Incidência de Gardnerella vaginalis nas Amostras de

Propaganda
1
Incidência de Gardnerella vaginalis nas Amostras de Secreção Vaginal em Mulheres
Atendidas pelo Laboratório Municipal de Fraiburgo
Incidence of Gardnerella vaginalis in Samples of Vaginal Discharge Answered by
Women in Municipal Laboratory Fraiburgo
Autora: Angela Domingos do Amaral
Bacharel em Ciências Biológicas e Pós-graduada Lato Sensu em Microbiologia pela
Universidade do Oeste de Santa Catarina
Autor correspondente: Angela Domingos do Amara
Endereço: Rua Bom Retiro,355, Nova Brasília, Joinville, SC CEP 89213-430
Telefone Residencial (47)3804-6203 Celular: (47) 8868-4026
email: [email protected]
Título resumido: Incidência de Gardnerella vaginalis nas Amostras de Secreção
Vaginal
Incidence of Gardnerella vaginalis in Samples of Vaginal
2
RESUMO
A vagina possui um variado número de bactérias que vivem em harmonia com os
Lactobacillus sp. Quando ocorre um desequilíbrio na flora, há um crescimento
exagerado de bactérias em especial Gardnerella vaginalis, causando a vaginose
bacteriana. Este trabalho tem por objetivo verificar a incidência de Gardnerella
vaginalis nas amostras de secreção vaginal em mulheres atendidas pelo Laboratório
Municipal de Fraiburgo. O estudo foi realizado no referido laboratório. Os dados foram
coletados através dos laudos dos exames de secreção vaginal. Foram avaliados os dados
referentes aos exames realizados em mulheres da faixa etária de 18 a 55 anos no período
de 1 ano, totalizando 451 exames realizados neste período. Os resultados mostram que
54 exames foram positivos para Gardenerella vaginalis, 32 casos de Cândida sp., 13
casos de Trichomonas sp. e 352 exames apresentaram-se normais. Em outras palavras
78% dos exames realizados apresentam-se normais e 22% dos exames apresentam
resultado positivo para vulvovaginites. Foi observado ainda que a maior incidência de
Gardnerella sp está associada à faixa etária de 20 a 30 anos, demonstrando assim que
esta infecção acomete principalmente mulheres em idade reprodutiva. Como sendo um
dos principais agentes causadores de infecções em mulheres e pela carência de estudos
epidemiológicos sobre estes agentes é de fundamental importância um estudo nessa
área, este será de grande valia não só para as usuárias do SUS, como para a equipe de
saúde, como ação educativa para prevenção, controle e a solução para este problema
que é a principal queixa entre as mulheres
Palavras-chave: Vaginose Bacteriana, Gardnerella vaginalis, Saúde da Mulher.
3
ABSTRACT
The vagina has a number of different bacteria that live in harmony with Lactobacillus
sp. When an imbalance occurs in the flora, there is an overgrowth of bacteria in
particular Gardnerella vaginalis, causing bacterial vaginosis. This study aims to
determine the incidence of Gardnerella vaginalis in samples of vaginal secretion in
women attending the Municipal Laboratory Fraiburgo. The study was conducted in that
laboratory. Data were collected through the reports of examinations of vaginal
discharge. We collected data regarding the examinations performed on women aged 18
to 55 years in the period of one year, totaling 451 tests performed during this period.
The results show that 54 cases were positive for Gardenerella vaginalis, 32 cases of
Candida sp., 13 cases of Trichomonas sp. and 352 examinations were normal. In other
words 78% of the exams have to be normal and 22% of the tests show positive for
vulvovaginitis. It was also observed that the higher incidence of Gardnerella sp is
associated with age ranging from 20 to 30 years, showing that this infection primarily
affects women of reproductive age. As one of the major causative agents of infections in
women and the lack of epidemiological studies on these agents is a very important study
in this area, this will be of great value not only for the users of public health and for the
health team, as educational activities for prevention, control, and the solution to this
problem which is the main complaint among women.
Keywords:
Bacterial
vaginosis,
Gardnerella
vaginalis,
Women's
He
4
INTRODUÇÃO
Logo após o nascimento aparecem os Lactobacillus sp aeróbios na vagina que
persistem enquanto pH permanece ácido, este quando se torna neutro observa-se a
presença de uma microbiota de cocos e bacilos, já na puberdade, os Lactobacillus sp
aeróbios e anaeróbios se tornam predominantes contribuindo para manutenção do pH
ácido (Brooks; Butel; Morse, 2009).
