexibilidade, pro
atividade, controle emocional).
-
Ampliar estruturas de pensamento para facilitar a comunicação oral e
escrita; aprimorando a leitura, compreensão, interpretação e produção de
textos.
-
Desenvolver a resiliência e habilidades comportamentais para a tomada
de decisões e o controle da ansiedade (nos exames e apresentações em
público).
Japanese Learning Coaching:
Aprimoramos
a
capacidade
de
solucionar
questões
de
cunho
comunicativo através do conhecimento do idioma de uma forma lúdica e
divertida. Com base no Learning Coaching e foco nos interesses e necessidades
de cada um, o aluno é respeitado de acordo com seu próprio ritmo de
aprendizado e velocidade de desenvolvimento.
-
Preparamos o aluno para o exame de proficiência em língua japonesa
(Nacional e Internacional)
-
Ensinamos técnicas para que o aluno desperte motivação e seus próprios
potenciais para absorverem o máximo de conhecimento.
-
Estimulamos a interação entre as pessoas, o autocontrole na apresentação
em público, a atenção, a memória, o cognitivo, a partir de esquemas
visuais e mapas mentais.
Psicopedagogia
A Psicopedagogia é uma área de conhecimento transdisciplinar originado
da Pedagogia e da Psicologia. Esse trabalho tem um estudo direcionado às
crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizagem.
Dentro do nosso ponto de vista existem as inteligências múltiplas, onde
através das facilidades, despertamos as potencialidades para enfrentar as
dificuldades.
Realizam-se consultas individuais com a criança ou adolescente, entrevista
com os pais, mapeamento e organizamos o plano de intervenção para a
melhoria de seu desempenho escolar.
Palestras, Cursos e Workshops:
Abordamos técnicas e ações para aplicar em sua vida pessoal ou
profissional de uma forma impactante. Nosso objetivo principal é despertar e
trabalhar com potenciais inerentes na vida das pessoas. Atendemos pessoas
físicas, escolas e empresas.
Palestras e Cursos para alunos, educadores ou pais
Resiliência
Relacionamento Interpessoal
Potencialização de Aprendizagem
Comunicação e Assertividade
Coaching na Educação
Vivência de Integração Pais e Filho
Vivência de Integração Família e Escola
Workshop e Programas
Coaching para Pais;
Coaching para Crianças (3 a 10 anos);
Coaching para Adolescentes (a partir de 11 anos).
Cursos de Capacitação
Capacitação para profissionais da área de Educação e Saúde
Capacitação em Coaching para Crianças e Adolescentes
Capacitação em Coaching Instrucional
Artigos:
Resiliência
A resiliência é um termo originado da física (resistência de materiais ao
choque), porém na área comportamental, é a capacidade de um indivíduo
enfrentar seus problemas, obstáculos ou resistir às pressões de situações difíceis
sem desistir ou desenvolver algum tipo de problema psicológico. Muito pelo
contrário, ele usa as adversidades para seu autodesenvolvimento e renovação. É
o encarar da dificuldade como oportunidade de crescer. E assim propagar esse
pensamento na sociedade, tornando-a cada vez mais próspera e humanista.
Essa é uma característica inerente na vida e capaz de ser desenvolvida em
todas as pessoas, Os fatores para ser resiliente são: controle emocional,
administração de seus impulsos (refere-se ao não se deixar agir impulsivamente
em meio às emoções), o otimismo (relaciona-se com a esperança de que tudo
pode melhorar), a análise do ambiente (identificação da causa dos problemas),
empatia (compreender o estado psicológico do outro) e o bom relacionamento
com as outras pessoas sem nenhum tipo de receio. Portanto, não se é resiliente
sozinho. Apesar de a resiliência ser íntima e pessoal, um dos fatores de maior
importância é o apoio feito por outra pessoa(s), que ajuda no desenvolvimento
da disciplina e autoconfiança. Aqui no Instituto Tsukimi atuamos nesse
diretamente nesse ponto. Sabemos que cada um de nós tem um lado frágil que
merece uma ênfase maior no processo, para assim vencer no dia-a-dia.
Aprendizagem
A aprendizagem é o processo pelo qual as competências, habilidades
ou conhecimentos são adquiridos ou modificados no cérebro humano. Isso vem
do resultado de estudo, experiência, formação, raciocínio e observação.
