Proposta para site – Instituto Tsukimi Legenda: Títulos em bold – Seção principal/ Títulos em underline – Sub seção da seção principal Sobre nós: Nossa história, Missão e Visão: Nossa História: O Tsukimi começou suas atividades em 2009 como um núcleo de cursos extracurriculares com o nome de Tsukimi – Núcleo de Integração e Aprendizagem. Usando técnicas de coaching para inovar o ensino e potencializar as capacidades sociais, emocionais e cognitivas, desenvolvemos vários cursos e programas para melhorar a aprendizagem das crianças e adolescentes. Todas estas técnicas foram baseadas em estudos e pesquisas desenvolvidas por sua equipe educacional. Os resultados foram muito positivos e, aos poucos, percebemos que as metodologias e programas poderiam contribuir para a renovação do contexto educacional do nosso país e potencializar a aprendizagem e a resiliência de estudantes de todas as idades. Assim, em 9 de fevereiro de 2014, com o propósito de aprofundar os estudos e pesquisas, como também, para desenvolver novos projetos e programas para estudantes, famílias, escolas e organizações governamentais, foi fundado o Instituto Tsukimi de Aprendizagem e Resiliência. Nós acreditamos que, por meio de nossa atuação, podemos disseminar uma nova visão educacional e contribuir no desenvolvimento de jovens cidadãos mais preparados para o futuro. Nossos serviços abrangem famílias que gostariam de desenvolver habilidades de vida em seus filhos, como também, escolas, instituições sociais e organizações governamentais que necessitam de projetos e programas de Coaching na Educação, Potencialização da Aprendizagem e Resiliência no ambiente educacional e familiar. Somos uma equipe comprometida em nossos trabalhos e estamos sempre em busca de inovações para oferecer sempre o melhor, contribuindo assim por uma sociedade mais ética e próspera. Missão: Promover a aprendizagem, a resiliência e o bem estar de crianças e adolescentes, através da potencialização da família, de ambientes educacionais e da comunidade em que vivem. Visão: Contribuir para a formação de cidadãos capazes de cultivar uma sociedade humana, ética e próspera. Significado de Tsukimi: “Tsukimi” é um costume tradicional da cultura japonesa de contemplar ou apreciar a lua cheia no início do outono, quando acredita-se que a lua está mais próxima da Terra. Nos dias atuais, comemora-se o “Tsukimi”, com intuito de parar a sua rotina da vida moderna, encontrar os amigos, degustar petiscos, contemplar, observar, reconhecer, refletir e meditar sobre seus propósitos de vida. Na cultura ocidental, a Lua simboliza emoções profundas, receptividade e capacidade de reflexão. A Lua está associada ao sonho, à imaginação e ao potencial interno. “Contemplar a Lua” é o momento de observar e reconhecer a si mesmo, respeitar sua interiorização, trilhar no caminho do autoconhecimento e correr atrás de seus próprios sonhos. Nossa Equipe: (foto) Tânia Sakuma – Diretora e fundadora do Instituto Tsukimi. Psicopedagoga, Pedagoga e licenciada em Letras pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP), pós-graduada em comércio exterior pelo Mackenzie; pós graduada em Gestão de Negócios Internacionais pela Fundação Álvares Penteado – FAAP, pós graduada em Educação na Akita University – Japão; pós graduada em Psicopedagogia pela PUC e pós graduada em Medicina Comportamental pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). (foto) Paulo Sakuma (foto) Rosângela Higa – (foto) Helen Sato – (foto) Akiko Fukuma – (foto) Monitores – Bruna Machado Victor Ota Dúvidas frequentes (FAQ) Como o coaching pode ajudar o desenvolvimento de crianças e adolescentes? O coaching consiste em facilitar o processo de descoberta orientada, onde a criança é ajudada a perceber seus pensamentos, crenças e suposições, como também, a desenvolver cognições de uma forma equilibrada e funcional. O Learning Coaching proporciona quais potencialidades? O learning coaching foi desenvolvido com base na neurociência da aprendizagem e resiliência, fortalecendo as habilidades das funções executivas do cérebro, que são: planejamento, organização, manejo do tempo, memória de trabalho, metacognição, resposta inibitória, auto-regulação do afeto, iniciação de tarefas, flexibilidade e persistência. Com esse fortalecimento, aumenta-se a aptidão para o melhor aprendizado e o enfrentamento dos obstáculos que ocasionalmente possam