1 Incidência de Gardnerella vaginalis nas Amostras de Secreção Vaginal em Mulheres Atendidas pelo Laboratório Municipal de Fraiburgo Incidence of Gardnerella vaginalis in Samples of Vaginal Discharge Answered by Women in Municipal Laboratory Fraiburgo Autora: Angela Domingos do Amaral Bacharel em Ciências Biológicas e Pós-graduada Lato Sensu em Microbiologia pela Universidade do Oeste de Santa Catarina Autor correspondente: Angela Domingos do Amara Endereço: Rua Bom Retiro,355, Nova Brasília, Joinville, SC CEP 89213-430 Telefone Residencial (47)3804-6203 Celular: (47) 8868-4026 email: [email protected] Título resumido: Incidência de Gardnerella vaginalis nas Amostras de Secreção Vaginal Incidence of Gardnerella vaginalis in Samples of Vaginal 2 RESUMO A vagina possui um variado número de bactérias que vivem em harmonia com os Lactobacillus sp. Quando ocorre um desequilíbrio na flora, há um crescimento exagerado de bactérias em especial Gardnerella vaginalis, causando a vaginose bacteriana. Este trabalho tem por objetivo verificar a incidência de Gardnerella vaginalis nas amostras de secreção vaginal em mulheres atendidas pelo Laboratório Municipal de Fraiburgo. O estudo foi realizado no referido laboratório. Os dados foram coletados através dos laudos dos exames de secreção vaginal. Foram avaliados os dados referentes aos exames realizados em mulheres da faixa etária de 18 a 55 anos no período de 1 ano, totalizando 451 exames realizados neste período. Os resultados mostram que 54 exames foram positivos para Gardenerella vaginalis, 32 casos de Cândida sp., 13 casos de Trichomonas sp. e 352 exames apresentaram-se normais. Em outras palavras 78% dos exames realizados apresentam-se normais e 22% dos exames apresentam resultado positivo para vulvovaginites. Foi observado ainda que a maior incidência de Gardnerella sp está associada à faixa etária de 20 a 30 anos, demonstrando assim que esta infecção acomete principalmente mulheres em idade reprodutiva. Como sendo um dos principais agentes causadores de infecções em mulheres e pela carência de estudos epidemiológicos sobre estes agentes é de fundamental importância um estudo nessa área, este será de grande valia não só para as usuárias do SUS, como para a equipe de saúde, como ação educativa para prevenção, controle e a solução para este problema que é a principal queixa entre as mulheres Palavras-chave: Vaginose Bacteriana, Gardnerella vaginalis, Saúde da Mulher. 3 ABSTRACT The vagina has a number of different bacteria that live in harmony with Lactobacillus sp. When an imbalance occurs in the flora, there is an overgrowth of bacteria in particular Gardnerella vaginalis, causing bacterial vaginosis. This study aims to determine the incidence of Gardnerella vaginalis in samples of vaginal secretion in women attending the Municipal Laboratory Fraiburgo. The study was conducted in that laboratory. Data were collected through the reports of examinations of vaginal discharge. We collected data regarding the examinations performed on women aged 18 to 55 years in the period of one year, totaling 451 tests performed during this period. The results show that 54 cases were positive for Gardenerella vaginalis, 32 cases of Candida sp., 13 cases of Trichomonas sp. and 352 examinations were normal. In other words 78% of the exams have to be normal and 22% of the tests show positive for vulvovaginitis. It was also observed that the higher incidence of Gardnerella sp is associated with age ranging from 20 to 30 years, showing that this infection primarily affects women of reproductive age. As one of the major causative agents of infections in women and the lack of epidemiological studies on these agents is a very important study in this area, this will be of great value not only for the users of public health and for the health team, as educational activities for prevention, control, and the solution to this problem which is the main complaint among women. Keywords: Bacterial vaginosis, Gardnerella vaginalis, Women's He 4 INTRODUÇÃO Logo após o nascimento aparecem os Lactobacillus sp aeróbios na vagina que persistem enquanto pH permanece ácido, este quando se torna neutro observa-se a presença de uma microbiota de cocos e bacilos, já na puberdade, os Lactobacillus sp aeróbios e anaeróbios se tornam predominantes contribuindo para manutenção do pH ácido (Brooks; Butel; Morse, 2009). Este mecanismo exerce importante influência na microbiota da vagina, pois conferem à proteção natural do órgão genital feminino, prevenindo desta forma o estabelecimento de microrganismos que podem ser prejudiciais para microbiota vaginal (Barreto, 