Esse
processo
está
totalmente
relacionado
à educação e
o
desenvolvimento pessoal humano. Ela é favorecida quando o indivíduo está
motivado. Estudos comportamentais revelam que quanto mais se experimenta as
coisas por conta própria, maior a velocidade que se aprende. O fator emocional
tem um papel preponderante no sucesso ou fracasso da aprendizagem. As
informações revestidas de colorido emocional encontram com mais facilidade o
caminho da memória e permanecem mais acessíveis, prontas para serem
evocadas.
Cabe a professores e pais analisarem os talentos individuais das crianças e
buscarem diferentes estratégias de ensino que despertem curiosidade e lhes
proporcione alegria.
Quando ocorre o sucesso no aprendizado, a satisfação reforça a
motivação e a criança aprende mais.
Para ter uma aprendizagem mais eficaz, a resiliência é o ponto chave para
que o estudante esteja motivado e seja capaz de trabalhar com esse processo de
captar e modificar muitas informações e ao mesmo tempo ter o controle de suas
emoções.
Funções executivas do cérebro
A função executiva é um conceito da neurociência que se relaciona com o
planejamento, programação e execução de atividades em nosso cérebro, mais
precisamente no córtex pré-frontal. Pessoas com problemas de déficit de
atenção/hiperatividade e transtornos invasivos do desenvolvimento (autismo,
Síndrome de Asperge), possivelmente possuem alterações nessa região.
O trabalho e a escola é a melhor forma de se desenvolver essas funções
nas crianças, adolescentes e adultos, pois regula-se o comportamento e há o
alcance de metas, trabalhando-se assim diversas habilidades chaves para o
desenvolvimento. Essas habilidades são: o planejamento (criação do caminho
para o alcance de metas ou conclusão de tarefas), organização (estratégia para a
execução das atividades), manejo do tempo, memória de trabalho (habilidade
de manter informações na mente mesmo com o lidar de outras informações),
resposta inibitória (o ato de pensar antes de agir), auto regulação do afeto
(controle emocional e comportamental), iniciação de tarefas (ter iniciativa para
realizar qualquer tarefa sem procratinar), flexibilidade (adaptação em meio a
condições adversas. Relaciona-se com a resiliência) e persistência.
Alexandre Romanovich Luria, um famoso neuropsicólogo que viveu até a
década de 70, era especialista em psicologia do desenvolvimento. Em uma de
suas notáveis citações, ele afirmou: “As funções executivas são funções que nos
fazem civilizados, humanos. Portanto, a história humana desenrola-se na
dependência das funções executivas”.
O Instituto Tsukimi sabe da importância da relação das funções executivas
com o processo de coaching e a resiliência, pois o desenvolvimento das
competências positivas para o alcance dos objetivos requer a avaliação e
fortalecimento das habilidades.
Neurofeedback e Biofeedback
O neurofeedback é uma terapia natural de uniformização das alterações
cerebrais. Trabalha-se a capacidade de exercitar determinados processos mentais,
como relaxamento, concentração e visualização de imagens. Através de
aparelhos ligados a um computador, avalia-se em tempo real, as frequências das
ondas cerebrais. Com isso, é possível identificar as condições de cada pessoa para
sua melhor opção de treinamento, reprogramação e desenvolvimento do
cérebro. São vários os benefícios como: o aumento da proatividade, da
capacidade de tomada de decisões, foco, melhoria do controle das respostas
emocionais em situações de pressão e da capacidade de aprendizagem.
O biofeedback é uma técnica baseada no desenvolvimento da própria
auto regulação. Envolve o retorno imediato da informação através de aparelhos
sensórios
eletrônicos,
sobre
processos
fisiológicos
(frequência
cardíaca,
temperatura periférica, resposta galvânica da pele, tensão muscular, pressão
arterial e atividade cerebral). O método permite à pessoa voluntariamente
regular suas reações fisiológicas e emocionais. O processo inclui diferentes
métodos de conscientização e relaxamento, como, por exemplo, técnicas
musculares e respiratórias. Assim como o neurofeedback, são vários os benefícios
da biofeedback: alívio da ansiedade e fobias, melhora de distúrbios do sono,
como insônias ou hipersônias e de distúrbios alimentares, redução do stress,
equilíbrio emocional e restauração de sentimentos agradáveis.