surgir. O coaching é focado apenas na área da educação? Não. O coaching também pode ser focado na vida pessoal e profissional. Questões como: o organizacional, melhor desempenho no ambiente de trabalho, relacionamentos e questões emocionais são alguns exemplos. O processo do coaching na área da educação, na realidade, é uma novidade que está ganhando espaço gradativamente. Nossos serviços: Coaching: Atendimentos individuais ou em grupos com o intuito de desenvolver as competências positivas e a resiliência de cada pessoa. Relaciona-se com o despertar do potencial para o enfrentamento dos obstáculos que ocasionalmente possam surgir na vida. Também incluímos no processo as técnicas do biofeedback e neurofeedback (link para artigo) para melhores resultados. Life Coaching – Direcionados para aqueles que queiram organizar um objetivo de vida, seja no aspecto profissional ou pessoal. Coaching para pais – Processo para incrementar o relacionamento entre pais e filhos. Leva a tomada de consciência da atuação dos pais no desenvolvimento das crianças e familiares. Coaching para crianças e adolescentes Proporciona um processo de autodescoberta e a construção da resiliência, trazendo melhorias do desempenho em todas as suas tarefas e designações. Tudo de uma forma lúdica e divertida. Coaching sistêmico – Com um direcionamento mais abrangente e dinâmico, tem o intuito de potencializar sua relação com outras pessoas através da abordagem das Constelações Sistêmicas (link para artigo). Learning Coaching – Potencialização da aprendizagem O programa faz parte dos atendimentos com metodologia Coaching, porém tem um direcionamento voltado à potencialização da aprendizagem. Os objetivos do processo são: - Mapear e aprimorar estilos e estratégias de aprendizagem - Potencializar as funções executivas do cérebro (cognição, memória, atenção, foco, planejamento, administração do tempo, flexibilidade, pro atividade, controle emocional). - Ampliar estruturas de pensamento para facilitar a comunicação oral e escrita; aprimorando a leitura, compreensão, interpretação e produção de textos. - Desenvolver a resiliência e habilidades comportamentais para a tomada de decisões e o controle da ansiedade (nos exames e apresentações em público). Japanese Learning Coaching: Aprimoramos a capacidade de solucionar questões de cunho comunicativo através do conhecimento do idioma de uma forma lúdica e divertida. Com base no Learning Coaching e foco nos interesses e necessidades de cada um, o aluno é respeitado de acordo com seu próprio ritmo de aprendizado e velocidade de desenvolvimento. - Preparamos o aluno para o exame de proficiência em língua japonesa (Nacional e Internacional) - Ensinamos técnicas para que o aluno desperte motivação e seus próprios potenciais para absorverem o máximo de conhecimento. - Estimulamos a interação entre as pessoas, o autocontrole na apresentação em público, a atenção, a memória, o cognitivo, a partir de esquemas visuais e mapas mentais. Psicopedagogia A Psicopedagogia é uma área de conhecimento transdisciplinar originado da Pedagogia e da Psicologia. Esse trabalho tem um estudo direcionado às crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizagem. Dentro do nosso ponto de vista existem as inteligências múltiplas, onde através das facilidades, despertamos as potencialidades para enfrentar as dificuldades. Realizam-se consultas individuais com a criança ou adolescente, entrevista com os pais, mapeamento e organizamos o plano de intervenção para a melhoria de seu desempenho escolar. Palestras, Cursos e Workshops: Abordamos técnicas e ações para aplicar em sua vida pessoal ou profissional de uma forma impactante. Nosso objetivo principal é despertar e trabalhar com potenciais inerentes na vida das pessoas. Atendemos pessoas físicas, escolas e empresas. Palestras e Cursos para alunos, educadores ou pais Resiliência Relacionamento Interpessoal Potencialização de Aprendizagem Comunicação e Assertividade Coaching na Educação Vivência de Integração Pais e Filho Vivência de Integração Família e Escola Workshop e Programas Coaching para Pais; Coaching para Crianças (3 a 10 anos); Coaching para Adolescentes (a partir de 11 anos). Cursos de Capacitação Capacitação para profissionais da área de Educação e Saúde Capacitação em Coaching para Crianças e Adolescentes Capacitação em Coaching Instrucional Artigos: Resiliência A