Este mecanismo exerce importante influência na microbiota da vagina, pois
conferem à proteção natural do órgão genital feminino, prevenindo desta forma o
estabelecimento de microrganismos que podem ser prejudiciais para microbiota vaginal
(Barreto, 2007).
Esta proteção é feita através da produção de peróxido de hidrogênio (H2O2), que
mantém o pH vaginal ácido, impedindo desta forma, a proliferação de agentes
causadores de doença (Tanaka et. al. 2007).
A vagina possui um variado número de bactérias de diferentes espécies que
vivem em harmonia com os Lactobacillus sp., sendo a espécie bacteriana predominante
na flora vaginal e responsável pela determinação do pH ácido (3,8 a 4,5) o qual inibe o
crescimento das demais espécies bacterianas nocivas a mucosa vaginal (Oliveira et. al.,
2007).
“Sob condições ainda desconhecidas, os Lactobacillus sp. podem ser suprimidos
e a condição clínica denominada vaginose bacteriana, manifestar-se” (Aroutcheva et al.,
2001a apud Amorim & Santos, 2003).
5
As vulvovaginites são as principais queixas entre mulheres, com ou sem vida
sexual ativa em consultórios ginecológicos. Por esta razão vaginose bacteriana é o
distúrbio ginecológico extremamente comum em nosso meio.
Constitui infecção polimicrobiana, as quais são caracterizadas por um
desequilíbrio polibacteriano da flora vaginal, ocorrendo significativa redução dos
Lactobacillus sp. e elevação do pH (maior que 4,5), com crescimento exagerado de
bactérias, em especial anaeróbias como Gardnerella vaginalis, Mycoplasma hominis e
espécies de Mobiluncus e Bacteroides (Amorim & Santos, 2003).
A Gardnerella vaginalis é uma bactéria que faz parte da flora normal,
principalmente das mulheres sexualmente ativas. Como dito anteriormente, quando
ocorre um desequilíbrio nesta flora, ocorre um predomínio desta bactéria então temos
um quadro chamado de vaginose bacteriana (Austin et. al., 2005).
A característica marcante dessa bactéria é apresentar reação ao Gram-variável. O
fato ocorre devido à fina camada de peptidoglicano encontrada, constituindo apenas
20% do peso da parede celular, consequentemente, vários isolados da G. vaginalis
podem aparecer como Gram-positivos, Gram-negativos ou Gram-variáveis (Silveira;
Souza, Albini, 2010).
Sua sintomatologia pode ser bastante incômoda para as mulheres, pois além do
corrimento vaginal ocorre na maioria das vezes odor vaginal desagradável, que se
acentua durante a menstruação e após uma relação sexual, com a presença do esperma
de pH básico no ambiente vaginal, costuma ocorrer à liberação de odor semelhante ao
de peixe podre, comprometendo desta forma, o equilíbrio biopsicossocial, perturbando
inclusive o relacionamento sexual. (Amorim & Santos, 2003).
6
Suas principais conseqüências e complicações são: a infertilidade, endometrite,
aumento do risco de infecção pelo HIV se houver contato com o vírus, há aumento
também do risco de se contrair outras infecções como a gonorréia, trichomoníase, dentre
outras. Ainda uma complicação importante relacionada à saúde reprodutiva é que,
durante a gestação esta infecção pode causar prematuridade ou RN de baixo peso,
aborto e endometrite pós-cesárea (Carvalho, 2005).
Esta infecção é diagnosticada quando apresentar os seguintes critérios: pH
vaginal maior que 4,5; presença de "clue cells" ou células-alvo no fluído ou esfregaços
vaginais; leucorréia fluída, cinza ou branca; ou teste com KOH positivo. Embora o
exame citologia cérvico-vaginal não seja a escolha para avaliação da microbiota
vaginal, este exame apresenta sensibilidade de 92% e especificidade de 97% para
detecção de vaginose bacteriana (Nai et. al. 2007).
Com relação ao tratamento, há vários anos existe uma incansável busca de um
produto que alcance ótimos resultados, ou seja, que elimine os microrganismos que
causa esta infecção restabelecendo os lactobacilos predominantes da flora vaginal e que
não cause nenhum efeito adverso à mulher (Camargo, 2004). O medicamento mais
utilizado é o metronidazol tanto oral como intravaginal.