Ambas as técnicas são presentes nos processos de Coaching do Instituto
Tsukimi, proporcionando o melhor resultado para quem o adere.
Constelações Sistêmicas
É
um
procedimento
terapêutico
criado
por
Bert
Hellinger,
um teólogo, filósofo e psicoterapeuta alemão. As constelações consistem no
desvendamento da dinâmica envolvida em todos os relacionamentos de uma
pessoa em diversas situações, como: desarmonia familiar, drogas, doenças,
perdas materiais, sucesso profissional e tudo mais que a rodeia.
No decorrer de nossas vidas, estamos sempre em contato com diversas
questões como: família, trabalho, alegrias, crenças e problemas. Denominamos
como sistema a vida e a relação com essas questões. Na terapia, descobrimos
onde existe algum tipo de “desordem”, ou seja, a causa de dificuldades diárias,
infelicidades e outros tipos de problemas. Após descobrir, reorganizamos o
sistema, por meio de algumas leis básicas, chamadas de Ordens do Amor, nos
quais todos estão vinculados permanentemente, e assim, a pessoa que está sendo
constelada toma seu real lugar no sistema e encontra sua felicidade.
Sobre o benefício das Constelações, Bert cita: “A alegria é o que sentimos
quando entramos em harmonia com os movimentos da nossa alma, seja qual for
a direção em que nos levar. Na presença de pessoas que estão dentro desta
alegria, nós nos tornamos calmos e concentrados e achamos o caminho para o
essencial para o nosso próprio centro.”
O instituto Tsukimi realiza todo esse procedimento, podendo ser
individual ou em grupo, sendo o segundo mais detalhado por utilizar pessoas
como representantes da constelação.
Coaching Para Crianças
O coaching para crianças pode ser desenvolvido em formas de programas
de treinamento dentro de escolas, entidades, clubes e associações, utilizando o
método de vivências em grupo, tendo em vista a promoção de desenvolvimento
cognitivo, socioemocional e comportamental.
Uma tarefa chave do coaching para crianças é facilitar o processo de
descoberta orientada, onde a criança é ajudada a reavaliar seus pensamentos,
crenças, suposições, como também, a desenvolver cognições e processos
cognitivos alternativos, mais equilibrados, funcionais e úteis. Este processo, de
autodescoberta e de promoção da autoeficácia, é facilitado através de diálogos,
nos quais as crianças são ajudadas a perceber informações novas ou ignoradas
anteriormente. Pode-se também utilizar-se de uma variedade de perguntas, cada
uma com um foco diferente, que ajudam a criança a identificar e testar
sistematicamente os seus pensamentos.
Outro ponto de extrema importância no desenvolvimento de um
programa de coaching para crianças são as dinâmicas e as vivências em grupo.
De acordo com Del Prette & Del Prette (2001), vivência é “uma atividade de
grupo, estruturada de modo análogo ou simbólico a situações cotidianas, que
cria oportunidade para desempenhos específicos.” O uso de vivências constitui,
portanto, uma estratégia que permite criar “naturalmente” demandas para
emissão de habilidades psicosociais, facilitando o uso de contingências
apropriadas à aquisição e manutenção desse repertório.
No caso de crianças com objetivo de desenvolvimento de habilidades
interpessoais,
por exemplo,
o coach utiliza
vivências que demandam
comportamentos tais como: controlar o impulso de responder, ouvir o outro, ser
assertivo, consultar colegas, analisar e escolher entre diferentes opiniões. Na
sequência, pode explicitar que determinados problemas ou situações são
acontecimentos naturais da vida em sociedade (Del Prette & Del Prette, 2005),
ensinando a criança a perceber as suas capacidades, buscar alternativas, avaliar
cada uma delas, fazer novas consultas, escolher um curso de ação, etc. Tudo isso
em situação de grupo, onde a interação (ação entre as crianças) é fundamental,
cabendo ao coach organizar e conduzir a atividade. Ao escolher uma vivência, o
coach também pode estabelecer certas oportunidades para desempenhos
específicos e, durante a condução da
mesma, apresentar ou mediar
conseqüências (feedback, aprovações, correções, etc) para as percepções e os
comportamentos que foram estabelecidos como objetivos da atividade.
