APRESENTAÇÃO Um canal de disseminação O regime fechado de previdência complementar obteve significativos avanços na última década, de forma que os fundos de pensão constituem-se hoje em importantes agentes privados de poupança e investimento de longo prazo da economia brasileira, além de contribuírem para a proteção social do país. Na forma mencionada acima, o crescimento desse sistema atende a questões cruciais para desenvolvimento econômico e social do Brasil. A primeira, que podemos apontar, é a forma que as empresas e empregados podem se beneficiar, considerando que o plano de previdência é uma ótima ferramenta de atração e retenção de talentos e fomenta o sentimento de cooperação entre capital e trabalho na empresa, além de buscar a complementação da renda dos empregados no futuro. A segunda questão é o impacto dos fundos de pensão na poupança de longo prazo do País, podendo ser usada para o financiamento tanto do governo quanto das empresas, com condições mais favoráveis. Considerando o impacto positivo desse sistema para a economia e o estágio atual do país em termos de estabilidade financeira e crescimento da renda da população, com o fator de transição demográfica, temos um cenário para excelentes avanços, mas também de desafios para que o mesmo possa crescer ainda mais de forma sustentável. Nesse contexto, a atuação de Associações, como a APEP, reveste-se de fundamental importância para o fortalecimento e o fomento da previdência complementar fechada no Brasil. Além de representar os atuais fundos de pensão de empresas privadas, que hoje somam cerca de R$ 40 bilhões, analisando e propondo medidas de melhoria para o sistema, a Associação é um dos canais para disseminação da previdência complementar fechada para o mercado. Carlos Alberto de Paula Diretor-Superintendente Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc 3