Como sendo um dos principais agentes causadores de infecções em mulheres em
idade reprodutiva, sejam associados pela falta de hábitos de higiene adequados, número
de parceiros sexuais, grau de esclarecimento ou desequilíbrios da microflora vaginal,
por apresentar graves conseqüências e complicações citadas anteriormente e pela
carência de estudos epidemiológicos sobre estes agentes é de fundamental importância
um estudo nessa área, o qual será grande valia não só para as usuárias do Sistema Único
de Saúde (SUS), como para a equipe de saúde, com ação educativa para prevenção,
7
controle e a solução para este problema que é a principal queixa entre as mulheres
(Zimmermmann et. al., 2009).
Objetivo geral desse trabalho é verificar a incidência de Gardnerella
vaginalis nas amostras de secreção vaginal em mulheres atendidas pelo laboratório
Municipal de Análises clínicas do município de Fraiburgo-SC.
8
MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de uma pesquisa documental e descritiva, que visa avaliar a presença de
Gardnerella vaginalis nos exames de secreção vaginal em usuárias do Laboratório
Municipal da Unidade Básica de Saúde Vila Salete do Município de Fraiburgo-SC. Este
estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade do Oeste de Santa Catarina –
UNOESC.
O estudo foi realizado no Laboratório Municipal da Unidade Básica de Saúde
Vila Salete. É uma organização pública da Prefeitura Municipal de Fraiburgo que presta
serviços de saúde e se inclui no nível de atenção básica de saúde do SUS a qual atende
uma população de aproximadamente 36.891 habitantes, sendo a população urbana de
30.934 hab. e rural 5.977 hab., a demanda é de 50 coletas/dia realizando
aproximadamente 6.000 exames/mês.
Os dados foram coletados através dos laudos dos exames de secreção vaginal
pertencentes ao Laboratório Municipal, aonde foram avaliados os dados referentes aos
exames realizados em mulheres da faixa etária de 18 a 55 anos no período de 1 ano
(outubro/2009 á setembro 2010), totalizando 451 exames realizados neste período. Nele
consta o nome, idade, data da coleta e do recebimento do laudo do exame, bem como o
resultado do mesmo.
Estes exames são coletados pela equipe de técnicas de enfermagem do
Laboratório Municipal de Análises Clínicas da Secretaria de Saúde de Fraiburgo, em
uma sala específica para este fim, às amostras são obtidas utilizando-se o espéculo
vaginal para visualização do colo uterino. Com um swab estéril foi coletado o conteúdo
vaginal evitando-se o colo e posteriormente foi preparado o esfregaço para a
9
bacterioscopia, os quais serão corados pela técnica de Gram, para depois serem
analisados em microscópio óptico.
RESULTADOS
Neste estudo foram observados 451 exames de secreção vaginal, destes 54
exames apresentaram Gardenerella vaginalis, 32 casos de Cândida sp., 13 casos de
Trichomonas sp. e 352 exames apresentaram-se normais, como demonstrado na tabela 1
a seguir:
Tabela I Resultado dos exames de secreção vaginal
Resultado
qtde
%
Gardenerella vaginalis
54
12
Cândida sp
32
7
Trichomonas sp
13
3
Resultado normal
352
78
Fonte: a autora
Como podemos observar 78% dos exames realizados apresentam-se normais,
mas 22% dos exames apresentam resultado positivo para vulvovaginites.
Em relação à idade das 54 mulheres que apresentaram Gardnerella vaginalis foi
observado que a maior incidência de Gardnerella sp está associada à faixa etária de 20 a
30 anos como demonstrado na Tabela 2 a segui
r
10
Tabela 2 Prevalência da Gardnerella vaginalis associado à faixa etária
Faixa etária (em anos)
<20
n
%
4
7
20-30
29
54
31-40
16
30
41-50
4
7
>50
1
2
Total
54
100
Fonte: a autora
Os dados sugerem que a maior incidência de Gardnerella vaginalis está
associada a mulheres em faixas etárias abaixo dos 50 anos, com a maior incidência nas
três primeiras décadas de vida, já a incidência de Gardnerella vaginalis em mulheres
com idade inferior a 20 anos foi de 4 casos e a idade média foi de 28,9 anos.