A metodologia vivencial se ancora na perspectiva das modernas teorias
sobre a inteligência (Gerk-Carneiro, 2003; Gardner, 2000), que deslocam a
ênfase no “uso da cognição” para uma pluralidade de experiências: o
movimento, o raciocínio, a memória, a imaginação, a emoção e a interação. Em
outras palavras, considera o que Gardner (1994) denominou de inteligências
intra e interpessoal e que constituem a base da inteligência emocional ou social
(Del Prette & Del Prette, 1999). Nesta proposta, a maior ênfase recai sobre a
qualidade da interação social do profissional coach com as crianças e das crianças
entre si. O uso de interações educativas facilita o aprender fazendo, e a
construção do conhecimento, mesmo em atividades bem simples. Elas requerem
e, ao mesmo tempo, promovem o desenvolvimento socioemocional das
crianças, suas habilidades de convivência e um ambiente saudável entre elas. A
metodologia vivencial apresenta, portanto, várias características que a situam
como uma alternativa especialmente apropriada para a promoção de habilidades
emocionais e sociais no contexto escolar, além de amplamente aplicável em
outros contextos educacionais e em ambientes terapêuticos (Del Prette & Del
Prette, 2005).
Os profissionais atuantes no processo de coaching para crianças devem
buscar a mudança nesse espaço, tendo como ponto de partida, além da
realidade presente, as observações das atividades desenvolvidas pelas crianças,
transformando o trabalho individual em coletivo, a competição em cooperação
e o “agir por agir” em “refletir sobre o agir”.
As crianças precisam mais do que uma base segura e, ao mesmo tempo,
tranquilizadoras. Desta forma, num processo de coaching para crianças é preciso
criar um ambiente onde a criança se sinta emocionalmente segura, mas que possa
explorar o mundo. Tal exploração pode ser física, como correr ou movimentar o
corpo; interpessoal, como encontrar novas pessoas e fazer amizades; ou até
mesmo cognitiva, como satisfazer curiosidades intelectuais.
Um sinal de que a criança se sente segura é quando ela pode brincar. As
brincadeiras proporcionam inúmeros benefícios para o desenvolvimento da
criança, pois através delas as crianças adquirem uma gama de experiências
cognitivas, emocionais e comportamentais. Principalmente, elas aprendem
muitas habilidades sociais, como negociar lutas de poder, cooperar, formar
alianças e ceder com boa vontade.
Toda esta prática de habilidades acontece durante as brincadeiras, em
ambientes relaxados e seguros, até um erro pode provocar risadas, enquanto em
sala de aula esse mesmo erro poderia parecer inaceitável e ridículo. Assim, a
brincadeira proporciona às crianças um espaço seguro para experimentar coisas
novas em seu repertório com o mínimo de julgamentos e ansiedade.
O cientista que estudou o circuito neural da brincadeira foi Jaak Panksepp
(1998), da Bowling Green Stare University, em Ohio – EUA. Ele explora a fonte
neural das principais pulsões humanas – inclusive a diversão, que ele vê como a
fonte de alegria do cérebro. Com a descoberta de que os circuitos cerebrais que
controlam a brincadeira também estimulam a alegria, ficaram ainda mais claros
os motivos que levam a brincadeira ser tão divertida.
Através do ato de brincar, a criança demanda e cria o seu próprio espaço
seguro, no qual ela pode confrontar ameaças, medos e perigos, mas saindo
sempre ilesa. Na brincadeira, tudo o que acontece fica suspenso em uma
realidade marcada pela suposição. Então, a brincadeira proporciona às crianças
uma maneira natural de controlar o medo do abandono e da separação,
oferecendo-lhes
oportunidades
de
domínio
e
autodescoberta.
Consequentemente, livres do medo ou da inibição, as crianças podem encarar
desejos e impulsos perigosos demais para serem enfrentados na realidade.
O processo de coaching para crianças deve, portanto, contemplar todas
estas características de ajudar a criança a descobrir as suas formas de pensar, criar
vivências de situações e permeada com muitas brincadeiras.
Inteligências Múltiplas
A teoria das inteligências multiplas, desenvolvida no final da década de 80
na universidade de Harvard diz que todos nós possuímos diversos talentos e
somos capazes de dominar qualquer coisa, basta ter a abordagem certa.
