ANÁLISE DAS VENDAS DO COMÉRCIO ATACADISTA E VAREJISTA DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL(1) Andressa Caroline Trautenmüller(2), Romário Trentin(3) (1) Trabalho executado pelo Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Maria. Estudante, bolsista Fapergs; Universidade Federal de Santa Maria; Santa Maria, Rio Grande do Sul; [email protected]. (3) Orientador; Universidade Federal de Santa Maria; [email protected]. (2) Palavras-Chave: Noroeste, comércio, varejista, atacadista. INTRODUÇÃO O comércio e a produção local são de extrema importância para o desenvolvimento e crescimento econômico de um município, gerando emprego e renda, fazendo com que haja maior circulação de pessoas e de dinheiro. Segundo o Ministério das Relações exteriores, “o crescimento econômico é vital para as economias em desenvolvimento, sendo este processo determinante para que convirjam com as fronteiras tecnológicas e de bem-estar das economias avançadas. Tal crescimento contribui para a obtenção de outros objetivos econômicos, como maior emprego e melhor distribuição de renda e riqueza. ” Para o IBGE (2013), o varejo equivalia a 42,9% da segmentação do comércio por receita operacional líquida, já o atacado equivalia a 44,1%. Já em 2015, 12% do Produto Interno Bruto (PIB) era determinando pelo comércio. O Rio Grande do Sul é um dos maiores produtores de carnes e de grãos, o qual importa para outros estados os seus produtos e também tem exportado muito. Por outro lado, há o comércio atacadista e varejista existente nos municípios, o qual faz com que a economia local sempre esteja em alta, mas esse tipo de produção e venda tem decaído com o passar do tempo em consequência do alto desemprego que acomete o Estado. O trabalho tem como objetivo analisar os dados de venda do comércio varejista e atacadista, no período de 2010 a 2014 na região Noroeste do Rio Grande do Sul. METODOLOGIA Os dados de vendas de comércio foram adquiridos através do site da Fundação de Estatística e Economia (FEE), os quais foram manipulados no Microsoft Excel 2013. Para fins de cálculo estão inclusos na classe de comércio atacadista as vendas de veículos, motocicletas e acessórios, vendas de produtos alimentícios, bebidas e fumo, venda de artigos de uso pessoal e doméstico, venda de combustíveis, de produtos industriais, de máquinas, aparelhos e equipamentos e venda de materiais de construção, ferragens, ferramentas e madeira. Para o cálculo do comércio varejista considerou-se as vendas de móveis, eletrodomésticos, produtos alimentícios (hipermercados e supermercados), combustíveis e lubrificantes, produtos alimentícios, bebidas e fumo, venda de tecidos, vestuário e calçados, móveis e eletrodomésticos, venda de artigos farmacêuticos, médico, ortopédico, perfumaria e cosméticos, venda de equipamentos e material para escritório, veículos, motocicletas e acessórios e materiais de construção. RESULTADOS E DISCUSSÃO O comércio varejista é um dos primeiros a sentir os impactos decorrentes de mudanças na conjuntura econômica. As vendas do setor dependem de variáveis como o nível de emprego e de renda do consumidor, os juros impostos e as condições de prazos e financiamentos disponíveis em cada compra. Não existe uma forma ideal para o setor varejista só ter ganhos, o mais importante é a busca pela eficiência no negócio que foi escolhido e a definição de opções estratégicas que sejam eficientes. Na figura 1 pode-se analisar que a partir de ano de 2010 até o ano de 2014 esse tipo de atividade tem aumentado, contrariando os outros setores. O setor atacadista vem sofrendo constantemente com os problemas econômicos pelo qual o Estado passa, o que se torna retórico, pois os consumidores tendem a procurar mais por estes produtos, já que tem Anais do 8º Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão – Universidade Federal do Pampa um valor abaixo do mercado popular. Verifica-se que há uma diminuição anual brusca na questão de vendas nesse setor, estando abaixo das vendas de comércio. Gráfico de vendas do comércio atacadista e varejista no período de 2010 a 2014na região Noroeste do Rio Grande do Sul. 2014 2013 2012 2011 2010 800,000 900,000 1000,000 1100,000 Comércio Varejista 1200,000 1300,000 Comércio Atacadista 1400,000 1500,000 Comércio (1) Fonte: elaborado pela autora. CONCLUSÕES Portanto, é preciso que se faça uma pesquisa para saber o tipo de consumidor e qual realidade de comércio existe no local. É importante também fazer pesquisa de vendas em cada setor, para saber se há perdas ou ganhos naquela região e qual setor deve ter um cuidado maior, assim aumentando sua infraestrutura, tanto no pessoal quanto no comercial. REFERÊNCIAS BRASIL. Fundação de Estatística e Economia. 2016. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2013. Disponível em: http://www.economiaemdia.com.br/EconomiaEmDia/pdf/infset_comercio_varejista.pdf>. Acesso em 15 set. 2016. < BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2015. Disponível em: http://www.economiaemdia.com.br/EconomiaEmDia/pdf/infset_comercio_varejista.pdf>. Acesso em 15 set. 2016. < BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. Disponível em: http://funag.gov.br/loja/download/864-com%C3%A9rciointernacional.pdf. Acesso em 16 set. 2016. Anais do 8º Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão – Universidade Federal do Pampa