Utilização da rede social (WhatsApp®) no auxílio rápido na

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Utilização da rede social (WhatsApp®) no auxílio rápido na
identificação de animais peçonhentos no estado de Rondônia,
Amazônia Ocidental
Sophia Cindy S. Squarizi¹, Irenilde L. Almeida¹, Larisse de O. Velozo¹, André
Luís da S. Miranda¹, Ana Cláudia A. B. Alencar¹, Newmara Bianca F. Amaral¹
Luiz Augusto P. Cardozo2, Flávio Aparecido Terassini3
1Ac.
de medicina, Faculdade São Lucas, 76805-846, Porto Velho, Rondônia, Brasil; 2Colaborador
científico do Hospital Cemetron, 78918-791, Porto Velho, Rondônia, Brasil; 3Dep.
Zoologia/Parasitologia da Faculdade São Lucas, 76805-846 Porto Velho, Rondônia, Brasil.
Os acidentes por animais peçonhentos são frequentes nos países tropicais e por
vezes causam mortalidade. Esses acidentes, em particular, os acidentes ofídicos,
foram incluídos pela OMS na lista das doenças tropicais negligenciadas que
acometem, na maioria dos casos, populações pobres que vivem em áreas rurais.
Em agosto de 2010 o agravo foi incluído na Lista de Notificação Compulsória (LNC)
do Brasil (SINAN). O banco de informações do SINAN foi base para obtenção dos
dados epidemiológicos deste estudo e a análise e identificação das fotos de animais
peçonhentos recebidas pelo grupo do WhatsApp. No Brasil, entre 2010 e 2014
foram notificados 691.307 acidentes por animais peçonhentos, dos quais 1.282
evoluíram para óbito. A região Norte apresentou 15.021 notificações em 2014,
destes, 991 casos notificados no estado de Rondônia, sendo os principais os
acidentes ofídicos com 568 casos e 3 óbitos. No período de 12 meses (2015/2016)
foram recebidas 49 fotos da população de Rondônia para identificação de algum
animal peçonhento (07 Boidae; 12 Colubridae; 02 Elapidae; 5 Viperidae e 23
artrópodes) que picaram ou apareceram em residências. Já o hospital Cemetron,
criou um grupo na rede social (WhatsApp) e neste período enviaram 23 fotos de
serpentes para identificação do profissional biólogo, com imagens das famílias
Viperidae, Elapidae, Colubridae e Boidae. Destas, 15 eram Bothrops atrox, 01
Micrurus lemniscatus, 03 Helicops angulatus e 02 Chironius spp. e 02 Corallus
hortulanus sendo que todas causaram acidentes, e o paciente as levou para o
hospital. A Identificação do animal é procedimento importante, possibilita a
dispensa imediata da maioria dos pacientes picados por animais não peçonhentos,
viabiliza o reconhecimento das espécies de importância médica a nível regional e
auxilia na indicação mais precisa do antiveneno a ser administrado. A utilização da
rede social WhatsApp foi fundamental no diagnóstico e auxílio no tratamento rápido
de inúmeros pacientes.
Palavras-chave: Rede Social; WhatsApp; Animais Peçonhentos; Rondônia.
Apoio: Hospital Cemetron; Faculdade São Lucas.
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