REAC e Imunoterapia: terapias que auxiliam no tratamento da Rinite Alérgica O contato com poeira, ácaros, fungos e inalantes químicos - como perfumes, desinfetantes e gazes tóxicos - são os principais desencadeadores das crises de rinite alérgica. Soma-se a isso a ingestão de alimentos reacionais, o que leva a crer que a intolerância alimentar - também conhecida como alergia tardia, hipersensibilidade alimentar ou alergia tipo III - está relacionada às alergias rinossinusais. Como as células dos enterócitos das mucosas rinossinusal, gástrica, intestinal, do reto, boca e as células dos endotélios dos vasos e arteríolas do córtex cerebral estão interligas, uma reação em cadeia pode provocar desde uma síndrome de má absorção ou obstipação até um distúrbio neurovascular cerebral após o consumo de determinado alimento. “Essa, inclusive, pode ser uma das dificuldades de identificar a causa da enxaqueca ou do processo de obstipação, uma vez que o alimento ingerido hoje pode demorar até 72 horas para provocar um efeito reacional”, explica Dr. Marcelo Bonanza, médico da Jovial Clinica - Centro de Medicina Funcional e Integrativa. Estudos recentes têm demonstrado que a rinite alérgica também está associada à desordens sistêmicas da somatização do estresse ambiental com suas toxicidades e à desordem interna do organismo, o que acarreta um processo de reação do sistema linfocitário e autoimune. “É neste contexto que entram a imunoterapia ativada - técnica em que não há formação de anticorpos para bloqueio das reações alérgicas, mas a formação de células imunologicamente tolerante - e a terapia REAC, uma tecnologia italiana de estimulação local utilizada para otimização neuropsicofísica”, explica Bonanza. Tratamento Diferentemente dos tratamentos unicamente farmacológicos, a imunoterapia com alérgenos modifica o curso natural da doença, impedindo sua evolução e prevenindo o desenvolvimento de novas manifestações. O tratamento dura de 3 a 5 anos, variando de acordo com a resposta imunológica de cada indivíduo. Em paralelo ao tratamento, é imprescindível que o paciente fique atento a ambientes como a própria residência, escritórios, cinemas, teatros etc, onde são encontrados os principais responsáveis pela origem das doenças alérgicas. “Apesar de diferentes entre si, o interior dos ambientes abriga uma série de substâncias em comum, como poeira, mofos, ácaros, restos de baratas, cupins, mosquitos, pêlos de cães e gato, todas causadoras de manifestações alérgicas. É importante também chamar a atenção para substâncias como materiais de conservação, higiene, limpeza e manutenção, já que a maioria tem fortes odores e desencadeiam ou pioram as crises.”, pontua o médico da Jovial Clínica. Outras medidas Durante o tratamento, também cabe ao paciente adotar algumas condutas que ajudam na solução do problema. São elas: Fazer um teste de reações de intolerância alimentar para saber se é intolerante ao glúten, lactose, gliadina, milho, soja etc; - Recobrir colchões, travesseiros e almofadas com material impermeável; Evitar travesseiros de pena, tapetes, carpetes, cortinas e almofadas no quarto; - Optar por pisos laváveis e persianas de material de fácil limpeza; - Utilizar pano úmido antes de usar o aspirador de pó; - Evitar o uso de vassouras e espanadores; - Não utilizar desinfetantes e produtos de limpeza com odor forte; - Não posicionar camas e berços perto da parede; - Combater o mofo e a umidade, principalmente no quarto de dormir; - Evitar manuseio de objetos e roupas mofadas ou empoeiradas; - Evitar animais de pelúcia, estantes de livros e brinquedos no quarto; - Evitar animais de pêlo em casa, principalmente no quarto de dormir; - Evitar sachê ou spray com perfume no quarto; - Não usar inseticidas em spray; - Evitar plantas em vasos ou xaxim dentro de casa; Limpar filtros de ar condicionado e pás dos ventiladores, mesmo sem uso; Evitar ambientes residências recém-pintados, encerados ou enfumaçados, fechadas há longo tempo, bibliotecas, sótãos, porões, adegas, cocheiras, galinheiros etc; - Não fumar e não permitir que fumem em sua casa ou próximo a você; - Usar sabonetes neutros e desodorantes e xampus sem perfume; - Evitar maquiagem em pó; - Evitar incensos e produtos para odorização de ambientes; - Não usar cobertores de lã. “Com estas medidas, deixamos de provocar o sistema de defesa, permitindo que a terapia de imunoterapia cumpra o seu propósito e a terapia REAC possa estimular o próprio corpo a se reorganizar para sua autodefesa, finaliza o Dr. Marcelo Bonanza. Marcelo Bonanza | CRM-BA 14.684 Diretor Médico da Jovial Clínica www.jovialclinica.com Núcleo 1 – Salvador (BA) Rua Juracy Magalhães Júnior, 90A - Centro Av. ACM, Ed. Empresarial Thomé de Souza, 3244 - Pituba Tel.: (75) 3483-130 Tel.: (71) 3017-4773 | (71) 98814-3030 Núcleo 2 – São Paulo (SP) Av. Rebouças, 3377 – Pinheiros Tel.: (11) 3078-6777 | (11) 95600-3218 Núcleo 3 – Rio de Janeiro (RJ) Av. N. S. de Copacabana, 769/1003 Copacabana Tel.: (21) 97219-7127 | (21) 99536-8680 Núcleo 4 – Feira de Santana (BA)