Emilk – um novo produto. 1. Conceito: EMILK é o nome de um novo produto, que deverá ser oferecido como substituto ao leite de vaca e/ou materno. 2. Composição: Emilk possui composição semelhante ao leite, com a substituição da caseína (proteína do leite), pela ovoalbumina. As fontes de gordura são duas, para a opção do consumidor; podendo optar-se pelos óleos vegetais poliinsaturados ou pela gordura do leite. Os carbohidratos são a maltodextrina e a frutose. A adição dos carbohidratos deverá ser feita nos produtos para consumo sem coccção. Para aqueles outros produtos que poderão ser submetidos à fervura, o EMILK, será oferecido sem a adição de açucares, onde será orientada a sua adição. A composição vitaminia e mineral é idêntica à do leite de vaca ou a do leite materno, conforme a orientação do produto. Os estabilizantes escolhidos foram a lecitina de soja e a vitamina E. 3. Características do produto: Emilk apresenta-se semelhante ao leite de vaca, quanto à cor e à viscosidade. O sabor é agradável ao paladar, gerando aderência ao seu uso. Poderá ser distribuído nas formas liquida ou em pó, puro ou com adição de sabores. 4. Discussão: O leite de vaca, possui inúmeros inconvenientes ao consumo humano, limitando o seu uso para uma grande parcela da população. Listamos a seguir alguns destes inconvenientes: A) Quanto ao preparo: Perda de lisina biodisponível pode ocorrer, após aquecimento moderado na presença de açucares redutores. Tal reação é observável durante a fervura do leite, onde a lactose reage com as cadeias laterais dos resíduos de lisina resultando em compostos não aproveitáveis(reação de Maillard). Quando o aquecimento a elevadas temperaturas, ocorre na presença de açucares, as proteínas do alimento podem ser resistentes à digestão, prejudicando a biodisponibilidade de todos os aminoácidos. B) A digestão do leite é dificultada pelo método do uso, independente da presença de doença que a favoreça. No recém nascido, à medida que este sorve pequenos goles do seio materno, a caseína é coagulada no estômago por uma enzima chamada renina. Nesta forma coagulada, a proteína do leite passa para a primeira porção do intestino delgado, onde sofrerá digestão pelas enzimas pancreáticas. A ingestão rápida de grandes volumes de leite pela criança, saturará rapidamente toda a renina presente no estômago, com a conseqüente passagem de caseína não coagulada para o intestino. Assim parte significativa desta proteína não será digerida, atingindo porções contaminadas do intestino, onde sofrerá putrefação. Devemos considerar ainda que o estômago humano, não produz renina após os sete anos de idade. A putrefação excessiva esta´associada à formação de gases, hiperacidez, refluxo gastroesofágico, colites e o fenômeno conhecido como disbiose (desequilíbrio da flora intestinal). A absorção de fragmentos não digeridos de caseína, correlaciona-se com inúmeras doenças imunológicas(reumáticas) e psiquiátricas. C) A digestão difícil da lactose, já é assunto bem conhecido e relaciona-se com a baixa produção da dissacaridase chamada lactase, que degrada a lactose em dois monossacarídeos: a glicose e a galactose. Mesmo na ausência desta deficiência o grande consumo de lactose pode sobrepujar a capacidade de produção de lactase, com conseqüente fermentação da lactose não digerida.Os processos acima descritos estão interrelacionados, pois a colite gerada acarreta microvilopatia intestinal, com piora progressiva na produção de dissacaridases deste epitélio. Distúrbios como a hipoglicemia, estão ligados a este fato. 5.Conclusão: Foram introduzidos no mercado dois produtos que se popularizaram principalmente pelo seu mau sabor o que dificulta bastante a aderência ao seu uso, são eles o leite de soja e o leite de arroz. Apesar desta grande desvantagem, sabemos que a proteína da soja como qualquer leguminosa, possui baixo valor biológico(digestibilidade de 67%), quando comparada à ovoalbumina( digetibilidade de 98%). Estes produtos também utilizam a sacarose como fonte de carbohidratos, que certamente é responsável por tanta fermentação nestes pacientes assim como a lactose. De maneira semelhante ao leite de vaca, o leite de soja apresenta todos os incovenientes quando submetido à cocção(reação de Maiillard), assim como na dependência da sua alcalinidade, podem ser formados agrupamentos lisina-alanina, com potencial nefrotoxicidade. O EMILK tem como proposta principal oferecer um substituto ao leite, que além de possuir excelente digestibilidade tem também o sabor e textura à altura do leite de vaca ou materno (quem ainda não o provou, poderá lembrar-se do sabor maravilhoso das coberturas de bolos, que utilizam ovoalbumina e sacarose). O EMILK ainda poderá ser na presença de quaisquer das patologias anteriormente citadas sempre com benefício para os pacientes. Enfim, esperamos reunir neste produto a proteína de maior valor nutricional para o ser humano, com um monossacarídeo de ótima absorção, oferecendo a opção de dois tipos de gordura(a gordura do leite oferece ácido butírico , que é a única fonte de energia para o epitélio intestinal e ideal para o tratamento da microvilopatia intestinal), acondicionados num produto que oferecerá um sabor muito atrativo que dispensará esforços de adaptação e convencimento. Queremos acreditar que o EMILK é o produto alimentar definitivo para o ser humano, reunindo os melhores nutrientes, para adultos e crianças, podendo ser adaptado para cada situação médica ou nutricional. PATENTE REGISTRADA PARA: Dr. SAMIR TUMA JÚNIOR Titulo de especialista em Clínica Médica (SBCM) Titulo de especialista em Nutrologia (ABRAN) Pós- graduação em cardiologia(SCM-Vitória) Pós- graduação em Anatomia Patológica(UFES) Presidente em exercício da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, regional Espírito Santo, desde 1997. End. Rua Comissário Otávio Queiroz, 750- Shopping Santarém, salas 2 a 15.Bairro Jardim da Penha, Vitória , Espírito Santo, Brasil. CEP-29060-270 Fone (55-27)3257826, (55-27)3242184, FAX (55-27)3244656. e-mail: [email protected]