Desenvolver esse potencial significa abrir um mundo de possibilidades e
oportunidades.
As habilidades inatas podem ser lapidadas para que cada um atinja o
máximo de potencial como ser humano. Nossos talentos são nossas forças
pessoais que nos ajudam a criar emoções positivas, como autoestima,
autorrealização e satisfação com a vida. Realizar algo com a força do talento nos
faz sentir totalmente centrados, envolvidos com aquela paixão que floresce do
fundo do coração, que reluz no brilho do nosso olhar e assim criamos mais
convicção. O mais importante é que quando utilizamos mais do nosso talento,
conseguimos nos abrir e oferecer aos outros e ao mundo o que há de melhor
em nós.
Desenvolver nossos talentos exige organização, autodisciplina e esforço.
Esta é a parte mais difícil, pois muitas vezes temos dificuldades em tomar
decisões que exigem o sacrifício do prazer imediato a favor de um ganho a
longo prazo. O que realmente alavanca uma vida bem-sucedida é o esforço
constante. Para tanto, se quisermos maximizar nosso desempenho, precisamos
ter a autodisciplina. Quer tentar? Para começar, defina um horário em sua
agenda para exercitar as atividades relacionadas ao talento que deseja
desenvolver; depois treinar, treinar e treinar.
A essência da teoria das inteligências multiplas é respeitar as muitas
diferenças entre as pessoas e o número infinito de maneiras que elas podem
marcar o mundo. Veja o quadro abaixo, identifique-se e estimule seus talentos:
Pais e Filhos
“Seja você mesmo e busque seu próprio caminho. Conheça você mesmo
antes de tentar conhecer as crianças... Em primeiro lugar, você deve
compreender que você próprio é uma criança, a quem deve conhecer primeiro,
criar e educar.” Essas são palavras de um educador chamado Janus Korczak
(1878-1942), que dedicou sua vida ao bem-estar de crianças.
A forma como os mais velhos tratam os novos reflete as condições de
nossa sociedade. Essa também é a forma como vamos criando a civilização
futura, ouo seja, uma responsabilidade de todos. Nem todas as crianças chegam
ao mundo com boas condições de vida ou uma situação estável, e a maneira
como são cuidados pode variar bastante, independentemente se for por um ou
ambos os pais, pais adotivos, parentes, amigos ou até outras pessoas. Porém,
qualquer que seja o local ou as circunstâncias, há um amor incondicional dentro
do coração de quem é responsável. Sendo os próprios filhos ou não, manifestar
e aprimorar a capacidade de cuidar de outras pessoas é o verdadeiro sinal do
nosso próprio desenvolvimento desde a infância até nos tornarmos adultos
realizados.
Durante as etapas de nossas vidas, é muito importante sentir gratidão aos
nossos pais, pessoas que nos deram a vida. Essa é a ligação mais pura e próxima
que temos com a rede da vida; como sentir amor pela humanidade sem termos
gratidão por aqueles com quem compartilhamos esse laço mais profundo? É esse
forte sentimento pelos filhos e também a posição como um filho que nos
permite expressar o potencial de nossa própria humanidade.
Como a Brincadeira Facilita a Criatividade
- Proporciona maior abertura
Exercita uma atitude imparcial: A brincadeira exerce uma atitude de não
julgamento entre os participantes. A desculpa para agir de modo espontâneo e
fútil permite que as pessoas deixem temporariamente o prestígio e a exatidão.
Estimula a exploração e permite errar: A brincadeira aumenta a tolerância à
ambiguidade. A brincadeira permite experimentação e improvisação. Grupos que
brincam juntos se tornam mais confortáveis para explorar e experimentar juntos.
Estimula a flexibilidade mental: A brincadeira expande as perspectivas e promove
o uso da imaginação e do pensamento lateral, auxiliando a descoberta de novas
possibilidades.
- Aumenta a motivação
As brincadeiras podem funcionar como um energético, estimulando tanto o
corpo como a mente. Elas exploram a motivação intrínseca do indivíduo, e a
divesão aumenta a participação e o comprometimento.
- Constrói relacionamentos colaborativos
Os efeitos sociais positivos da brincadeira ajudam a construir relacionamentos
melhores. Brincar serve como um atalho eficaz para desenvolver e manter o
nível de segurança psicológica necessária para a boa criatividade do grupo. As
pessoas encontram um ponto de conexão comum e constroem importantes
relacionamentos colaborativos.