DISCUSSÃO
O presente trabalho demonstrou que a maior incidência de Gardnerella vaginalis
esta associada à faixa etária de 20 a 30 anos. A partir deste resultado, conclui-se que a
Gardnerella vaginalis é um dos principais agentes causadores de infecções em mulheres
em idade reprodutiva, sugerindo que está bactéria têm conotação sexual. Sendo assim, a
pesquisa só confirmar informações já divulgadas por outras literaturas.
11
As vulvovaginites são as principais queixas entre mulheres, com ou sem vida
sexual ativa, sendo a Candida sp, a Gardnerella sp e Trichomonas sp os principais
responsáveis (Oliveira et. al., 2005).
A Candida albicans é um fungo responsável por um grande número de quadros
infecciosos na vulva, vagina e raramente no colo do útero (Barreto, 2007).
“A candidíase vaginal representa uma das ginecopatias mais freqüentes
acometendo, pelo menos uma vez na vida, cerca de 75% da população feminina
sexualmente ativa” (Linhares et. al., 2005).
A tricomoníase é causada pelo Trichomonas vaginalis que infecta o trato genital
tanto feminino como masculino.
A OMS estimou em 170 milhões os casos de tricomoníase no mundo
anualmente, acometendo principalmente a faixa etária de 15 e 49 anos, com a maioria
(92%) ocorrendo em mulheres
A OMS salienta que o T. vaginalis é transmitido por contato sexual em adultos,
sendo caracterizado por ter corrimento vaginal repugnante e prurido vulvar e uretrites
nos homens (Vieira, 2009).
Já a Gardnerella vaginalis, é um dos principais agentes causadores de infecções
em mulheres e freqüentemente associado à vaginose bacteriana. A G. vaginalis coloniza
preferencialmente o trato genital feminino.
Isto ocorre porque o líquido seminal contém altas concentrações de zinco, que
pode inibir a bactéria, e o epitélio prostático contém células colunares dificultando
assim a adesão da G. vaginalis. Porém a Gardnerella vaginalis também pode ser
encontrada no esperma dos homens, em aproximadamente 10,7% dos que mantêm
relações sexuais com mulheres sintomáticas. O diagnóstico neste caso é feito pelo
12
método de coloração de Gram, observando as clue-cells, sendo que esses homens
permanecem assintomáticos, entretanto podem apresentar complicações e transmitir a
bactéria em futuras relações sexuais, sendo assim esta doença pode ser transmitida pela
via sexual (Silveira et. al., 2010).
As literaturas estudadas sugerem que mulheres mais jovens, geralmente, são as
maiores responsáveis pelos atendimentos ginecológicos, pela necessidade de tratamento
de leucorréias e vulvovaginites ocasionadas por G. vaginalis. Fato esse comprovado
neste estudo pois a faixa etária mais afetada foi entre 20 e 30 anos.
As infecções ocasionadas por Gardnerella vaginalis geralmente são associadas a
fatores sócio-culturais como idade, falta de educação sexual adequada, grau de
escolaridade, fatores estes que contribui para a falta de hábitos de higiene adequados,
início precoce da vida sexual ativa, número elevado de parceiros sexuais, a falta de uso
de preservativos, dentre outros.
É importante salientar que a epidemiologia da vaginose bacteriana ainda é
pouco conhecida. Não é considerada uma DST, apesar de ser associada a um grande
número de parceiros e rara em mulheres não sexualmente ativas.
Alguns autores discordam desse pensamento. Para o Ministério da Saúde cerca
de 90% dos parceiros das mulheres com vaginose bacteriana tem colonização uretral por
Gardnerella vaginalis e são assintomáticos.
Já a baixa prevalência deste agente em mulheres com idade superior a 50 anos,
sugerem que esta bactéria tem uma conotação sexual, sendo associada ao desequilíbrio
do ecossistema da vagina relacionada á diminuição da concentração de Lactobacillus sp.
13
Com relação ao tratamento o CDC Centers for Disease Control recomenda o uso
de metronidazol ou clindamicina administrada por via oral ou intravaginal (Austin et.
al., 2005).
A vaginose quando é atribuída a Gardnerella vaginalis é suprimida pelo uso do
metronidazol, sugerindo uma associação com anaeróbios (Brooks; Butel, Morse, 2000).
O metronidazol oral é utilizado há mais de 25 anos como tratamento para
vaginose bacteriana, geralmente é curativo, chega a alcançar índices de cura de 66%87%, após sete a dez dias de tratamento (Camargo, 2004).
