O BANCO MUNDIAL E A SEGURIDADE SOCIAL: as “reformas” da previdência social em questão Milena da Silva Santos1 Resumo: Este texto tem por objetivo analisar as medidas implementadas pelo Banco Mundial sobre as políticas sociais brasileiras, principalmente sobre a seguridade social, destacando a “reforma” da previdência social. Nessa direção, faz uma discussão sobre o posicionamento do Banco Mundial, evidenciando como as propostas de políticas de ajuste neoliberal estão se materializando nas ações agenciadas pelos governos brasileiros recentes. Diante disso, constata que a política de previdência social passou a ser o principal alvo das “reformas” neoliberais lideradas pela referida organização institucional. Ao final, tem-se o entendimento de que as “reformas” de caráter neoliberal, realizadas sobre a seguridade social brasileira e, principalmente, sobre a previdência social, são na realidade contra-reformas, à medida que possuem um caráter privatizante, tendo como conseqüência a sua efetiva precarização. Palavras-Chave: Banco Mundial; Seguridade Social; Previdência Social; Neoliberalismo. Abstract: This text aims to analyze the measures implemented by the World Bank on the Brazilian social policies, especially on social security, highlighting the "reform" of welfare. In this direction, is a discussion on the positioning of the World Bank, showing how the proposed policies of neoliberal adjustment are materializing in the actions addressed by recent Brazilian governments. Thus, notes that the politics of welfare became the main target of the "reforms" led by the neoliberal institutional organization. In the end, there is the understanding that the "reforms" of neo-liberal character, performed on the Brazilian social security and especially on welfare, are in fact counter-reforms, as they have a character privatizante, with the consequence of its effective insecurity. Keywords: World Bank, Social Security, Welfare, Neoliberalism. 1 Gaduanda. Universidade Federal de Alagoas. E-mail: [email protected] 1. INTRODUÇÃO Este trabalho possui como objeto de estudo a política de seguridade social brasileira inaugurada com a Constituição Federal de 1988 e, particularmente, a política de previdência social que, a partir dos anos 90, passou a ser alvo das denominadas “reformas” de ajuste neoliberal propostas pelo Banco Mundial. Assim, apresenta como temas de estudo questões referentes ao posicionamento do Banco Mundial em relação à política de seguridade social brasileira e à lógica que vem presidindo o processo de “reforma” da previdência social. Nessa direção, o trabalho tem por objetivo geral analisar as ações do Banco Mundial e seus rebatimentos na seguridade social brasileira, principalmente na previdência social pública. Para tal propósito, parte do entendimento de que, durante a década de 70, iniciouse uma crise capitalista de dimensões mundial, explicitada pela queda da taxa de lucro, pelo esgotamento do modelo fordista de organização da produção e pela crise do modelo de Estado keynesiano e interventor. Os resultados desta crise materializaram-se nas iniciativas capitaneadas por parte dos organismos financeiros internacionais no sentido de implementar medidas estratégicas para contê-la, em que as principais foram dadas pelo investimento em uma reestruturação produtiva e na concretização do projeto neoliberal. 2. DESENVOLVIMENTO A partir dos anos 1970, a dívida externa dos países latino-americanos começa a crescer, agravando o seu processo de dependência. “Esse processo levou os países endividados a usarem recursos necessários ao pagamento dos serviços da dívida externa por meio de processos inflacionários em clima de recessão” (CORREIA, 2005, p. 12), levando à primeira revisão das políticas de ajuste estutural, em 1985, por parte da Secretaria do Tesouro dos Estados Unidos mediante o lançamento do chamado Plano Backer, que tinha o objetivo de fazer com que os devedores retomassem seu crescimento. A partir desse plano, o Banco Mundial e o FMI passaram a ter uma maior atuação na administração da dívida latino-americana, através de orientações e financiamento para reformas estruturais que poderiam levar a um crescimento. Nessa direção, a