resiliência é um termo originado da física (resistência de materiais ao choque), porém na área comportamental, é a capacidade de um indivíduo enfrentar seus problemas, obstáculos ou resistir às pressões de situações difíceis sem desistir ou desenvolver algum tipo de problema psicológico. Muito pelo contrário, ele usa as adversidades para seu autodesenvolvimento e renovação. É o encarar da dificuldade como oportunidade de crescer. E assim propagar esse pensamento na sociedade, tornando-a cada vez mais próspera e humanista. Essa é uma característica inerente na vida e capaz de ser desenvolvida em todas as pessoas, Os fatores para ser resiliente são: controle emocional, administração de seus impulsos (refere-se ao não se deixar agir impulsivamente em meio às emoções), o otimismo (relaciona-se com a esperança de que tudo pode melhorar), a análise do ambiente (identificação da causa dos problemas), empatia (compreender o estado psicológico do outro) e o bom relacionamento com as outras pessoas sem nenhum tipo de receio. Portanto, não se é resiliente sozinho. Apesar de a resiliência ser íntima e pessoal, um dos fatores de maior importância é o apoio feito por outra pessoa(s), que ajuda no desenvolvimento da disciplina e autoconfiança. Aqui no Instituto Tsukimi atuamos nesse diretamente nesse ponto. Sabemos que cada um de nós tem um lado frágil que merece uma ênfase maior no processo, para assim vencer no dia-a-dia. Aprendizagem A aprendizagem é o processo pelo qual as competências, habilidades ou conhecimentos são adquiridos ou modificados no cérebro humano. Isso vem do resultado de estudo, experiência, formação, raciocínio e observação. Esse processo está totalmente relacionado à educação e o desenvolvimento pessoal humano. Ela é favorecida quando o indivíduo está motivado. Estudos comportamentais revelam que quanto mais se experimenta as coisas por conta própria, maior a velocidade que se aprende. O fator emocional tem um papel preponderante no sucesso ou fracasso da aprendizagem. As informações revestidas de colorido emocional encontram com mais facilidade o caminho da memória e permanecem mais acessíveis, prontas para serem evocadas. Cabe a professores e pais analisarem os talentos individuais das crianças e buscarem diferentes estratégias de ensino que despertem curiosidade e lhes proporcione alegria. Quando ocorre o sucesso no aprendizado, a satisfação reforça a motivação e a criança aprende mais. Para ter uma aprendizagem mais eficaz, a resiliência é o ponto chave para que o estudante esteja motivado e seja capaz de trabalhar com esse processo de captar e modificar muitas informações e ao mesmo tempo ter o controle de suas emoções. Funções executivas do cérebro A função executiva é um conceito da neurociência que se relaciona com o planejamento, programação e execução de atividades em nosso cérebro, mais precisamente no córtex pré-frontal. Pessoas com problemas de déficit de atenção/hiperatividade e transtornos invasivos do desenvolvimento (autismo, Síndrome de Asperge), possivelmente possuem alterações nessa região. O trabalho e a escola é a melhor forma de se desenvolver essas funções nas crianças, adolescentes e adultos, pois regula-se o comportamento e há o alcance de metas, trabalhando-se assim diversas habilidades chaves para o desenvolvimento. Essas habilidades são: o planejamento (criação do caminho para o alcance de metas ou conclusão de tarefas), organização (estratégia para a execução das atividades), manejo do tempo, memória de trabalho (habilidade de manter informações na mente mesmo com o lidar de outras informações), resposta inibitória (o ato de pensar antes de agir), auto regulação do afeto (controle emocional e comportamental), iniciação de tarefas (ter iniciativa para realizar qualquer tarefa sem procratinar), flexibilidade (adaptação em meio a condições adversas. Relaciona-se com a resiliência) e persistência. Alexandre Romanovich Luria, um famoso neuropsicólogo que viveu até a década de 70, era especialista em psicologia do desenvolvimento. Em uma de suas notáveis citações, ele afirmou: “As funções executivas são funções que nos fazem civilizados, humanos. Portanto, a história humana desenrola-se na dependência das funções executivas”. O Instituto Tsukimi sabe da importância da relação das funções executivas com o processo de coaching e a resiliência, pois o desenvolvimento das