É importante salientar que a prevenção e tratamento das infecções ginecológicas
deve ser prioridade na atenção à saúde da mulher, sendo de fundamental importância o
conhecimento dos fatores predisponentes, frequência, mecanismos de transmissão, desta
forma é possível programar estratégias de prevenção, controle e tratamento para este
problema que perturba muitas mulheres.
As políticas públicas do Brasil precisam rever as questões sobre a saúde da
mulher. Como por exemplo, as campanhas educativas de prevenção de DST e das
Infecções Sexualmente Transmissíveis devem ser feitas em todo o período do ano para
atingir um maior contingente populacional e não apenas em datas pontuais.
Estas infecções têm um impacto na saúde da mulher que muitas vezes é
irreversível, sendo que a melhor forma de reverter essa situação é a partir da prevenção
e controle dessas infecções que na grande maioria das vezes são curáveis.
14
Agradecimentos
À Prof. Msc. Mônica Frighetto, pela orientação, pela oportunidade, pela confiança,
paciência, pelas idéias, indicações, enfim por ter acreditado em meu potencial
À Prefeitura Municipal de Fraiburgo principalmente a equipe do Laboratório Municipal
de Análises Clínicas que gentilmente me cedeu os dados e as informações necessárias
para realização deste trabalho.
REFERÊNCIAS
Alves NC., Guimarães RB. Gênero, corpo e saúde na perspectiva da maternidade. In: 2.
International Congress of Geography Health In: 4. Simpósio Nacional de Geografia da
Saúde Uberlândia; 2009; Brasil, 2009 .
Amorim MMR, Santos LC. Tratamento da vaginose bacteriana com gel vaginal de
Aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi): ensaio clínico randomizado. Revista Brasileira
de Ginecologia e Obstetrícia, Rio de Janeiro, 2003; 25 (2).
Austin MN et. al. Microbiologic response to treatment of bacterial vaginosis with
topical Clindamycin or Metronidazole. Journal of Clinical Microbiology . PubMed
Central [Internet]. 2005 Sept [ cited 2010 sept 21]; 43(9): 4492–4497. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov
15
Barcelos MRB et. al. Infecções genitais em mulheres atendidas em Unidade Básica de
Saúde: prevalência e fatores de risco. Revista Brasileira Ginecologia Obstetrícia, Rio de
Janeiro, 2008; 30(7).
Boatto HF et. al. Correlação entre os resultados laboratoriais e os sinais e sintomas
clínicos das pacientes com candidíase vulvovaginal e relevância dos parceiros sexuais
na manutenção da infecção em São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Ginecologia e
Obstetrícia, Rio de Janeiro, 2007; 29(2).
Brooks G , Butel JS, Morse SA. Jawetz, Melnick & Adelberg. Microbiologia Médica.
21th. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Carvalho MGD. Presença de 20% ou mais de clue cells como um critério diagnóstico de
vaginose bacteriana em esfregaços de Papanicolaou [Dissertação] São Paulo: Instituto
de Ciências Biomédicas, Universidade Estadual de Campinas; 2005.
Costa AM. Participação social na conquista das políticas de saúde para mulheres no
Brasil. Ciência & Saúde Coletiva [Internet] 2009 [citado 2010 set 10]; 14(4):10731083. Disponível em: http://www.scielosp.org
16
Coudeyras S et. al. Adhesion of human probiotic Lactobacillus rhamnosus to cervical
and vaginal cells and interaction with vaginosis-associated pathogens. Infectious
Diseases in Obstetrics and Gynecology [Internet] 2008 [cited 2010 sept 25]; Article ID
549640, 5 pages.
Available from:http://www.hindawi.com/journals/idog/2008/549640.html
Guareschi N. et al. O aborto e as políticas de atenção integral à saúde da mulher.
Pesquisas e Práticas Psicossociais [Internet] 2007 [ citado 2010 set 10]; 2(1), São João.
Disponível em: http://www.ufsj.edu.br. Acesso 10 set. 2010.
Hasenack BS. et. al. Estudo comparativo dos diagnósticos de vaginose bacteriana pelas
técnicas de Papanicolaou e Gram. RBAC [Internet] 2008 [citado 2010 set 03]; 40(2):
159-162. Disponível em: http://www.sbac.org.br.