Extraído do SGI Quarterly, nº73, julho 2013.
Histórias Inspiradoras
Diálogo que Cura e Forma Conexões
As palavras que escolhemos ao nos interagir com crianças têm o poder de
curar ou de machucar, de distanciar ou de aproximar, de segurar os sentimentos
ou de tocar o coração e abri-lo, de fomentar a dependência ou de capacitar. Por
exemplo:
Enquanto eu fazia compras numa loja de comida saudável, ouvi uma
criança chorar. Segui o som e deparei com uma menina, de mais ou menos
quatro anos de idade, deitada no chão, chorando e reclamando. Parecia que não
havia ninguém com ela. Dei uma rápida olhada ao redor e uma mulher que
estava no balcão respondeu à pergunta que eu não havia feito: “Não sei onde a
mãe dela está. Parece que esse menino é irmão dela.”
O irmão da menina que estava chorando tinha por volta de nove anos.
Ele estava parado ao lado do carrinho de compras no corredor. Eu me sentei no
chão perto da menina e tentei descobrir por que ela estava chorando.
“Faz muito tempo que você está aqui esperar para ir embora da loja?”,
perguntei para ela.
“Faz”, ela respondeu.
“Você quer ir para casa?”
“Quero”, disse ela, soluçando ainda mais.
“Está demorando muito, e a mamãe parece que vai tão devagar”,
acrescentei.
“É”, foi a resposta. Nesse momento, a menina olhou para mim com seus
olhos grandes e cheios de lágrimas.
“É ruim ficar aqui nesta loja chata esperando tanto tempo”, disse.
“Han han.”
E então o irmão dela veio até nós e, com um gesto impaciente, disse:
“Vamos, Lizzie, levante-se agora”.
Eu virei para o garoto e disse: “Você também está cansado de ficar
esperando pela mamãe?”.
“Estou”, respondeu ele, e acrescentou: “Principalmente agora que está
passando meu programa favorito na TV”.
“Ah!”, eu disse. “Vocês estão perdendo seu programa favorito que está
passando na TV agorinha mesmo?”.
“Estamos”, disse Lizzie, e ela me falou então sobre o programa.
“Que ruim”, eu confirmei. “Quando vão passar esse programa
novamente?”.
“Amanhã”, eles responderam em uníssono. “Passa todos dias”, respondeu
a garoto.
“Vocês estão com medo de não conseguirem saber o que perderam?”,
perguntei, pensando que eles estavam preocupados com a sequência do
programa.
“É”, disse Lizzie, enquanto seu irmão concordava. E Então Lizzie se
levantou. Eu me apresentei. Lizzie me deu um forte abraço. Eu disse: “Estou
muito feliz em conhecê-la.” Ela afundou nos meus braços e eu me levantei,
segurando-a. Ela estava tranquila. Em seguida, seu irmão se aproximou e disse:
“Tenho certeza de que nós vamos conseguir descobrir o que passou hoje no
programa, Lizzie”. Ela sorriu.
Naquele momento, a mãe das crianças apareceu e me agradeceu pela
ajuda.
Extraído de Raising Our Chindren, Raisin Ourselves, Naomi Aldort (Book
Publishers Network, 2006).
A Boa Sorte
O instituto Tsukimi tem como princípio e diretriz a visão resilitente em
todas as questões da vida, refletindo de uma forma impactante todas as nossas
áreas, como profissional, pessoal e educacional. Com isso, a pessoa estará
pronta, determinada e disposta a encarar qualquer desafio e correr atrás de seus
sonhos sem nenhum tipo de receio.
O livro A Boa Sorte, de Fernando Trias de Bas e Alex Rovira Celma é um
bom exemplo sobre isso. Ele traz uma comparação entre a sorte e a boa sorte
como maneiras de se adquirir sucesso ou fracassos na vida. A sorte representa um
caminho mais fácil, muito ligado ao comodismo, como as situações passageiras
do cotidiano. Já a boa sorte, representa algo criado e acalentado durante a vida,
algo duradouro e forte.