dívida externa passa a se costituir um fator de pressão decisivo para a adoção desses receituários das organizações finaceiras. Essa pressão ficou mais explícita para a América Latina através do denominado Conseso de Washington, que se constituiu um encontro convocado pelo Institute for Internacional Economics na capital dos Estados Unidos, em 1989, com a participação de funcionários do governo norte-americano e dos organismos financeiros internacionais – FMI, Banco Mundial e BID − e especialistas em assuntos latino-americanos. O objetivo desse encontro foi proceder uma avaliação das reformas econômicas empreendidas nesses países, reafirmando a proposta neoliberal. Nessa perspectiva, foi a aprtir desse encontro que “[...] o FMI e o Banco Mundial passaram a desempenhar um papel protagônico na orientação das políticas econômicas adotadas pelos estados Latino Americanos mediante a imposição da adoção de programas de estabilização e de ajuste estrutural” (CORREIA, 2005, p. 14). Dessa forma, as políticas econômicas e sociais, implementadas pelos países de capitalismo periférico, ficaram reféns das condicionalidades impostas pelo organismos finacieros internacionais, que recomendavam reformas do Estado no sentido de racionalizar os gastos na área social e do fortalecimento do sertor privado na oferta de bens e serviços. Nessa direção, o Banco Mundial orienta os governos à priorizar os “setores fundamentais”, entendidos como os mais vulneráveis. A consequência desse processo manifestou-se através da quebra do princípio pertinente à universalidade das políticas sociais, uma vez que com a reforma do Estado, imposta pelo Banco Mundial, as políticas públicas regridem a sua dimensão. Nesse movimento de cariz regressivo, apresentam-se sob três perspectivas: focalizadora, em que os gastos sociais são dirigidos aos setores de extrema pobreza; descentralizadora, dada pela transferência da gestão para a esfera dos estados e municípios, sem a contrapartida de recursos necessários a esse processo; e privatizada, ocorrendo o deslocamento da pretação de bens e serviços públicos para o sertor privado, regido pelo mercado. Nesse âmbito, o Banco Mundial produz regularmente relatórios com propostas de estratégias para serem postas em prática pelos governos dos países mais pobres, destacando-se a América Latina e o Brasil. A maioria das propostas do Banco é incorporada pelas agendas governamentais desses países. No que se refere particularmente ao Brasil, salienta-se o fato de que este país conseguiu por em prática muitas daquelas propostas, a exemplo dos programas de combate à pobreza, viabilizados através dos programas de transferência de renda, como o bolsa família. Além desses programas, houve a implementação de diversas reformas, como a reforma da previdência social. O núcleo central dessas reformas prioriza a (re)introdução de políticas liberalizantes, privatistas e de mercado, acompanhadas de mudanças na estrutura institucional organizativa e de atuação do Estado. No que diz respeito às reformas vigentes no âmbito da previdência social brasileira, salientamos o aspecto que elas se verificaram, sobretudo no primeiro mandato do presidente FHC (1995-1998), sendo prosseguidas ao longo da gestão do presidente Lula (2003-). Nessa perspectiva, tem destaque as discussões e propostas das duas reformas aprovadas nas gestões destes governos, as quais foram a PEC 20, que alterou o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) nos anos 1990; e a PEC 40, que mudou o Regime Próprio da Previdência Social (RPPS) dos servidores públicos em 2003. De maneira geral, essas duas reformas revelam que os governos das classes dominantes conseguiram transformar os princípios que determinavam a previdência social como política de proteção social, transformando-a numa modalidade de seguro social. Essa reversão permitiu que as necessidades do grande capital prevalecessem sobre as dos trabalhadores. Nessa direção, desde a década de 80, as reformas estruturais realizadas pelo Banco Mundial deslocaram a responsabilidade do equilíbrio dos riscos sociais do Estado para a sociedade. Assim, a política do Banco Mundial prioriza a reestruturação e o desenvolvimento dos