competências positivas para o alcance dos objetivos requer a avaliação e fortalecimento das habilidades. Neurofeedback e Biofeedback O neurofeedback é uma terapia natural de uniformização das alterações cerebrais. Trabalha-se a capacidade de exercitar determinados processos mentais, como relaxamento, concentração e visualização de imagens. Através de aparelhos ligados a um computador, avalia-se em tempo real, as frequências das ondas cerebrais. Com isso, é possível identificar as condições de cada pessoa para sua melhor opção de treinamento, reprogramação e desenvolvimento do cérebro. São vários os benefícios como: o aumento da proatividade, da capacidade de tomada de decisões, foco, melhoria do controle das respostas emocionais em situações de pressão e da capacidade de aprendizagem. O biofeedback é uma técnica baseada no desenvolvimento da própria auto regulação. Envolve o retorno imediato da informação através de aparelhos sensórios eletrônicos, sobre processos fisiológicos (frequência cardíaca, temperatura periférica, resposta galvânica da pele, tensão muscular, pressão arterial e atividade cerebral). O método permite à pessoa voluntariamente regular suas reações fisiológicas e emocionais. O processo inclui diferentes métodos de conscientização e relaxamento, como, por exemplo, técnicas musculares e respiratórias. Assim como o neurofeedback, são vários os benefícios da biofeedback: alívio da ansiedade e fobias, melhora de distúrbios do sono, como insônias ou hipersônias e de distúrbios alimentares, redução do stress, equilíbrio emocional e restauração de sentimentos agradáveis. Ambas as técnicas são presentes nos processos de Coaching do Instituto Tsukimi, proporcionando o melhor resultado para quem o adere. Constelações Sistêmicas É um procedimento terapêutico criado por Bert Hellinger, um teólogo, filósofo e psicoterapeuta alemão. As constelações consistem no desvendamento da dinâmica envolvida em todos os relacionamentos de uma pessoa em diversas situações, como: desarmonia familiar, drogas, doenças, perdas materiais, sucesso profissional e tudo mais que a rodeia. No decorrer de nossas vidas, estamos sempre em contato com diversas questões como: família, trabalho, alegrias, crenças e problemas. Denominamos como sistema a vida e a relação com essas questões. Na terapia, descobrimos onde existe algum tipo de “desordem”, ou seja, a causa de dificuldades diárias, infelicidades e outros tipos de problemas. Após descobrir, reorganizamos o sistema, por meio de algumas leis básicas, chamadas de Ordens do Amor, nos quais todos estão vinculados permanentemente, e assim, a pessoa que está sendo constelada toma seu real lugar no sistema e encontra sua felicidade. Sobre o benefício das Constelações, Bert cita: “A alegria é o que sentimos quando entramos em harmonia com os movimentos da nossa alma, seja qual for a direção em que nos levar. Na presença de pessoas que estão dentro desta alegria, nós nos tornamos calmos e concentrados e achamos o caminho para o essencial para o nosso próprio centro.” O instituto Tsukimi realiza todo esse procedimento, podendo ser individual ou em grupo, sendo o segundo mais detalhado por utilizar pessoas como representantes da constelação. Coaching Para Crianças O coaching para crianças pode ser desenvolvido em formas de programas de treinamento dentro de escolas, entidades, clubes e associações, utilizando o método de vivências em grupo, tendo em vista a promoção de desenvolvimento cognitivo, socioemocional e comportamental. Uma tarefa chave do coaching para crianças é facilitar o processo de descoberta orientada, onde a criança é ajudada a reavaliar seus pensamentos, crenças, suposições, como também, a desenvolver cognições e processos cognitivos alternativos, mais equilibrados, funcionais e úteis. Este processo, de autodescoberta e de promoção da autoeficácia, é facilitado através de diálogos, nos quais as crianças são ajudadas a perceber informações novas ou ignoradas anteriormente. Pode-se também utilizar-se de uma variedade de perguntas, cada uma com um foco diferente, que ajudam a criança a identificar e testar sistematicamente os seus pensamentos. Outro ponto de extrema importância no desenvolvimento de um programa de coaching para crianças são as dinâmicas e as vivências em grupo. De acordo com Del Prette & Del Prette (2001), vivência é “uma atividade de grupo, estruturada de modo