Estudo aponta que Artrite, Fibromialgia e Síndrome

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Estudo aponta que Artrite, Fibromialgia e Síndrome de Fadiga
Crônica podem estar associadas a infecções por leveduras e
fungos e intolerâncias alimentares
Estima-se que o diagnóstico de fadiga crônica em cerca de dois terços
das pessoas também poderia apontar um quadro de fibromialgia ou
artrite e vice-versa. A conclusão é do CFIDS & Fibromyalgia Self-Help,
que publicou recentemente um estudo mostrando que sintomas como
dores musculares e articulares, perda de força motora, ansiedade,
irritabilidade, mau humor, insônia, aumento de gordura corporal,
indisposição para atividade física, cansaço, síndrome do intestino
irritável, infecções fúngicas recorrentes, diminuição da libido sexual,
intolerância ao glúten e/ou à lactose, rinite alérgica e depressão estão
associados a essas três patologias.
O estudo demonstra que a coincidência na sintomatologia pode estar
ligada a alterações disbióticas, descompensação da microbiota
intestinal e incapacidade do organismo em eliminar leveduras,
bactérias e fungos que produzem e depositam toxinas nas articulações,
gerando infecções e inflamações no organismo. “Esse quadro se
potencializa ainda mais quando o paciente tem uma alimentação rica
em açúcares, carboidratos refinados e comida industrializada, rica em
conservantes químicos e metais pesados. A ingesta desses produtos
propicia um meio favorável ao crescimento desses micro-organismos”,
explica Dr. Marcelo Bonanza, médico do CINTRAF (Centro de
Investigação e Tratamento da Fisiopatologia) no núcleo de Fibromialgia
da unidade Jovial Clínica em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro.
Público
A fibromialgia é uma doença autoimune caracterizada por fadiga, falta
de sono e dores musculares intermitentes. A síndrome de fadiga
crônica afeta o cérebro e múltiplos sistemas do corpo, gerando dores
incapacitantes. Ambas podem resultar na inflamação das articulações,
quadro que acomete cerca de 30% da população adulta acima dos 50
anos. Daí a necessidade de investigar o que está por trás das dores
recorrentes.
Um dado estatístico que pode ajudar no diagnóstico diz que estas
patologias acometem, na sua maioria, mulheres acima de 40 anos, no
climatérico e no período pós-menopausa, com histórico de uso de
antibióticos e corticóides para infecções recorrentes de otites, infecção
urinária, vaginal, amigdalites e bronquites, na infância.
“Esses processos reacionais tardios podem promover alterações no
sistema imunológico, o que favorece as intolerâncias alimentares,
dificultando a absorção de nutrientes pela perda da permeabilidade
seletiva intestinal. Isso faz com que importantes substâncias, como a
serotonina e a dopamina, deixem de ser produzidas em quantidades
normais, comprometendo a ativação do sistema de alívio da dor”,
pontua Bonanza.
Corrigindo o problema
Com o estabelecimento da relação direta entre as patologias e a
descompensação da microbiota intestinal, conclui-se que a saúde do
intestino é condição sine qua non para a reversão do quadro de dor.
“Se o indivíduo não tem um intestino com uma boa permeabilidade
seletiva, pH equilibrado, uma boa microbiota e ainda apresenta reações
de intolerância alimentar, não vai conseguir absorver as vitaminas e
minerais necessários para sintetizar hormônios como a progesterona,
que ajuda a controlar a ansiedade e é um dos responsáveis pela fixação
do cálcio nos ossos”, explica o médico do CINTRAF.
No caso das alergias alimentares, em 65% dos pacientes elas decorrem
da deficiência de ácido clorídrico gastrointestinal, das reações tardias
ao glúten e à caseína, o que é corrigido eliminando os alimentos
agressores da dieta. O problema com as leveduras pode ser tratado
com reeducação alimentar e uma combinação de fitoterápicos e próbióticos.
Fadiga crônica, fibromialgia e artrite são doenças debilitantes que
abalam o psicológico do paciente e provocam nefastas mudanças
comportamentais. Seus portadores podem desenvolver depressão e
alterações psicomotoras. A ciência já oferece uma grande ajuda
àqueles que sofrem com essas dores crônicas detectando o problema
através de exames realizados pelo Laboratório Great Plains, presente
em mais de 110 países. “A fibromialgia não é uma patologia de causa
inespecífica, idiopática. Ela existe por um motivo e pode ser tratada.
Seguindo o caminho certo, é possível reverter o incômodo quadro de
dor e devolver qualidade de vida ao paciente”, conclui Dr. Marcelo
Bonanza.
Jovial Clínica
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