sistemas financeiros, se dirigindo, principalmente, para a reforma das instituições públicas de previdência social, promovendo a privatização desse sistema. De acordo com Tricarico (2007), os ataques do Banco Mundial aos sistemas de previdência social público se manifestam de maneira concomitante nos âmbitos direto e indireto. Nessa relação, os ataques indiretos mais importantes para os países desenvolvidos podem ser vislumbrados através das idéias disseminadas pelo banco de que os sistemas de previdência social públicos, como o dos Estados Unidos, são insustentáveis. A difusão dessa ideologia foi claramente demonstrada no seu livro sobre a reforma previdenciária, publicado em 1994, com o título Como evitar a crise da velhice (Banco Mundial, 1994), em que destaca que vidas mais longas, resultantes de riqueza e de tecnologia médica aprimorada, vão impor às nações uma carga insuportável, a menos que os sistemas de previdência social sejam modificados. Contrapondo-se a esse entendimento, o autor salienta que essa concepção tem a deficiência de falta de evidências que a comprove. Contudo, ressalta que essa falsa idéia não impediu que o livro fosse útil aos grupos políticos interessados na privatização desses sistemas em todo o mundo. Quanto à forma direta de ataques realizados pelo Banco Mundial, esta manifesta-se, sobretudo através do estímulo às privatizações e às reformas estruturais desenvolvidas nos sistemas de previdência social no mundo em desenvolvimento, à medida em que fornece apoio retórico aos interesses ideológicos e financeiros que defendem a privatização. No contexto dessa modalidade de ataque, o Banco Mundial também forneceu empréstimos e assistência técnica às nações que privatizaram os sistemas de previdência social, principalmente na América Latina, no Caribe e nos países do Leste Europeu. Fazendo uma comparação entre os governos de FHC e de Lula, no que tange à tônica da reforma previdenciária, Mota (2007) destaca que “enquanto a reforma de FHC teve como foco principal, porém não exclusivo, o RGPS, a cobertura dos trabalhadores do setor privado, a do governo Lula incidiu prioritariamente sobre o Regime Próprio dos Servidores Públicos” (MOTA, 2007, p. 138). Na dinâmica desse processo reformista, tem destaque o aspecto de que a reforma ocorrida entre 1996 e 1998, no contexto do governo FHC, promoveu a substituição do tempo de serviço pelo tempo de contribuição, o aumento da idade mínima, o estabelecimento do teto máximo dos benefícios, a supressão do cálculo da aposentadoria com base nos últimos 36 salários de contribuição, o fim das aposentadorias especiais, a instituição do regime contributivo para servidores públicos, além do regime de previdência privada complementar facultativo para os servidores públicos e a criação do fator previdenciário, como norma de transição. Em continuidade, a reforma de 2003 – efetivada no governo de Lula −, ainda mais profunda e mudando as regras constitucionais, rejeitou uma das principais cláusulas do contrato de trabalho vigente entre os servidores públicos e seu empregador, o Estado, dada pela aposentadoria integral por tempo de serviço. Nessa direção, a autora admite o fato de que “ao substituir este direito pela opção de associar-se a um fundo de previdência complementar, o governo penaliza seus servidores, posto que esta poupança compulsória irá onerar mais os defasados salários dos servidores” (MOTA, 2007, p. 139). Em seguimento, “a reforma de Lula” também alterou o limite de idade, o teto das aposentadorias e pensões, as regras de paridade, o tempo de permanência no serviço público, e instituiu a contribuição dos inativos. No entanto, essa reforma ainda não está concluída e tramita no Congresso a PEC paralela, de nº 77, que legislará sobre as regras de transição, o teto e o subteto salarial, a contribuição de inativos portadores de deficiência ou doença incapacitante, a paridade dos reajustes dos ativos e inativos, a inclusão dos 40 milhões de trabalhadores não filiados à Previdência, os novos mecanismos de controle e o senso previdenciário qüinqüenal. No bojo dessa desconstrução da política previdenciária, salienta-se o aspecto de que a partir do final dos anos 80, a