análogo ou simbólico a situações cotidianas, que cria oportunidade para desempenhos específicos.” O uso de vivências constitui, portanto, uma estratégia que permite criar “naturalmente” demandas para emissão de habilidades psicosociais, facilitando o uso de contingências apropriadas à aquisição e manutenção desse repertório. No caso de crianças com objetivo de desenvolvimento de habilidades interpessoais, por exemplo, o coach utiliza vivências que demandam comportamentos tais como: controlar o impulso de responder, ouvir o outro, ser assertivo, consultar colegas, analisar e escolher entre diferentes opiniões. Na sequência, pode explicitar que determinados problemas ou situações são acontecimentos naturais da vida em sociedade (Del Prette & Del Prette, 2005), ensinando a criança a perceber as suas capacidades, buscar alternativas, avaliar cada uma delas, fazer novas consultas, escolher um curso de ação, etc. Tudo isso em situação de grupo, onde a interação (ação entre as crianças) é fundamental, cabendo ao coach organizar e conduzir a atividade. Ao escolher uma vivência, o coach também pode estabelecer certas oportunidades para desempenhos específicos e, durante a condução da mesma, apresentar ou mediar conseqüências (feedback, aprovações, correções, etc) para as percepções e os comportamentos que foram estabelecidos como objetivos da atividade. A metodologia vivencial se ancora na perspectiva das modernas teorias sobre a inteligência (Gerk-Carneiro, 2003; Gardner, 2000), que deslocam a ênfase no “uso da cognição” para uma pluralidade de experiências: o movimento, o raciocínio, a memória, a imaginação, a emoção e a interação. Em outras palavras, considera o que Gardner (1994) denominou de inteligências intra e interpessoal e que constituem a base da inteligência emocional ou social (Del Prette & Del Prette, 1999). Nesta proposta, a maior ênfase recai sobre a qualidade da interação social do profissional coach com as crianças e das crianças entre si. O uso de interações educativas facilita o aprender fazendo, e a construção do conhecimento, mesmo em atividades bem simples. Elas requerem e, ao mesmo tempo, promovem o desenvolvimento socioemocional das crianças, suas habilidades de convivência e um ambiente saudável entre elas. A metodologia vivencial apresenta, portanto, várias características que a situam como uma alternativa especialmente apropriada para a promoção de habilidades emocionais e sociais no contexto escolar, além de amplamente aplicável em outros contextos educacionais e em ambientes terapêuticos (Del Prette & Del Prette, 2005). Os profissionais atuantes no processo de coaching para crianças devem buscar a mudança nesse espaço, tendo como ponto de partida, além da realidade presente, as observações das atividades desenvolvidas pelas crianças, transformando o trabalho individual em coletivo, a competição em cooperação e o “agir por agir” em “refletir sobre o agir”. As crianças precisam mais do que uma base segura e, ao mesmo tempo, tranquilizadoras. Desta forma, num processo de coaching para crianças é preciso criar um ambiente onde a criança se sinta emocionalmente segura, mas que possa explorar o mundo. Tal exploração pode ser física, como correr ou movimentar o corpo; interpessoal, como encontrar novas pessoas e fazer amizades; ou até mesmo cognitiva, como satisfazer curiosidades intelectuais. Um sinal de que a criança se sente segura é quando ela pode brincar. As brincadeiras proporcionam inúmeros benefícios para o desenvolvimento da criança, pois através delas as crianças adquirem uma gama de experiências cognitivas, emocionais e comportamentais. Principalmente, elas aprendem muitas habilidades sociais, como negociar lutas de poder, cooperar, formar alianças e ceder com boa vontade. Toda esta prática de habilidades acontece durante as brincadeiras, em ambientes relaxados e seguros, até um erro pode provocar risadas, enquanto em sala de aula esse mesmo erro poderia parecer inaceitável e ridículo. Assim, a brincadeira proporciona às crianças um espaço seguro para experimentar coisas novas em seu repertório com o mínimo de julgamentos e ansiedade. O cientista que estudou o circuito neural da brincadeira foi Jaak Panksepp (1998), da Bowling Green Stare University, em Ohio – EUA. Ele explora a fonte neural das principais pulsões humanas – inclusive a diversão, que ele vê como a fonte de alegria