2007). Esta proteção é feita através da produção de peróxido de hidrogênio (H2O2), que mantém o pH vaginal ácido, impedindo desta forma, a proliferação de agentes causadores de doença (Tanaka et. al. 2007). A vagina possui um variado número de bactérias de diferentes espécies que vivem em harmonia com os Lactobacillus sp., sendo a espécie bacteriana predominante na flora vaginal e responsável pela determinação do pH ácido (3,8 a 4,5) o qual inibe o crescimento das demais espécies bacterianas nocivas a mucosa vaginal (Oliveira et. al., 2007). “Sob condições ainda desconhecidas, os Lactobacillus sp. podem ser suprimidos e a condição clínica denominada vaginose bacteriana, manifestar-se” (Aroutcheva et al., 2001a apud Amorim & Santos, 2003). 5 As vulvovaginites são as principais queixas entre mulheres, com ou sem vida sexual ativa em consultórios ginecológicos. Por esta razão vaginose bacteriana é o distúrbio ginecológico extremamente comum em nosso meio. Constitui infecção polimicrobiana, as quais são caracterizadas por um desequilíbrio polibacteriano da flora vaginal, ocorrendo significativa redução dos Lactobacillus sp. e elevação do pH (maior que 4,5), com crescimento exagerado de bactérias, em especial anaeróbias como Gardnerella vaginalis, Mycoplasma hominis e espécies de Mobiluncus e Bacteroides (Amorim & Santos, 2003). A Gardnerella vaginalis é uma bactéria que faz parte da flora normal, principalmente das mulheres sexualmente ativas. Como dito anteriormente, quando ocorre um desequilíbrio nesta flora, ocorre um predomínio desta bactéria então temos um quadro chamado de vaginose bacteriana (Austin et. al., 2005). A característica marcante dessa bactéria é apresentar reação ao Gram-variável. O fato ocorre devido à fina camada de peptidoglicano encontrada, constituindo apenas 20% do peso da parede celular, consequentemente, vários isolados da G. vaginalis podem aparecer como Gram-positivos, Gram-negativos ou Gram-variáveis (Silveira; Souza, Albini, 2010). Sua sintomatologia pode ser bastante incômoda para as mulheres, pois além do corrimento vaginal ocorre na maioria das vezes odor vaginal desagradável, que se acentua durante a menstruação e após uma relação sexual, com a presença do esperma de pH básico no ambiente vaginal, costuma ocorrer à liberação de odor semelhante ao de peixe podre, comprometendo desta forma, o equilíbrio biopsicossocial, perturbando inclusive o relacionamento sexual. (Amorim & Santos, 2003). 6 Suas principais conseqüências e complicações são: a infertilidade, endometrite, aumento do risco de infecção pelo HIV se houver contato com o vírus, há aumento também do risco de se contrair outras infecções como a gonorréia, trichomoníase, dentre outras. Ainda uma complicação importante relacionada à saúde reprodutiva é que, durante a gestação esta infecção pode causar prematuridade ou RN de baixo peso, aborto e endometrite pós-cesárea (Carvalho, 2005). Esta infecção é diagnosticada quando apresentar os seguintes critérios: pH vaginal maior que 4,5; presença de "clue cells" ou células-alvo no fluído ou esfregaços vaginais; leucorréia fluída, cinza ou branca; ou teste com KOH positivo. Embora o exame citologia cérvico-vaginal não seja a escolha para avaliação da microbiota vaginal, este exame apresenta sensibilidade de 92% e especificidade de 97% para detecção de vaginose bacteriana (Nai et. al. 2007). Com relação ao tratamento, há vários anos existe uma incansável busca de um produto que alcance ótimos resultados, ou seja, que elimine os microrganismos que causa esta infecção restabelecendo os lactobacilos predominantes da flora vaginal e que não cause nenhum efeito adverso à mulher (Camargo, 2004). O medicamento mais utilizado é o metronidazol tanto oral como intravaginal. Como sendo um dos principais agentes causadores de infecções em mulheres em idade reprodutiva, sejam associados pela falta de hábitos de higiene adequados, número de parceiros sexuais, grau de esclarecimento ou desequilíbrios da microflora vaginal, por apresentar graves conseqüências e complicações citadas anteriormente e pela carência de estudos epidemiológicos sobre estes agentes é de fundamental importância um estudo nessa área, o qual será grande valia não só para as usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS), como para a equipe de saúde, com ação educativa para prevenção, 7 controle e a solução para este problema que é a principal queixa entre as mulheres (Zimmermmann et. al., 2009). Objetivo geral desse trabalho é verificar a incidência de Gardnerella vaginalis nas amostras de secreção vaginal em mulheres atendidas pelo laboratório Municipal de Análises clínicas do município de Fraiburgo-SC. 8 MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de uma pesquisa documental e descritiva, que visa avaliar a presença de Gardnerella vaginalis nos exames de secreção vaginal em usuárias do Laboratório Municipal da Unidade Básica de Saúde Vila Salete do Município de Fraiburgo-SC. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC. O estudo foi realizado no Laboratório Municipal da Unidade Básica de Saúde Vila Salete. É uma organização pública da Prefeitura Municipal de Fraiburgo que presta serviços de saúde e se inclui no nível de atenção básica de saúde do SUS a qual atende uma população de aproximadamente 36.891 habitantes, sendo a população urbana de 30.934 hab. e rural 5.977 hab., a demanda é de 50 coletas/dia realizando aproximadamente 6.000 exames/mês. Os dados foram coletados através dos laudos dos exames de secreção vaginal pertencentes ao Laboratório Municipal, aonde foram avaliados os dados referentes aos exames realizados em mulheres da faixa etária de 18 a 55 anos no período de 1 ano (outubro/2009 á setembro 2010), totalizando 451 exames realizados neste período. Nele consta o nome, idade, data da coleta e do recebimento do laudo do exame, bem como o resultado do mesmo. Estes exames são coletados pela equipe de técnicas de enfermagem do Laboratório Municipal de Análises Clínicas da Secretaria de Saúde de Fraiburgo, em uma sala específica para este fim, às amostras são obtidas utilizando-se o espéculo vaginal para visualização do colo uterino. Com um swab estéril foi coletado o conteúdo vaginal evitando-se o colo e posteriormente foi preparado o esfregaço para a 9 bacterioscopia, os quais serão corados pela técnica de Gram, para depois serem analisados em microscópio óptico. RESULTADOS Neste estudo foram observados 451 exames de secreção vaginal, destes 54 exames apresentaram Gardenerella vaginalis, 32 casos de Cândida sp., 13 casos de Trichomonas sp. e 352 exames apresentaram-se normais, como demonstrado na tabela 1 a seguir: Tabela I Resultado dos exames de secreção vaginal Resultado qtde % Gardenerella vaginalis 54 12 Cândida sp 32 7 Trichomonas sp 13 3 Resultado normal 352 78 Fonte: a autora Como podemos observar 78% dos exames realizados apresentam-se normais, mas 22% dos exames apresentam resultado positivo para vulvovaginites. Em relação à idade das 54 mulheres que apresentaram Gardnerella vaginalis foi observado que a maior incidência de Gardnerella sp está associada à faixa etária de 20 a 30 anos como demonstrado na Tabela 2 a segui r 10 Tabela 2 Prevalência da Gardnerella vaginalis associado à faixa etária Faixa etária (em anos) <20 n % 4 7 20-30 29 54 31-40 16 30 41-50 4 7 >50 1 2 Total 54 100 Fonte: a autora Os dados sugerem que a maior incidência de Gardnerella vaginalis está associada a mulheres em faixas etárias abaixo dos 50 anos, com a maior incidência nas três primeiras décadas de vida, já a incidência de Gardnerella vaginalis em mulheres com idade inferior a 20 anos foi de 4 casos e a idade média foi de 28,9 anos. DISCUSSÃO O presente trabalho demonstrou que a maior incidência de Gardnerella vaginalis esta associada à faixa etária de 20 a 30 anos. A partir deste resultado, conclui-se que a Gardnerella vaginalis é um dos principais agentes causadores de infecções em mulheres em idade reprodutiva, sugerindo que está bactéria têm conotação sexual. Sendo assim, a pesquisa só confirmar informações já divulgadas por outras literaturas. 11 As vulvovaginites são as principais queixas entre mulheres, com ou sem vida sexual ativa, sendo a Candida sp, a Gardnerella sp e Trichomonas sp os principais responsáveis (Oliveira et. al., 2005). A Candida albicans é um fungo responsável por um grande número de quadros infecciosos na vulva, vagina e raramente no colo do útero (Barreto, 2007). “A candidíase vaginal representa uma das ginecopatias mais freqüentes acometendo, pelo menos uma vez na vida, cerca de 75% da população feminina sexualmente ativa” (Linhares et. al., 2005). A tricomoníase é causada pelo Trichomonas vaginalis que infecta o trato genital tanto feminino como masculino. A OMS estimou em 170 milhões os casos de tricomoníase no mundo anualmente, acometendo principalmente a faixa etária de 15 e 49 anos, com a maioria (92%) ocorrendo em mulheres A OMS salienta que o T. vaginalis é transmitido por contato sexual em adultos, sendo caracterizado por ter corrimento vaginal repugnante e prurido vulvar e uretrites nos homens (Vieira, 2009). Já a Gardnerella vaginalis, é um dos principais agentes causadores de infecções em mulheres e freqüentemente associado à vaginose bacteriana. A