previdência social vem sendo apontada como deficitária, em crise, fomentadora de privilégios para os funcionários públicos etc. Este discurso sobre a crise da previdência social brasileira foi responsável pela formação de uma cultura que divulgou conceitos e prognósticos sobre a inviabilidade de um sistema de seguridade social público e universal, tal como o instituído na Constituição de 1988, dividindo os trabalhadores, e no caso da PEC 40, criando uma falsa polêmica entre os trabalhadores regidos pela CLT e os do Regime Jurídico Único. Segundo Mota (2007), a aprovação da PEC 40 rompeu unilateralmente o estabelecido no capítulo dos direitos sociais da Constituição de 1988, precarizou o contrato de trabalho dos servidores e referendou outra concepção de seguridade social, cujos protagonistas deixam de ser o cidadão e o Estado, para incidir a figura do indivíduo consumidor e das instituições do mercado. Este processo foi nomeado por Delgado (2001), apud Mota (2007), como uma contrareforma, considerado por Vianna (1998), apud Mota (2007), como um processo de americanização da seguridade, e por Mota (2007) como um movimento de passivização das conquistas históricas dos trabalhadores. Nessa direção, é oportuno reconhecer que a trajetória das reformas da previdência social brasileira resume fatores que envolvem as mudanças econômicas globais, a reforma neoliberal do Estado, as transformações no mundo do trabalho e os ajustes impostos nos acordos com os organismos financeiros internacionais. Nesse sentido, observa-se que as reformas a que foi submetida a previdência social brasileira estão longe de representar um aperfeiçoamento no sistema criado em 1988. Particularmente para a autora, o pano de fundo desse complexo cenário que configura a “reforma”, consiste numa reversão da intervenção social do Estado, se constituindo na base da construção de um novo contrato entre Estado, sociedade e mercado. 3. CONCLUSÃO Após a análise sobre as propostas e medidas implementadas pelo Banco Mundial nas políticas sociais dos países periféricos, sobretudo no Brasil, consideramos que os princípios da seguridade social conquistados com a Constituição Federal de 1988, que assegura direitos universais, não vêm se efetivando no plano da realidade concreta. Este fato deve-se às políticas de ajuste neoliberal, que condiciona a política de seguridade social a se efetivar como um sistema seletivo, focalizado e com características assistencialistas e mercantis. No decorrer do desenvolvimento deste trabalho, vimos que as transformações que vêm ocorrendo na sociedade capitalista são resultados do processo de reestruturação produtiva, criado com o propósito de recuperar o capitalismo da crise mundial, que foi iniciada durante a década de 1970. Essas transformações foram chefiadas pelo grande capital internacional, com a finalidade de manter o ordenamento vigente e desenvolver sua margem de lucro. Contudo, as estratégias utilizadas pelo capital para enfrentar sua crise afetaram tanto a produção quanto as relações capital/trabalho e as ações do Estado no controle dessas relações. Assim, se antes de 1970 o Estado oferecia uma proteção social mais ampla para a classe trabalhadora, baseada no keynesianismo, consolidado no chamado Estado de bemestar social (Welfere State); depois de 1970 o Estado passa a incorporar medidas e estratégias neoliberais, modificando o patamar de cobertura social, minimizando suas ações e gastos com a área social e abrindo espaços para o mercado. Nessa relação, percebemos que a política social está estreitamente atrelada à lógica da política econômica. A partir de meados dos anos 80, os países capitalistas hegemônicos propuseram medidas de respostas à crise, através de propostas controladas pelo Banco Mundial, que destacavam a necessidade de desregulamentação e de privatização dos mercados e do Estado, visando uma adequação à lógica neoliberal. Estas propostas ficaram conhecidas como Consenso de Washington e determinavam que o mercado definisse as regras para solucionar os gravíssimos problemas econômicos e sociais que estavam assolando os países periféricos. De maneira abrangente, essas medidas representaram uma revisão das funções e dos