Linhares IM. et. al. Candidíase Vulvovaginal Recorrente: Fisiopatogênese, Diagnóstico
e Tratamento. Revista Ciências Médicas [Internet] 2005 [citado 2010 set 04];14(4):
373-378. Disponível em http://www.puc campinas.edu.
br/centros/ccv/revcienciasmedicas.
Maciel GP, Tasca T, Carli GA. Aspectos clínicos, patogênese e diagnostico de
Trichomonas vaginalis. Jornal Brasileiro de Patologia Médica Lab [Internet]2004
[citado 2010 set 04]; 40(3):152-60. Disponível em http://www.scielo.br.
17
Medeiros PF, Guareschi NMF. Políticas Públicas de Saúde da Mulher: A Integralidade
em Questão. Revista Estudos Feministas [Internet]2009 [citado 2010 set 04];17(1): 3148, janeiro-abril. Disponível em http://www.scielo.br.
Mims CA.et. al. Microbiologia Médica. 2nd. ed. São Paulo: Manole; 1999.
Brasil. Ministério da Saúde. Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis. 2ª ed.
Brasília (DF); 2006.
Nai GA et. al. Freqüência de Gardnerella vaginalis em esfregaços vaginais de pacientes
histerectomizadas. Revista Associação Médica Brasileira, São Paulo, 2007; 53(2).
Oliveira AB. et. al. Prevalência de gardnerella e mobiluncus em exames de
colpocitologia em Tome-Açu, Pará. Revista Paraense de Medicina, Belém,2007; 21(4).
Organização Mundial da Saúde. Orientações para o Tratamento de Infecções
Sexualmente Transmissíveis. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
[Internet] 2005 [citado 2010 set 04].
Disponível em:http://whqlibdoc.who.int/publications/portuguese/9248546269_por.pdf.
Osis MJM. Paism: um marco na abordagem da saúde reprodutiva no Brasil. Caderno
Saúde Pública. [Internet] 1998 [ citado 2010 set 04]; 14(1): 25-32. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/csp/v14s1/1337.pdf.
18
Randis TM. et. al. Antibody-Based Detection and Inhibition of Vaginolysin, the
Gardnerella vaginalis Cytolysin. Journal PLoS ONE [Internet] 2009 [ cited 2010 sept
22]; 4(4). Avialable from: http:// www.plosone.org.
Ravel R. Laboratório Clínico: Aplicações Clínicas dos Dados Laboratoriais. 6th. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
Ribeiro AA. et. al. Agentes microbiológicos em exames citopatólogicos: estudo de
prevalência. RBAC [Internet] 2007[ citado 2010 set 03];39(3): 179-181. Disponível em
http://www.sbac.org.br.
Silva CM. A percepção das mulheres, em relacionamento estável, quanto à
vulnerabilidade para contrair DST/AIDS.[ Dissertação] Faculdade de Enfermagem,
Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2008.
Silveira ACO, Souza Helena APHM, Albini CAA. Gardnerella vaginalis e as
infecções do trato urinário. Jornal Brasileiro Patologia e Medicina Laboratorial
[Internet] 2010 [citado 2010 set 20]; 46(4): 295-300. Disponível em
http://www.scielo.br.
Tanaka VA et. al. Perfil epidemiológico de mulheres com vaginose bacteriana,
atendidas em um ambulatório de doenças sexualmente transmissíveis, em São Paulo,
SP. In: Anais Brasileiros Dermatologia; 2007, 82(1): 41-6.
19
Vieira NMA. Análise de Exames Preventivos de uma Unidade Básica de Saúde da
Periferia de Fortaleza no Ano de 2007. [Dissertação] Fortaleza: Centro De Ciências Da
Saúde, Universidade de Fortaleza, Unifor; 2009.
Wanderley MS et. al.Vaginose Bacteriana em Mulheres com Infertilidade e em
Menopausadas. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Brasília, 2001; 23(10):
641-646.
Zimmermmann et. al. Vaginose bacteriana: frequência entre usuárias do serviço público
e da rede privada de saúde. HU Revista, Juiz de Fora, 2009; 35(2): 97-104.
LISTA DE TABELAS
Tabela1 Resultado dos exames de secreção vaginal.....................11
Tabela2
Prevalência
da
Gardnerella
vaginalis
associado
à
faixa
etária................................................................................................................................13
20
21
22
Download