do cérebro. Com a descoberta de que os circuitos cerebrais que controlam a brincadeira também estimulam a alegria, ficaram ainda mais claros os motivos que levam a brincadeira ser tão divertida. Através do ato de brincar, a criança demanda e cria o seu próprio espaço seguro, no qual ela pode confrontar ameaças, medos e perigos, mas saindo sempre ilesa. Na brincadeira, tudo o que acontece fica suspenso em uma realidade marcada pela suposição. Então, a brincadeira proporciona às crianças uma maneira natural de controlar o medo do abandono e da separação, oferecendo-lhes oportunidades de domínio e autodescoberta. Consequentemente, livres do medo ou da inibição, as crianças podem encarar desejos e impulsos perigosos demais para serem enfrentados na realidade. O processo de coaching para crianças deve, portanto, contemplar todas estas características de ajudar a criança a descobrir as suas formas de pensar, criar vivências de situações e permeada com muitas brincadeiras. Inteligências Múltiplas A teoria das inteligências multiplas, desenvolvida no final da década de 80 na universidade de Harvard diz que todos nós possuímos diversos talentos e somos capazes de dominar qualquer coisa, basta ter a abordagem certa. Desenvolver esse potencial significa abrir um mundo de possibilidades e oportunidades. As habilidades inatas podem ser lapidadas para que cada um atinja o máximo de potencial como ser humano. Nossos talentos são nossas forças pessoais que nos ajudam a criar emoções positivas, como autoestima, autorrealização e satisfação com a vida. Realizar algo com a força do talento nos faz sentir totalmente centrados, envolvidos com aquela paixão que floresce do fundo do coração, que reluz no brilho do nosso olhar e assim criamos mais convicção. O mais importante é que quando utilizamos mais do nosso talento, conseguimos nos abrir e oferecer aos outros e ao mundo o que há de melhor em nós. Desenvolver nossos talentos exige organização, autodisciplina e esforço. Esta é a parte mais difícil, pois muitas vezes temos dificuldades em tomar decisões que exigem o sacrifício do prazer imediato a favor de um ganho a longo prazo. O que realmente alavanca uma vida bem-sucedida é o esforço constante. Para tanto, se quisermos maximizar nosso desempenho, precisamos ter a autodisciplina. Quer tentar? Para começar, defina um horário em sua agenda para exercitar as atividades relacionadas ao talento que deseja desenvolver; depois treinar, treinar e treinar. A essência da teoria das inteligências multiplas é respeitar as muitas diferenças entre as pessoas e o número infinito de maneiras que elas podem marcar o mundo. Veja o quadro abaixo, identifique-se e estimule seus talentos: Pais e Filhos “Seja você mesmo e busque seu próprio caminho. Conheça você mesmo antes de tentar conhecer as crianças... Em primeiro lugar, você deve compreender que você próprio é uma criança, a quem deve conhecer primeiro, criar e educar.” Essas são palavras de um educador chamado Janus Korczak (1878-1942), que dedicou sua vida ao bem-estar de crianças. A forma como os mais velhos tratam os novos reflete as condições de nossa sociedade. Essa também é a forma como vamos criando a civilização futura, ouo seja, uma responsabilidade de todos. Nem todas as crianças chegam ao mundo com boas condições de vida ou uma situação estável, e a maneira como são cuidados pode variar bastante, independentemente se for por um ou ambos os pais, pais adotivos, parentes, amigos ou até outras pessoas. Porém, qualquer que seja o local ou as circunstâncias, há um amor incondicional dentro do coração de quem é responsável. Sendo os próprios filhos ou não, manifestar e aprimorar a capacidade de cuidar de outras pessoas é o verdadeiro sinal do nosso próprio desenvolvimento desde a infância até nos tornarmos adultos realizados. Durante as etapas de nossas vidas, é muito importante sentir gratidão aos nossos pais, pessoas que nos deram a vida. Essa é a ligação mais pura e próxima que temos com a rede da vida; como sentir amor pela humanidade sem termos gratidão por aqueles com quem compartilhamos esse laço mais profundo? É esse forte sentimento pelos filhos e também a posição como um filho que nos permite expressar o potencial de nossa própria humanidade. Como a Brincadeira Facilita a Criatividade - Proporciona maior abertura Exercita uma atitude imparcial: A brincadeira exerce uma atitude