Na obra, dez regras para contemplar, produzir e perceber a boa sorte, são
listadas, e para explicá-las os autores usam situações de uma fábula onde dois
cavaleiros (o branco e o preto) querem alcançar o mesmo objetivo, encontrar o
trevo de quatro folhas. O trevo deve ser encontrado em um lugar específico
onde todos acreditam não ser possível florescer. Um deles se guia torcendo para
ter a sorte de encontrar pelo caminho o trevo; o outro gera situações que
possam ocasionar a boa sorte para assim encontrá-lo. Eis as regras:
A primeira regra da Boa Sorte: A sorte não dura muito, pois não depende
de você. A Boa Sorte é criada por você, por isso dura para sempre. Segunda
regra: Muitos são os que querem ter a Boa Sorte, mas poucos os que decidem
buscá-la. Terceira regra: Se você não tem a Boa Sorte agora, talvez seja porque
está sob as circunstâncias de sempre. Para que ela chegue, é preciso criar novas
circunstâncias. Quarta regra: Preparar as condições favoráveis para a Boa Sorte
não significa buscar somente o benefício para si mesmo. Criar as condições nas
quais os outros também ganham atrai a Boa Sorte. Quinta regra: Se você deixar
para amanhã o trabalho que precisa ser feito, a Boa Sorte talvez nunca chegue.
Criar as condições favoráveis requer dar um primeiro passo. Faça isso hoje
mesmo! Sexta regra: Às vezes, mesmo que as condições necessárias estejam
aparentemente presentes, a Boa Sorte não chega. Procure nos pequenos detalhes
o que for aparentemente desnecessário... mas imprescindível! Sétima regra: Para
quem só acredita no acaso, criar as condições favoráveis parece absurdo. Para
quem se dedica a criar as condições favoráveis, o acaso não é motivo de
preocupação. Oitava regra: Ninguém pode vender a sorte. A Boa Sorte não se
compra. Desconfie dos vendedores da sorte. Nona regra: Após criar todas as
condições favoráveis tenha paciência, não desista. Para alcançar a Boa Sorte,
tenha confiança. Décima regra: Para criar a Boa Sorte é preciso preparar as
condições favoráveis para as oportunidades. As oportunidades, porém, não
dependem da sorte ou do acaso: elas estão sempre presentes! É preciso agir para
alcançar seus objetivos e não apenas torcer para que as coisas aconteçam
milagrosamente.
O livro enfoca muito na ideia e entedimento de que toda pessoa pode e
deve, da melhor maneira possível, criar condições favoráveis, deve também
persistir e confiar em si mesmo. Não devemos nos esquecer de agir sempre
pensando nas outras pessoas, de uma forma altruísta, que beneficie todos,
trazendo mais Boa Sorte. Recomendamos a leitura!
Sessão depoimentos
"Comecei a estudar no Instituto Tsukimi em setembro de 2014 e estou
gostando muito. A professora Tania sempre traz recursos didáticos muito
interessantes que ajudam criar a curiosidade e disposição pelo aprendizado do
idioma Japonês. As partir das aulas me motivei a instalar alguns aplicativos para
acessar material em japonês na web e ir me habituando com a escrita. Acredito
que estas aulas irão também me ajudar a me preparar para o exame de
proeficiência" Michel Nader – Aluno do Japanese Learning Coaching
“Com as aulas de nihongô do Instituto Tsukimi passei a me sentir mais
motivado aos estudos. A metodologia de Coaching é maravilhosa! Almejo
planos e objetivos constantemente e o estudo da língua tem foco neles. Prestei
pela primeira vez o exame de Proficiência Japonesa e passei. Agradeço muito ao
Instituto Tsukimi por me dar suporte e mostrar que sou capaz de tudo.” Kelvin
Yuuki Kurotsu – Aluno do Japanese Learning Coaching
“Iniciei meu curso no ano passado, gostei muito da didática. Sempre tem coisas
diferentes, lúdicas e fáceis. Através destas técnicas de aprendizagem fica mais fácil
para decorar os kanjis e suas variações. O curso foi pensado de forma circular,
portanto a cada novo ciclo mesmo que o tema seja o mesmo, vamos agregando
ainda mais conteúdo, conseguindo dialogar e nos expressarmos de formas cada
vez mais complexas, isso me anima bastante, pois consigo ver o quanto consegui
evoluir dede quando eu comecei até agora.” Cristiane Akie – Aluna do Japanese
Learning Coaching
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