Insumo Inerte/ Insumo Ativo

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INSUMO INERTE
INSUMO INERTE
INSUMO ATIVO
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

1

Profa. Valéria Ota de Amorim ne
Veículos e Excipientes
Utilizados para realizar diluições,
incorporar as dinamizações e extrair
princípios ativos das drogas na
elaboração da Tintura-Mãe
Fazem parte integral do medicamento
homeopático
Atendem as condições de pureza
exigidas pelas farmacopéias.
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INSUMO INERTE
INSUMO INERTE
Definição:
Substância complementar, de natureza
definida, desprovida de propriedades
farmacológicas ou terapêuticas, nas
concentrações utilizadas, e empregada
como veículo ou excipiente na composição
do produto final.
Função:
1) Diluir o medicamento até à
concentração desejada.
2) Solubilizar os insumos ativos
adequadamente.
3) Servir de veículo e facilitar
a administração do
medicamento.
3

4
ÁGUA PURIFICADA
ÁGUA PURIFICADA

Para as três primeiras
dinamizações na escala
Centesimal e para as seis
primeiras na escala Decimal,
deve-se utilizar o mesmo
insumo inerte do ponto de
partida.

Hahnemann recolhia água da chuva ou
de neve derretida e destilava em
alambiques de ferro somente para esta
finalidade.
Hoje a água é produzida a partir de
água
potável
por
destilação,
bidestilação, desionização com filtração
esterilizante ou por osmose reversa.
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
Obtido por destilação, bidestilação,
deionização com filtração esterilizante, mili
Q e osmose reversa.
Líquido límpido, incolor, inodoro e isenta de
impurezas, como amônia, cálcio, metais
pesados, sulfatos e cloretos.
- O pH deve estar entre 5 e 7,
determinado potencionicamente.
- Deve ser guardada em recipientes bem
fechados, de vidro ou PVC.
- Deve ser renovada diariamente pela
manhã
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1
ÁLCOOL
DILUIÇÕES ALCOÓLICAS
No tempo de Hahnemann usava-se o espírito
de vinho puro (Spiritus vini rectificatissimus)
muito comum na Europa, cuja preparação
seguia a Pharmacopea Saxonica. Hoje obtém-se
álcool de cana de açúcar e de cereais que são
mais comuns no Brasil.

- Etanol 20%: utilizado na passagem da forma sólida
para liquida
- Etanol 30%: utilizado na dispensação
- Etanol 70%: utilizado nas dinamizações
intermediárias
- Etanol igual ou superior a 70%: utilizado na
impregnação da lactose, glóbulos, comprimidos e
tabletes
- Etanol 96%: utilizado nas dinamizações da escala
LM
- Diferentes diluições: utilizado na elaboração de
tinturas homeopáticas e na diluição de drogas solúveis;
nas três primeiras dinamizações centesimais ou nas8
seis primeiras decimais.
É um líquido volátil, límpido e incolor; tem
odor característico, sabor ardente e isento de
impurezas, principalmente aldeídos e álcoois
superiores.

Seu acondicionamento deve ser feito em
recipientes herméticos,como bombonas de
polietileno, longe do fogo ou do calor.

7
DILUIÇÕES ALCOÓLICAS

DILUIÇÕES ALCOÓLICAS
Critério para preparação:

- Volumétrico: v/v (volume do álcool por volume da
água)
96% x Pi = 70% x 1000g
- Ponderal: p/p (peso do álcool por peso da água)
Ci x Pi = Cf x Pf, onde:
Ci = concentração inicial
Pi = peso inicial
Cf = concentração final
Pf = peso final
Para obter 1000g de álcool 70% a partir do
álcool etílico 96%:
Pi = 70.000 = 729,17g de álcool 96%
96%
1000g – 729,17 = 270,83 de água purificada
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10
GLICERINA BIDESTILADA
Cuidados na preparação
• Sempre pesar ou medir o álcool neutro e
água purificada em recipientes separados
para após fazer a mistura.
• A mistura causa compressão de volume.
• Reação exotérmica.
• Repouso da mistura ate acomodação das
moléculas (estabilização da temperatura).
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 Clara, incolor,
consistência de xarope, odor
característico e sabor doce, seguido de
sensação de calor.
 Empregamos nas tinturas homeopáticas
preparados a partir de órgãos e glândulas de
animais superiores. Na preparação de certos
bioterápicos. Como excipiente de formas
farmacêuticas de uso externo de alguns
preparados homeopáticos
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2
LACTOSE
SACAROSE
Pó
cristalino branco, inodoro, com leve
sabor doce. É estável ao ar, mas absorve
odores facilmente.
Deve ser conservada em recipientes bem
fechados.
É usada como excipiente no preparo das
triturações de substâncias insolúveis e
venenos; dos medicamentos do método da
cinquenta milesimal; na compressão de
tabletes e comprimidos; na preparação de
1
papeis.
 Cristais
ou massa de cristais, incolores
ou brancas, ou pó cristalino branco,
inodoro, com sabor doce característico,
estável no ar.
 Seu pH é neutro, deve ser estocado em
recipientes bem fechados.
 É utilizado na produção de glóbulos
inertes.
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3
GLÓBULOS INERTES



São pequenas esferas,
homogêneos e
regulares, brancos,
praticamente inodoros
e de sabor açucarado,
constituídos de
sacarose.
Facilmente solúveis
em água, quase
insolúveis em álcool, e
insolúveis em éter e
clorofórmio.
Devem pesar 30mg
(nº3), 50mg (nº5),
70mg (nº7).


Quando diluídos a
10% em água
devem possuir um
pH aproximado a 7,
esta solução deve
ser límpida e
inodora.
A sua porosidade
deve ser testada
com uma solução de
azul de metileno ou
violeta genciana a
1%, devem
absorver de maneira
rápida e regular.
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COMPRIMIDOS INERTES
Os comprimidos inertes utilizados em
Homeopatia são pequenos discos obtidos
pela compressão da lactose ou uma mistura
de lactose e sacarose.
Apresentam-se na forma discóide,
homogêneos e regulares, com peso
compreendido entre 100 e 300mg, brancos,
inodoros e de sabor levemente adocicados.
Devem ser acondicionados em recipientes
bem fechados.
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Microglóbulos Inertes
MICROGLÓBULOS INERTES
São pequenas esferas, muito
menores do que os glóbulos,
homogêneos e regulares, brancos,
praticamente inodoros e de sabor
açucarado, constituídos por amido e
sacarose devem pesar
aproximadamente 100μglób=
0,063g, testes idem a glóbulos.
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TABLETES INERTES
São pequenos discos obtidos por
moldagem da lactose em tableteiro.
Possuem o formato de cilindro
achatados e se destinam a se
desagregarem lentamente na cavidade
bucal.
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3
INSUMO INERTE – USO EXTERNO





Géis: Dispersões coloidais, de aspecto
homogêneo, predominantemente
hidrofílicas polímeros hidro dispersíveis.
Géis – Creme: São preparações
impulsivas cuja viscosidade é dada,
principalmente, por polímeros hidro
dispersíveis.
Apósitos Inertes: (gaze e outros)
Excipientes para linimentos (óleos)
Excipientes para pomadas (petrolatos)
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INSUMO ATIVO
Drogas de
Drogas de
 Drogas de
 Drogas de
 Drogas de
 Drogas de


INSUMO INERTE – USO EXTERNO
 Excipientes
para preparações oftálmicas
(água, solução fisiológica)
 Excipientes para preparações otológicas
(água,solução hidroalcoólica,
hidroglicerinada, glicólicas)
 Excipientes para pós medicinais (talco)
 Excipientes para supositórios
 Excipientes para óvulos
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Droga, Fármaco ou
Forma
Farmacêutica
utilizado para a
preparação do
medicamento
origem vegetal
origem animal
origem mineral
origem químico-farmacêutica
origem biológica, patológica ou não
outra natureza - imponderáveis
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