de não julgamento entre os participantes. A desculpa para agir de modo espontâneo e fútil permite que as pessoas deixem temporariamente o prestígio e a exatidão. Estimula a exploração e permite errar: A brincadeira aumenta a tolerância à ambiguidade. A brincadeira permite experimentação e improvisação. Grupos que brincam juntos se tornam mais confortáveis para explorar e experimentar juntos. Estimula a flexibilidade mental: A brincadeira expande as perspectivas e promove o uso da imaginação e do pensamento lateral, auxiliando a descoberta de novas possibilidades. - Aumenta a motivação As brincadeiras podem funcionar como um energético, estimulando tanto o corpo como a mente. Elas exploram a motivação intrínseca do indivíduo, e a divesão aumenta a participação e o comprometimento. - Constrói relacionamentos colaborativos Os efeitos sociais positivos da brincadeira ajudam a construir relacionamentos melhores. Brincar serve como um atalho eficaz para desenvolver e manter o nível de segurança psicológica necessária para a boa criatividade do grupo. As pessoas encontram um ponto de conexão comum e constroem importantes relacionamentos colaborativos. Extraído do SGI Quarterly, nº73, julho 2013. Histórias Inspiradoras Diálogo que Cura e Forma Conexões As palavras que escolhemos ao nos interagir com crianças têm o poder de curar ou de machucar, de distanciar ou de aproximar, de segurar os sentimentos ou de tocar o coração e abri-lo, de fomentar a dependência ou de capacitar. Por exemplo: Enquanto eu fazia compras numa loja de comida saudável, ouvi uma criança chorar. Segui o som e deparei com uma menina, de mais ou menos quatro anos de idade, deitada no chão, chorando e reclamando. Parecia que não havia ninguém com ela. Dei uma rápida olhada ao redor e uma mulher que estava no balcão respondeu à pergunta que eu não havia feito: “Não sei onde a mãe dela está. Parece que esse menino é irmão dela.” O irmão da menina que estava chorando tinha por volta de nove anos. Ele estava parado ao lado do carrinho de compras no corredor. Eu me sentei no chão perto da menina e tentei descobrir por que ela estava chorando. “Faz muito tempo que você está aqui esperar para ir embora da loja?”, perguntei para ela. “Faz”, ela respondeu. “Você quer ir para casa?” “Quero”, disse ela, soluçando ainda mais. “Está demorando muito, e a mamãe parece que vai tão devagar”, acrescentei. “É”, foi a resposta. Nesse momento, a menina olhou para mim com seus olhos grandes e cheios de lágrimas. “É ruim ficar aqui nesta loja chata esperando tanto tempo”, disse. “Han han.” E então o irmão dela veio até nós e, com um gesto impaciente, disse: “Vamos, Lizzie, levante-se agora”. Eu virei para o garoto e disse: “Você também está cansado de ficar esperando pela mamãe?”. “Estou”, respondeu ele, e acrescentou: “Principalmente agora que está passando meu programa favorito na TV”. “Ah!”, eu disse. “Vocês estão perdendo seu programa favorito que está passando na TV agorinha mesmo?”. “Estamos”, disse Lizzie, e ela me falou então sobre o programa. “Que ruim”, eu confirmei. “Quando vão passar esse programa novamente?”. “Amanhã”, eles responderam em uníssono. “Passa todos dias”, respondeu a garoto. “Vocês estão com medo de não conseguirem saber o que perderam?”, perguntei, pensando que eles estavam preocupados com a sequência do programa. “É”, disse Lizzie, enquanto seu irmão concordava. E Então Lizzie se levantou. Eu me apresentei. Lizzie me deu um forte abraço. Eu disse: “Estou muito feliz em conhecê-la.” Ela afundou nos meus braços e eu me levantei, segurando-a. Ela estava tranquila. Em seguida, seu irmão se aproximou e disse: “Tenho certeza de que nós vamos conseguir descobrir o que passou hoje no programa, Lizzie”. Ela sorriu. Naquele momento, a mãe das crianças apareceu e me agradeceu pela ajuda. Extraído de Raising Our Chindren, Raisin Ourselves, Naomi Aldort (Book Publishers Network, 2006). A Boa Sorte O instituto Tsukimi tem como princípio e diretriz a visão resilitente em todas as questões da vida, refletindo de uma forma impactante todas as nossas áreas, como profissional, pessoal e educacional. Com isso, a pessoa estará pronta, determinada e disposta a encarar qualquer desafio e correr atrás de seus sonhos sem nenhum tipo de receio. O livro A Boa Sorte, de Fernando Trias de Bas e Alex Rovira Celma é um bom exemplo sobre isso. Ele traz uma comparação