G. vaginalis coloniza preferencialmente o trato genital feminino. Isto ocorre porque o líquido seminal contém altas concentrações de zinco, que pode inibir a bactéria, e o epitélio prostático contém células colunares dificultando assim a adesão da G. vaginalis. Porém a Gardnerella vaginalis também pode ser encontrada no esperma dos homens, em aproximadamente 10,7% dos que mantêm relações sexuais com mulheres sintomáticas. O diagnóstico neste caso é feito pelo 12 método de coloração de Gram, observando as clue-cells, sendo que esses homens permanecem assintomáticos, entretanto podem apresentar complicações e transmitir a bactéria em futuras relações sexuais, sendo assim esta doença pode ser transmitida pela via sexual (Silveira et. al., 2010). As literaturas estudadas sugerem que mulheres mais jovens, geralmente, são as maiores responsáveis pelos atendimentos ginecológicos, pela necessidade de tratamento de leucorréias e vulvovaginites ocasionadas por G. vaginalis. Fato esse comprovado neste estudo pois a faixa etária mais afetada foi entre 20 e 30 anos. As infecções ocasionadas por Gardnerella vaginalis geralmente são associadas a fatores sócio-culturais como idade, falta de educação sexual adequada, grau de escolaridade, fatores estes que contribui para a falta de hábitos de higiene adequados, início precoce da vida sexual ativa, número elevado de parceiros sexuais, a falta de uso de preservativos, dentre outros. É importante salientar que a epidemiologia da vaginose bacteriana ainda é pouco conhecida. Não é considerada uma DST, apesar de ser associada a um grande número de parceiros e rara em mulheres não sexualmente ativas. Alguns autores discordam desse pensamento. Para o Ministério da Saúde cerca de 90% dos parceiros das mulheres com vaginose bacteriana tem colonização uretral por Gardnerella vaginalis e são assintomáticos. Já a baixa prevalência deste agente em mulheres com idade superior a 50 anos, sugerem que esta bactéria tem uma conotação sexual, sendo associada ao desequilíbrio do ecossistema da vagina relacionada á diminuição da concentração de Lactobacillus sp. 13 Com relação ao tratamento o CDC Centers for Disease Control recomenda o uso de metronidazol ou clindamicina administrada por via oral ou intravaginal (Austin et. al., 2005). A vaginose quando é atribuída a Gardnerella vaginalis é suprimida pelo uso do metronidazol, sugerindo uma associação com anaeróbios (Brooks; Butel, Morse, 2000). O metronidazol oral é utilizado há mais de 25 anos como tratamento para vaginose bacteriana, geralmente é curativo, chega a alcançar índices de cura de 66%87%, após sete a dez dias de tratamento (Camargo, 2004). É importante salientar que a prevenção e tratamento das infecções ginecológicas deve ser prioridade na atenção à saúde da mulher, sendo de fundamental importância o conhecimento dos fatores predisponentes, frequência, mecanismos de transmissão, desta forma é possível programar estratégias de prevenção, controle e tratamento para este problema que perturba muitas mulheres. As políticas públicas do Brasil precisam rever as questões sobre a saúde da mulher. Como por exemplo, as campanhas educativas de prevenção de DST e das Infecções Sexualmente Transmissíveis devem ser feitas em todo o período do ano para atingir um maior contingente populacional e não apenas em datas pontuais. Estas infecções têm um impacto na saúde da mulher que muitas vezes é irreversível, sendo que a melhor forma de reverter essa situação é a partir da prevenção e controle dessas infecções que na grande maioria das vezes são curáveis. 14 Agradecimentos À Prof. Msc. Mônica Frighetto, pela orientação, pela oportunidade, pela confiança, paciência, pelas idéias, indicações, enfim por ter acreditado em meu potencial À Prefeitura Municipal de Fraiburgo principalmente a equipe do Laboratório Municipal de Análises Clínicas que gentilmente me cedeu os dados e as informações necessárias para realização deste trabalho. REFERÊNCIAS Alves NC., Guimarães RB. Gênero, corpo e saúde na perspectiva da maternidade. In: 2. International Congress of Geography Health In: 4. Simpósio Nacional de Geografia da Saúde Uberlândia; 2009; Brasil, 2009 . Amorim MMR, Santos LC. Tratamento da vaginose bacteriana com gel vaginal de Aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi): ensaio clínico randomizado. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Rio de Janeiro, 2003; 25 (2). Austin MN et. al. Microbiologic response to treatment of bacterial vaginosis with topical Clindamycin or Metronidazole. Journal of Clinical Microbiology . 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