11/03/2014 - Emilk substituto do leite de vaca e

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Emilk – um novo produto.
1. Conceito: EMILK é o nome de um novo produto, que deverá ser oferecido como
substituto ao leite de vaca e/ou materno.
2. Composição: Emilk possui composição semelhante ao leite, com a substituição
da caseína (proteína do leite), pela ovoalbumina. As fontes de gordura são duas,
para a opção do consumidor; podendo optar-se pelos óleos vegetais
poliinsaturados ou pela gordura do leite. Os carbohidratos são a maltodextrina
e a frutose. A adição dos carbohidratos deverá ser feita nos produtos para
consumo sem coccção. Para aqueles outros produtos que poderão ser submetidos
à fervura, o EMILK, será oferecido sem a adição de açucares, onde será
orientada a sua adição. A composição vitaminia e mineral é idêntica à do leite de
vaca ou a do leite materno, conforme a orientação do produto. Os estabilizantes
escolhidos foram a lecitina de soja e a vitamina E.
3. Características do produto: Emilk apresenta-se semelhante ao leite de vaca,
quanto à cor e à viscosidade. O sabor é agradável ao paladar, gerando aderência
ao seu uso. Poderá ser distribuído nas formas liquida ou em pó, puro ou com
adição de sabores.
4. Discussão: O leite de vaca, possui inúmeros inconvenientes ao consumo
humano, limitando o seu uso para uma grande parcela da população. Listamos a
seguir alguns destes inconvenientes:
A) Quanto ao preparo: Perda de lisina biodisponível pode ocorrer, após
aquecimento moderado na presença de açucares redutores. Tal reação é
observável durante a fervura do leite, onde a lactose reage com as
cadeias laterais dos resíduos de lisina resultando em compostos não
aproveitáveis(reação de Maillard). Quando o aquecimento a elevadas
temperaturas, ocorre na presença de açucares, as proteínas do alimento
podem ser resistentes à digestão, prejudicando a biodisponibilidade de
todos os aminoácidos.
B) A digestão do leite é dificultada pelo método do uso, independente da
presença de doença que a favoreça. No recém nascido, à medida que este
sorve pequenos goles do seio materno, a caseína é coagulada no
estômago por uma enzima chamada renina. Nesta forma coagulada, a
proteína do leite passa para a primeira porção do intestino delgado, onde
sofrerá digestão pelas enzimas pancreáticas. A ingestão rápida de
grandes volumes de leite pela criança, saturará rapidamente toda a renina
presente no estômago, com a conseqüente passagem de caseína não
coagulada para o intestino. Assim parte significativa desta proteína não
será digerida, atingindo porções contaminadas do intestino, onde sofrerá
putrefação. Devemos considerar ainda que o estômago humano, não
produz renina após os sete anos de idade. A putrefação excessiva
esta´associada à formação de gases, hiperacidez, refluxo gastroesofágico, colites e o fenômeno conhecido como disbiose (desequilíbrio
da flora intestinal). A absorção de fragmentos não digeridos de caseína,
correlaciona-se com inúmeras doenças imunológicas(reumáticas) e
psiquiátricas.
C) A digestão difícil da lactose, já é assunto bem conhecido e relaciona-se
com a baixa produção da dissacaridase chamada lactase, que degrada a
lactose em dois monossacarídeos: a glicose e a galactose. Mesmo na
ausência desta deficiência o grande consumo de lactose pode sobrepujar
a capacidade de produção de lactase, com conseqüente fermentação da
lactose não digerida.Os processos acima descritos estão
interrelacionados, pois a colite gerada acarreta microvilopatia intestinal,
com piora progressiva na produção de dissacaridases deste epitélio.
Distúrbios como a hipoglicemia, estão ligados a este fato.
5.Conclusão: Foram introduzidos no mercado dois produtos que se popularizaram
principalmente pelo seu mau sabor o que dificulta bastante a aderência ao seu uso, são
eles o leite de soja e o leite de arroz. Apesar desta grande desvantagem, sabemos que a
proteína da soja como qualquer leguminosa, possui baixo valor biológico(digestibilidade
de 67%), quando comparada à ovoalbumina( digetibilidade de 98%). Estes produtos
também utilizam a sacarose como fonte de carbohidratos, que certamente é responsável
por tanta fermentação nestes pacientes assim como a lactose.
De maneira semelhante ao leite de vaca, o leite de soja apresenta todos os incovenientes
quando submetido à cocção(reação de Maiillard), assim como na dependência da sua
alcalinidade, podem ser formados agrupamentos lisina-alanina, com potencial
nefrotoxicidade.
O EMILK tem como proposta principal oferecer um substituto ao leite, que além de
possuir excelente digestibilidade tem também o sabor e textura à altura do leite de vaca
ou materno (quem ainda não o provou, poderá lembrar-se do sabor maravilhoso das
coberturas de bolos, que utilizam ovoalbumina e sacarose). O EMILK ainda poderá ser
na presença de quaisquer das patologias anteriormente citadas sempre com benefício
para os pacientes. Enfim, esperamos reunir neste produto a proteína de maior valor
nutricional para o ser humano, com um monossacarídeo de ótima absorção, oferecendo a
opção de dois tipos de gordura(a gordura do leite oferece ácido butírico , que é a única
fonte de energia para o epitélio intestinal e ideal para o tratamento da microvilopatia
intestinal), acondicionados num produto que oferecerá um sabor muito atrativo que
dispensará esforços de adaptação e convencimento. Queremos acreditar que o EMILK é
o produto alimentar definitivo para o ser humano, reunindo os melhores nutrientes, para
adultos e crianças, podendo ser adaptado para cada situação médica ou nutricional.
PATENTE REGISTRADA PARA:
Dr. SAMIR TUMA JÚNIOR
Titulo de especialista em Clínica Médica (SBCM)
Titulo de especialista em Nutrologia (ABRAN)
Pós- graduação em cardiologia(SCM-Vitória)
Pós- graduação em Anatomia Patológica(UFES)
Presidente em exercício da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, regional Espírito
Santo, desde 1997.
End. Rua Comissário Otávio Queiroz, 750- Shopping Santarém, salas 2 a 15.Bairro
Jardim da Penha, Vitória , Espírito Santo, Brasil. CEP-29060-270 Fone (55-27)3257826,
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e-mail: [email protected]
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