papéis do Estado nas áreas administrativa, econômica e ideológica. Ao analisarmos as mudanças ocorridas no âmbito do Estado brasileiro neste período, observamos que a política de seguridade social, que acabara de ser implementada com a Constituição Federal de 1988, sofreu grandes impactos com as reformas neoliberais implementadas nos anos 90, principalmente a política de previdência social. Dessa forma, entendemos que as proposições neoliberais e as injunções do mercado e do capitalismo financeiro ameaçam o exercício dos direitos e garantias sociais inscritos na Constituição brasileira de 1988, ao tratar a esfera pública como um campo de possíveis negócios e o desmonte da intervenção social do Estado como uma oportunidade de subordiná-lo aos interesses da classe dominante (MOTA, 2004, p. 01). Nesse sentido, salienta-se o aspecto de que as políticas sociais públicas brasileiras estão passando por uma fase de mudanças, se adequando ao ordenamento capitalista atual e seguindo as propostas de redefinição das políticas sociais apontadas pelos organismos financeiros internacionais. Assim, do ponto de vista histórico, a seguridade social vem sendo associada à esfera de disputas e negociações na ordem burguesa, pois enquanto um sistema construído no campo de luta dos trabalhadores, tem sido objeto de investidas do grande capital no sentido de “adequá-la” aos seus interesses. Nessa direção, enfatizamos a “reforma” vigente no âmbito da previdência social − que tem se apresentado como um dos alvos centrais das reformas do Estado – sendo idealizada pelo Banco Mundial, iniciada durante o governo Collor e prosseguida nas gestões de FHC e Lula. Assim, as EC nº 20/1998 e EC nº 40/2003 transformaram a previdência numa modalidade de seguro social, atingindo tanto os trabalhadores do setor privado quanto os servidores públicos e permitindo que as necessidades do grande capital prevaleçam sobre a dos trabalhadores. Essas reformas que ainda estão em curso na sociedade brasileira contemporânea, vêm destruindo os direitos sociais conquistados através da Constituição de 1988, tendo como intenção a implementação de reformas e a ampliação da ação do mercado nesta área, fortalecendo a previdência privada com regime da capitalização e, aos poucos, destruindo a previdência social pública ou restringindo-a aos segmentos mais empobrecidos da população. Nessa direção, constatamos o fato de que as reformas que a previdência social foi submetida não representaram um aperfeiçoamento do sistema criado em 1988, mas apenas modificaram o nível da intervenção estatal, construindo uma nova relação entre Estado, sociedade e mercado. fundamentalmente Dessa forma, essas medidas e estratégias visaram destruir a sociabilidade do trabalho protegido e construir uma outra sociabilidade, amparada na negação da intervenção social do Estado e na afirmação da regulamentação do mercado, nas iniciativas individuais e no envolvimento da sociedade civil (MOTA, 2007, p. 05). Por fim, entendemos que todos esses novos arranjos nos papéis e funções do Estado são orientados para o fortalecimento da dinâmica capitalista, em que o Estado transfere suas responsabilidades para a sociedade, incentivando a privatização dos serviços públicos e reduzindo os direitos sociais. REFERÊNCIAS BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política Social: fundamentos e história. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2007. . Brasil em Contra-Reforma: destruição do Estado e perda de direitos. São Paulo: Cortez, 2003. CORREIA, Maria Valéria Costa. O Conselho Nacional de Saúde e os Rumos da Política de Saúde Brasileira: mecanismos de controle frente às condicionalidades dos organismos financeiros internacionais. Recife:UFPE, Tese de Doutorado, 2005. MOTA, Ana Elizabete. Crônica de uma morte anunciada: as reformas da Previdência Social Brasileira nos anos 1990 e 2000. In: BRAGA, Léa; CABRAL, Maria do Socorro Reis (orgs.). O Serviço Social na Previdência: trajetória, projetos profissionais e saberes. São Paulo: Cortez, 2007, p. 137-155. TRICARICO, Antonio. Banco Mundial, riscos e previdência social, 2007. Disponível em: <http://www.ibase.br/userimages/banco.pdf >. Acesso em 05 mar. 2009.