GLOSSÁRIO Behaviorismo (comportamento): Psicologia objetiva que, iniciada por Watson e desenvolvida por Skinner, baseia-se exclusivamente nos dados observáveis do comportamento exterior, com exclusão dos dados da consciência. O comportamento é explicado pelas relações entre estímulo e resposta, a partir do fenômeno do reflexo condicionado. Ceticismo ou Cepticismo: Doutrina segundo a qual o espírito humano nada pode conhecer com certeza; conclui pela suspensão do juízo e pela dúvida permanente. Oposição: dogmatismo. Construtivismo: Segundo as teorias construtivistas ou interacionistas, o conhecimento resulta de uma construção contínua que se processa mediante a interação entre sujeito e objeto; essas teorias pretendem superar tanto o inatismo quanto o empirismo. Crítico-reprodutivistas (teorias): São teorias pedagógicas que criticam a ilusão liberal da escola como instância de democratização, concluindo que, ao contrário, a escola reproduz as diferenças sociais e perpetua o status quo. Dedução: Operação lógica na qual se passa de uma ou mais proposições e uma outra, que é a consequência; raciocínio que vai do geral ao particular ou ao geral menos conhecido. A dedução lógica por excelência é chamada por Aristóteles de silogismo. Dialética: Em Hegel, significa a marcha do pensamento que procede por tese, antítese e síntese e reproduz o próprio movimento do Ser absoluto ou Ideia. Para Engels, é a ciência das leis gerais do movimento, tanto do mundo externo quanto do pensamento humano. Engels aproveita a dialética de Hegel, mas transforma o idealismo hegeliano em materialismo. Dogmatismo: Doutrina filosófica que parte do pressuposto de que o homem é capas de atingir verdades certas e absolutas. Empirismo: Doutrina filosófica moderna (século XVII) segundo a qual o conhecimento procede principalmente da experiência. Principais representantes: Bacon, Locke, Hume. Doutrina oposta ao racionalismo. Epistemologia: Estudo do conhecimento científico do ponto de vista crítico, isto é, do seu valor; crítica da ciência; teoria do conhecimento. Essência: O que faz com que uma coisa seja o que é, e não outra coisa; conjunto de determinações que definem um objeto de pensamento; conjunto dos constitutivos básicos. Existencialismo: Corrente filosófica que põe o primado do existir sobre a essência e toma como objeto de análise a existência humana concreta e vivida. Fenomenologia: No sentido geral, é o estudo descritivo de um conjunto de fenômenos tais como se manifestam no tempo ou no espaço, em oposição às leis abstratas e fixas desses fenômenos. Idealismo: No sentido popular, consiste na atitude de subordinar atos e pensamentos a um ideal moral ou intelectual. Do ponto de vista da teoria do conhecimento, idealismo é o nome genérico dos diversos sistemas por meio dos quais o ser ou a realidade são determinados pela consciência. Ideologia: No sentido amplo, é o conjunto de doutrinas e ideias ou o conjunto de conhecimentos destinados a orientar a ação. Do ponto de vista político, é o conjunto de ideias da classe dominante estendido à classe dominada e que visa a manutenção da dominação. Inatismo: Concepção segundo a qual as ideias ou os princípios já existem na mente dos indivíduos, pertencem à natureza humana e, portanto, não surgem de fora para dentro. Intuição: Conhecimento imediato, sem intermediários; visão súbita. Metafísica: Parte da filosofia que estudo o “ser enquanto ser”, isto é, o ser independentemente de suas determinações particulares; estudo do ser absoluto e dos primeiros princípios. Pedagogia da essência: Concepção que atribui à educação a função de realizar o que o homem deve ser, antepondo (a priori) o ideal de homem a ser alcançado. Pedagogia da existência: Opõe-se à pedagogia da essência, recusando-se a impor a priori um ideal à ação pedagógica; considera necessário que a educação se adapte à evolução interior do ser ou à evolução histórica do homem. Racionalismo: Doutrina filosófica moderna (século XVII) que admite a razão como única fonte de conhecimento válido; superestima o poder da razão. Principais representantes: Descartes, Leibniz. Doutrina oposta ao empirismo. Símbolo: Qualquer representação de uma realidade por outra. A linguagem humana, por exemplo, é simbólica enquanto representa a realidade de forma analógica ou convencional. Taylorismo (de Frederick Taylor). Método científico de racionalização da produção que, por meio da supressão de gestos desnecessários e comportamentos supérfluos no interior do processo produtivo, visa o aumento da produtividade e a economia de tempo. O processo de trabalho parcelado acentua a dicotomia entre a concepção e a execução do trabalho.