Tema: Evolução da web. - Universidade Lusíada de Angola

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UNIVERSIDADE LUSÍADA DE ANGOLA
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
CURSO SUPERIOR DE INFORMÁTICA
Tema: Evolução da web.
Nome: Stelvio Augusto da Costa.
Turma: I4M.
O DOCENTE
Mestre Eng. Hercílio Duarte.
Introdução
Chama-se "Web" (nome inglês que significa "tela"), contracção de "World Wide
Web" (daí o acrónimo www), a uma das possibilidades oferecidas pela rede Internet de
navegar entre documentos ligados por relações hipertexto.
O conceito do Web foi criado no CERN (Centro Europeu de Investigação Nuclear)
em 1991 por uma equipa de investigadores a que pertencia Tim-Berners LEE, o
inventor do conceito de hiperligação, considerado hoje como o pai fundador da Web.
O princípio de web assenta na utilização de hiperligações para navegar entre
documentos (chamados "páginas web") graças a um software chamado navegador(ou
em inglês browser). Uma página web é assim um simples ficheiro texto escrito numa
linguagem de descrição (chamada HTML), permitindo descrever a formatação do
documento e incluir elementos gráficos ou ligações para outros documentos com a ajuda
de balizas.
Para além das relações que ligam documentos formatados, a web ganha todo o
sentido com protocolo HTTP que permite vincular documentos alojados por
computadores distantes (chamados servidores web, em oposição ao cliente que
representa o navegador). Na Internet, os documentos são assim localizados por um
endereço único, chamado URL, permitindo localizar um recurso em qualquer servidor
da rede Internet.
O que é um site web ?
Um síte web (também chamado síte Internet ou página pessoal no caso de um síte
Internet com objectivos pessoais) é um conjunto de ficheiros HTML armazenados num
computador conectado permanentemente à Internet e alojando as páginas web (servidor
web).
Web 1.0 – O mundo novo
É a internet como ela surgiu. Sites de conteúdo estático com pouca interactividade
dos internautas e diversos directórios de links.
Ainda com poucos usuários, e esses em sua grande maioria fazendo um uso bastante
técnico da rede, predominavam os sites de empresas e instituições recheados de páginas
“em construção”.
Evoluindo de suas raízes de uso militar e universitário, a internet começou a caminhar
e tomar forma diante das necessidades das pessoas. Essa foi a era do e-mail, dos
motores de busca simplistas e uma época onde todo site tinha uma seção de links
recomendados.
Mesmo sendo muito diferente do que conhecemos hoje, a internet foi uma revolução
para todos aqueles que dependeram toda a vida de bibliotecas, correios e telefones para
trocar informações, aprender ou consultar algo (Eu sei que você esta se perguntando
como foi que a humanidade conseguiu viver tanto tempo sem a internet, não é mesmo?).
Os principais serviços dessa época eram o Altavista, Geocities, Cadê, Hotmail,
DMOZ, Yahoo! e, claro, o Google.
Web 2.0 – A era social
A Web 2.0, também chamada de web participativa, foi a revolução dos blogs e chats,
das mídias sociais colaborativas, das redes sociais e do conteúdo produzido pelos
próprios internautas.
Nesse momento, a internet se popularizou em todo o mundo, e começou a abranger
muito mais do que algumas empresas para se tornar obrigatória para qualquer um que
queira ter sucesso no mercado.
Por meio do YouTube, Facebook, Flick, Picasa, Wikipédia, e muitas outras redes
sociais, todos passaram a ter voz e essa voz passou a ser escutada e respeitada fielmente.
O termo Web 2.0 (e consecutivamente, o Web 1.0) foi criado pelo especialista no
sector Tim O’Reilly, classificando essa nova forma de utilizar a internet como uma
“web como plataforma”.
Os sites criados para esse momento da internet já não são estáticos e possuem um
layout claramente focado no consumidor e também na usabilidade dos buscadores.
Conceitos de SEO são altamente essenciais para os sites a partir da Web 2.0.
Nesse momento a navegação mobile e uso de aplicativos já tem forte presença no diaa-dia das pessoas.
Web 3.0 – O que vem por ai…
Nomear movimentos e acontecimentos da história enquanto eles são vividos é sempre
muito difícil, porém o termo Web 3.0 não é exactamente algo inédito e há um tempinho
já estamos vendo ele por ai.
A Web 3.0 é uma internet onde teremos toda informação de forma organizada para
que não somente os humanos possam entender, mas principalmente as máquinas, assim
elas podem nos ajudar respondendo pesquisas e perguntas com uma solução concreta,
personalizada e ideal. É uma internet cada vez mais próxima da inteligência artificial. É
um uso ainda mais inteligente do conhecimento e conteúdo já disponibilizado online,
com sites e aplicações mais inteligentes, experiência personalizada e publicidade
baseada nas pesquisas e no comportamento de cada individuo.
Alguns dizem que a Web 3.0 é uma internet móvel, focada em celulares e
smartphones, porém esse é um pensamento totalmente erróneo. A Web 3.0 é muito mais
ampla do que o conceito mobile, nesse cenário as pessoas estão e estarão conectadas 24
horas por dia nos 7 dias da semana, por meio dos celulares, smartphones, SmartTV’s,
iPod’s, tablets, carros, videogames que são verdadeiras centrais de diversão, e projetos
como iWatch e Google Glass, que estão mais próximos de nossa realidade do que
imaginamos.
Como será a web 4.0?
web 4.0. Segundo estudiosos, essa nova era funciona como um enorme sistema operacional
dinâmico e inteligente, capaz de utilizar e interpretar as informações e os dados disponíveis
para suportar a tomada de decisões. Isso tudo de forma automática, através de um sistema
complexo de inteligência artificial.
Apesar dos benefícios, muitos questionam os problemas que acompanham essa nova fase. A
invasão de privacidade, a dependência desta tecnologia, a sobrecarga e a discussão sobre o
controle – quem controla o quê – são alguns pontos que preocupam os especialistas sobre
este modelo.
Conclusão
Em virtude dos fatos mencionados, entende-se que a web últimos tempos o
crescimento de novos ambientes informacionais surgidos na Web. Essa realidade marca
a evolução pela qual a Web vem passando a caminho de um futuro caracterizado pelo
uso de tecnologias cada vez mais especializadas e ambientes informacionais dinâmicos,
interactivos e colaborativos.
Contudo, a criação efectiva desses ambientes informacionais dependerá
exclusivamente do desenvolvimento e aplicação de ferramentas e tecnologias que
garantam maior estruturação e representação dos recursos. Nesse sentido, a Web
Semântica se apresenta com uma etapa importante para que possa ser atingida a
construção de uma Web “inteligente”. Consequentemente, a meta dados se constituem
como uma ferramenta importante para a representação informacional não só na Web
Semântica, mas também nos ambientes informacionais almejados pela Web 2.0 e pela
Web 3.0.
Referências
ALVES, R. C. V. Web semântica: uma análise focada no uso de meta dados. 2005. 180
f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) - Faculdade de Filosofia e
Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2005.
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