entre a sorte e a boa sorte como maneiras de se adquirir sucesso ou fracassos na vida. A sorte representa um caminho mais fácil, muito ligado ao comodismo, como as situações passageiras do cotidiano. Já a boa sorte, representa algo criado e acalentado durante a vida, algo duradouro e forte. Na obra, dez regras para contemplar, produzir e perceber a boa sorte, são listadas, e para explicá-las os autores usam situações de uma fábula onde dois cavaleiros (o branco e o preto) querem alcançar o mesmo objetivo, encontrar o trevo de quatro folhas. O trevo deve ser encontrado em um lugar específico onde todos acreditam não ser possível florescer. Um deles se guia torcendo para ter a sorte de encontrar pelo caminho o trevo; o outro gera situações que possam ocasionar a boa sorte para assim encontrá-lo. Eis as regras: A primeira regra da Boa Sorte: A sorte não dura muito, pois não depende de você. A Boa Sorte é criada por você, por isso dura para sempre. Segunda regra: Muitos são os que querem ter a Boa Sorte, mas poucos os que decidem buscá-la. Terceira regra: Se você não tem a Boa Sorte agora, talvez seja porque está sob as circunstâncias de sempre. Para que ela chegue, é preciso criar novas circunstâncias. Quarta regra: Preparar as condições favoráveis para a Boa Sorte não significa buscar somente o benefício para si mesmo. Criar as condições nas quais os outros também ganham atrai a Boa Sorte. Quinta regra: Se você deixar para amanhã o trabalho que precisa ser feito, a Boa Sorte talvez nunca chegue. Criar as condições favoráveis requer dar um primeiro passo. Faça isso hoje mesmo! Sexta regra: Às vezes, mesmo que as condições necessárias estejam aparentemente presentes, a Boa Sorte não chega. Procure nos pequenos detalhes o que for aparentemente desnecessário... mas imprescindível! Sétima regra: Para quem só acredita no acaso, criar as condições favoráveis parece absurdo. Para quem se dedica a criar as condições favoráveis, o acaso não é motivo de preocupação. Oitava regra: Ninguém pode vender a sorte. A Boa Sorte não se compra. Desconfie dos vendedores da sorte. Nona regra: Após criar todas as condições favoráveis tenha paciência, não desista. Para alcançar a Boa Sorte, tenha confiança. Décima regra: Para criar a Boa Sorte é preciso preparar as condições favoráveis para as oportunidades. As oportunidades, porém, não dependem da sorte ou do acaso: elas estão sempre presentes! É preciso agir para alcançar seus objetivos e não apenas torcer para que as coisas aconteçam milagrosamente. O livro enfoca muito na ideia e entedimento de que toda pessoa pode e deve, da melhor maneira possível, criar condições favoráveis, deve também persistir e confiar em si mesmo. Não devemos nos esquecer de agir sempre pensando nas outras pessoas, de uma forma altruísta, que beneficie todos, trazendo mais Boa Sorte. Recomendamos a leitura! Sessão depoimentos "Comecei a estudar no Instituto Tsukimi em setembro de 2014 e estou gostando muito. A professora Tania sempre traz recursos didáticos muito interessantes que ajudam criar a curiosidade e disposição pelo aprendizado do idioma Japonês. As partir das aulas me motivei a instalar alguns aplicativos para acessar material em japonês na web e ir me habituando com a escrita. Acredito que estas aulas irão também me ajudar a me preparar para o exame de proeficiência" Michel Nader – Aluno do Japanese Learning Coaching “Com as aulas de nihongô do Instituto Tsukimi passei a me sentir mais motivado aos estudos. A metodologia de Coaching é maravilhosa! Almejo planos e objetivos constantemente e o estudo da língua tem foco neles. Prestei pela primeira vez o exame de Proficiência Japonesa e passei. Agradeço muito ao Instituto Tsukimi por me dar suporte e mostrar que sou capaz de tudo.” Kelvin Yuuki Kurotsu – Aluno do Japanese Learning Coaching “Iniciei meu curso no ano passado, gostei muito da didática. Sempre tem coisas diferentes, lúdicas e fáceis. Através destas técnicas de aprendizagem fica mais fácil para decorar os kanjis e suas variações. O curso foi pensado de forma circular, portanto a cada novo ciclo mesmo que o tema seja o mesmo, vamos agregando ainda mais conteúdo, conseguindo dialogar e nos expressarmos de formas cada vez mais complexas, isso me anima bastante, pois consigo ver o quanto consegui evoluir dede quando eu comecei até agora.” Cristiane Akie – Aluna do Japanese Learning Coaching