SECREÇÃO GENITAL FEMININA Jejum: Não é necessário jejum. Orientações: Se também for solicitado exame de urina e/ou secreção uretral, é preciso ficar duas horas sem urinar e a coleta deve ser realizada no Laboratório. A paciente deve realizar higiene íntima habitual, com água e sabonete, somente externamente. Anotar medicamento(s) do(s) último(s): 7 dia(s), principalmente antibióticos. Em crianças e clientes virgens, a coleta deve ser feita pela manhã, antes do banho. Nas 48 horas anteriores ao exame, é necessário seguir os cuidados abaixo. Não usar creme e/ou óvulo vaginal. Não utilizar ducha nem fazer lavagem interna. Não realizar exame ginecológico com toque e/ou ultra-sonografia transvaginal. Não manter relações sexuais, com ou sem uso de preservativos. O ideal é não fazer o exame durante a menstruação. Sempre informar motivo do exame e medicações em uso. Informações: O estudo permite a avaliação da microbiota bacteriana local, que, em mulheres adultas, é constituída predominantemente por bacilos gram-positivos (sobretudo de Doderlein), mas dá especial atenção a diplococos gram-negativos, intra ou extracelulares, com características de Neisseria gonorrhoeae, particularmente em material endocervical, e a bacilos gram-variáveis com características de Gardnerella vaginalis. A pesquisa de Trichomonas vaginalis é feita rotineiramente em exame direto a fresco e após coloração. Em casos de suspeita clínica de infecção gonocócica, a cultura é mais indicada por ter maior sensibilidade. Apesar de não ser o método de eleição, o exame permite detectar fungos e avaliar a presença de leucócitos e eritrócitos. Por se tratar de técnica que cora a parede celular, as bactérias desprovidas dessa estrutura, tais como a Mycoplasma e a Ureaplasma, e as de crescimento intracelular, como a Chlamydia, não são detectadas pelo método, o que implica a realização de exames específicos.